A Ciclista Safada - 1° O cara do Futevôlei

Um conto erótico de LittleBoyGirl
Categoria: Trans
Contém 2486 palavras
Data: 10/03/2024 17:59:37

A Ciclista Safada - Histórias de Prazer e Desejo.

1° O cara do Futevôlei que parecia legal.

Era meio de semana, se não me engano, uma tarde de quarta feira. O sol em Salvador ainda estava presente mesmo estando perto de se pôr. O visual da orla soteropolitana me reenergizava, o céu gradiente partindo de um tom azulado dando fim a um arroxeado sutil, as tonalidades solares já se dissipavam no horizonte, se misturando com as águas infinitas do mar. Era estonteante. Uma das belezas de pedalar nessa cidade abençoada, com certeza, é observar o seu visual, sua estética, a beleza natural que se têm.

Eu voava com o pedal pela ciclofaixa, vento no rosto, respiração acelerada e música no fone no talo, observava também as beldades de machos que compunham a beleza natural da orla, desejando que naquele dia algo acontece-se, eu estava no clima, sedenta por pica, e caso nada surgisse, eu iria atrás.

Seguia pedalando em direção ao meu ponto de retorno que fica em Costa Azul (um bairro aqui em Salvador), os olhares sobre mim era algo divertido de se observar, alguns eram de puro desejo, outros de surpresa, alguns desconcertados e até os de desaprovação. Esses últimos, quando eu tinha energia para gastar, eu fazia questão de encarar e debochar -sim, existem não-binárias lgbtqiapn+ ciclista, linda, gostosa, passando na sua frente. Que alienzona, né?!- Era o quê eu pensava quando encarava rindo dessas pessoas nos breves segundos em que percebia esses olhares de desaprovação e desconforto com a minha existência.

Meu ponto de retorno tinha chegado, parei para respirar um pouco, tirei meu celular da pochete e programei a próximas músicas que iria escutar, aproveitei e arrumei meu short que tinha subido um pouco, meu look era todo esportivo, uma regata cropped branca, seguido de um um short de academia bem curtinho preto, uma segunda pele sob a minha, desenhando todo o meu quadril. Sim, toda apertadinha. Prazer, eu mesma. E por baixo desse micro short, uma calcinha fio dental. Alguns dias, nada, mas nesse dia em específico estava de calcinha fio dental.

Dei uma olhada ao redor, me ajeitei em cima da bike e parti para o retorno já imaginando que se nenhum outro ciclista me parece no percurso (como geralmente acontecia) para fazer um putaria, eu iria para um point de pegação na orla bem famoso, sem pica eu voltaria.

Já estava na metade do caminho e nada tinha surgido, já estava me convencendo de partir para o segundo plano e fazer eu mesma o meu acaso acontecer. Segui pro point em questão, chegando próximo mas ainda não no local, parei para beber um caldo de cana numa barraca na orla perto do local de pegação. Repousei a bike num coqueiro e sentei em umas cadeira plásticas que a barraca disponibilizava em quanto esperava o caldo sair.

— Aqui meu chefe! —falou o Sr dono da barraca, me entregando o caldo. Delícia demais, inclusive.

— Obrigada, aceita pix? — falei sorrindo.

— Claro, a chave é celular.

Paguei e fiquei tomando meu caldo, me refrescando e olhando já atenta para qualquer sinal que minhas anteninhas captassem. Foi muito natural, e inexplicável. Eu realmente fui atraída pela minha putaria para o local certo. Vejo subindo as escadas que liga a praia ao calçadão um homem grande, sei que sou pequena, mas de fato ele é grande. Com um sunga vermelha, escrita futevôlei. Barba grande, mas desenhada, cabelo preto molhado do mar. Lindo! Sério, muito gato.

Olhei para ele o tempo necessário na minha mente que me permite observar a gostosura do macho, mas que me poupe de levar um panquê (vulgo, surra de macho complexado). Ele retribuiu, nos olhamos e logo depois, desviei o olhar. Ele terminou de subir as escadas e estava tirando o cadeado que prendia sua bike no corrimão de madeira que fica na mesma escada que liga o calçadão à praia.

Eu também já tinha finalizado meu caldo de cana e me preparei para seguir viajem. Me levantei e agradeci novamente ao Sr da barraca:

— Valeu meu querido, muito obrigada! —Disse agradecida, mas querendo ser notada pelo boy.

O Sr apenas sorriu cordialmente.

Fui em direção ao coqueiro que tinha deixado a minha bike e era em frente ao corrimão da escada que estava o boy.

Ele me olho novamente e puxou assunto:

— Máquina bonita! Voa muito? —Disse ele olhando para mim, mas se referindo a minha bike.

Sorri levemente sentido uma maldade e querendo que fosse real e não apenas o meu desejo, respondi:

— Obrigada! Corre bastante, não tenho do quê reclamar.

Ele sorriu, olhou para as minha pernas e soltou:

— Pelo visto tu pedala muito, né? As suas pernas já estão querendo sair. Bem bonitas.

Sim, ali mesmo, bem desinibido, na frente de todos. O quê para mim foi uma surpresa, afinal, geralmente os Boys que pego pela orla são daquele combo heterossexual+sigilo, não que eu defenda, mas eu mamo e sento. Porém, uma investida dessa nunca tinha acontecido comigo, muito menos em um lugar onde estão outras pessoas próximas.

Nesse momento eu sabia que iria rolar. Em minha mente, só pensava em querer sentir o gosto daquela pica na minha boca. Respondi:

— Valeu! — Sorrindo. —Acredita que nem tanto tempo assim, comecei sério mesmo no pedal a uns 4 meses.

— Porra, que massa! Você já está indo embora? — Perguntou ele.

— Sim!

— Posso te acompanhar?

— Com certeza! —Respondi.

Ambos subimos em nossas bikes e seguimos na ciclofaixa em velocidade baixa.

Minha mente estava em êxtase. Nem precisei fazer nada, simplesmente a putaria veio até mim, e um cara bacana, que delícia.

— Tu mora onde? —Ele me perguntou.

— Aqui na frente, Itapuã (bairro). E você?

— Praia do Flamengo (bairro). —Respondeu ele.

— Olha, relativamente perto. — Eu completei. — E tu, pedala a quanto tempo? — Perguntei querendo fazer a conversa continuar, mas sou péssima as vezes nesse sentido.

— Já faz uns 2 anos, além do pedal eu jogo futevôlei.— Respondeu ele me olhando e dividindo a atenção com a direção da bike. —Geralmente tô por aqui na praia, jogo um pouco, depois fumo um com os amigos e parto. Tu fuma?

— Fumo sim! —Respondi sorrindo e dividindo a atenção com a direção da minha bike. —Tu é um atleta então, que legal. Por isso esse bronze lindo. —Respondi investindo.

— Gostou?

— Sim! —Respondi com um leve sorrido.

— Também te achei gata, quando te vi lá na barraca com esse shortinho e essas pernas gostosas, não aguentei, não.

— Mas para saber se sou gostosa mesmo, tem que pegar.

—Eu pego! —Ele respondeu no mesmo segundo.

—Então vamos, em que lugar?

—Vamos seguir para o Farol de Itapuã, ali deve ter algum lugar para eu dar uma boa pegada.

Assenti com a cabeça positivamente e aceleramos o pedal. O sol já não estava mais no horizonte e a claridade já dava espaço para o escuro da noite, seguíamos sedentos a procura de um local, nos olhávamos comendo um ao outro e atento para qualquer possível lugar que pudesse servir de local para o nosso desejo.

Seguíamos orla a dentro e por incrível que pareça, naquele dia a orla estava bem cheia, mesmo estando no meio da semana, mas o desejo era tanto que só por olhar nos comunicávamos para seguirmos em frente até acharmos um local.

Paramos nossas bikes bem próximo do Farol de Itapuã, e descemos em direção a praia mesmo. Haviam poucas pessoas ali e logo a frente um paredão de rochas iriam servir para nossa sacanagem. Ele seguiu em direção ao mar dizendo:

—Vou ali no mar dar uma lavada no pau e venho pra te por pra mamar.

Sorri e acenei, ainda estava em êxtase de ver um boy tão descido do que queria e de combinar muito com o fato de naquele dia eu estar sedenta por algo.

Ele voltou tremendo um pouco pelo frio do vento que corria no anoitecer.

—Vou te abraçar pra me esquentar um pouco.

Ele se posicionou atrás de mim e primeira coisa que senti foi o seu pau durasso na sunga contra minha bunda. Sorri já safada, no clima, pronta para levar pica.

Seus braços me apertavam mais e mais contra o seu corpo, e lá em baixo, ele movimentava o pau duro na sua sunga, para todos sentidos, roçando sem pena a pica em minha bunda. Afastava muito pouco e pressionava novamente querendo poder furar a sunga, meu short, minha calcinha e penetrar a qualquer custo. Sentir um calor, que só dentro de mim, ele poderia sentir.

—Vem aqui, vem! —Disse ele enquanto pegava minha mão e me levava para um pedra onde ele se sentou e deu uma pegada forte na pica como sinal do que queria.

Prontamente eu me abaixei e toquei ainda por cima da sunga aquela pica gostosa. A sunga estava recheada, a pica pulsava dentro, pedindo logo para que eu a tira-se dali de dentro.

Me aproximei dando leves beijinhos em sua barriga enquanto minha mão não saia da pica na sunga. Abaixei a parte da frente um pouco e prontamente a piroca pulou na minha cara, babona, cabeçuda, pulsando livre no ar, querendo sentir o meu calor.

Umedeci meus lábios e coloquei a cabeça toda dentro de minha boca, minha língua rapidamente fez um movimento de captar aquela baba que se soltava para mim.

—Isssss puta, mama a cabeça, mama. —Gemia ele assim que sentiu meus lábios.

Descia e subia meus lábios apenas na cabeçona daquela pica gostosa. Depois de muito provar aquela cabeça, desci centímetro a centímetro por toda extensão daquela pica dura e veiuda. Quando cheguei na base, inevitavelmente tossi.

—ISSSSS DELÍCIA! Que mamada gostosa caralho. Continua, para não bb.

Muito fácil para ele dizer, quem estava tossindo era eu. Mas o fato era: eu não queria parar de mamar aquela caceta.

—Vou bolar um enquanto tu mama, quer? —Perguntou ele sorrindo.

Nesse momento eu já tinha voltado minha boca para o seu cacete e respondi positivamente de boca cheia.

Como um ninja maconheiro, logo o Beck já estava acesso e eu alternava fumando e mamando aquele cacete babão.

Sentir a chapação misturada com o desejo e putaria que nos rondava, foi só mais combustível para nossa chama.

Ele pegava minha cabeça e pressionava forte a pica na minha garganta, queria me ver vermelha e sem ar, com a garganta preenchida por sua pica. Tirou de uma só vez de dentro da minha boca e bateu com força na minha cara toda.

—Toma pica sua safada! Abre a boca, abre!

Enviava ora devagar, ora rápido, ele estava no ápice e eu também.

Meu corpo fervilhava, minha cuceta só queria sentir aquela pica, meu pau estralava no short e a ponta da minha cabeça já saia da minha calcinha.

—Vai me dar esse cuzinho, né? —Perguntou ele como um menino pidão.

— É o que eu mais quero seu puto.

—Então vem minha gostosa, encosta aqui. —Disse ele me sinalizando para ficar de quatro, com minhas mãos e braços apoiados na pedra em nossa frente.

Se posicionou atrás de mim e abaixou meu short com uma rapidez que nunca tinha presenciados antes. Logo senti seu pau babado roçando em minha entradinha, ele brincava passando a cabeça para cima e para baixo.

Deu uma bela cuspida, e forçou a entrada, gemi de dor e meu corpo se impulsionou para frente querendo fugir daquele cacetão.

—Cospe mais. —Falei!

Já segunda tentativa tentei ao máximo deixar aquela pica se cravar em mim sem muita retração. Era impossível não me sentir invadida, mas sabia que seria assim no início, tinha que aceitar e deixar meu cuzinho se acostumar com aquela pica.

—Aaahhhh que cuzinho gostoso caralho, puta que pariu putinha.

Dizia ele enquanto entrava em mim.

Ele começou a se movimentar, o repreendi imediatamente:

—Não ouse bombar agora seu puto. Tá doendo muito ainda.

— Ok minha linda, mas está difícil resistir, quero te comer, meter gostoso, sente meu pau pulsar, sente.

O puto sabia instigar, seu pau dentro de mim saltava e apesar da dor o prazer também era sentido. Para provocar, pressionava meu cuzinho no pau dele.

—Isssss puta, morde minha pica, vai... Deixa eu meter vai, devagarinho, ó...—Novamente ele começou a bombar, mas estava lentinho. —Senti essa pica te fudendo devagar, sente.

—Ainnn, isso puto, fode assim minha cucetinha, fode.

—Tá gostoso putinha? Geme pra mim, geme.

—Aiiinn....Tá sim bb, mete assim. Devagarinho

—Toma então! Aguenta essa pica, vai. Assim lentinho pra minha putinha... —Porra, que delícia.

Nem percebi em qual momento foi, mas já sentia suas estocadas firmes e fortes dentro de mim, a sensação era indescritível, suas mãos estavam fixas em meu quadril e me trazia com força contra seu corpo, me fazendo sentir toda extensão da sua pica dentro de mim.

—Que cuceta gostosa do caralho, não vou aguentar não bb.

—Goza meu puto, porque eu também não vou aguentar mais, não.

—É minha putinha? Então goza minha gostosa porque vou te dar leitinho logo logo, que cuceta gostosa da porra

Meu gozo veio farto, com toda intensidade do desejo que estava mais cedo, contrai meu cuzinho sem pena naquele pica enquanto estava gozando.

—Isso delícia, faz assim mesmo que tô quase gozando puta. Isssss caralho, toma leite toma, aaahh. Que delícia caralho.

Ele saiu de dentro de mim lentamente, era possível eu perceber em mim o rombo que tinha ficado.

—Te engravidei sua safada! —Disse ele sorrindo um sorriso cafajeste.

—Para isso acontecer você vai ter que meter muuuito ainda. —Respondi provocativa.

Ele sorriu e seguimos em direção ao mar.

Lembro que ele agradeceu ao Universo pelo aleatoriedade daquele tarde e de como tudo aconteceu e eu respondi:

— Faltou me agradecer também, ué!

Ele sorriu lindamente e disse: — Obrigado minha gostosa!

Seguimos em direção às nossas bikes e ali, inebriado por tudo que tinha rolado, falei:

—Me passa seu WhatsApp, a gente pode repetir novamente lá em casa.

Mas como tudo nem sempre são flores, a realidade bateu na porta.

—Não me leve a mal baby, mas eu sou heterossexual.

Assim, do nada.

Eu olhei com uma cara de interrogação para ele, em momento nenhum eu questionei a sexualidade dele. Ele é o que é. Eu só queria poder repetir novamente o que tive com ele. Porque tinha alimentado em mim antes, na abordagem dele, que ele poderia ser um cara diferente dos que encontro pela orla e que poderia ser um contatinho para futuros encontros. Senti a vibe bater com ele. Gostoso, maconheiro e bom de foda. Queria o contato, lógico.

Ele vendo minha cara, continuou: —Não me leve a mal, eu curti muito o que fizemos, mas fica aqui, valeu?!

Eu sorri, entendendo que minha frustração eu mesma tinha criado e que ele era apenas mais um heterossexual, sigiloso dos quais eu bem conhecia, mas esse em questão, só era um pouco mais interativo, diferente dos engessados e cheio de códigos que eu costumava encontrar.

Segui para casa saciada e rindo de mim mesma. Mas fudida!

Fim!

Até o próximo, beijos!

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