Como o último sol de verão(2)

Um conto erótico de Liahbook
Categoria: Homossexual
Contém 647 palavras
Data: 15/06/2014 21:54:30

Capítulo 2

Meu pai era tudo para mim, ver o caixão lacrado no salão de sua igreja, com a foto estampando seu melhor sorriso no dia que ele fez o primeiro culto na igreja me deixou irritada, atirei o retrato na parede e gritei para todos os presentes ouvirem que meu pai foi assassinado por minha mãe e seu amante.

A viúva perfeita fingiu estar ofendida, recorreu à um amigo médico que estava no velório, fui sedada e levada para casa. Nem ao menos pude me despedir do meu pai, quebrei meu quarto todo, dando motivos para uma internação na clínica do médico que me sedou.

Três dias depois fui retirada da clínica para a leitura do testamento, nesse dia começou a tortura de minha vida. Minha mãe foi escolhida para administrar minha herança deixada por meu pai até eu completar 18 anos, ou seja, por 3 anos ela teria total acesso à um valor aproximadamente de ,00 de reais aqui no Brasil e ,00 de Euros na Europa, fora os bens matérias como casas, carros, empresas e as igrejas espalhadas pelo mundo. (muito dinheiro para uma só vida)

Advogados de meu pai tentaram me emancipar para que eu mesma cuidasse de minha herança, mas minha mãe e seu amigo médico apresentaram umlaudo médico afirmando que minha saúde mental estava debilitada e seria arriscado deixar um patrimônio de grande porte nas mãos de uma adolescente desequilibrada.

O juiz aceitou a farsa, assim decretando oficialmente minha mãe como minha tutora. Na saída do fórum seu amante nos esperava encostado na BMW vermelha, ele nos levou para casa, aonde um helicóptero estava pronto para me levar para o aeroporto, depois para um internato na Suíça. Contra minha vontade fui colocada dentro do helicóptero, senti uma picada no braço e apaguei.

Acordei com um balde de água fria jogado em meu rosto, estava em um colégio militar.

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Meu nome é Rafaela Silva, mas todos me chama de Rafa. Completei 18 anos há duas semanas, fui colocada para fora do orfanato onde vivi por 14 anos.

Meus pais foram assassinados e eu fui levada para esse abrigo, e se querem saber a minha vida foi um inferno. Estou na rua procurando o desgraçado que "largou" o dedo nos meus pais naquele lanche, aquele fim de semana.

Acho que estou falando rápido demais não é mesmo? Vamos mais devagar... Meus pais eram de uma pacata cidadezinha no México, doença e miséria trouxeram eles como imigrantes ilegais para o Brasil.

Trabalharam em fazendas, foram explorados ao extremo, decidiram trabalhar por conta. Três viagens ao Paraguai para buscar "moambas" por mês, a cada vez pagar suborno para policiais corruptos.

Suborno estes a subir mais e mais sempre, o prejuízo com suborno estavam superando os lucros, vários "moambeiros" decidiram não pagar mais. Os policiais corruptos ameaçaram, destruíram algumas lojas, meus pais os denunciou para policiais incorruptos e eles foram presos.

Prisão de 30 à 90 dias, passou rápido, Dyoxe o chefe dos policiais corruptos, saiu da cadeia mais furioso do que nunca, jurando matar o responsável por sua prisão.

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Sábado à noite, meus pais tinham faturado bem aquele mês, sem propina para pagar os lucros superaram as expectativas, então saímos para comer um lanche.

Estávamos todos felizes, rindo, se divertindo com as piadas do amigo do papai, quando uma moto parou na rua ao lado de nossa mesa, atirou várias vezes em nossa direção.

Meus pais morreram antes do socorro chegar, eu tinha 4 anos, levei um tiro no braço. Sem família fui levada para o orfanato.

Hoje, estava indo para a padaria onde trabalho, vi uma revista da banca de jornal estampar o rosto feliz de Dyoxe ao lado de uma mulher milionária. Eles iriam se casar e viver felizes para sempre, só por cima do meu cadáver!

Comprei a revista, fui lendo para o trabalho.

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