Ladrilhos 01

Um conto erótico de Igor Alcântara
Categoria: Homossexual
Contém 3044 palavras
Data: 07/08/2015 23:28:46
Última revisão: 08/08/2015 00:05:07

- Eu vou tirar!

- Não, não vai!

- Qual o problema?

- Mãe, por favor... Não!

- É rápido! Eu vejo, te digo e pronto. Não se fala mais nisso.

- Mãe, pela última vez...

- Já estou pronta. Só preciso que faça silêncio.

- Não!

- Sim! Você precisa saber o que fazer.

- Fazer o que? Descobrir o que? É só mais um sonho maluco da senhora!

- Você sabe que meus sonhos são mais que isso.

- Eu não ligo e eu não vou ficar aqui pra ver isso.

- Vá pra onde quiser. Quando voltar eu conto o resultado.

Eu peguei minha mochila e saí batendo a porta. Fui pra parada de ônibus esperar um pra ir pro shopping. Eu estava discutindo com minha mãe. Ela é diferente, sabe? Não é que a gente não se dê bem, mas essas discussões são meio que frequentes. Eu vou explicar tudo.

Meu nome é Victor, tenho 20 anos e sou estudante de Direito em uma faculdade particular que eu entrei com uma bolsa integral do Prouni. Uma das maiores conquistas pra minha mãe já que jamais teríamos dinheiro pra mensalidade. Moro com minha mãe num bairro um pouco afastado do centro da cidade em uma casa própria e bem simples. Temos dois quartos, um banheiro, uma sala de estar/jantar, uma cozinha apertada e uma pequena varandinha onde há duas cadeiras pra se tomar sol, uma delas com os parafusos meio frouxos e com um monte de plantas de minha mãe. Muitas plantas. Temos dois gatos. Fellow, que é todo cinza e tem esse nome porque ele é muito folgado e preguiçoso e o Muphin que tem esse nome porque é branco com apenas a ponta do pé direito preto. Eles não são biologicamente irmãos, mas se tratam como se fossem porque foram encontrados juntos ainda pequenos num lixeiro e como cresceram juntos são carne e unha. Nós os adotamos e eles já vivem conosco há 5 anos.

Bom, voltando a falar da minha mãe, como eu disse ela e diferente. Não sei se já ouviram falar de uma vertente doutrinária muito discutida se é ou não religião chamada Wicca. Minha mãe segue esse caminho desde que eu me lembre. É conhecida como a religião da deusa, uma filosofia de vida onde se respeita a natureza e os animais, se vive mais corretamente, não se causa dano ao meio ambiente e cuida-se do próprio corpo.

São intitulados bruxos e por vezes utilizam a energia a sua volta pra provocar efeitos físicos. É o que popularmente conhecemos como magia. E sobre deuses, há um monte deles. Mas minha mãe sempre fala do Deus e da Deusa, que seriam as personificações daquilo que mantém o universo em equilíbrio. Ela respeita as estações do ano fazendo ritos de passagem e agradecimento por tudo que foi provido naquele meio tempo.

Cada estação tem um significado e ela sempre se preocupa com o calendário, mesmo aqui no Piauí não tendo as quatro estações bem definidas. Vocês sabem, aqui teoricamente o ano é dividido em inverno e verão. Só que na prática é mais verão que inverno. Minha mãe explica que como a linha do Equador corta o estado então temos mais influências das estações do hemisfério norte que sul, onde vivemos de fato e o calor se justifica por conta dessa linha.

Minha mãe sempre cita duas regras básicas que segundo ela todo wiccano deve seguir: Faça o que quiser mas não cause mal a ninguém e respeite o próximo para que o universo gire a seu favor.

Por conta desse estilo de vida, minha mãe adotou nossos gatos, cria várias ervas no quintal de casa que servem pra tudo que vocês imaginarem nesse mundo, abraça as árvores no quintal, medita alguns minutos por dia, tem incensos, cristais espalhados, velas coloridas e aromatizadas e tudo mais espalhados pela casa.

Ela não é uma hiponga antes que pensem, mas ela vive essa filosofia todos os dias. É uma coisa interna, natural, que emana dela mesma. Eu nunca me liguei muito nisso. Minha mãe nunca ligou, ela diz que tudo tem sua hora e se esse não for meu caminho que eu no futuro o encontre. Sempre foi complicado ter essa mãe. Meus amigos na escola a chamavam de bruxa, cigana, feiticeira, diziam que ela fez pacto com demônio e tudo mais...

Aquilo acabava comigo e admito que houve uma época que eu sentia vergonha. Eu sempre evitava trazê-los em casa e mesmo porque eles eram instruídos pelos pais a nunca virem na minha casa. Só que eu não poderia ter uma mãe melhor.

Eu cresci sem pai, nunca o conheci. Minha mãe diz que se separou dele ainda quando estava grávida de mim. Ele tinha problemas com álcool e ela sempre disse que não poderia dar esse pai à criança porque isso geraria problemas piores que crescer sem um pai. Além disso, quando ela se descobriu grávida ele propôs um aborto e minha mãe é radicalmente contra. De certo ângulo eu concordo, admito que por vezes queria um pai mas minha mãe sempre foi uma ótima mãe e apesar do nosso dinheiro pouco nunca nos faltou nada.

Ela trabalha num restaurante como gerente. Ganha até bem. O dinheiro é suficiente pra cobrir o "basicão" de casa, pegar o nosso único cartão de crédito usado pra emergências, pagar nosso transporte que basicamente é ônibus pra mim e uma motocicleta pra ela, além de vez ou outra sobrar pra viajar pra casa dos meus avós.

Nossa vida não é um conto de fadas mas a gente se arruma como dá. Não ter muito dinheiro sobrando é uma realidade que já estamos acostumados. Ao menos nunca falta ração pros gatos.

Eu estava discutindo com minha mãe porque ela teve um sonho em que eu receberia algo. O que, eu já não sei. Esse sonho foi há uma semana e desde então ela tem esse pressentimento e tenta me convencer a deixá-la ler cartas pra mim. Ela lê uns dois ou três tipos de tarot mas não se considera taróloga já que nunca leu pra muitas pessoas e nem cobra por isso.

Ela diz que o tarô/tarot, como queiram, é uma ferramenta de autoaprendizagem e que lê quando precisa de respostas. Eu não gosto da ideia de saber do futuro, de algo me dizer o que vai ou não acontecer então não quero que ela leia. Mas ela disse que vai ler com ou sem consentimento porque eu sou filho dela e não quer que nada me aconteça.

Além disso minha mãe tem sonhos com muita coisa, mas quando é comigo a coisa muda de figura. O problema é que eu fico impressionado demais... E agora? Minha mãe acerta muitas previsões. O que é que eu vou receber? Não sei se vai ser uma coisa boa ou ruim, se é agora ou depois. Nem sei se essa não é talvez uma vez que ela erra, porque ela já errou antes. Isso fica na minha cabeça e eu começo a ficar preocupado com tudo a minha volta.

Naquele dia, como ia dizendo, eu mais uma vez recusei a leitura do tarot e fui pro ponto de ônibus que fica perto de um barzinho na esquina da minha casa. Esperei por volta de meia hora olhando de vez em quando em direção a minha casa pra ver se minha mãe saia de lá, mas pelo visto ela estava decidida a ler as cartas.

Pensei em ligar pra ela e atrapalhar a concentração mas minha mãe é esperta e com certeza estava com o celular desligado, fora que eu já fui assaltado naquele ponto de ônibus por ouvir música com o celular na mão e não estava disposto a passar de novo mais seis meses sem telefone. O ônibus chegou e fui pro shopping. Era sábado. 14h da tarde. Eu ia apenas dar uma volta, comer algo doce e talvez, se minha carteira de estudante estivesse na mochila, coisa que nunca acontece já que sempre esqueço no bolso da calça, entraria no cinema. Vinte minutos naquele ônibus que tremia muito, parecia que iria desmontar a qualquer momento. O metal fazia um barulho muito alto principalmente porque não haviam muitas pessoas.

Entrei no shopping e fui direto pra fila do Bob's. Um milkshake de chocolate médio que demorou mais de dez eternos minutos pra ficar pronto por conta da fila. Saí dalí e fui enquanto esgotava o copo fui caminhando em direção a uma petshop. Além de eu querer levar todos os animais comigo como se eu fosse o Tarzan, eu precisava comprar o shampoo do Fellow e do Muphin porque esse shampoo ajuda com pulgas e evita que eles soltem pelos pela casa. Como na noite anterior eu vi pêlos na minha cama era sinal que já estava na hora do banho.

Entrei olhando para os cães que eu sempre quis ter um mas depois que um pastor alemão de um primo mordeu meu ombro e quebrou minha clavícula quando eu tinha 7 anos, eu nunca mais arrisquei com cachorros. Apesar de amá-los, que fique registrado. Pedi o shampoo de sempre. Seu Alceu, dono da pet, já me conhece e sempre que faz pedidos mesmo que os clientes comprem todo o estoque ele sempre tem um vidrinho de 300ml desse shampoo guardado pra mim. Seu Alceu não parece alguém que trabalha no shopping, ele é tão comum.

Comprei e saí. Eu não sei quanto tempo meu rápido papo com seu Alceu demorou mas já eram quase 17h. Meu celular tocou. Era minha mãe. Eu recusei. Outra ligação. Eu recusei.

Passei pelo cinema e não vi nada de interessante pra se assistir. Eu sou do tipo de pessoa que se estiver com os amigos entra no cinema e assiste qualquer coisa, mas quando estou sozinho preciso de algo específico. Gosto de comédias românticas, romances e algumas aventuras. Só não gosto de filmes de drama, eu realmente não consigo assistir.

Sabem aquele filme com o Will Smith e o filho dele? Acho que se chama "Em busca de alguma coisa...", não sei... Pois é... Eu não assisto esse tipo de filme porque por mais que digam que é uma lição de moral linda, pra mim é drama demais e se for pra me fazer chorar e ficar triste eu dispenso.

Lembro que quando mais novo eu sofria junto com os personagens das histórias que lia, eu ficava triste até ler o próximo capítulo onde o personagem melhorava. Essa minha ligação sempre me impediu de ver determinados filmes que eu sei que vou me envolver.

Já que meu milkshake havia acabado e minha mãe deu uma pausa nas ligações que já somavam seis no histórico de chamadas eu decidi ir embora. Fiquei me perguntando se eu tinha dinheiro o suficiente pra se dar ao luxo de sair de casa pra bater perna no shopping tomando milkshake só porque não quero ficar com minha mãe... Me senti uma criança mimada. Eu odeio essa sensação.

Fui pra parada e lá eu mais uma vez esperei pelo ônibus. Já havia anoitecido e estava um pouco escuro. A iluminação vinha daqueles postes com luz alaranjada horrível. Mais pessoas estavam na parada e mais delas chegavam. Meu telefone voltou a tocar. Tocar. Tocar... Todas as ligações eram da minha mãe.

Na minha cabeça a única coisa que se passava era que ela havia descoberto a tal coisa que eu receberia. Eu não queria saber o que era, não queria! Custava não querer me contar? Acabei desligando o celular de vez e entrei no ônibus novamente pensando que ele iria desmontar pela trepidação e barulho.

Cheguei na parada em frente ao barzinho perto da minha casa e do nada me veio à cabeça pudim de leite. Eu adoro pudim de leite. Cara, o pudim de leite do seu Silvino é o melhor desse mundo. A padaria do seu Silvino não fica muito longe da minha casa, dá pra ir a pé super rápido e voltar. Vi de longe que ainda estava aberta então fui pra lá já pensando na leve essência de maracujá que ele coloca na massa do pudim dando um toque especial no fim do paladar.

A fatia custa R$ 2,50, isso significa que muito provavelmente eu pegaria carona com minha mãe na segunda já que eu estava gastando todo meu dinheiro naquele dia com puras futilidades. Pensar nisso me fez diminuir o passo... Não tenho dinheiro pra gastar assim, mas eu falei diminuir o passo, não parar de vez. Então logo eu cheguei na calçada da padaria.

Haviam três pessoas numa mesa e seu Silvino atrás da estufa tirando as badejas vazias. Vir na padaria dele depois de 19h é sempre assim. Não tem mais nada. Mas havia pudim de leite.

- Pudim de leite? - ele perguntou rindo sem me olhar.

- E pães pro café.

Ele começou a cortar a fatia e a pôs num pratinho.

- Alguma cobertura? Mais calda?

- Não. Desse jeito!

Estiquei minha mão pra pegar o prato e uma voz soou do meu lado.

- Pode tirar um igual pra mim.

Eu olhei pro lado e vi um cara mais alto que eu, mas não tanto. Não vou dar altura porque não sei nem a minha. Mas ele era naquele estilo que as pessoas sempre dão 1,70m e pouco... Branco, forte. Parecia voltar da academia pelas roupas. Ele tinha braços lindos mas não musculosos demais, o que meio que me fez querer estar vestindo uma camisa de manga comprida pra esconder os meus. Ele tinha uma boca muito linda e um cabelo preto, muito... preto!

Ele pediu e cruzou as mãos pra trás olhando fixo pro seu Silvino com um leve sorriso. Caramba, ele era lindo. O barulho era das chaves em suas mãos.

- Victor...

Eu olhei pro seu Silvino com o prato com o pudim e percebi que meu braço estava no ar esse tempo todo. Peguei e fui pra uma mesa. Ele também recebeu o seu pudim e foi pra outra mesa.

Jogou a chave do carro na mesa praticamente comeu metade do pudim em uma garfada. Olhei pro meu garfo e acho que eu estava com metade da metade da garfada dele por vez. Ele terminou de comer em menos de um minuto, tirou o celular do bolso e teclou algumas mensagens. Voltou a colocá-lo no bolso e pegou o pratinho com o garfo indo em direção ao caixa.

- Não precisa meu filho... Pode deixar na mesa.

- Quê isso... Faço questão seu Silvino.

Que educado, não? Quem devolve a louça nos lugares que vai? Se bem que na padaria não tinha garçom, era só seu Silvino mesmo. Eu achei isso super fofo e muito provavelmente eu estava com os olhos brilhando pra ele naquele momento.

Seu Silvino recebeu o prato sorrindo e agora que ele estava no caixa eu conseguia vê-lo de costas. Que bundinha...

Me voltei pro meu pudim e nem percebi que o pessoal da outra mesa havia ido embora.

Uma moto parou arrastando pneu na calçada na padaria e eu me assustei. Olhei pra porta e lá vinha um cara com capacete de ralí, óculos escuros, uma camiseta da seleção brasileira, um short meio sujo e chinelos.

O mais estranho não era ele entrar nos lugares de capacete, ou então usar óculos escuro em plena 19h mas o fato de que ele tinha uma arma na mão.

- Pro chão! - ele anunciou - Passa o caixa! Agora!

Só uma coisa me passava pela cabeça: Onde estão minhas pernas?xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxQuanto tempo sem ver essa tela de publicação da Cdc! Como estão meus queridos leitores?

Como prometido, hoje, sexta (ainda pelos próximos 30 minutos) estou postando o primeiro capítulo do meu novo conto "Ladrilhos".

Ele conta a história de Rômulo e Victor. Garotos bem diferentes e com peculiaridades que tornam a vida de cada um deles singular. É um romance típico dos meus como eu já havia avisado então eu acrescentei elementos pra que tornasse o enredo um pouco mais envolvente seja pra quem já me conhece ou pra quem chegou agora no meu perfil.

"Ladrilhos" assim como todos os outros contos nasceu de coisas que vejo, que escuto, que vivo, que presencio no meu dia a dia. De tensões que tenho, de anseios, de conversas paralelas, tudo contribui. Eu sou do tipo de pessoa que descarrega tudo em forma de escrita e por isso é um vício. Eu espero mesmo que apreciem o conto e gostem tanto quanto eu já gosto dele.

Muito provavelmente irei postar todas as sextas, mas não descarto a possibilidade de dois capítulos por semana. De toda forma ficamos combinados com um capitulo a cada sexta, ok?

Pra quem me conhece, espero que se deleitem com mais esse romance. Pra quem chegou agora, a mesma coisa e sejam bem vindos.

Respondendo os comentários do aviso que postei:

Higor Gonçalves: Foi uma coisa muito tensa... Por isso que agora mesmo eu tô super feliz de ver toda a caixa de digitação cheia de letrinhas! Tudo novo, tudo inédito! Não quero passar outro bloqueio desse de novo. Tô tão empolgado que tô achando esse capítulo curtíssimo!

Mike Filho: Entendo e respeito completamente a sua opinião. Não é o seu estilo, tudo bem. Só que no caso você não estará lendo esse comentário já que este capítulo está numerado e isso indica que mais virão.

Ivy SB e Joaquim160: Awn... :/ Eu realmente sinto muito. Mas um dia eu penso em trazer a tona o final que planejei pro "Demais pra mim". Não sei, talvez em outro conto, em outro enredo... Não sei. Mas um dia eu irei postar algo com aquele final que imaginei. Mas adianto que não será agora em "Ladrilhos".

LiloBH: Super sumido! kkkk Relaxa, tá tudo bem. Melhor agora, aliás!

Drica Telles(VCMEDS): Sim. Escrever como Bruno me cansava. Os "Brunos" da vida não me cativam fácil. De forma alguma... Daí era muito complicado escrever. Mas não parei por isso não, apesar disso ter pesado no fim sim.

Cleitoon: kkkkk Obrigado pelas felicitações! Não se reprima!

Pra quem quiser continuar ou começar a trocar uma ideia por email tá logo aí embaixo. Na maioria das vezes sou eu quem respondo (quase sempre, né?) ou em algumas poucas vezes o Kaio, meu namorado. Pra quem não o conhece eu sugiro que leia "A primeira vista".

kazevedocdc@gmail.com

Abraço. Até breve.

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Comentários

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O que esperar de voce senão outro conto nota 10? Já me apaixonei pelos personagens!! S2

Postar toda sexta está ótimo! Até mais. Abs.bjo

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Só uma coisa a dizer sobre esse conto: Já me apaixonei! Tem Wicca, a religião da Deusa é fascinante. Mas, por favor, seja bonzinho, que tal um capítulo quarta e outro sexta? Já esta escrito mesmo... Não nos faça sofrer de ansiedade, enredos bons e originais estão tão escassos. Pensa com carinho. Dê lembranças e nos atualize sobre o Kaio, Bernardo e o Lucas! Abraços!!!

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Feliz com a sua volta. Este sim é bem o seu estilo e eu adoro...Boa sorte na nova empreitada. Beijos ao casal.

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Ótimo primeiro capítulo, já me deixou curioso pra saber da história, escrita perfeita como sempre, ainda bem que você voltou e com tudo pelo jeito. Sorte para nós dois, pois tbm voltei a escrever e consegui terminar de forma perfeita meu conto, e já to pensando no próximo haha, que não nos falte inspiração nunca mais, abrs.

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Sensacional o primeiro capítulo. Só espero que você não pare esse na metade também, cortou meu coracão da última vez. Abracos man...

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Quando as coisa são boas, elas deixam saudades e isso também serve para alguns humanos

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Adorei... Parabéns continue e nós mostre de que vc é capaz...

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E lá vms nos de novo né!! Curti mto esse capítulo

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