Aprendendo a amar.

Um conto erótico de Lucas
Categoria: Homossexual
Contém 1240 palavras
Data: 28/12/2013 01:27:45

Tinha chegado as férias, e como todo ano minha família inteira todos os irmão da minha mãe ia pro sítio da minha avó, cercada de lindas paisagens eu sempre adorei aquele lugar, contava os dias todos os anos para irmos para lá, era muito bom ver todos os meus tios juntos, todos os meus primos, quando chegamos lá dia 23 de dezembro, fomos os primeiros a chegar logo após chegou meu primo trazendo minha tia consigo, minha avó já nos esperava na porta com um olhar malicioso.

-Bom dia meus netos favoritos.

-É Gui vai começar a exploração da nossa veia.

-Po Vó mal chegamos já vai começar com a escravidão.

-Ta bom hoje eu deixo vocês aproveitarem mais amanhã vocês não me escapam.

Todos riam com a cena eu olhei para o Gui sem segundas intenções, e ficamos ali desfrutando um tempo com minha avó.

-Ei Gui vamos levar nossas coisas para o chalé antes que mais alguém chegue e pegue o chalé.

-Boa Lucas, vamos mesmo depois já damos um polinho na cachoeira porque vamos e viemos ta calor pra caramba.

-Bem nessa, Vó pra quem chegar diz que o chalé já foi ocupado, e que se sinta a vontade de ficar no quarto dos beliches aqui.

Eu e o Gui sempre fomos muito amigos, e muito unidos apesar de morarmos em cidades diferentes. Chegamos no chalé e nos deparamos com uma coisa inusitada, minha avó tirou as duas camas de solteiro e deve tela colocado no quarto dos beliches e deixou para mim e para o Gui apenas uma cama de casal, nós dois começamos a nos encarar.

-Puta merda, fudeu Lucas.

-Não da nada Gui, o importante é que temos um banheiro só nosso, ar condicionado, TV, muito melhor que o quarto dos Beliches não acha?

-Pois é que se dane, pra lá eu não volto.

Começamos a rir novamente, ele colocou as coisas dele do lado esquerdo da cama onde haviam duas cômodas uma de cada lado da cama, eu comecei a arrumas as minhas no lado direito da cama, o Gui abre a mala dele e começa a trocar de roupa, tirando toda a sua e ficando pelando em minha frente, colocando novamente apenas um calção branco quase transparente.

-Ei Lu, não vai tirar essa roupa pra gente ir pra cachoeira?

-Vou sim.

Eu fui em direção ao banheiro, ele me acompanhou com os olhos e começou a rir.

-Ha tantos anos que nos conhecemos e tu tem vergonha de se trocar na minha frente?

-Não tenho vergonha.

-To vendo.

Disse isso saindo do chalé, eu troquei de roupa, levei uma camisa e uma toalha não fui apenas de shorts como ele. Quando cheguei na cachoeira não o via em lugar algum, quando olho ele estava pulando de uma arvore para dentro do enorme acumulo de água da cachoeira, eu admito que levei um susto tremendo quando o vi caindo. Ele mergulhou como um anjo e toda a sua divindade e quando emergiu com os cabelos molhados e me olhou nos olhos e ficou um bom tempo me olhando, eu senti algo com uma onda elétrica percorrer toda a extensão do meu corpo , fazendo-me ficar arrepiado, era algo novo para mim, nunca havia me sentido daquela forma antes, mais essa nova onda mágica e prazerosa que percorreu meu corpo foi interrompida com a chegada dos meus outros primos que chegaram na cachoeira.

-A vó tava certa, essas bicha estão aqui mesmo.

-Que delicado Renato desse jeito eu até me apaixono.

-Cala Boca viado.

Eu odeio quando o Renato faz esses comentário idiotas, detesto esse machismo barato. Irritado coloquei minhas coisas na mesa que fica ali com a churrasqueira beira do rio, e mergulhei para perto do Gui e para longe do Renato, esse guri conseguia me tirar do serio, todos os outros 3 primos pularam na água e começaram com suas brincadeiras toscas de tirar a bermuda um do outro e ficarem se encoxando, o Renato mergulhou e emergiu me encoxando enquanto eu falava com o Gui, eu senti o calor do corpo dele perto do meu, e principalmente senti o volume que começou a se formar com o contato com minha bunda, onde nós estávamos a água pegava nos meus ombros e o Renato por ser menor que eu bem menor, tinha que se segurar em mim para ficar com pelo menos a cabeça, ele deu a volta no meu corpo ficando de frente para mim, o Gui por não suportar o Renato se afastou deixando a bronca toda para mim, ele pegou minha mão e passou por volta da sua cintura fazendo com que eu o segurasse e não o contrario. Ficou me olhando nos olhos por um longo tempo, eu admito que não esperava isso não dele, eu sempre fui gay, desde que me conheço por gente e as três únicas pessoas que sabem disso são o Ramonn e a Renata meus melhores amigos e minha mãe, e estava bom assim não precisava que muito mais pessoas soubessem, mais ai estava eu, agora sozinho em uma cachoeira com o cara mais machista da família em meus braços, e aquilo de alguma forma me excitou.

-O que ta olhando viado.

-Pra essa tua cara feia, idiota.

-As gostosas gostam viado.

-Me chama de viado mais uma vez e te deixo afogar sua bicha enrustida.

Ele me encarou e começou a rir, não entendi o porque da risada mais apenas ia saindo dali, e eu quando fui tirar a mão da cintura dele, ele segurou minha mão e me olhou novamente nos olhos.

-Todo mundo já foi vamos ficar aqui mais um pouco.

-Não sei o porque eu ficaria contigo aqui, a única coisa que tu sabe falar é "Cala Boca Viado" e se é pra mim ficar ouvindo asneira de ti prefiro voltar com eles.

-Nossa calma, prometo não falar mais isso pra ti.

Minha única reação foi revirar os olhos, mais mesmo assim cedi e fiquei com ele mais um pouco, não tinha nenhuma intenção com ele porque apesar de ele não ter altura tinha um corpo maravilhoso por treinar tênis na cidade onde ele mora, e o cós da cueca vermelha dele estava amostra me deixando com muito tesão, mais me controlei para não dar bandeira, mais não foi necessário, ele mesmo deu o primeiro passo para mais perto de mim, e mais perto até que nossos corpos estivessem colados embaixo da água minhas mão automaticamente o laçaram por volta da cintura e ele foi fazendo com que eu ficasse sem ter por onde sair encostado em uma pedra na encosta do rio, ele me deu um sorriso que eu não entendi o porque ele estava fazendo aquilo, mais eu estava gostando e queria saber até onde ele iria.

-Ta rindo do que?

-Não estou rindo Lucas, estou sorrindo.

-E porque está sorrindo.

-Porque esses seus olhos verdes me encantam.

-Nossa essa foi a frase mais homossexual que tu falou hoje.

-Não me importo.

Ele começou a se aproximar, e a cada centímetro que diminuía entre nossos lábios meus coração aumentava suas batidas, quando senti o quente e úmido dos lábios dele encostaram nos meus, eu não saberia descrever com tanta perfeição o que eu senti mais é como a adrenalina e euforia que sentimos após um passeio de montanha russa, ele afastou um pouco, mais só o suficiente para me abraçar e ficamos ali assim abraçados até o anoitecer.

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Comentários

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Esperando as crônicas de um adolescente....... eu estou insatisfeito porque vc nao terminou o conto poxa está tao bom me fazendo construir aquela história na minha mente.....

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