HIDROMASSAGEM

Um conto erótico de adoro masturbar
Categoria: Heterossexual
Contém 453 palavras
Data: 11/08/2009 20:16:14

A primeira vez que gozei no meu casamento com o Otávio foi no nosso aniversário de sete anos. Resolvemos fazer uma loucurinha e fomos passar a noite no motel. Otávio pediu vinho branco de garrafa azul e torradinhas com salmão defumado. Fizemos um brinde e começamos a nos beijar lentamente, Parecia que eu estava fazendo alguma coisa errada. Sentia um frio na barriga completamente adolescente.

As mãos de Otávio começaram a fazer o velho caminho da roça, percorrendo os mesmos pontos óbvios do meu corpo: seios,coxas, costas... A lingua vinha em segundo lugar e depois o pau, escorregando, escorregando. Um tesão previsível de sete anos.

Primeiro ato, a posição papai-mamãe, e o segundo e último ato, o gozo unilateral. Nem precisava fingir mais.

Senti o esperma e o pau do Otávio estrebuchando dentro de mim e depois escorregando para fora, aniquilado. Otávio acendeu o cigarro, me deu um beijo na testa como sempre, fechou os olhos e começou a respirar bem fundo até pegar no sono...como sempre.

Eu ainda estava com tesão.Como sempre. Levantei da cama e fui até o banheiro. Passei a mão na vagina úmida e levei aquele caldo salgado até a língua. Minha pele ficou arrepiada. Liguei a banheira, botei espuma e sentei. Coisas de artistas de novela. Era a primeira vez que entrava numa banheira de hidro. Para falar a verdade, era a primeira vez que eu entrava num motel, o que justificava o frio na barriga.

O jato morno nas costas me lembrou o esperma do Otávio. Me senti no paraíso vestida com um casaco de pele de nuvens. Os jatos mornos acertavam por todos os lados, quase que violentamente. Meus músculos pediam mais, mais e mais. Fui relaxando... Soltando os braços, o abdômen, as coxas...Fui abrindo as pernas bem devagarzinho, devagarzinho, até que o jato principal da banheira começasse a massagear histericamente o meu clitóres. Começei a gemer como louca, sentindo na alma um arrepio que galopava pelo meu corpo todo... Era uma sensação indescritível, um prazer absoluto que eu achei que não fosse acabar nunca.

Começei a gemer cada vez mais alto, rezando para o Otávio não acordar. No mesmo ritmo do jato, minhas mãos esfregavam meus seios, minha bunda, minhas coxas...De repente o gozo...O gozo perplexo, animal... A contração total do clitóris e o relaxar frenético, brutal. Gozei, sim, como louca, pela primeira vez na vida.

Uma descarga de energia seguida de um jato de água morno e cheio de espuma... Fiquei largada na banheira, caída, como um corpo morto cai. A morte e a ressurreição juntas, cara a cara.

Otávio acordou, foi até o banheiro, deu uma mijadinha e perguntou: - Foi bom para você ? Eu respondi... - Como sempre...

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Comentários

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A sua forma de escrever é muito cativante. Gostei muito. Bem diferente dos contos que estou acostumado. Leva um dez merecído.

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Sr.W W, partindo de você os comentários se tornam muito importantes muito gratificantes.Adorei que tenha gostado, sobre as dúvidas é sempre bom escrever um conto, texto ou estória que deixam perguntas sem respostas. Você mesmo com sua inteligência e sua mente fértil saberá as respostas. Peço que leia novamente com mais vagar e tire as conclusões. Abraços. Gostaria que você lesse AS PESSOAS VALEM A PENA e por último O JOGO DO VALENTE, agradecendo antecipadamente qualquer que seja sua opinião...

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A.M.

Não sou formado em letras, apenas um leitor atento que arrisca a por no papel algumas bobagens da imaginação, em roupagem de bom português. Mas há uma diferença entre uma narrativa, que traduz em liguagem um episódio, e um conto, em que o contexto, as emoções, as caractarísticas psicologicas das personagens ajudam a determinar o enredo. Você tem talento para escrever. Sua escrita é correta e elegante. Você conta uma estória (possivelmente uma história) maarcante, em que a mulher se submete sem prazer ao marido, e só obtém o orgasmo consigo mesma. Ela sente prazer e se percebe está viva. O teu conto provocou reflexões, eis que me instigou dúvidas: quais as fantasias da mulher? que expcetativas ela tinha em relaçao a noite no motel? em quem ela pensava quando se masturbava? seria esse o primeiro ato de infidelidade (a fina ironia do final do texto indica que sim). Eu gostei!

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nussss véi...que conto ruim ein...

mais como vc eh gente boa vo ti dah 5.

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Esse tipo de gozo é o maximo e viciante

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