O nosso amor secreto (parte 2) por Wan

Um conto erótico de Wan e Vick
Categoria: Homossexual
Contém 1287 palavras
Data: 26/05/2013 21:41:53

Continuando...

No domingo à noite Vick me mandou uma mensagem me pedindo desculpa, e que tinha algo muito serio para me falar, falou que na noite passada enquanto estava pegando a minha mão sentiu muito desejo por mim, que sabia que depois de ter falado aquilo talvez eu não quisesse mais falar com ela, meu Deus! Ela sentiu o mesmo que eu e agora oque eu faço? Respondi a mensagem dando uma de difícil, falei que ela não precisava ter me falado isso, que eu não precisava ficar sabendo daquilo, Victoria me pediu muitas desculpas, mas não tinha como me esconder aquilo, e que pensou que eu tinha sentido o mesmo por ela, “Ela percebeu! Eu não posso negar que também senti desejo por ela” minha cabeça estava uma bagunça, não queria e não podia aceitar aquilo, mas mesmo assim revelei que também senti o mesmo por ela, mas que por razões que não vem ao caso aqui, ela sabia que nada, nunca ia puder acontecer entre a gente.

O tempo foi passando e depois disso começamos a nos falar todos os dias por mensagem, e o assunto não era outro a não ser o nosso desejo uma pela outra, eu ainda estava cheia de duvidas, uma semana eu queria outra semana eu não queria ficar com ela, mas meu corpo ainda ardia de desejo pela Vick, marquei de ir visita-la e ela perguntou se poderia tentar me beijar, falei que sim mas eu não sabia se ia ter coragem de ficar com ela, mesmo assim a Vick falou que ia tentar. O dia marcado chegou 10 de novembro de 2012, ela foi me esperar na rodoviária, assim que cheguei a vi escorada num dos pilares da rodoviária, com uma sainha jeans que caiu super bem nela, uma sandália baixa e uma blusinha de alça, estava muito linda, a abracei timidamente, o nosso ônibus chegou e estava cheio, Victoria foi na frente conversando com uma amiga e eu fui atrás, a observei o caminho todo, e admito fiquei imaginando quem era a garota com quem ela estava conversando e oque ela era dela, chegamos em casa, eu estava muito nervosa e até com medo dela, Victoria percebeu e tentou me deixar a vontade, não chegou muito perto de mim, e conversava sobre vários assuntos e não tocamos no assunto sobre a gente, consegui relaxar, me sentir mais a vontade, e o medo passou.

Conheci a sua família, a noite chegou, estávamos no seu quarto ela me ensinando como se joga xadrez, aprendi rápido e ficamos jogando, depois fomos para o p.c. e foi ai a sua primeira investida, eu estava no meu facebook e a Vick veio, ficou atrás de mim vendo oque eu estava fazendo, começou a passar o queixo em minha cabeça, e aquilo me deixou arrepiada, a alertei que aquilo estava me arrepiando e pedi pra ela parar, a Vick não parrou, continuou passando o queixo em minha cabeça é incrível como ela me deixa louca com coisas tão simples, quando percebeu que eu não estava me importando mais com aquilo, Victoria desceu devagar e mordeu com carinho a minha orelha, eu nem lembro mais oque eu estava vendo no facebook, me arrepiei toda ela me fez estremecer com aquela mordida, estava difícil de me controlar, não estávamos sozinhas em casa e a porta do quarto estava aberta, falei com muito esforço quase sem forças mais para resistir: “Para, por favor!” Vick atendeu o meu apelo e falou: “Ta bem, eu paro!” e parou, depois que ela se afastou pouco tempo depois a irmã dela chegou no quarto sem avisar, por sorte ela já tinha parado.

Na hora de dormir, Victoria colocou um filme e foi tomar banho, quando voltou perguntou se poderia deitar ao meu lado, falei que sim e ela deitou, assim que ela deitou peguei em sua mão e fingi que estava assistindo, não estava conseguindo pensar em mais nada a não ser nela ali ao meu lado de novo, Victoria não parava quieta e saiu mais de uma vez, na ultima vez que saiu quis passar por cima de mim, parou e me olhou nos olhos, perdi o folego, ela voltou e passou por cima dos meus pés, a acompanhei com o olhar até a porta do quarto quando ela saiu, eu me acalmei, quando ela voltou a acompanhei com o olhar de novo, e dessa vez Vick veio até mim, colocou um braço de um lado da minha cabeça e o outro do outro lado se apoiou com os braços sobre mim me olhando nos olhos e perguntou: “Você está com medo de mim?” eu que me encolhi toda, praticamente tentando achar para onde fugir, falei com voz tímida e fraca: “Um pouco!” mentira! Eu estava com muito medo, Victoria me olhando nos olhos se aproximou de vagar e me beijou, deixou seus lábios encostarem-se aos meus, beijando-me apaixonadamente, nossas línguas rolaram sentindo o gosto da boca sedenta de prazer, um beijo suave, macio, doce, gostoso e cheio de desejo, não só de desejo, mas de paixão também, correspondi aquele beijo, podia ser que ela não fosse tentar mais, não queria perder aquela chance, porque eu nunca ia ter coragem de tomar a iniciativa, embora também quisesse muito beija-la.

Nunca vou esquecer aquela sensação, uma mistura de medo e desejo tudo junto, que foi igual a um prazer enorme, ainda sinto mesmo friozinho na barriga só em lembrar, terminado o beijo, Victoria: “Desculpa!” Eu: “Tudo bem” Victoria: “Hum! Será que eu vou ganhar outro?” eu a olhei nos olhos, via em seus olhos que ela também estava com medo, passei a mão em seu rosto e balancei a cabeça que sim, ela não pensou duas vezes e me beijou novamente, éramos duas iniciantes, nunca tínhamos ficado com nenhuma mulher, não sabíamos oque fazer, então tudo aconteceu naturalmente, Victoria me beijava me mordia os lábios, o queixo, beijava meu pescoço, passava as mãos em minhas coxas, encaixou suas pernas entre a minha perna, e se esfregava em mim me deixando louca, deslizava as mãos por meu corpo enquanto eu pegava em sua bunda, percebi que queria pegar nos meus seios, mas estava com vergonha ou medo, então peguei em seus seios e meu desejo dobrou, beijava sua boca, eu provava o beijo mais gostoso da minha vida, ela também pegou nos meus seios me proporcionando um prazer enorme, pediu para beijar meus seios e eu deixei, ela não tinha experiência, mas foi uma delicia, queria fazer o mesmo com ela, mas não tive coragem, ela me deu o melhor o beijo aranha que alguém pode provar, alias os beijos dela são os melhores, e ficamos a noite toda assim, descobrindo uma a outra e aprendendo uma com a outra, Não fizemos amor naquela noite, no momento não queríamos isso, queríamos ir devagar, ficamos a noite só nos curtindo, nos beijando, nos mordendo, nos pegando e nos abraçando, matando um desejo que tivera sido retraído.

No meio da noite fui para a cama por causa do calor, e ela ficou no colchão, o dia amanheceu e quando eu acordei, Vick já estava acordada, estava sem blusa só de sutiã, acho que tirou por causa do calor, eu estava deitada a observando e a vi sentar para ajeitar o sutiã pensei que estivesse sem ele, e coloquei a mão nos olhos rsrs que idiota! Depois que ela deitou de novo, levantei e fui ao banheiro, quando voltei nem havia fechado a porta direito Vick chamou: “Vem deitar aqui comigo!” deitei, ficamos nos beijando nos abraçando, curtindo cada pequeno detalhe que com a gente se tornam coisas grandiosas, eu estava amando cada vez mais aquilo e não queria sair dali nunca mais.

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Comentários

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Ai me surpreendeu, adorei os dois está ótimo, continua logo não nos deixe esperando tah!? ;-) Bjsssss2

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Wan e VicK, uma dupla de pura sensualidade, cumplicidade, entrega do amor total, sem preconceito e culpa. Parabéns. Seu conto é pura poesia. Nota Dez! Beijos Pablo.

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Meninas Agradeço pelos comentários e em breve continuarei ... bjs

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