Amiga da Irmã

Um conto erótico de Beto
Categoria: Heterossexual
Contém 1825 palavras
Data: 13/01/2012 18:56:52
Última revisão: 05/08/2012 17:04:59

Estúpido. Cretina. Idiota. Débil. Moleque. Adotada. Enfim. Quem convive com irmãos, sabe como é chamar o outro por apelidos carinhosos nas situações de tensão e crise. No meu caso, não foi diferente: minha irmã mais velha, Camila - somente dois anos, entretanto -, não me poupava desse tipo de tratamento. Quando éramos crianças, até se entendíamos, mas quando ela cresceu, se tornou aquelas adolescentes chatas, quase que mimadas. Eu não liguei, enquanto ela era um porre para o mundo, me dediquei ao estudo das línguas e da música. Crescemos. E até saímos juntos de vez em quando. Isso é até legal, porque conhecemos um o círculo social do outro. E vim falar hoje de uma saída.

Na realidade, eu até fiquei em casa. Mas participei do esquenta, que rolou lá também. Eu, minha irmã e duas amigas bebemos vodka, ouvimos música e ficamos conversando, fazendo hora para a balada delas. Minha irmã, Camila, como sempre, muito bonita, brozeada e loiríssima - particularmente falando, adoro sua bundinha arrebitada e coxas grossas, e minha irmã é perfeita neste aspecto, sendo dona ainda de um par de pequenos seios, mas ainda assim, completamente harmônicos com seu corpo: fazendo jus ao apelido que adotei para ela, petit. Melissa era uma loira alta, que não me atraia, ainda que eu tenha que reconhecer que sua face, olhos azuis e lábios vermelhos salientes, é muito provocante. Se eu calculava que Melissa era a mais regular, e já tinha água na boca de pensar nela, imaginem então Letícia. Seu corpo era bem modelado, simétrico, busto imponente, e por trás dos cachos negros dela havia um par de olhos verdes atentos, sempre observadores. Sua bunda, que me perdoe minha irmã, dona de um belo exemplar, era redondinha e saliente. Ela sim, era gostosíssima.

Com essa imagem na cabeça elas me deixaram, e foram pra farra. Eu estava meio tontinho, pois tinha tomado dois copos de uísque. As meninas secaram minha Belvedere. Tudo bem. Faz parte. Acabei cochilando em meu quarto, e quando acordei, liguei a tevê e fiquei assistindo o noticiário. Acabei mudando para o TV5, que passava algum documentário sobre a Carla Bruni. Está aí uma mulher gostosa, hein. Enfim, já era madrugada, quase amanhecendo. Fiquei na minha insônia, assistindo ela cantar, falar de poesia e da vida dela, imaginando como seria uma noite com a gostosa da Carla. Quando bateu 04h no relógio, eu pensava que L'amour é uma ótima música com uma letra péssima, de muito mau gosto. Daí vibrou o celular: minha irmã e (oh yeah) Letícia estavam sem chave, na frente da porta. É engraçado, minha irmã não acorda nossos pais. Não quer mostrar como a filhinha deles chega bêbada de vez em quando. Enfim, lá fui eu abrir a porta. "Bonjour, petit", brinquei, dando boa noite para minha irmã que entrava. Ela e Letícia davam alguma risada, coisa de bêbado. Ela sorriu para mim, e retribuiu, "Bonjour, frère de merde". Nada como ser xingado de madrugada. Dei licença, e ela passou, tropeçando. Ajudei Letícia, não perdendo a chance de passar meu braço por sua cintura e pegar sua mão, guiando ela para o quarto de minha irmã. Camila não achou ruim. "Ela está mal mesmo, me ajuda". O corpo dela rescendia perfume e álcool, quente e molhada de suor, de quem havia dançado a noite inteira.

"Você fala francês como?", Letícia perguntou, dando um gritinho quando perdeu o equilíbrio. Eu segurei ela, e tampei sua boca com a outra mão. "Shhh. Desde que eu era pequeno, estudei francês". Sussurrei. "Ahh". Ela se apoiou no batente e me abraçou, me dando um beijinho na bochecha. "Como se fala obrigada?". "Merci". "Merci, então". E riu de novo. Mas nisso entrei com ela no quarto e Camila fechou a porta. Camila arrastou ela pra sua cama. Aproveitei, e escorreguei bobamente minha mão pela bunda da Letícia, buscando uma lasquinha para mim. Estava nervoso, coração batendo. Ela sentiu, e virou a cabeça, exclamando "ui". "Cala a boca, Lê". Minha irmã interviu, não reparando nada. Agora eu estava em pé junto de Camila, Letícia sentada na cama. Que decote maravilhoso. Eu quase sentia a textura daqueles peitos só de olhar. Se escorregasse um pouquinho as alças da camiseta, veria seus mamilos. "Não me manda calar a boca", ela reclamou, "vou contar pro seu irmão o que você fez lá. Ela..". Minha irmã empurrou ela de leve - o suficiente para ela perder o equilíbrio, diga-se de passagem. Encarei minha irmã. Ela deu de ombros, em uma postura de quem não liga para o que eu penso, ou me desafiando para perguntar. Deixei quieto. Letícia voltou a sentar, seu vestido praticamente caindo. Ela ajeitou, meio grogue. "Você está de pijama", reparou, risonha.

"Vou tomar banho". Minha irmã foi pro banheiro. "Cuida dela até eu sair", falou. Tudo bem, pensei, sorrindo comigo mesmo. Camila demora debaixo do chuveiro. Eu estava ficando excitado com a situação de ter que cuidar da Letícia bêbada. Perguntei sela conseguia tirar a sandália. Ela tentou, e quase caiu da cama. E apoiei ela de novo, e ajoelhei. "Eu tiro pra você". Tirei, e aproveitei para massagear levemente sua panturrilha. Seus braços enlaçaram minha cabeça, me forçando a ficar no chão. Ela repousou sua cabeça em meu ombro, e o perfume dela, não sei dizer do quê, me embriagou. Era uma delícia. "Obrigada". Ela sussurrou em meu ouvido. Minha nuca estava arrepiada. Meu pau, latejava. Estava de "barraca armada", e ainda mais com aquele tecido fino do shorts de pijama. "Você bebeu mais, lá?". "Um pouquinho", ela balança de leve a cabeça, tontinha tontinha. Ergui ela, para manter contato com os olhos. "Ficou com alguém?". Ela riu, abanando a cabeça. "Não?". "Não, seu bobo, não sou dada". Sorri. Ela disse que estava solteira há quase um ano. "E você, tem namorada?". "Não". "Nenhuma namoradinha?". Ela fez biquinho, olhando para mim. "Eu admiro uma menina mais velha". "Ah é, quem?". "Ela tem olhos verdes". Ela riu de novo, e me empurrou de leve. "Bobo". Ela não conseguia ficar com a coluna reta sozinha, então voltou a se apoiar em mim. "Fala alguma coisa em francês". "Não sei o que dizer". Estava ficando nervoso, queria levar a conversa para algo mais quente. "Qualquer coisa". "Tem uma música que eu gosto, que o refrão é assim". Cantei grave e rouco, bem baixinho em seu ouvido. Passei uma mão minha para sua coxa. A outra, ergui para o pescoço. "Ne vous déplaise, en dansant la Javanaise". Ela sorriu, seus olhos fechados. "Nous nous aimions, le temps d'une chanson". Nossos lábios se encontraram. Ela me correspondia desejosa. Quando procurei a língua dela com a minha, seus braços enroscaram meu pescoço e me puxaram pra cima dela. Seu corpo agora se desenhava coladinho por baixo do meu. Eu não acreditava que estava pegando a Letícia. Seu beijo era saboroso, experiente. Me mordia de leve os lábios. O beijo ficava cada vez mais quente, o estalo do encontro entre os nossos lábios se misturando com o farfalhar das minhas mãos explorando aquele corpo, agora entregue aos meus sentidos.

Eu percorri a extensão máxima de suas pernas com a palma da mão. Apalpei sua bunda firme, e ele entrelaçou suas pernas em volta de mim, me prensando. Eu havia subido o tecido de sua saia, e inconscientemente roçava meu falo duro no tecido de sua calcinha. Ela puxou minha camiseta por cima, e percorreu minhas costas com a mão. A outra acariciava minha nuca. Sempre a beijando, consegui desabotoar o fecho de seu sutiã, ou como ela gostaria que eu falasse, soutien. Em uma prova de nosso entrosamento, rapidamente ela estendeu os braços, e a livrei da peça de roupa. Finalmente me dediquei a sentir seus seios. Eram firmes e consistentes, suas pontas rijas e entumescidas. Primeiro os massageava, sentindo o conjunto por cima do tecido da roupa, depois aperta e pinçava seus mamilos. Ela desceu uma mão para dentro de sua calcinha, e começou a se masturbar. A outra, tateante, achou meu pau e começou a estimulá-lo. "Seus peitos são fantásticos", gemi. Beijava seu pescoço, descendo até o limite de sua camiseta, e voltava. "Quer vê-los?", perguntou. "Quero beijá-los". Ela sorriu, manhosa, erguendo os braços novamente. Abaixei as alças, e finalmente pude vê-los. Eram lindos, redondos e volumosos, assim como eu intuía. Os beijei, sugando forte, e lambi. Ela ofegava. Enquanto minha boca se ocupava de um, massageava o outro com a mão. Ela respirava ofegante, inspirando profundamente e expirando com pressa. Desci minha mão direita até sua virilha, e descobri um frenesi vulcânico: ela dedilhava seu próprio clítoris, e recebeu exultante meus dedos em sua vulva avermelhada e brilhante, descortinando-me sua rosa mais íntima.

Nunca havia feito isso antes. Me senti como o primeiro violinista de uma orquestra, que deve entrar na peça que está sendo tocada exatamente no momento correto, no ritmo certo, e ao mesmo tempo, lhe conferindo destaque. "Ah!", ela gemeu rouca quando penetrei-lhe de uma só vez meu dedo anular e meu dedo médio. "Ah!". "Ah!". "Mmm!". Ela gemia, a cara contorcida de prazer. Sua mão livre puxou meu cabelo e se encontramos em um beijo ardente. "Ah!". Ela não conseguia retribuir. "Mmmph!". Estava próxima de gozar. "Vai Lelê, goza para mim!", provoquei ela, sussurrando em seu ouvido. Então ela me mordeu, deu uma dentada forte em meu pescoço: "Mmmmmmmmmph! Eu to gozaaaandooo! Beto! Ah!". Ela estava ofegante, de olhos fechados. Seu peito descia e subia debaixo de mim. Girei ela, finalmente deitando na cama. Ela repousou sua cabeça em meu peito. Levei, extasiado, meus dedos até meu nariz, e senti aquele aroma típico feminino, natural, e provei pela primeira vez de seu gosto, um tanto ocre, mas ainda assim, perfeito em seu contexto. Ela me beijou longamente em gratidão. Dava beijinhos em meu pescoço, mordiscando minha pele. "Meu pequeno príncipe", exclamou, e depois riu, envergonhada. "Não esqueci de você", disse, massageando meu pênis, e sacando-o para fora do shorts. Me beijou, e desceu para o chão, se ajoelhando. Me arrastei rápido para a beira da cama, sentando.

Finalmente, ganharia meu primeiro boquete. Sua mão passeava em meu membro rijo, e a sensação que tive quando aquela boquinha quente de veludo envolveu minha glande não tem equivalência. Logo ela descia e subia, sua língua, dotada de energia extraordinária, me levava ao paraíso. "Vous fais-moi grimper au rideau", incentivei. Ela me masturbava, seus lábios envoltos na minha rola. Ela chupava com gosto. Com prazer. Me olhando, buscando minhas reações. Eu gemia, e segurava o lençol, não podia mais do que isso. E aquelas esmeraldas, seus olhos, me assistiam, enquanto sua boca se locomovia por meu pau. Sentia que o orgasmo estava próximo. Óbvio, eu não poderia durar tanto assim na primeira vez. Ainda assim, eu me contorcia, postergando ao máximo este momento, gravando em minha memória cada sensação.

Aí é que eu escuto uma porta abrindo e um voz bem familiar, recém-saída do banho, "Que porra é essa que está acontecendo com vocês dois?".

Siga a Casa dos Contos no Instagram!

Este conto recebeu 0 estrelas.
Incentive wolfatthedoor a escrever mais dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.

Comentários

Foto de perfil genérica

Delicia de relato!! Vale um 10! Quer conhecer pessoas e casais liberais no Brasil? Acesse http://www.clube-de-casais.blogspot.com.br e avalie!

0 0
Foto de perfil genérica

Caraca, a sua irmã deve ser uma delícia, e essa amiga dela também, vc tem que comer as duas cara. Abraço

0 0