A historia de uma vida Cap X-De volta a Paris-IV

Um conto erótico de danmal
Categoria: Homossexual
Contém 1679 palavras
Data: 13/11/2013 18:26:33

Oi meninas,muito obrigada pelos comentários, abraços especias para thawy , Manuh.DK , m.i.a.u , Nathália19 , ANNGRA16 , VamperveveO amor e mesmo inexplicável, surge não sei de onde, bagunça a vida da gente todinha, as vezes arruma! Sacode como numa tempestade depois acalma, sereno repousa no coração, ou morre se não for cuidado com carinho e atenção...danmal.

....No dia seguinte acordei com o brilho dos raios de sol que entravam pela janela, Sophia não estava na cama, me levantei fui tomar uma ducha, sai a procurá-la pela casa, não a encontrei, resolvi dar uma olhada em meus e-mails, nada demais, Clar ainda estava em Londres, ainda tinha problemas com a Mary, respondi que estava tudo bem, que estava em Dijon e voltaria para Paris no dia seguinte. Olhei mais algumas coisas na net e sai em busca de Sophia.

Encontrei o senhor Jean na adega, ele estava dando alguns retoques na pintura do lugar.

-Bom dia, o senhor viu a Sophia por aí.

-Ela sai disse que ia ao tortu, é um velho carvalho que tem a uns dois quilômetros daqui no fim do terreno, naquela direção - Disse apontado onde seria o local. - Se você quiser ir lá eu posso selar um cavalo.

-A não, cavalo não é minha praia.

-Vocês brasileiros só falam em praia. - Falou isso rindo- se você quiser pode usar a charlote, minha moto.

A moto parecia ter saído de um daqueles filmes da segunda guerra, antiga mais muito bem conservada.

-Tome conta dela, viu. É da minha Sophia também, a muito tempo que eu não viu seus olhos brilharem tanto.

- Pode deixar.

Sai na direção que ele havia apontado, não fazia ideia do que eu estava sentindo, mas teria que contar a ela tudo que havia acontecido comigo até ali.

Sophia.

Acordei naquela manhã mais cedo que o de costume, achei que o que tinha acontecido comigo tinha sido um sonho, então senti seus braços me envolvendo, era reconfortante, me dava paz, não era como...Antoni, meu noivo, pulei dá cama, por sorte ela não acordou, tomei uma ducha, peguei algo na coxinha pra comer e sai precisava colocar a cabeça no lugar, afinal eu amava Antoni, quer disser amo. Fui até meu “tortu”, meu lugar predileto, me sentei a sombra daquele velho carvalho, a paisagem era linda, não se via mais ninguém, Antoni fora ali uma única vez, não quis voltar, dizia que o lugar tinha cheiro ruim.

Como ela podia fazer isso, ela era linda, a forma como ela agia, jeito que me olhava seu toque, sua gentileza, o gosto pelas coisas simples, tão diferente dele, mas nunca havia me imaginado com outra mulher, se bem que ela parecia bem mais com um homenzinho, rsrs.

- Eu não posso continuar com isso. - pensei alto.

Iria me casar com Antoni, mas não venderia aquele lugar, se ele me amasse teria que aceitar, não viveria a sua sombra. Ouvi o barulho de uma moto e me virei, era ela estava linda com uma jaqueta de couro e óculos escuros, senti meu coração disparar, mas como isso podia estar acontecendo.

-Como você me achou....

Jack.

Não foi difícil achar aquela árvore imensa, Sophia estava sentada, bem embaixo de um galho enorme, o vento leve balançava seus cabelos, ela parecia estar longe em seus pensamentos, quando cheguei mais perto ela me olhou, seu olhar era de espanto e desejo ao mesmo tempo, eu me senti como se o tempo estivesse parado a minha volta.

-Como você me achou.

-Tá se escondendo é! –disse num tom de brincadeira, já me aproximando- O Jean me disse onde você estava.

-Ele não tem jeito...

-Olha eu tenho que te disser uma coisa. - Falamos as duas ao mesmo tempo.

-Pode falar.

-Não você primeiro, Sophia.

Me encostei na moto, ela me olhou bem nos olhos, aqueles olhos azuis me levavam a um estado de “lerdice’’ total, ela estava nervosa, e eu completamente imóvel.

- Olha eu não quero te ofender, nem nada, mas é que eu não quero mais vender a propriedade, eu sei que eu te trouxe até aqui, mas é que eu amava o meu noivo, quer disser eu amo, e ontem eu ah... eu não sei mais nada, você...-ela falou isso tudo quase num folego só, a medida que falava se aproximava de mim até que não disse mais nada é me beijou.

Sophia

Comecei a falar o que pensava é fui me perdendo, o jeito dela me cativava parecia um imã me atraindo quando dei por mim já estava beijando aquela boca novamente, ela me abraçou suavemente, seu beijo era delicado, gostoso. Ela puxou meu corpo junto ao dela, a sensação era que eu estava em outro mundo, meu corpo ao sentir seu calor tomava vida própria, meus sentidos se perdiam, sentia uma vontade louca de ter mais invadindo meu corpo. Os beijos ficavam mais quentes, meu corpo agora estava em chamas queria tudo de novo, as carícias, o toque, sua boca, tudo, tudo de novo...Antoni...Dei um passo para trás.

- Me desculpa, eu não posso, eu...eu vou me casar...

Jack

Aquele beijo queimava por dentro, não sentia isso a muito tempo. Desde Camila.

Ela se afastou de repente.

- Me desculpa, eu não posso, eu...eu vou me casar...eu não sei o que está acontecendo, mas eu não posso. Me perdoa eu não quero te magoar.

- Tudo bem, não importo que uma mulher linda como você me use de vez em quando. – falei num tom de brincadeira. ;)

- Eu não estou te usando. - disse com ar de tristeza :(

- Calma, eu estou só brincado.

-O que você ia me disser.

-Há deixa pra lá, não importa mais, eu espero que esse Antoni te faça muito feliz...ele não é inglês?!

-É, seus pais e que são franceses.

- Olha eu tenho que voltar pra Paris, preciso ir a Londres, tem uma pessoa lá que precisa de minha ajuda.

Sophia

-Sua namorada? - perguntei com o coração na boca.

- Não, uma amiga com muitos problemas, e precisamos conversar, nada mais.

Será que era isso que ela queria me disser, por que eu estava assim, não queria que ela fosse.

-Podemos ir amanhã, tenho que ver umas coisas.

-Tudo bem, vamos voltar, ou você quer ficar mais um pouco.

- Não vamos voltar, eu quero levar algumas coisa pra Paris, e você vai me ajudar Jack.

-OK, Sophia.

Sophia

Queria acreditar que eu não devia estar com ela, iria me casar, mas não consegui aplacar a dor que me dava no coração de saber dessa tal amiga, pelo menos ficaria com ela por mais algumas horas. Aí meu Deus eu tinha que parar de pensar assim, queria pôr as ideia no lugar e acabei ficando mais confusa. Sentada no meu cavalo voltei bem devagar, ela já tinha ido, a imagem dela naquela moto era muito sexy, lembrei da noite anterior senti um frio na barriga e um arrepio até a nuca.

-Onde você está com a cabeça Sophia. – comecei a pensar alto. – é melhor você sossegar, você é quase uma mulher casada.

Nisso o celular toca.

- Sophia, onde você está! – Adivinha quem era.

- Oi amor, estou em Dijon.

-Só podia ser, esqueceu de me avisar que iria aí, não esqueceu nada não?!

- Não, o jantar com seus pais e só amanhã, estarei aí.

-Acho bom mesmo, e vê se não vem me trazer aquele monte de besteiras daí, afinal você já vendeu isso aí?! Ou vai ficar enrolando.

- Eu não quero vender, essa vinícola é da minha família a gerações, eu gosto daqui.

-Não quero saber, Sophia, já te falei que eu não ponho os pés ai.

-Eu sei, amanhã a gente se fala, Antoni. tchau!

- Vende isso, tchau.

Meus olhos se encheram de água, já estava perto da casa, vi ela de longe ajudando Jean a encaixotar umas garrafas de vinho. Senti raiva de Antoni, tão rude e insensível, mas ela tinha a tal amiga, mesmo assim com ela era diferente, como podia, uma pessoa que eu mal conhecia mexer comigo daquele jeito.

Sequei minhas lágrimas, estava tão confusa não tinha mais certeza do que queria, mas me casar parecia, agora, não ser a melhor opção.

Jack

Cheguei rápido na casa, Jean encaixotava umas garrafas e eu fui ajudar.

-Então achou ela? Vocês conversaram?

- Achei, mas acho que ela quer mesmo e se casar com não tem nada a conversar.

-Olha eu não sou bobo, minha mulher tem uma irmã, sabe assim que nem você, tem muito homem por ai que não vale metade de pessoas como ela e você, vocês escarram a vida de frente. A senhorita Sophia vai ver que aquele Antoni não vale nada, ela é muito apegada a isso aqui ela é muito sensível, precisa de alguém como você.

- Mas não é tão simples, ela quer se casar e eu tenho que voltar para o Brasil. Por falar nela.

- Vocês não perdem tempo, pegou os tintos Jean?

-Sim, Sophia, a Jack me ajudou bastante.

Olhei pra ele, parecia que ele estava me empurrando pra cima da Sophia.

-Nem tanto. Ele já estava quase acabando. - Falei ajudando-a a descer do cavalo.

Paramos um pouco pra almoçar, a tarde passou rápido com os afazeres, deixamos o carro pronto para viajem do dia seguinte. A noite caiu, depois do jantar nos sentamos na sala para conversar um pouco, e.... beber um vinhozinho. Ela estava no sofá e eu me sentei no tapete, não pude deixar de lembrar da noite passada, levei meus olhos a ela que me encarava com ar de suspense.

-Posso te fazer uma pergunta Jack?

Sophia

A noite estávamos ali de novo, na sala que não seria mais a mesma para mim, lembrei de tudo e de novo o frio na barriga. Estava curiosa, queria saber tudo dela, o que tinha se passado na vida dela, se ela já tinha amado, se ainda amava, quem era a tal amiga. Queria entender por que eu estava tão atraída ela, por que não deixava de querer seu corpo no meu sua boca na minha, suas mãos a me agarrar.

-Posso te fazer uma pergunta Jack?

...Continua...

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Comentários

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Adorando, seria legal se ficasse cm sofhia

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Continua, está muito bom estou adorando e esperando anciosa a continuação ;)

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