Ladrilhos 03

Um conto erótico de Igor Alcântara
Categoria: Homossexual
Contém 2877 palavras
Data: 21/08/2015 22:46:51

Meu sábado não começou legal. Eu estava muito cansado e minha mão doía. Eu mal abri os olhos e puxei a fivela da luva tirando-a. Estava menos inchada mas o desconforto era muito grande. Era como se ela pesasse 1000kg. Tirei a atadura com um pouco de trabalho e pude ver que o pulso apesar de menos inchado estava praticamente preto de tão roxo.

Havia um só hematoma que tomava todo o pulso, indo até metade da minha palma. Pareciam aquelas cenas de filme de terror onde a pessoa é infectada por um vírus mortal, sabe? Daí ele começa a tomar de conta do corpo dela lentamente e fazendo pedaços do seu corpo morrerem e daí você vira um personagem do The Walking Dead comendo o cérebro das outras pessoas e só morre se levar um tiro na cabeça porque zumbis só morrem assim. Todo mundo sabe disso, certo?

Hum... Deixa pra lá.

Que droga! Aquilo demoraria muito pra voltar ao normal. Fiz minha higiene que dessa vez demorou mais que o comum já que tecnicamente eu só tinha uma mão e fui pra sala. Pela pressão do sangue eu não conseguia abaixar a mão, era como se houvesse um suporte invisível que a mantinha levemente suspensa. Aos sábados minha mãe só trabalha às 11h porque é a hora de maior movimento do almoço do restaurante, mas aos sábados ela também não tem hora pra voltar pra casa porque é só quando de fato acaba tudo lá, o que ronda a meia noite.

Eram 8h em ponto. Minha mãe já havia batido na porta do quarto algumas vezes me pedindo pra levantar pra que ela pudesse fazer uma compressa com água morna.

- Tem certeza que não quebrou? - ela disse pegando de leve a minha mão.

- O médico disse que não. Só torceu. É que foi feio.

- Quem são eles? - ela se distanciou pro fogão.

- Não sei... Eu estava na padaria e...

Lembrar do Rômulo me fez paralisar. Na hora os olhos negros dele me vieram à mente e eu fiquei tentando lembrar de cada feição daquele garoto. Os olhos e cabelos escuros brilhando, o rosto fino, bochechas rosadas ressaltando o seu estado de plena saúde com a academia.

- Victor? E o que?

- O cara lá... Nós não estávamos juntos. Não nos conhecíamos. Só estávamos lá por coincidência. Daí o cara chegou e praticamente rosnou pra cima de mim, foi aí que eu tropecei na cadeira e caí. Eu tentei me apoiar sobre a mão mas caí sobre ela virada. - eu fiz carinho no Fellow em uma das cadeiras da mesa da cozinha - Ele me ajudou depois de tudo. Me levou pra casa dele porque o pai dele é médico e tal... O irmão dele tava lá também. Depois me trouxe pra casa.

- Muito gentil da parte dele.

- É... Muito gentil...

- Vem. Traz a mão aqui.

Eu fui até o fogão. Minha mãe pingou umas gotas de algo de um vidrinho pequeno com um pedaço de esparadrapo colado nele escrito "cura" e uns outros símbolos que só ela sabe o que significa. A água mudou de cor pra mais escura.

- Respire e mentalize que sua mão já está curada.

- Tudo bem.

Ela mergulhou uma toalha de rosto na água morna que agora estava meio amarelada por conta das gotas de algo que ela havia colocado. Espremeu um pouco pra tirar o excesso e enrolou na minha mão.

- Isso vai fazer seu sangue circular mais rápido. Acho que daqui pra noite já vai ter melhorado o roxo.

- Já?

- Aguarde e confie. Você vai ver.

- Se a senhora diz...

- Hoje você tem que ir comigo pro trabalho.

- Ah não mãe... Ficar na cozinha é uma chatice...

- E como você vai comer? Eu não tenho como te trazer comida. Lá você já come.

Era verdade. Eu até inventava vez ou outra algo pra comer mas com uma mão naquele estado o máximo que eu conseguiria comer era alguma fruta da geladeira na hora do almoço.

Nós fomos nos arrumar e na hora de sairmos minha mãe veio do quarto com um pedaço de papel reciclado. Ela havia desenhado algo nele.

- Victor isso é uma runa mágica. A runa da cura. Você vai usar durante todo o dia e não vai tirar a luva entendeu?

- Entendi.

Ela pegou a luva, colocou a runa dentro de modo que ela ficava em contato com meu pulso e eu a coloquei de vagar. Saímos pro restaurante.

Lá não haviam começado a chegar muitas pessoas. Os funcionários já começavam a preparar o local. Dia de sábado lá é sempre cheio.

- Victor, vá pra cozinha. Quando o almoço ficar pronto eu lhe sirvo.

Eu passei pela porta e entrei na cozinha. Toda de metal. Ou menos toda pintada de uma cor que parecia metal. Os eletrodomésticos ajudavam a dar o ar de sofisticação. Cumprimentei os amigos da minha mãe e fui pra uma bancada ao fundo da cozinha. Subi e me encostei na parede. Peguei o celular e comecei a acessar internet pelo Wifi que já tinha a senha configurada. Nunca imaginei que mexer no celular com a mão esquerda fosse tão difícil.

O barulho começou a aumentar. Os clientes chegando. A porta da cozinha que não parava quieta. Toda hora o sininho tocava anunciando que um prato estava pronto. Os garçons pareciam borrões de tão rápidos. O chefe gritava pros cozinheiros e o cheiros de várias comidas começaram a subir. Eu já estava morrendo de fome. E se não estivesse passaria a estar porque o cheiro era irresistível. Fiquei imaginando o trabalho que minha mãe deveria estar tendo lá fora.

Toda vez que a porta da cozinha abria pra passagem de um garçom era possível ouvir muitas pessoas conversando lá fora. Eu tinha medo de ir lá fora e bater de frente com um deles na porta. Já vi acidentes acontecendo alí e o clima não era legal. Mas ia ser só uma olhadela rápida, que mal faria?

Desci da bancada e me senti uma criança sem saber se atravessa ou não a rua, as pessoas eram os carros. Fui em direção à porta e a atravessei. O lugar estava cheio. Todas as mesas estavam. Minha mãe corria de um lado pra outro sem desequilibrar do salto atendendo cada pessoa de forma individual. Um dos diferenciais desse restaurante é justamente isso. "Cada cliente é um cliente" minha mãe dizia. Ela ganhou o cargo de gerente/metre não foi à toa.

Um garçom passou por mim e eu dei um pulo pro lado preocupado não só em não atrapalhar como também pra que ele não esbarrasse em minha mão. Eu queria ser advogado. Queria mesmo. Mas ver todo aquele movimento me fez pensar por dois segundos em ter um restaurante de sucesso um dia.

Os clientes chegariam, teriam um bom espaço pra ficar, uma comida super famosa. Daí eles ligariam todos as noites e eu, dono do local, pediria pra minha secretária atender o telefone dizendo “Estamos lotados senhor. Gostaria de agendar pra daqui há duas semanas?” e as pessoas se lamentariam do outro lado da linha. Daí as que conseguissem reservar com semanas de antecedência chegariam me cumprimentando dizendo “Victor!”, “Ei!”, “Ei rapaz!”, “Victor, cara!”. Ah... Era tão bom que eu já conseguia escutar perfeitamente os clientes me chamando. Perfeito demais até. Espera um pouco...

Eu estava tão distraído olhando pras pessoas que não notei alguém se aproximando. Mais. Mais. Até que estalou os dedos perto do meu ouvido e eu o olhei.

- Desculpe. Eu não trab...

- Em que mundo você tá? Sou eu quem tô te chamando. Vem sentar com a gente.

- Rômulo? – eu olhei pros lados como se alguém pudesse me ajudar.

Socorro! O que ele tava fazendo alí?

Falar o nome dele me deu a mesma sensação de mais cedo. Mas agora não estava na minha mente. Ele estava na minha frente de verdade e eu podia admirar os olhos pretos profundos perfeitos e o cabelo perfeitamente perfeito no gel também preto e brilhoso dando um visual perfeito.

- Oi! - ele disse da maneira mais engraçada. - Você tá aqui com quem?

- Minha mãe...

- Vou pedir pra gerente juntar nossas mesas, meu pai quer te ver também. - e saiu.

- Rômulo... Ei! Não...

Ele apena fez sinal pra eu esperar com a mão. Eu senti vontade de pular aquele balcão e ele avançou em direção à minha mãe.

Ele começou a falar com ela que o recebeu sorrindo elegantemente assim como faz com todos os clientes. Ele olhou pra mim e me mostrou pra minha mãe. Eles vieram em minha direção. Minha mãe me olhava sem entender.

- Cadê sua mãe? Em que mesa vocês estão? - ele perguntou.

- Rômulo... Essa é a minha mãe. Ela trabalha aqui e eu só tô passando um tempo.

- Ah... - ele engoliu um seco - Eu não sabia.

- É... É por isso que eu tô desse lado do balcão.

- Prazer. Cláudia. - minha mãe ofereceu a mão.

- Prazer. Rômulo. Fui em quem o ajudou ontem com a mão.

Minha mãe arregalou os olhos.

- Foi você? Meu Deus, muito obrigada!

- Não foi nada. Como você tá aliás? - ele se virou pra mim.

- Eu tô melh...

- Melhor. Faz assim. Vem pra mesa e a gente conversa.

Eu olhei pra minha mãe e ela me devolveu o mesmo olhar sem saber o que fazer.

- Porque não? - eu disse e atravessei o balcão.

Rômulo vestia um jeans escuro com uma camiseta vinho linda. Um tênis muito bonito também. Eu? Bem... Eu não sou expert em moda e além disso não esperava ir comer numa mesa de ricões. Eu vestia uma bermuda jeans, uma camisa pólo com a gola meio desajustada de tanto uso e um tênis velho que eu já havia colado o solado.

Na mesa César estava com uma calça também escura, uma camisa listrada dobrada ao cotovelo. Dr. Otávio numa camisa verde, calça meio caqui.

- Como você está filho? - Dr. Otávio disse quando me aproximei.

- Melhor. A mão não dói tanto. Só sinto bem pesada.

- Está bem roxo eu imagino.

- É mas até a noite passa.

- Como? Lamento lhe informar mas esse roxeado não passa em menos de uma semana.

Você nunca tratou seus pacientes com magia, eu pensei.

- É... Talvez demore uma semana mesmo...

- Sente com a gente! Vamos comer. O nosso pedido já deve estar vindo.

Isso me fez imaginar, e o meu pedido? Que ironia.

- Claro... Ah... Oi César!

Ele sorriu e estendeu a mão. Eu o cumprimentei. Tinha algo de diferente nele?

Sentamos os quatro e logo o almoço chegou. A garçonete me olhou estranho. Um olhar do tipo "O que você tá fazendo nessa mesa? Com essas pessoas e essa roupa?". Eu só desviei meu olhar.

- Podem se servir. - disse Dr. Otávio.

Começamos a nos servir e eu notava o olhar do César pra mim. Vez ou outra ele ria sozinho. Consegui me servir com dificuldade pela falta da mão direita que só me auxiliava em pequenas coisas.

- Dr. Otávio eu devolvo a luva assim que melhorar de vez.

César e Rômulo riram.

- Não precisa meu filho... Eu tenho várias dessa em casa.

- Você faz o que Victor? - perguntou César.

- Direito. Quinto período. E vocês?

Eles se entreolharam.

- Medicina. Eu iniciei agora. Rômulo tá no terceiro período.

Ok. Previsível.

- Filho de peixe... - Rômulo iniciou.

Tudo bem por aqui? - minha mãe veio e me olhou.

- Tudo sim. Cláudia pode pedir mais suco por favor?

- Já vou avisar o garçom.

- Pai essa é a mãe do Victor.

Dr. Otávio olhou e sorriu alegremente pra minha mãe. César parou a colher no meio do ar e olhou pra minha mãe de boca aberta.

- Ôh Cláudia... Que menino adorável!

Ele conhecia minha mãe?

- Obrigada por ontem seu Otávio. Muito obrigada mesmo. Agora é que estou reconhecendo o Rômulo. Como ele cresceu! Ele foi um anjo.

Rômulo sorriu.

Gente, duas coisas estão estranhas nessa mesa. Só eu percebia o olhar do César indo da minha mãe pra mim e de novo, de novo? E como assim vocês se conhecem? Alguém pode ouvir meus pensamentos e me responder, please?

- Cláudia, meu bem, aproveitando que já está aqui, pode pedir mais suco de laranja pro garçom?

- Eu já vou pedir o suco. Um instante.

MEU BEM? MEU BEM? É isso mesmo? Minha mãe tinha dado uns pega no pai do Rômulo?

- Vocês se conhecem? - eu perguntei da forma mais calma que consegui.

- Cláudia já trabalhou na minha casa quando minha esposa era viva. É uma pessoa maravilhosa. Cozinhava muito bem.

- Ah... – menos mal, né? - Eu não sabia.

Dr. Otávio me olhou por um tempo e coçou o queixo com a barba rala. Até que abriu os olhos como se tivesse descoberto a cura pra alguma coisa.

- Então era de você que ela estava grávida na época! - ele disse com os olhos arregalados.

- Eu não tenho irmãos então...

- Que maravilha! Ela te deixava com uma tia pra poder trabalhar. Seu pai era...

- Problemático. Eu sei. Mas hoje está tudo bem. Ela se separou dele nessa época.

- Foi uma coisa que minha esposa pediu muito pra ela fazer. Cláudia não merecia o que passava.

Rômulo pigarreou. Dr. Otávio entendeu e mudou de assunto.

O suco veio. Eu queria refrigerante mas ninguém naquela mesa bebia e me senti mal de querer refrigerante enquanto tem uma jarra enorme de suco no centro.

- É muito bom conhecer você. Saber que a Cláudia conseguiu te criar como queria. Ela é uma mulher de muita fibra.

Após comermos Dr. Otávio e César, que estava calado até então, se viraram pra TV vendo algum programa de futebol. Fiquei em silêncio por um tempo esperando o que viria a seguir.

- Não ligue. As vezes ele não nota quando é inconveniente e o César quando é mal educado. - Rômulo disse baixinho no meu ouvido.

- Tudo bem. – eu respondi baixinho de volta.

- Não fale mais sobre devolver a luva. Ele irá se ofender se você falar de novo. É sua e pronto.

- Ok. Obrigado.

- Não precisa agradecer. Tem mais uma coisa.

- O que?

Eu estava arrepiado com o ar quente de sua boca batendo de leve no meu pescoço.

- Você esqueceu sua mochila no meu carro.

- Aff... Desculpa.

Que ótima recordação, eu pensei. Uma mochila velha e suja. Gol, victor! Gol!

- Eu não trouxe. Tá em minha casa. Depois eu te levo pra você pegar ou eu deixo em sua casa, valeu?. Você vai precisar dela hoje?

- Não... - eu não entendia o porque de estarmos sussurrando esse tempo todo mas de alguma forma continuamos - Não vou não.

- Tem algo importante dentro dela que você vá precisar com urgência?

A não ser minha carteira de estudante pra pegar ônibus?

- Não... Só meu caderno com algumas anotações.

- Ok. Então depois a gente combina. Ah e por falar em combinar eu tava pensando em...

- Vamos? - Dr. Otávio chamou.

- Vamos. - César disse já se levantando.

A conta logo veio com o garçom.

- Chame a Cláudia pra mim. - ele pediu ao garçom que assentiu e saiu. Minha mãe veio em seguida.

- Algum problema Dr. Otávio? Eu posso dar um abatimento na conta pela a ajuda ao meu filho.

- Cláudia pelo o amor de Deus... Eu chamei você porque quero acertar a conta com você. Quero lhe dar uma gorjeta.

- Dr. Otávio não precisa. Além disso o restaurante não aceita gorjetas extras porque já estão na conta.

- Mas ninguém precisa saber. O dinheiro está trocado.

Ele disse colocando o dinheiro na mesa e enrolando uma nota de R$100,00 na mão entregando na mão da minha mãe.

- Foi muito bom te ver Cláudia.

- Obrigado seu Otávio. Muito obrigada. Por tudo. Tudo mesmo. O senhor é daquelas pessoas que a gente não quer perder nunca.

Ele sorriu e Rômulo se levantou. Eu também um pouco atrasado.

- Eu te ligo e a gente combina... Sobre a mochila e tal... - Rômulo falou.

- Sim... Claro. A mochila.

- Ah... A mochila... - César disse baixinho já se virando pra sair.

- Até mais. - Dr. Otávio se despediu e os três saíram.

- Que mundo pequeno... Fazia tempos que não os via. - minha mãe disse.

- É... Que mundo pequeno...

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Boa noite pessoal! Mais um capítulo aí.

Higor Gonçalves: Ah que bom saber disso. Escrever é muito bom. Já me peguei várias vezes desde que iniciei na biblioteca da faculdade escrevendo ao invés de estudar. Bom saber que te inspirei. Eu e Kaio estamos bem. Tudo nos conformes de sempre.

Ru/Ruanito: Sempre!

alvorada: A mãe do Victor foi a primeira personagem a ser criada. Tudo começou por ela.

math- Silva: Obrigado pelo cativante e gostosa!

B Vic Victorini: kkkk Minha turma! O nome Rômulo veio de um cara da faculdade por quem eu já tive uma queda.

Drica Telles(VCMEDS): kkkk Nada! Mas eu gosto mesmo da forma como escrevo. Me pego as vezes relendo tudo de novo. A mãe do Victor, como eu disse, foi a primeira coisa a ser criada pra esse conto. Depois que eu defini como ela seria fisicamente (ainda vou abordar isso) foi que os outros personagens nasceram, daí o enredo e tudo mais.

Os comentários foram bem poucos se comparado aos meus outros contos. Mas eu sei que isso se deve ao fato do conto só sair uma vez por semana e não conseguir atingir uma grande quantidade de leitores. De toda forma obrigado a todos e cada um que leem. Até mais.

kazevedocdc@gmail.com

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Comentários

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Cara, que conto perfeito! Eu estou igual um bobo lendo o conto e rindo igual um retardado, minha madastra tá olhando para mim sem entender nada! Quero ler todos os seus contos e te conhecer melhor por eles! Parabéns!

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Nossa Igor, nao sei pq te chamei de Caio no comentário anterior! Kkkkk deve ser pq já são 2h da manhã e estou caindo de sono rs bjs

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Caioooo, as vezes leio atrasado por falta de tempo mesmo. Mas sempre que leio deixo aqui meu comentário para elogiar seu trabalho! O comentário do Walking Dead foi simplesmente ÉPICO kkkk muito bom!!!

Beijos pro meu casal preferido!

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Coincidência essa da mãe ter trabalhado na casa deles.Gostando cada vez mais.

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Adoro o clima de magia e mistérios no ar:). Os comentários provavelmente irão aumentar com o tempo. Beijos casal.

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Acho que teremos surpresas pela frente, a história está cada vez melhor, muito obrigado por nos presentear com o seu talento, e continue por favor, abrs.

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Olha q leitura goatosa a tempos não tinha uma assim..... Continua pfvr

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Hum esse Rômulo quer algo mais e esse cesar também posta logo

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Ai,ai,aiMeu coração não aguenta e nãi se contenta com yma postagem por semana! Hahaha Viciado pela história. Merece 1000000000 em votos hihihi Beeeeeios

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Sinto cheiro de surpresas no conto. Abracos man...

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