Angústia 1

Um conto erótico de Andrey
Categoria: Homossexual
Contém 983 palavras
Data: 15/02/2014 22:06:25

A história a seguir não é verídica, lugares, pessoas e nomes são frutos da minha imaginação, qualquer semelhança com a realidade é mera coincidencia.

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Infância, uma fase da vida na qual eu não vivi, não me lembro de ter o privilégio de brincar na rua com outras crianças da minha idade, muito menos ter um brinquedo. Estava no terraço da minha casa, vendo as crianças brincarem de uma brincadeira na qual eu não sabia o nome - Não por falta de conhecimento, e sim por nunca ter tido a oportunidade de brincar - Logo começa uma pequena descução, pelo que eu entendi, os meninos estavam querendo jogar bola, e as meninas não. Me levanto da cadeira de madeira que eu estava sentado e caminho em direção ao portão - um pouco enferrojado - Depois vejo que as meninas sairam, ficando só os meninos, logo um garoto loirinho aparece com um bola na mão.

- Ei, você quer jogar? Ta faltando um jogador pra ficar cinco de cada lado! - vi a anciedade no rosto dele.

Nessa hora algumas coisas passaram pela minha cabeça, minha tia estava dormindo, talves não fizesse mal eu brincar um pouco.

-Andrey, vem aqui! - ouvi minha tia chamar meu nome, e minhas esperanças de brincar foram todas por água abaixo.

-Não vai dar - falei para o garoto do outro lado do portão que ainda esperava anciosamente por minha resposta, vi que ele tambem se perdeu as esperanças.

-Tudo bem.

Fui em direção a minha tia, senti um frio percorrer por todo o meu corpo, pois já sabia do que se tratava, preocurei ela pela sala e depois na cozinha, ela estava lá.

-Dr. Marcos quer você hoje - disse ela de maneira fria, aquela mulher não podia ser chamada de ser humano.

Senti meu estômago embrulhar, e uma lágrima descer pelo meu rosto.

-N... n... não tia, por favor...

-Cala a boca pirraio, ele paga bem - ela veio em minha direção e começou a apertar minha orelha esquerda - e você, vê se deixa ele bem feliz, se não, você vai ficar uma semana amarrado e sem comer nada, escultou piqueno - disse em um tom ameaçador.

Tentei parar o choro, que queria sair desesperadamente, não queria responder sim, mais ela apertou minha orelha com mais força.

-Responde caralho - gritou ela em tom alto

-Sim

-Agora vai banhar, rápido.

Fui correndo em direção ao banheiro, e foi lá que eu pus pra fora, todas as lágrimas e soluços que eu segurei. Esta cheio daquela situação situação, desde a morte da minha mãe quando eu tinha 5 anos, aquela mulher passou a cuidar de mim. Ai minha vida se transformou em um inferno, primeiro eu comecei a fazer todas as tarefas domesticas, e logo depois ela comecou a me explorar sexualmente me oferecendo para os seus amigos pedofilos. Hoje eu estava com 13 anos, toda minha infância foi perdida, dor, fome, sofrimentos, era só isso que eu provei nessa fase.

Depois do banho eu me arrumei, antes que ela me batesse, depois de me arrumar, me sentei na cama, e logo depois minha tia entra.

-Vamos, Dr. Marcos esta a sua espera - falou minha tia em um tom de ordem.

Me levantei e fui onde ela estava, e fomos para o taxi, na porta de casa ela me fala.

-Nada de gracinhas fedelho - acho que ela pensava que eu ia pedir ajuda para o taxista, ou para alguem na rua.

Entramos no taxi e fomos para a área nobre da cidade, paramos em frente a uma mansão bem luxuosa. Depois que o taxi foi embora minha tia falou

-Presta atenção peste, faz tudo que ele manda, se ele reclamar de qualquer coisa ou se você fizer qualquer gracinha, vou te bater até você implorar pela morte.

Fiquei calado, meu corpo estava gelado, minha garganta seca e meus olhos molhados.

-Enchuga esses olhos, e engoli o choro - falou minha tia pegando pelo meu braço e me puxando em direção a entrada da mansão.

Havia um caminho de pedras que ia até a entrada daquela enorme casa branca, eu estava de cabeça baixa, contando as pedras. Logo me deparo com a porta, meu coração começou bater mais forte, e mais rápido, meu sangue percorria pelas minhas veias em velocidade maxima, e tive certeza do cheque mate quando ele abriu a porta, um homem com cabelos brancos, um bigode ridiculo e um par de óculos, ele estava com um roupão branco - acho que à minha espera.

-Aqui está ele doutor. - falou minha tia, me entregando aquele homem horrivel.

-Venha buscar ele amanhã - falou aquele homem, que me deixava com ancia, logo ele pegou pelo meu braço, e me levou para o interior daquela casa. Queria morrer.

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(2 depois)

Eu estava no quarto, lendo uns gibis, quando minha tia me chama.

-Andrey, vem aqui.

Fui para o cozinha, onde ela estava fuçando o armario, acho que preocurando alguma coisa pra fritar, pois havia uma panela com oléo quente, quando ela me olha, fala.

-Hoje a noite tem mais um trabalho pra você.

-Não vou! - respondi rápidamente.

Instantaneamente ela parou de fuçar o armario.

-O que você disse fedelho?

-Que eu não vou - falei grunindo.

Ela trincou os dentes, que pudi ouvir, mesmo a quase um metro de distância.

-Agora você vai aprenden...

-VOCÊ NEM OUSE, DISGRAÇADA, VOCÊ FEZ DA MINHA VIDA UM INFERNO

-Eu te mato fedelho

Ela veio em minha direção, naquela hora não pensei em nada, só na panela com oléo quente, rapidamente peguei ela e joguei na direção da minha tia, a acertou bem no rosto.

-DESGRAÇADO.

Ela pegou uma faca e veio em minha direção, tentei tomar dela, mais um devio fez a faca acertar a barriga dela, nesse momento ela me fitou e disse.

-Sabia que um dia você iria me matar

-Eu tambem

-Antes de eu ir, queria te dizer uma coisa. Seu pai não morreu quando você nasceu, mais vocé nunca vai saber quem ele é...

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