Muito Além de Crepúsculo - II

Um conto erótico de Panaiotis Stepanaiopoulos
Categoria: Homossexual
Contém 2410 palavras
Data: 11/10/2015 23:00:13
Última revisão: 11/10/2015 23:22:12

Os Olhos de Bóris e Marcel se cruzavam. O recém-chegado a faculdade deu um leve sorriso assim que viu Marcel em tua frente. Sua boca logo se aguçou ao ver que aquele garoto liberou todos os teus desejos guardados em tua mente. Já Marcel, se espantava com a perfeita cópia do príncipe que o havia seduzido em seu sonho na noite anterior.

Os olhares pararam de atrai-los quando Fábio os interrompeu sem culpa.

- Oi Bóris. Eu vi você perdido. Tá procurando alguma coisa?

- Oi. Eu tô procurando a sala da turma 3 de arquitetura. Dizia Bóris olhando a Marcel.

- Ótimo. A gente é dessa turma. Vem conosco. É por aqui. Dizia Fábio apontando para a sala.

Bóris era pura elegância. Usando uma mochila, que parecia uma pasta, sentou-se em uma carteira e arrumou-a como se estivesse em uma mesa de escritório. Retirou do estojo uma caneta e colocou as juntamente com um fichário para anotar o conteúdo do professor.

Sentado na lateral da sala, Marcel e Fábio não paravam de olhar no novo colega. Estranharam-se com a forma que o rapaz se portava. Parecia que estava em um grande evento de gala e cumprimentava as pessoas que se aproximavam com um leve sorriso e acenava com a cabeça de forma positiva.

Quando a aula começou, Marcel não conseguia prestar atenção na aula. Tinha olhos, somente, para Bóris que olhava fixamente para o quadro e anotava cada palavra que o professor dizia.

Ao final da aula, Bóris foi até a Fábio e Marcel e agradeceu pela ajuda de procurar a sala.

- Gente, obrigado por me ajudar a procurar a sala. Dizia Bóris

- Que nada. Qualquer coisa é só procurar a gente. Dizia Fábio

- Ótimo. Você poderia anotar o número do meu celular? Perguntou Bóris

Fábio trocou os números enquanto Marcel estava hipnotizado com aquela miragem em tua frente. Até que Bóris chegou próximo a ele:

- Marcel?

Marcel, logo dispertou quando Bóris o chamou.

- Você gostaria de trocar o número do celular?

- Eu? Er– Gaguejava Marcel

Fábio, como um bom quebra-galho, evitou que o amigo pagasse um mico daqueles.

- Desculpa. Ele é um pouco esquecido. Mas eu tenho o número dele. Depois eu passo o teu pra ele. Dizia Fábio.

Após Bóris sair da sala. Fábio logo percebeu que o amigo estava babando pelo novato. Até porque o cara tinha cara de príncipe e porte de príncipe.

- Você tem razão pra ficar hipnotizado por ele. Que cara gostoso é esse? Será que ele curte trio? Perguntou Fábio a Marcel.

Marcel recobrou a consciência depois da ideia do melhor amigo.

- O quê? Não Fábio. Não vamos mexer com ele.

- Você? Deixando esse monumento de homem no vácuo? Você tá bem?

Marcel e Fábio tinham uma espécie de fama pelo curso de arquitetura da faculdade. Adoravam flertar com todos. Marcel (é claro) com os boys e Fábio com as mulheres e rapazes. Os dois, segundo uma lenda que corre pelos corredores da facu, organizaram uma espécie de suruba. Com Fábio atuando como ativo e Marcel sendo passivo com os homens.

Eram conhecidos como os tarados da arquitetura pela faculdade.

Marcel explicou a Fábio o motivo de deixar quieto Bóris. Contou sobre o sonho que teve na noite anterior e o final na qual ele o havia mordido como um vampiro. Após a revelação Fábio foi irônico sobre o sonho de Marcel.

- Nossa! Se ele for um vampiro de verdade... Eu deixava ele me morder todinho. Dizia ele passando a língua pelos lábios.

- Para com isso. Tô falando sério. Tem alguma coisa nisso. Quem será ele? Por que ele me olhava de um jeito estranho? Perguntava Marcel sobre Bóris.

Fábio e Marcel voltavam da faculdade quando Fábio, o motorista, deixou o amigo na rua onde morava. Após o carro virar a esquina, dois homens armados renderam Marcel e pediram que ele passasse a carteira e o celular. Mesmo sendo lutador na academia, Marcel não reagiu e entregou o que pediam. No mesmo local, um homem aparece e com uma voz ordena que os assaltantes devolvam os pertences que roubaram de Marcel.

Assim que o rapaz viu quem era se espantou. Era Bóris. Com uma cara de mal e de braços cruzados ordenou novamente que os rapazes devolvessem a carteira e o celular do garoto.

Nervosos, os assaltantes apontaram a arma para Bóris. Marcel, apavorado gritou:

- Sai daqui Bóris! Eles vão te matar.

Assim que os assaltantes se distraíram olhando para Marcel, Bóris desarmou os dois bandidos e deferiram alguns golpes no rosto dos marginais. Os dois criminosos ficaram rendidos e Bóris deu-lhes um aviso:

- Caiam fora daqui se não quiserem levar mais.

Bóris devolveu os pertences roubados a Marcel, mas ao invés de agradecer o rapaz estranhou o fato do novo colega de sala estar na rua da casa dele.

- Vem cá. Você tava me seguindo?

- Desculpe. É que eu moro aqui perto, estava correndo um pouco...eu tenho problema de insônia e vi o apuro que você passava.

Marcel olhava com dúvida sobre a explicação de Bóris. Mas para desviar do foco, o rapaz ofereceu companhia para Marcel chegar até a casa dele. O rapaz aceitou e os dois ficaram conversando sobre o curso e os planos até que os dois chegaram na porta da casa de Marcel.

- Bom. Obrigado por me acompanhar... E... valeu pelo o que você fez. Mas... Não faça mais isso. Por favor! Suplicava Marcel.

- Tudo bem. Eu não reajo mais. Respondeu Bóris.

Os pais de Marcel já estavam dormindo quando o garoto chegou. Na janela do quarto viu Bóris andando pela sombria e fria noite em direção ao escuro. Mas, pelo pensamento, concordava com um comentário que Fábio fizera sobre o novato na faculdade. Ele parecia um príncipe de verdade.

Antes de dormir, Marcel sempre tomava uma ducha a fim de se refrescar. No chuveiro, pensava tudo sobre o dia que teve, o seu dia no trabalho, e o encontro com Bóris.

No momento em que relaxava, um vulto se aproxima no Box do chuveiro. O vapor da água morna e o barulho da água caindo impedia de sentir essa presença estranha, Marcel somente notou quando uma mão começou a deslizar sobre teu corpo e um beijo começou a amaciar teu pescoço.

Assim que Marcel virou, se assustou com quem era que estava no chuveiro. Era Bóris. O rapaz tinha um corpo esculpido com perfeição. Seus 1,93 cm eram distribuídos por músculos cuidadosamente trabalhados. Um abdômen com seis gomos que ele fazia questão em que Marcel passasse suas mãos nele. Marcel estava hipnotizado com aquela sensação. Não demorou muito para que Bóris aproximasse tua boca com a de Marcel. O garoto não beijava para saciar teu tesão. Era um beijo apaixonado, embora que meio tímido era um beijo ardente que parecia que era o primeiro beijo de alguém. No mesmo momento, As mãos de Bóris deslizavam no corpo de Marcel até chegar a tua bunda. A água do banho que escorria nos corpos de cada um mostrava mais brilho em um cenário de penumbra.

Não demorou muito para que Marcel se abaixasse e chegasse até o pau de Bóris. Uma verdadeira obra de 20 cm. Uma verilha aparada e coxas torneadas vinham acompanhando com esse mastro. Marcel, com tua boca pequena, abria para que o pau de Bóris entrasse e fosse amaciado por sua língua. Enquanto isso, o rapaz ajeitava a ducha em tua cabeça. Era como se estivesse lavando tua alma. Em um dos braços, acariciava os finos fios dos caelos de Marcel e com a outra passava pelo teu corpo. Teus mamilos estavam duros, assim como teu mastro que era cuidadosamente experimentado por Marcel.

Marcel olhava para Bóris e via aquele príncipe encantado se delirando com a mamada que ele dava. Lembrava-se da primeira vez que chupou um cacete.

Thiago, o garoto de programa com quem Marcel tinha ficado, ensinou tudo sobre o sexo oral. Como pegar na pica, como por na boca e o que fazer e o que não fazer. Tudo isso somente com aula prática.

Sempre devagar, Marcel se deliciava com o pau de Bóris. Até que o príncipe pediu para que ele se levantasse. Deu mais um beijo na boca de teu amado e começou a enxugar. Marcel levantou teus braços a 90 graus enquanto que Bóris o secava. Depois de enxugá-lo todo, Marcel foi até a pia do banheiro e pelo espelho viu o garoto se enxugando. Bóris olhava para o próprio corpo enquanto passava a toalha pela mesma. Já Marcel, pegava teu roupão e se perfumava. Depois de se enxugar, Bóris (completamente nu) cheirava a essência que Marcel passava em teu corpo e dava mais um beijo nele.

Bóris foi levando Marcel para a cama andando atrás do garoto. Lentamente, foi desatando os nós do roupão de Marcel e o despindo. Deitado na cama, Marcel viu bóris deitando em cima dele. Os beijos faziam com que o rapaz delirasse ainda mais. Curiosamente, uma chuva começou a cair enquanto os dois se amavam no quarto de Marcel e, mais curioso ainda, a noturna de Chopin ecoava pelas quatro paredes do quarto.

Bóris foi logo penetrando sua linda, porém forte tora no apertado cuzinho do rapaz. Marcel era passivo poucas vezes e, por isso, seu orgasmo foi forte. A atitude de Bóris era de elegância ao fuder o rabo do rapaz.

Marcel delirava cada vez mais quando, embora devagar, Bóris enfiava tua vara no lindo cu do garoto. Para aliviar a dor, Bóris beijava tua linda poca e teu pescoço, uma das partes mais sensíveis do corpo humano. Sem contar que abraçava bem forte a Marcel para que ele tivesse cada vez mais aquele lindo corpo e que seu amado lhe desejasse ainda mais.

Aos poucos, Bóris chegava aos pé do ouvido de Marcel e declarava todo o teu amor por ele e que o perdoava pelos erros que cometera. Ainda hipnotizado com aquela mesma cena do sonho que teve com Bóris, Marcel se entregou completamente até que Bóris despejasse seu leitoso liquido pelo rêgo do amado.

Ao contrário de Marcel bater uma punheta para Bóris, foi Bóris que passou a chupar a pica de Marcel. O Garoto já estava fraco quando o príncipe passava a se deliciar com a tora do amado. Não demorou muito para que Marcel esguichasse o jato de porra na boca de Bóris. Era como se o garoto quisesse tomar um pouco do leite do rapaz.

Com a boca melada, Bóris beijava a boca de Marcel, que já estava sem reações ficava deitado em tua cama abraçando aquele garoto que soube o domar sem poucas reações. Com a música de Chopin tocando e o barulho da chuva intenso, Bóris olhava para o amado deitado e dormindo tranquilamente. O príncipe acariciava teus cabelos mas não dando nenhum sorriso. Ficando sério o tempo todo. Foi quando deu um beijo seco, porém que molhava a boca de quem a ganhasse. Cheirou teu pescoço e afiou teus dentes caninos. Rapidamente mordeu o pescoço do amado que sangrou infinitamente sem que Marcel tivesse alguma reação.

Até que o rapaz abriu os olhos. Era de manhã. Marcel estava deitado, totalmente nu na tua cama, correu para o espelho para ver se a marca dos dentes de Bóris estava em teu pescoço. Enquanto isso, tua mãe batia em tua porta. Dizia que Fábio estava no telefone querendo falar com ele. Rapidamente, Fábio colocou uma bermuda e pegou o telefone que tava nas mãos de tua mãe.

- Oi Fábio.

- Oi Cara. Ué. A gente não combinou de sairmos para a praia?

- Putz. Esqueci. Não. Beleza. Passe aqui em casa que a gente sai com o carro do meu pai. Ele havia deixado. Falou até Mais. Se despediu Marcel do amigo.

Marcel, rapidamente, tomou uma ducha e arrumou uma bolsa para ir ao litoral. Ele já havia combinado, anteriormente, de passar um fim de semana numa praia deserta em Cananeia, onde havia uma casa onde rolava as mais picantes festas sexuais.

No caminho à praia, Marcel contou a Fábio sobre o estranho sonho que teve com Bóris. O amigo também achou esquisita a forma de como ele tratava Marcel. Mesmo que sério, mas com muita delicadeza. Entretanto não demorou a soltar mais uma pérola.

- Mas se ele for um vampiro como o Jacob...cara eu mamava ele todinho.

- Tá falando do Jacob de crepúsculo. Perguntou Marcel

- Claro? Você pensou em qual Jacob?

- Não sei. Porque o Jacob de crepúsculo não era um vampiro.

Logo Fábio olhou para Marcel e percebeu a burrice que ele falou. Marcel então o corrigiu.

- O Jacob de crepúsculo era um lobisomem.

- Não acerto uma dentro. Né? Dizia Fábio

- Não mesmo.

Os dois falavam muita besteira até chegarem a praia em Cananeia. Na pequena cidade do litoral sul de São Paulo, os dois ficaram na mesma casa que passavam o fim de semana e feriado juntos. Após descarregarem as malas, os dois deram uma volta pela cidade. Tomaram uma cerveja em uma boteco próximo a casa deles e quando anoiteceu, se arrumaram para ir a tal festa.

Os dois pegaram o carro e partiram rumo a tal casa onde iria rolar essa tal festa. Ao chegarem na casa, foram recebidos pela dona da festa, ou melhor, pelo dono. Era um travesti, de mais de 50 anos, que uma noite socorreu Marcel depois que ele foi encontrado caído bêbado no meio da Rua Augusta, por conta da depressão que tinha com Irene. Docinho, como era conhecido a boa alma, acolheu o rapaz em teu quarto que tinha em uma casa de rapazes e, por sorte, conseguiu um contato para chamar os pais de Marcel e busca-lo. Por conta daquele gesto heroico. Marcel sempre foi grato a àquela senhora como ele chamava.

Docinho, além de ter uma casa em São Paulo, nos fins de semana levavam alguns garotos para Cananeia a fim de se divertirem mais. Quando Marcel passava pelos rapazes a fim de saber quais eram as novidades. Percebeu um conhecido rapaz sentado no bar no salão da casa. As mesmas costas, o mesmo cabelo, o mesmo rosto e os mesmos olhos que faziam qualquer um se apaixonar.

Era Bóris. Tomando um copo de uísque e fumando um cigarro. Quando olhou para Marcel, deu um leve sorriso e o cumprimentou.

- Oi.

Para Marcel aquilo não passou a ser uma curiosa coincidência. E assim gritou com o rapaz.

- Que foi cara? Tá me seguindo por quê?

Marcel continuou a esbravejar com o garoto.

- Porra! O que você quer de mim?

FIM DA SEGUNDA PARTE

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Comentários

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Pelo amor de monalisa não conte-me tudo não me esconda nada

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To passado engomado e de chapinha quero mais escreva mais... Pelo amor de monalisa não conte-me tudo não me esconda nada

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