Foi Assim De Repente (9)

Um conto erótico de Liahbook
Categoria: Homossexual
Contém 932 palavras
Data: 22/03/2014 20:17:01

Nem Cristo agradou a todos :x .Meninas obrigado pelo apoioMarcela saiu para ver o que estava acontecendo, chegou na cozinha, três rapazes estavam mexendo na geladeira e fogão, comendo.

- Que palhaçada é essa? - Marcela gritou nervosa.

Assustado o rapaz com a travessa de Lazanha deixou-a cair, sacando imediatamente o revólver calibre 38 prata, já enferrujado, apontando em direção à Marcela.

Maicom observou bem o rosto da mulher encostada à porta, não acreditando... Era sua irmã. Sim, mesmo após anos a reconheceu.

Pai Adão não ia machucar sua irmã, ele nao ia deixar, foi justamente antecipando a ação de Adão de não deixar testemunhas, pulou sobre ele no exato momento do disparo. A bala pegou de raspão no braço de Marcela, assustada ficou em choque, parada, com os olhos arregalados. Adão irritado iniciou luta com Maicom, esbarrando na mesa, pia, derrubando louças...

- Marcela, ai meu Deus, seu braço tá sangrando.... Vem. - Rafaela arrastou Marcela de volta para o quarto.

Maicom estava apanhando de Adão, socos, chutes, quando ele pegou o revólver caído debaixo da mesa na hora do tiro desviado, Natália quebrou uma jarra grossa de vidro na cabeça do agressor de seu amigo, o desmaiando instantaneamente.

- Ele morreu! - Gritei assustada.

- Relaxa, é só um pouco de sangue. Valeu por me ajudar, agora preciso ir embora.

- Maicom, parado! Você não vai a lugar algum, meu irmão. - Marcela entrou na cozinha.

- Tô feliz em fe ver, saber que você tá viva Mah, mas já já os cana cola aqui e eu não vou pra cadeia.

- Segura ele, Natália. - As meninas disseram.

Ele me encarou como me pedindo ajuda, eu não sabia o que fazer, na minha bobeira, Maicom correu, pulou em cima de uma bicicleta, indo a pedalar apressado.

- Porquê deixou ele ir embora?

- Marcela, eu conheci seu irmão na rua... Não posso deixar que você mande para a cadeia.

- Menina louca, eu jamais iria fazer mal para meu irmão. Faz anos que não o via e o vejo um marginal, graças à Deus meu pai me aceitou e me tirou de um destino como esse.

- Você não sabe de nada do Maicom, o que ele tem passado, então não o recrimine, ok?! Deixa ele, foi embora. O problema é esse aqui desmaiado, os outroa sumiram no mundo.

- A caipira tem razão... O quê vamos fazer com esse marginal sangrando no meu azuleijo importado de Roma?

- Patricinha até agora... - Fiz careta de nojo. - Deviamos chamar uma ambulância, não? Ele pode estar morrendo.

- Vamos chamar a polícia. - Rafaela pegou o telefone no balcão, Marcela tomou da mão dela.

- Deixa comigo, meu pai vai cuidar desse miserável.

A ligação durou poucos minutos, em menos de meia hora uma viatura policial parou em frente à casa. Dois homens fortes sairam de dentro do carro, vestindo uma camisa preto, escrito pericia técnica. Desconfiei que eles não vieram ali para cuidar da saúde de Adão e depois mandá-lo para a prisão.

- Quêm são eles? - Sussurrei para Marcela, vendo eles pegar Adão e arrastar pelos tornozelos.

- Meu pai sabe o que faz.

Rafaela entregou copos com bebidas para nós, ela estava muito nervosa, bebeu uma grande quantidade de uma só vez, respirando profundo.

- Droga, ele não está morto. - Gritei para os homens que o colocaram dentro de um saco grande de zíper.

Queria ir até onde elea estavam, Marcela me segurou.

- Calma, tudo bem, eles vão cuidar dele.

- Bem? Ele irá morrer sem ar naquele saco.

- Ele tentou me matar, só estou viva agora por que Maicom lutou com ele.

- Então você acha certo matá-lo? - Silêncio de Marcela, olhar indiferente. - Que tipo de pessoa você é? Que vocês são?

- Do tipo que salvou seu lindo traseiro, Natália. - Rafaela falou, alterado pela bebida.

Marcela não disse nada, tirou do bolso da calça um pacotinho com maconha, enrolando para fumar. Eu não ia compactuar com mais com isso, me vesti adequadamente, voltei para "casa"Maicom se escondeu em uma antiga estação de trem, abandonada. O pai de sua irmão não ia deixar aquilo quieto, Adão com certeza seria o primeiro a morrer, depois Yago, ele seria o último.

Yago era só um rapaz enfluenciavel, conheceu Adão em uma praça, ele estava vendendo droga e um colega de escola o chamou para irem comprar de Adão. Adão percebeu que Yago era "diferente", conversou a cabeça dele, chamou pra sair com a galera e acabou rolando.

Desde aquela noite Adão ficava com Yago, no vulgo popular: comia na surdina. Um pai de rua gay, ninguém levava a sério. Eles se pegavam em becos e viela, fora isso se faziam de amigos.

Os pais de Yago o buscou várias na praça, ele ficava amarado dentro de casa, corrente e cadeado, seu padrasto não queria um enteado "viado" e "viciado".

Adão mais 4 muleques deram uma surra no padrasto, Yago veio com uma mochila de roupa morar na rua com Adão.

Yago sonhava em ser professor de cursinho pra concurso público (profissão do padrasto) quando estava morando com sua família, atualmente a droga era motivo de roubos, assassinatos e até mesmo prostituição do garoto.

"Onde ele estará agora?" - Pensava MaicomA viatura policial parou no mato, tiraram Adão de dentro do saco. Ele ainda respirava, cada um com facão na mão sorriram antes de o atacarNatália abriu o Jornal entrando no campus: "Morador de rua é encontrado morto, esquartejado próximo à riacho. Com ele foi encontrado pequenas quantidades de droga e um cachimbo para uso de crack. Em seu peitoral uma mensagem riscada à faca: todos vocês serão encontrados e mortos".

Natália desmaiou e mais uma vez foi parar no pronto atendimento da faculdade.

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Comentários

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Ficou muito show to gostando muitooo...bjinho

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Historia boa de mais. Continua ai pfvr ;)

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