Entre o amor e a amizade [ Cap.2 ]

Um conto erótico de Little_Writer
Categoria: Homossexual
Contém 3078 palavras
Data: 16/09/2015 00:25:17

•••

Érico

Aquele nervoso frio na barriga era mais constante à cada momento que eu estava ali. Meus olhos estavam presos nos dele e não conseguia mais desviar de seu olhar intenso.

Giulia olhava para mim e para ele e foi então que eu me liguei que estava dando bandeira de algo que não podia nem estar acontecendo, eu não era gay, não podia ser e nem podia sentir paixão por ninguém.

Não posso me quebrar.

- Bom já que você já o encontrou, eu vou nessa. – Falei e saí correndo, antes que ela me impedisse disso.

Corri pelos extensos corredores até encontrar o banheiro, onde entrei e fui rápido para à pia, me olhei no espelho e vi meu semblante pasmo.

- Isso não pode estar acontecendo, só pode ser um pesadelo. – Me olhei no espelho novamente, e então liguei a torneira jogando água em meu rosto.

- Não posso me apaixonar, muito menos por um garoto. – Disse e soquei com força o vidro do espelho.

- Calma campeão. – Disse uma voz grave atrás de mim, que me fez arrepiar instantaneamente.

Eu queria virar para ver quem era, mas o medo de a pessoa ter ouvido tudo era maior, ainda mais por eu achar ser o garoto dos olhos azuis. Quando consegui adquirir coragem o suficiente para virar, me virei e dei de cara com um garoto, mas não era o dos olhos azuis e sim um outro.

Ele tinha olhos verdes esmeralda, cabelo preto liso arrepiado, corpo malhado, alto e forte. Um sorriso encantador que lhe dava um semblante muito lindo.

Ele estava escorrado em uma porta de uma das cabines daquele banheiro, o que me fez estremecer, ele devia ter escutado tudo.

- Você está aí à muito tempo?. – Perguntei acanhado.

- Tempo suficiente. – Disse ele sorrindo maliciosamente para mim.

Droga.

- Merda. – Resmunguei baixo só para que eu escutasse. Ele caminhou até ficar do meu lado, ele me observava com aquele sorriso lindo e ao mesmo tempo idiota.

- Fique calmo, seu segredo está bem guardado comigo, mas você só tem que me dar uma coisa em troca. – Ele disse estirado na pia ao meu lado.

Eu engoli em seco e abri a boca duas vezes antes de conseguir emitir um som audível, eu estava nervoso, mais do que quando estava cara à cara com aquele outro garoto.

- O quê? – Perguntei novamente engolindo em seco, e olhando para ele.

- Sua amizade. – Ele respondeu me olhando nos olhos, seus olhos verdes intensos observavam cada movimento meu.

- Minha amizade?, por que você quer a minha amizade?. – Perguntei cruzando os braços, frente à frente com ele.

- Sim, sua amizade. Não é fácil ter amigos que aceitem a sua bissexualidade, então você aceita?. – Ele disse sério e ele ficava mais bonito com o semblante sério do que feliz.

Mas que merda é essa de achar outro cara lindo? Não pode ser, não pode ser!.

- Hum. – Foi tudo que eu disse antes de começar a caminhar em direção à porta e sair.

- Sério que você vai me deixar aqui com um “hum” de resposta?. – Ele perguntou em tom de descrença.

- Tenho outra escolha?. – Eu perguntei me virando de frente para ele.

- Não!. – Ele afirmou sorrindo, e foi ali que ele se deu conta de que ou eu aceitava, ou eu aceitava.

- Então não me pergunte algo idiota que você já sabe a resposta. – Respondi irritado lhe dando as costas.

- Arrogante, rude e confuso, uma ótima mistura de sentimentos. – Disse ele me analisando, eu senti o olhar dele em minha costa.

- Me deixe em paz. – Resmunguei e saí andando de lá rapidamente.

- Meu nome é Henrique. – Gritou ele lá de trás.

- Vai se ferrar. – Disse alto o bastante para ele me ouvir, e em reposta ganhei uma risada debochada.

Idiota.

Depois de todo esse estresse que havia passado, continuei caminhando sem ter noção de para onde estava indo, até que me deparei com um jardim, um jardim escondido atrás de uma porta de madeira.

- Uau. – Foi o que disse ao passar por aquela pequena porta.

Tudo que eu vi era lindo, tinham variados tipos de flores e todas elas eram perfeitas, um lago onde peixes dourados e de cores escuras nadavam, e um enorme carvalho.

Caminhei por aquele jardim tocando as flores com minha mão, enquanto eu sentia o cheiro de cada uma delas. Cheguei no carvalho e me sentei encostado nele, passarinhos cantavam ali em cima, e tudo parecia ser tão perfeito. E do nada uma melodia começou à atingir meu ouvido, uma linda melodia.

I threw a wish in the well,

Don't ask me, I'll never tell

I looked to you as it fell,

And now you're in my way

Fui seguindo a voz e o som de violão até ficar encostado no muro, do outro lado havia um garoto que cantava muito bem. O tom grave de sua voz junto das notas de seu violão, eram algo perfeito.

I trade my soul for a wish,

Pennies and dimes for a kiss

I wasn't looking for this,

But now you're in my way

A voz era muito bonita, quem quer que fosse a pessoa, ela cantava muito bem. Eu estava do outro lado do muro e não podia ver quem era, mas eu queria descobrir quem era, de tanto querer eu abri a porta do jardim e conseguia enxergar ele, ele estava com um jeans rasgado o que era irônico por causa da próxima parte da música. Era o Henrique.

Your stare was holdin',

Ripped jeans, skin was showin'

Hot night, wind was blowin'

Where you think you're going, baby?

Cantei junto dele e ele olhava pros lados procurando saber quem cantava junto dele. Ele sorriu parecendo ter reconhecido a minha voz.

Hey, I just met you,

And this is crazy,

But here's my number,

So call me, maybe

It's hard to look right,

At you baby,

But here's my number,

So call me, maybe

Nossas vozes tinham uma sintonia que me causava arrepios, eu então resolvi parar de me esconder atrás da porta de madeira, abri a porta e saí de lá, ele abriu um largo sorriso quando me viu.

- Sabia. – Ele disse sorrindo para mim, naquele momento o garoto chato havia se tornado um garoto agradável.

Me aproximei dele e foi quando o sinal tocou, anunciando o fim do intervalo que era de uma hora.

Ótimo isso me salvou de uma conversa que com certeza iria me irritar.

- Vou nessa. – Disse e saí apressado de lá, não queria ficar muito tempo junto daquele garoto.

A voz dele era linda e eu não sabia entender esses novos sentimentos que estavam me rondando. Eu não conhecia nenhuma dessas sensações, não sabia o que era amor, paixão ou outro grande sentimento.

Eu vou descobrir o que está acontecendo comigo, e se for o que eu acho, eu vou lutar contra esse sentimento até o fim.

••

As aulas seguiram calmas, depois de três longas e torturantes aulas de matemática eu estava finalmente livre, livre para ir para casa e enfrentar minha mãe e seu mal humor de sempre.

Saí de sala acompanhado por Giulia, que não parava em nenhum momento de falar sobre o garoto de olhos azuis, que agora ela já sabia o nome, Fernando.

- Hey, tive uma ideia. – Disse ela sorrindo.

Lá vem coisa ruim.

- Qual?. – Perguntei hesitante.

- Vamos entrar na competição musical?. – Ela me perguntou em tom de voz manhoso, imitando o olhar do gato de botas.

- Não, nem pensar, eu não canto. – Respondi nervoso e rapidamente.

- Ah, que pena. – Disse ela em um tom triste.

- Mas porque esse interesse?.

- Fernando iria me notar se eu tivesse um grupo para me apresentar. – Disse ela olhando pro chão.

- Simples, vire líder de torcida, ele joga futebol, você vai estar próxima dele e vai ter a chance de conquistar ele. – Disse seguindo meu caminho.

- Eu não sei dançar. – Ela disse caminhando atrás de mim. Me virei ficando frente à frente com ela.

- Eu vou te ajudar, eu sei de um garoto que pode entrar junto à você nessa competição. – Disse olhando no rosto dela que surgiu um sorriso.

- Sério?, quem?. – Perguntou ela.

- Sério, bom só sei que ele se chama Henrique, agora eu tenho que ir. – Disse e me virei para começar a ir até a porta da sede de sala.

Assim que passei pela porta de saída dei de cara com o garoto dos olhos azuis, ele era alto e para olhar pro seu rosto eu tinha que levantar um pouco a minha cabeça. Branco quase pálido, corpo forte, lábios vermelhos.

- Opa. – Ele disse sorrindo.

- Ah, oi. – Disse e continuei meu caminho.

- Porquê você sempre foge de mim?. – Perguntou ele segurando no meu braço.

- Quem disse que eu estou fugindo de você?. – Respondi com outra pergunta, uma técnica infalível para mudar de assunto.

- Não me venha com essa técnica de mudar de assunto, e o que me faz achar que você está fugindo de mim é que você nunca fica muito tempo perto de mim. Ele explicou calmamente.

Bom nem tão infalível assim.

- Só porque eu não fico junto à você, não quer dizer que estou fugindo de você. – Disse e soltei o meu braço que ele segurava.

- Marrento. – Ele disse e começou a se aproximar de mim.

Ele chegava cada vez mais perto de mim, e eu caminhava para trás, numa tentativa de escapar dele que continuava a se aproximar de mim.

Ele chegava perto e eu ia para trás, ate que eu fiquei encostado na porta da sede de salas. Estava encurralado e agora ele ia fazer o que eu pensava que ele faria.

Me beijar.

Cheguei para trás e a porta abriu e eu caí no chão, eu me levantei e virei de costas para ele, e encontrei Giulia ali parada com lágrimas nos olhos, e com uma expressão indecifrável no rosto.

Eu estava paralisado, não conseguia mexer um músculo. Ela passou por mim batendo nosso ombro, ela saiu correndo pela porta e eu ainda estava pasmo.

Quando voltei à mim e fui ir atrás dela era tarde, ela estava entrando em um táxi e saiu catando pneu enquanto eu corria até ela.

Merda.

- O quê foi isso?. – Ele perguntou atrás de mim.

- Seu idiota, você acabou de magoar ela e estragar a minha única amizade. – Eu disse irritado lhe dando socos, mas que pareciam não machucar ele.

- Eu não fiz nada!. – Ele alegou se afastando de mim e levantando as mãos em sinal de rendição.

- Tentar me beijar é fazer algo, quando aquela garota sente algo por você. – Disse rangendo com os dentes.

- Quem disse que eu ia te beijar?, eu só estava testando você, e agora o teste deu positivo, você fica nervoso quando eu estou perto.

- Ótimo, um foda-se para você, agora você vai ir atrás daquela menina e dizer que não ouve beijo nem nada entre nós. – Disse em tom de ordem, e ele sorriu.

- Ela realmente gosta de mim?. – Ele perguntou de braços cruzados.

- Sim, ela gosta, ela diz ser paixão à primeira vista.

- Que merda, ela não merece sofrer mais do que já sofre. – Disse ele para sí mesmo.

Pelo menos tem bom senso.

- Arrume essa confusão. – Foi a última coisa que eu disse antes de ir até o carro do meu pai, e entrar nele e sair de lá.

•••

Giulietta

Ver aquela cena, de um garoto que eu já considerava meu melhor amigo quase sendo beijado pelo garoto que eu gostava, foi demais.

Eles dois haviam me machucado, Érico por trair minha confiança, ele sabia do que eu sentia pelo Fernando. E Fernando simplesmente me machucou por quase beijar Érico na minha frente.

- Posso saber porquê uma menina tão fofa está chorando?. – Perguntou o taxista que dirigia o táxi em que eu me encontrava.

- Problemas, muitos problemas. – Disse forçando um sorriso.

- Não fique assim, com um tempo os problemas somem, e tudo que vai restar é a felicidade. – Disse ele sorrindo para mim pelo espelho retrovisor.

- Obrigada pelas palavras confortantes, mas eu sei que eu nunca serei feliz, já aceitei essa realidade. – Eu disse olhando pelo vidro do carro.

- Não pense assim menina, tudo passa, tudo sempre passará.

Ótimo agora ele vai começar a cantar a música do Lulu Santos.

- Moço, pare aqui. – Eu disse assim que vi o lugar onde eu queria ir.

Ele então andou mais um pouco e então parou, eu o paguei e ele desceu do carro e abriu a porta para mim.

- Uma dama merece ser tratada com mordomia. – Disse ele sorrindo.

E foi alí que eu reparei que ele era um jovem, devia ter uns 18 anos, cabelo preto cheio de cachos, olhos castanhos, lábios grandes, um sorriso meigo.

- Obrigada. – Disse antes de pegar em sua mão e descer do táxi.

Fiquei frente à frente com a mansão onde morava, e sinceramente eu não gostava dessa casa, era enorme demais para apenas três pessoas.

Fui até o portão e ele foi aberto por Olivia, que estava séria como sempre, ela me olhava com um olhar de raiva, por um motivo minha governanta me odiava.

- Minha mãe está em casa?. – Perguntei para ela que acenou com a cabeça em afirmação.

- Ótimo. – Disse e enfim sorri de verdade.

Fazia uns meses que eu não via minha mãe, ela era uma modelo muito bem conceituada, vivia trabalhando, e eu ficava à mercê de Marina a minha madrasta, sim minha mãe é lésbica.

- Mãe. – Gritei e saí correndo na direção dela e a abracei forte.

- Giulietta, que saudades. – Disse ela me abraçando.

- Também senti saudades. – Disse sorrindo e me afastando dela.

- Me conte as novidades!, como foi seu primeiro dia de volta às aulas?. – Perguntou ela sentando no sofá.

- Bom. – Me resumi à falar.

- Só isso?, não teve nada empolgante?. – Perguntou ela como se esperasse mais emoção.

- Sim só isso, não teve nada de muito empolgante não. – Menti para ela.

- Hum, então tá, Marina está aí?. – Ela perguntou me olhando nos olhos.

- Não, ela disse que ia ter que resolver umas coisas. – Disse com desdém.

- Entendi. Filha, você está fazendo aquela dieta que eu te disse para fazer?. – Perguntou ela me olhando de cima à baixo.

- Não mãe, eu não consigo fazer aquilo. – Disse olhando pro chão, não queria ver à decepção que ela devia estar sentindo.

- Mas assim você nunca vai ter um corpo como o meu, vou ver com um nutricionista outra dieta para você. – Ela disse se levantando.

- Eu sou tão feia assim?. – Perguntei levantando meu olhar para encarar ela.

- Você é bonita, só que com esse corpo e esse aparelho ninguém merece. – Ela disse e começou a subir aquela escada.

Ouvir aquilo da minha própria mãe era demais, eu não consegui mais segurar as lágrimas que eu segurava desde mais cedo.

Saí correndo em direção ao meu banheiro, peguei meu dedo e o coloquei na goela e senti o vômito vindo, havia me livrado de tudo que comi.

- Pelo menos assim eu emagreço. – Disse me levantando. Me olhei no espelho e enxerguei meu reflexo gordo, eu era uma baleia, eu era muito gorda e feia.

E pensar nisso me fez chorar de novo, eu não aguentava mais toda essa pressão, ter que deixar de ser gorda e feia e perder meu futuro namorado pro meu futuro melhor amigo. Era dor demais para mim.

Muita muita muita dor.

•••

Érico

Andava de um lado para o outro naquele enorme quarto, não conseguia manter à calma e a Luz já estava se irritando comigo.

- Já mandei parar de andar de um lado para o outro, vai acabar abrindo uma clatera aí. – Disse ela emburrada.

- Se não vai ajudar, fica quieta. – Disse e lancei um olhar raivoso para ela.

- Não está mais aqui quem falou. – Ela disse se levantando da minha cama e saindo de meu quarto. Assim que ela saiu, Érica entrou com tudo em meu quarto, batendo a porta atrás de sí.

- Saí daqui. – Disse rangendo os dentes para ela.

- 1° abaixe o tom comigo, 2° você tem visita, 3° você deixa de ser abusado. – Disse ela em tom de raiva.

- Você não manda em mim. – Disse e passei por ela batendo nossos ombros. Saí do quarto, desci pela escada dessa vez mais devagar para não cair, e enfim cheguei até a sala.

- Você aqui?. – Perguntei olhando para a Hannah Montana falsificada ali em minha frente.

- Oi pra você também. – Disse ela me olhando de braços cruzados.

- O que você quer?.

- Vim aqui para lhe pedir desculpas, eu realmente não devia ter te julgado. – Disse ela olhando pra baixo.

Não acredito que ela mudou assim tão rapidamente, algo essa vaca está aprontando.

- Hum, tudo bem, só isso?. – Perguntei de braços cruzados e com uma sobrancelha arqueada.

- Só, amigos?. – Ela disse sorrindo.

- Não, eu não confio em você Hannah, nem irei confiar. – Disse e caminhei até a porta da sala e abri ela.

- OK, se eu fosse você também não confiaria. – Disse ela passando pela porta. - Mas eu irei conseguir sua confiança.

Aham Hannah, se iluda.

- Tchau. – Disse e fechei a porta antes dela me dizer algo.

Não podia perder tempo com ela, eu tinha que pensar no que fazer para concertar o que o garoto idiota dos olhos azuis fez, já que ele não faria nada para mudar a situação.

E agora Érico, e agora?.

•••

Oi meus pudins, pq pudins? Porque eu amo pudim e amo vocês, bom eu tentei escrever o máximo possível, deixar uma coisa interessante, voltarei na madrugada de sexta u.u, até lá.

Criei uns shippnames:

Fernico= Fernando+Érico.

Henrico= Fernando+Érico

Da Giulietta vou deixar em off pois tem um personagem ainda à surgir...

Agradecimentos:

Hyan = Obrigado por ler, nem está tão bem assim, pretendo melhorar cada vez mais, quem sabe um dia trabalhar com isso. Bjs, Little_Writer.

S2DrickaS2 = Obrigado, não vale ficar em cima do muro,rsrs, conte-me tudo esconda-me nada!, qual seu palpite, diga ou então eu paro de escrever e você vai sofrer o ódio mortal de quem lê, EBA uma leitora fiel u.u, tô mais feliz do que, ah sei lá tô feliz, tuts tuts. Bjs, Little_Writer.

Geomateus = Cara eu tentei deixar um pouco maior, pra você ter uma noção eu escrevo 3.000 palavras por capítulo, obrigado por ler. Bjs, Little_Writer.

Ru/Ruanito = Obrigado por ler, continue acompanhando. Bjs, Little_Writer.

Critico Literario = Ela vai demonstrar força, mas só na segunda temporada, bom só acompanhar para ver como Giulietta vai mudar dessa temporada para a outra u.u . Bjs, Little_Writer.

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Comentários

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Ameiiiii... tomara que a Giulia encontre logo essa pessoa e não sogra mais tanto assim

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Ai meu deuzim...

Não para não... Vc quer que eu morra éh? Ah tá bom... Eu gostei do Henrique. #TeamHenrico

Agora que a história vai ficar boa.Vc é maravilhoso meu lindo.

Bjos e abraços da sua leitora fiel! A.

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Amei. Tadinha da giulie mas fernando nao é pra ela to torcendo pelo erico #henrico

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