Foi Assim De Repente (12)

Um conto erótico de liahbook
Categoria: Homossexual
Contém 1107 palavras
Data: 03/04/2014 12:47:43

Maicom passou a noite dentro do trem, olhando a todo momento por um buraco na lataria, para ver se corria perigo. Tarde da madrugada o sono o venceu, acordando de assustado com o canto de um pássaro.

"Ai meu Deus, ainda tô vivo. Obrigado!" Maicon pensou olhando pelo buraco, mas o que viu o deixou preocupado... Três homens armados reviravam latas de lixo próximo ao vagão onde ele se escondia.

Só tinha uma porta no vagão, para fugir teria que passar pular ela, e eles estavam muito próximos para não perceber qualquer movimentação. "Somente um milagre vai me salvar agora..." Maicom estava desolado, iria morrer antes de poder vingar a morte de seus pais.

Os homens tinham ordens para matar Maicom, estavam armados e anciosos por tirar o sangue no segundo eles "marginalzinho". Pararam o carro na estação abandonada, o telefone de um deles tocou, era X, atendeu rapidamente:

- Senhor ainda não o encontramos, mas te garanto ele sofrerá muito antes de morrer.

- Não é para matá-lo. Quando o encontrar dê uma boa surra e o leve para o porão. Entendeu?

- Perfeitamente, Senhor. - Como resposta ouviu tu.. tu.. tu... - Novas ordens, ele quer o pivete vivo, pode até fude o rabo dele, mas nada de rancar a cabeça, háháhá.

Sairam do carro com as pistolas em punhos, tinham um ótimo palpite sabre encontrá-lo ali.

Reviraram lixeiras e tambores, nada. Olharam para o vagão sorrindo, moradores de rua dormiam lá. Caminhando devagar, rindo com a arma levantada para o céu, um tiro para o alto.

Maicom pulou do vagão, quis correr, antes levou uma voadora no peito, caindo de costas na terra, sentindo muita dor.

- Levanta pivete! Que isso, não aguenta nenhum chute? kkkk.

Maicom se levantou, sendo atingido por um chute nas costas, raspou o rosto na terra dura, seu nariz sangrou com o impacto ao cair.

- Ah não, o bebezinho vai chorar... É, nenêm? kkkk.

Possuído de raiva e coragem, com agilidade, pegando seu agressor sarrista desprevinido, pegou um pedaço de pau, levantou e bateu no rosto do homem.

Começou a correr, não se dando conta de não estar sendo alvo de balas. Correu o máximo que aguentava, os três homens atrás...

Natália vinha pela estrada de terra que beira a linha férrea, quando viu a movimentação no mato, pessoas correndo, abrindo a viseira do capacete viu que era Maicom. Parou a moto, acenou, chamando seu nome:

- Maicom, venha aqui.

Para ele tanto faz quem queria o ajudar, o capacete não dava visão para reconhecer o rosto, estava muito necessitado de fugir. Pulou na garupa da moto, grudando a cintura de Natália, esta acelerou levantando poeira.

Nervoso um dos homens atirou, atingindo Natália na perna, o que a fez perder o controle da moto e cair.

- Pegamos ele. - Comemorou o autor do tiro.

Maicom levantou rápido, contatando que a situação não era boa, Natália sangrava muito, gritando de dor.

- Natália aguente, só mais um pouco.

Maicom olhou para trás, os homens estavam próximos...

- Natália meu bem, me ajuda, levanta... - A ajudou a levantar, depois ergueu a moto. - Segura firme em mim, nós não vamos morrer agora.

Acelerou a moto, sem chance para a captura. Natália precisava de hospital, não ia negar ajuda a quem o ajudou. Velocimentro a 120kh ia a moto pelas avenidasMarcela chegou no quarto de Natália bateu na porta, o rock alto não deixava escutar qualquer movimentação. Cansada de esperar abriu a porta, viu duas mulheres transando, sua boca salivou.

Estavam quase acabando, logo o sexo acabou, a mulher que estava com Thayla foi para o banheiro. Thayla acendeu um cigarro de maconha, tragou, ofereceu para Marcela, ela deu uma puxada, devolvendo.

- Cadê a Natália?

- Quêm é Natália?

- Thay você tá chapada hein...

- Vai à merda Marcela! - Sorriu. - Tá a fim da Caipirinha?

- Ela é gostosa, é mulher... Com certeza tô a fim. Viu ela ou não?

- Sim. Tava aqui agora pouco, srm vocação pra castiçal deu no pé.

- Nem rolou à três? - Marcela riu.

- Acho que ela é virgem.

- Era. Eu cuidei disso.

- Que cachorra, kkk. Usou camisinha?

- Vai se fuder, Thayla! - Riu Marcela, saindo do quarto.

"Onde você se meteu, Natália? Espero que esteja bem." Marcela leu a mensagem no celular falando sobre o jantar, fez uma careta, pegou um táxi para casaNatália deu entrada no hospital desmaiada. Antes de chegar chegar no hospital, quando estavam parados em um sinaleiro, Natália deu o dinheiro e seu celular para Maicom, falou endereço em uma cidade e disse para ele fugir assim que ela estivesse no hospital. Sua última palavra antes de desmaiar foi:

- Nós vamos ficar bem, acredita em mim.

Nesse momento estavam na entrada do hospital, Natália desmaiou caindo da moto. Pessoas correram para ajudar, Maicom estava preocupado, porém não podia esperar, então acelerou a moto para longe dali.

Ia rumo à rodoviária.

Maicom entrou no ônibus, com o coração angustiado saiu da cidade"Vai no cabeleireiro, no esteticista.....Burguesinha (4x)" Marcela se sentia assim, se arrumando para encontrar o seu namorado que ela não conhecia.

Vinte horas e trinta minutos chegou ao restaurante, um homem elegante, vestido em um terno alinhado a esperava com um sorriso ensaiado. Todo cortez se levantou tomando a mão direita de Marcela, beijando-a, depois puxou a cadeira para ela se sentar. Notório o interesse dele em a agradar.

- Boa noite, me chamo Marcos.

- Boa noite, Marela. Podemos beber?

- Antes do jantar? - Recebeu um olhar frio de Marcela. - Claro.

Chamou o garçom, pediu champanhe, de certa forma era para ser um dia feliz.

- Você é linda.

- Obrigada, não precisa me agradar, o acordo já está feito. - Virou a taça com o resto da champanhe, se servindo mais.

- Vai com calma, moça. Eu sei que nossa situação não é boa, eu tanto quanto você não estou feliz com este matrimônio. Não sou um alpinista social, eu trabalho e sei o quanto me esforço.

- Porquê estamos aqui, então?

- O Senador achou que era um bom negócio para ele. Saíram fotos comprometedoras minhas na mídia...

- Você é gay? - Marcela riu.

- Xiiiu... Fala baixo. A senhorita também é lésbica, eu bem sei.

- Ironias do destino, rsrs. Um brinde aos gays, kkkk. - Levantou a taça, já estava "alta".

- Um brinde ao nosso namoro.

Tocaram as taças.

O restante do jantar foi engraçado, conversaram sobre vários assuntos. No final, Marcos colocou uma aliança de Prata no dedo de Marcela e ela na dele, oficialmente estavam namorando, para provar à mídia deram um selinho para o fotográfo registrar o momento.

Seria a notícia de amanhã nos sites jotnais e revistas de fofocas, em notas disseram:

- O noivado será em breveNatália acordou assustada algumas horas após a cirurgia em sua perna.

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Comentários

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