A primeira, de muitas.

Um conto erótico de Ksado Fpolis
Categoria: Heterossexual
Contém 2224 palavras
Data: 16/11/2008 16:24:22

Uma noite como tantas outras, o mesmo bar, a mesma banda tocando. Nada de diferente até o momento que meu olhar para em uma menina no meio da pista de dança. Cabelos castanhos cacheados um pouco abaixo dos ombros, 1,50 ou 1,55 de altura (sem os saltos que usava), nem magra, nem fofinha, mas algo no meio termo. Usava aparelho nos dentes e estava vestida com uma mini saia jeans e uma blusinha discreta, naquele momento a idade parecia proibitiva, mas já tinha 20 anos.

Dançava entre amigos e não olharia pra mim no meio daquela multidão toda. Mas já tinha percebido que seria ela o objeto da minha caça. Com 30 anos, 1,67 m de altura e 90 Kilos, sou do tipo gordinho, mas um cara bem apessoado. Tinha que chamar a atenção dela, mas sabia que devia ser discreto e cauteloso, com certeza um ataque feroz afastaria a presa.

No intervalo da banda, converso com amigos e combino tudo, no próximo bloco me chamariam para dar a canja. E eu que reclamava das aulas de violão, nunca imaginei que me trariam tantas alegrias. Nenhuma música em particular, apenas um pequeno duelo de guitarras solo entre mim e o guitarrista da banda, e tudo que queria aconteceu: fui notado.

Dali pra frente, não seria nada tão difícil, desci do palco e fiquei logo em frente acompanhando o resto do show, bem próximo a ela, dançando e sorrindo. Uma troca de olhares, um sorriso, uma bebida e estávamos conversando. As amenidades tradicionais, mas sempre aproveitando o som alto para falar próximo ao ouvido, respirar no seu pescoço e tocar sua cintura.

Já havia nela um olhar de admiração, o jogo estava começando. Agora tudo era uma questão de oportunidade, ou da falta dela. A turma que a acompanhava, claramente estava com ciúmes da atenção dela, principalmente por que era fácil notar o interesse de um dos rapazes por ela. Logo um complicador apareceu, teria ela que ir embora, pois os amigos estavam de saída.

Não havia o que fazer, além da troca de telefones. Mas a sorte me sorriu, em uma breve distração da pequena, casualmente nossos lábios se aproximaram para a despedida, era o arremate necessário: um beijo. Tinha que marcar essa menina, seria esse beijo ou nada. Foi um leve toque de lábios, nos afastamos um pouco para procurar em nossos olhares a reação, apesar do tumulto da casa o silêncio parecia nos abraçar, nos aproximamos novamente, e agora com os lábios entreabertos começamos novamente a nos beijar, nossas mãos já asseguravam nossa proximidade pressionando nossas nucas, os carinhos nos cabelos ajudavam a garantir que o beijo se perpetuasse. Impossível precisar quanto durou, mas pareciam horas. Apenas no final do beijo as línguas se encontraram, apenas para atiçar o desejo do quero mais...

Uma semana se passou, durante esse tempo apenas uma ligação na segunda-feira, um desejo de boa semana e o sinal de que não havia sido apenas um beijo. Apesar da enorme vontade, ligar novamente antes dela, seria um erro estratégico, garantiria a ela a segurança de que poderia me ter quando ela quisesse, e não era esse meu objetivo. Tinha de garantir meu domínio sobre a presa.

Sábado a tarde o celular toca, e o identificador de chamadas indica que havia escolhido a estratégia certa, era ela. Atendo o telefone sem muita ansiedade, como se não tivesse registrado o número dela no aparelho, quando se identifica, demonstro alegria pela ligação e apenas deixo que ela conduza a conversa. Sentia claramente que desejava ser convidada para sair, rodeava o diálogo. Estava tudo indo muito bem, sabia que mais um passo correto havia dado. Tinha que tomar cuidado com o próximo, pois seria ele quem definiria o andamento captura. Um programa muito íntimo espantaria e seria passível de receber um não, algo muito trivial tornaria a caça muito demorada, um meio termo teria que ser encontrado.

Entre tantos assuntos naqueles 15 minutos de conversa não foi difícil fazer com que ela mencionasse um festival de aviação que estava ocorrendo na cidade, no aeroclube local. Com essa deixa, perguntei se ela não iria aparecer por lá (observem que o convite não foi feito, apenas aproveitando uma casualidade), rapidamente ela disse que sim – perfeito, pois isso assegurou aos dois que não foi um encontro, apenas a casualidade de ambos irem ao mesmo evento. Ela emendou ainda que iria com uma amiga e que estaria lá por volta das 15 horas.

A situação perfeita para o bote final, a garantia da conquista vem quando você se mostra inteligente – sem ser arrogante, dar um beijo marcante sem ser vulgar e claro surpreende-la. As duas primeiras estavam feitas, e a surpresa seria perfeita. Apesar do sobrepeso, pratico esportes constantemente, o bom garfo e a vida noturna não ajudam a reduzir o peso, mas a pesar disso, me mantenho com fôlego e controlo o nível de stress da profissão. Esse pequeno comentário abre caminho para contar como surpreenderia a preza. Neste festival, são constantes as decolagens para levar paraquedistas ao salto, e ali não seria diferente, bastava conseguir que estivesse no ar no momento certo, para não resultar em uma demora muito grande, ou na perda do interesse dela pelas atividades do festival, o que frustraria a ação. Mas a caça também conta com a sorte, e lógico, a preparação, a aeronave que usamos, um Cessna, demora um pouco para atingir a altitude ideal, então bastou fazer com que a decolagem fosse as 15:00 horas, que, calculando um atraso estratégico por parte dela e um pouco de sorte da minha, faria com que naquele momento os olhos delas estivessem nos céus e não em minha busca.

Já pronto para o salto, a adrenalina estava a mil – bem menos pelo salto do que pela expectativa de encontrá-la no solo. O grupo se preparou, já haviam se passado 20 minutos , bastava agora a ordem de salto por parte da organização do evento, que subsidiava parte do custo de vôo, para garantir saltos em momentos estratégicos. Outro aspecto interessante é que naquele momento, devido ao salto, as atividades em solo eram “paralizadas” chamando a atenção para o espetáculo do salto. O momento veio, nem é pertinente aqui descrever a queda-livre, mas a adrenalina tomou conta do meu ser, os batimentos cardíacos eram incontroláveis, vou impossível acompanhar a formação, que por sorte era apenas para exibição e não para competição, teria sido execrado pelos colegas.

Na altitude de navegação comandamos os paraquedas, e daí pra frente, respondendo mecanicamente aos procedimentos, passei a buscá-la na multidão, e não foi difícil. O complicador é que ela não estava próxima a área de pouso, se encontrava no estacionamento, observando os paraquedistas. Mas nem tudo estava perdido, o estacionamento improvisado em uma propriedade rural vizinha ofereceu muitas áreas livres para meu pouso, o problema seria o tráfego de veículos, mas eu tinha que arriscar.

Minhas manobras para longe dos demais chamou atenção de todos, e mais ainda dela e de sua amiga, pois percebiam nitidamente que ia em direção do estacionamento. O pousou foi tranqüilo, os anos de experiências me levaram ao solo com leveza, controlava os batoques como um artista faz com os fios da marionete, mas o engraçado neste caso é que quem estava pendurado deles, era eu (risos). No ar os 90 Kg não faziam tanta diferença.

Estava a mais ou menos uns 20 metros das duas, logo que recolhi o velame e tirei o capacete fui reconhecido, via em seu rosto um sorriso de admiração, surpresa e de orgulho, pois consegui oferecer a fêmea uma coisa valiosa: exibir-se perante outra fêmea. Já estava tudo perfeito, mas um golpe final ainda estava por vir. Ao me aproximar, pedi desculpas pela demora, fiz uma piada sobre a dificuldade de achar um lugar pra estacionar e tirei de dentro do macacão, presa no bolso da minha camisa, uma rosa (bem danificada por sinal) e a ofertei. Prezados leitores, entre tantas outras coisas que poderia contar desse dia, resumo ao beijo que recebi naquele momento, agora era ela quem queria garantir para si o macho que havia encontrado. Todas as dúvidas se dissiparam, estava certo, ambos se desejavam.

Não ficamos muito mais tempo no evento, logo fomos embora, desta vez, ela voltou comigo. Percebia a ansiedade em seus gestos, era clara a dúvida que perturbava o coração desta menina: iria pra cama no segundo encontro? Existe prazer maior na caça do que ver o desespero da preza antes de ser devorada? Mantive-me cavalheiro até a porta de seu edifício, a estas alturas, sabia que morava com duas outras amigas, ambas na praia, programa que ela dispensou para ir até o aeroclube. Desci do carro, abri a porta, a acompanhei até a portaria do edifício.

Ela não me convidaria a entrar, mas cometeu o equívoco de mostrar que estava sozinha, se me convidasse, seria claro demais o que queria, ela não podia fazer isso, e não o fez. Como a portaria era eletrônica e não havia porteiro, assim que ela abriu a porta, e se virou para a despedida, apressei-me a tomá-la em meus braços e começar um beijo intenso. O bote estava sendo dado, era como o tigre quando toma o pescoço da gazela até que fique inerte.

A surpresa da atitude, bem menos cavalheira e muito mais animal terminou de mexer com os hormônios dela, agora a fêmea estava acordada, o tesão era quem lhe orientava os sentidos, sua mente não servia de nada além de garantir que seu desejo fosse saciado.

Em poucos passos já estávamos diante do elevador, sem desgrudarmos nossas bocas por um segundo sequer. As mãos já haviam percorrido todo o corpo, o tempo parecia parado, foram séculos para estarmos na porta do apartamento, e diante disso, mais um milhão de anos para que ela encontrasse a chave certa para abrir a porta, de costas pra mim, sendo beijada na nuca e tendo minhas mãos em seu quadril e em seus seios. Sentia a pressão que seu corpo exercia sobre mim, jogava seu quadril como que querendo que meu pau rompesse a calça e a penetrasse por sobre o vestido mesmo.

Já não importava mais aonde estávamos, tão pouco o barulho que fazíamos, precisávamos matar esse desejo incontrolável que inundava seu sexo com um precioso mel, e transformava a carne do meu em um ferro quente, cuja a tempera só podia ser feita dentro daquela dela.

Em fim conseguimos entrar no apartamento, uma fração de segundos trouxe lucidez a ela, que percebeu estar acuada, sem saída e que agora não tinha mais volta. Nessa mesma fração de segundos percebe-se a rendição completa da alma, ela percebeu todo o jogo, viu como se deu a caça e a forma como se envolveu, parecendo caçadora, mas sendo a vítima. Sentiu na sua alma que havia encontrado o macho certo, aquele que a levaria nas rédeas para o resto da vida.

Não foi difícil me fazer entender, mostrar que apesar de tudo, ela não era somente uma caça, era o animal que sempre busquei, e a queria não somente para devorar, mas para coroar a vida inteira que passei me preparando para aquela conquista.

Como que em um passe de mágica, nossos corpos estavam nus, abraçados no meio da pequena sala, suados, num beijo sôfrego. As cortinas abertas na pequena sacada não importavam. O mundo inteiro não importava. Sequer tínhamos coragem de afastar nossos corpos para consumarmos o pecado da carne, bebíamos nossa alma através de nossas bocas. Meu sexo duro lhe tocava a pele, como que a marcando com um ferro quente, minha mão em suas coxas lhe impediam de mentir, estava sequiosa de desejo que escorria por suas pernas: precisava ser saciada.

Naquele momento não havia mais necessidade de preliminares, elas vinham ocorrendo a dias no jogo da sedução, agora ela precisava de um caralho quente lhe invadindo as entranhas. Não há como usar palavras rebuscadas para referenciar esse momento, não era mais humano, era animal. Pica, caralho, era disso que ela precisava, um pênis faria parecer algo racional, o que ali, era o que menos existia: racionalidade. Com firmeza girei seu corpo, levei-a contra o vidro da sacada, curvei seu corpo, fazendo-a apoiar suas mãos no vidro, coloquei meu pau grosso e com a cabeça proeminente na entrada da sua boceta, senti que jogava seu corpo contra o meu, mas mesmo sedenta, era difícil para aquela boceta acomodar meu pau, mas como a máxima popular vigora, logo após entrar a cabeça, deslizei o pau inteiro em uma só estocada para dentro, fundo. A grossura do pau a preenchia, a cabeça roçava dentro dela de tal forma que a enlouquecia e o tamanho normal, sem exageros, permitia o encaixe perfeito.

Naquele instante, colados um ao outro, apenas gingando os corpos com lascividade, percebemos que fomos feitos um para o outro. A respiração se acomodava, ambos estávamos a beira de um orgasmo, mas queríamos prolongar mais o momento, foi então que ela virou o rosto e de certa forma, olhamos nos olhos um do outro de forma profunda, colamos nossas bocas e gozamos, um longo e tranqüilo gozo, contrapondo essa foda animal e avassaladora.

Queridos leitores, foi dessa forma que conheci e conquistei minha esposa. Pretendo sinceramente continuar com os relatos, transformando esse espaço em um pequeno diário de minha vida erótica. Tudo depende da aceitação de todos.

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