Diário de uma escrava sexual - Parte 1

Um conto erótico de Cecília Ramos
Categoria: Sadomasoquismo
Contém 1765 palavras
Data: 27/02/2024 16:54:11

Antes de começar a ler essa história, preciso dar alguns avisos:

1- Trata-se de uma narrativa de ficção.

2- Essa história possui trechos que envolvem sadismo, masoquismo, submissão e situações degradantes, então se você não gosta desse tipo de coisa, por favor não leia.

Olá! Me chamo Cecília e vou contar uma história que marcou minha vida, de um jeito muito ruim. Quando mais nova, fui vítima de um sequestro e o que passei me causou muitos traumas. Como ainda não consigo falar abertamente sobre isso, minha terapeuta me aconselhou a escrever sobre.

Na época eu tinha 26 anos, morava sozinha em um apartamento em um pequeno prédio e trabalhava das 8h às 17h como vendedora em uma farmácia. Não recebia muito, mas era o suficiente para me manter e pagar a faculdade de administração. Nasci em uma cidade pequena no sul de Minas Gerais e resolvi tentar a vida em São Paulo. Minha família sempre foi muito simples, nunca tiveram muito dinheiro ou bens. Também não sou uma daquelas mulheres lindas, a ponto de atrair atenção. Em resumo, não tenho nenhuma característica que pudesse motivar um sequestro.

No entanto, o destino tinha outros planos para mim. Em uma determinada noite, saí da faculdade e, como de costume, caminhei até o ponto de ônibus mais próximo. Quando estava chegando, vi meu ônibus saindo e não consegui pegá-lo a tempo. O próximo ônibus iria demorar pelo menos mais meia hora, então resolvi chamar um Uber, para não ficar tanto tempo esperando. Fiz o pedido do motorista e fiquei aguardando, distraída, usando o celular.

Quando o carro parou, entrei pela porta de trás, cumprimentei o motorista e voltei a mexer no celular. Eu não tinha notado nada estranho, até que chegou uma notificação no celular, do aplicativo Uber. Era o motorista perguntando onde eu estava, pois ele havia chegado ao ponto de encontro e não me encontrou. Gelei dos pés à cabeça. Olhei para a foto do motorista no aplicativo e para o homem que estava dirigindo. Eram pessoas diferentes. Assustada, minha primeira reação foi gritar. Isso foi um grande erro, pois a partir dessa reação, o estranho que estava dirigindo se virou para trás e levou até meu rosto um pedaço de pano, fazendo com que eu perdesse os sentidos logo na sequência.

Não sei dizer por quanto tempo fiquei apagada. Quando comecei a recobrar os sentidos, percebi que estava amordaçada. Eu estava tão assustada que não me atrevi a abrir os olhos no primeiro momento. Meus pelos estavam arrepiados pelo corpo todo e eu sentia frio. Eu estava deitada em uma superfície dura e áspera, que estava diretamente em contato com a minha pele, o que me fez perceber que estava nua. Por instinto, tentei fechar as pernas e cobrir meus seios com os braços, no entanto, meus movimentos foram impedidos. O desespero aumentou e num ímpeto, abri os olhos.

Eu estava em um pequeno espaço, todo revestido em madeira. Estava completamente nua, com as duas mãos algemadas separadamente, presas por correntes nas paredes laterais do pequeno cômodo. Meus movimentos eram muito restritos e não conseguia gritar por socorro, pois a mordaça de pano que envolvia minha boca me impedia de gritar. Mas o pior de tudo, era que em uma das paredes do tal cômodo havia um buraco, largo o suficiente para envolver minha cintura. Minhas pernas estavam para lá desse tal buraco, de modo que eu só conseguia me ver da cintura para cima. Ao tentar me movimentar, entendi que meus tornozelos também estavam algemados e presos por correntes, de modo que do outro lado daquela parede eu estava com os pés para cima e minhas pernas estavam abertas e imobilizadas. Eu estava exposta, completamente vulnerável e desesperada. O medo tomou conta de mim. Senti meus batimentos cardíacos dispararem e desfaleci novamente.

Acordei novamente ao sentir o toque de duas mãos, segurando firmemente minhas nádegas. O ambiente estava barulhento, como se houvesse várias pessoas para além da parede. Tentei gritar e me desvencilhar, meus gritos abafados não chegaram ao ouvido de ninguém. Senti um forte tapa em minha bunda e paralisei de medo. Não tive mais coragem de me debater. Foi então que senti algo quente e grosso me penetrando. Fechei meus olhos e permaneci imóvel. Lágrimas começaram a escorrer dos meus olhos. Senti mais pressão em meus quadris, das mãos que me seguravam e aquele estranho começou a me foder, com movimentos rápidos e enfiando seu pau tão fundo em mim que eu podia sentir suas bolas batendo em minha bunda. Eu chorava e pedia em silêncio para que aquilo tudo acabasse. Que fosse apenas um pesadelo e eu acordasse. Mas não era. Depois de alguns minutos, o estranho me largou, mas logo foi substituído por outra pessoa, que sem demora começou a meter sem dó. Dessa vez, antes de me deixar, senti um líquido quente ser despejado dentro de mim e quando aquele homem saiu, pude sentir seu esperma escorrer de dentro da minha buceta. Antes que eu pudesse ter descanso, senti mais um cacete me violar.

Chorei até acabarem minhas lágrimas. Eu não podia acreditar no que estava acontecendo comigo. Não era possível que existissem pessoas com tamanha crueldade, que fossem capazes de fazer aquilo. Quando me deparei com o sequestro, ainda no carro, pensei o pior: que seria abusada sexualmente. Mas nem em meus piores pesadelos eu poderia imaginar o que aconteceria na sequência. Meu sequestrador havia me transformado em um objeto. Um brinquedo sexual para ser usada por vários homens.

Horas já haviam se passado desde a primeira penetração. Eu já tinha perdido a conta de quantos homens diferentes haviam me penetrado. Eu já estava sem forças, meu corpo estava dolorido e minha buceta esfolada. Gradativamente o barulho foi diminuindo e logo o ambiente ficou em total silêncio. Depois de alguns minutos, ouvi passos e uma voz masculina, que anunciou em voz alta:

"Terminamos por hoje. Podem sair das suas baias e irem se lavar."

Eu permaneci imóvel. Não tinha forças para nada. Ouvi barulho de pessoas se movimentando e algumas vozes, soltando resmungos que eu não conseguia entender. Finalmente, ouvi um "clack" e uma porta atrás de mim se abriu. Um homem de cabelos e barba preta estava ali, me encarando. Ele era alto e forte, muito intimidador. Sem falar nada ele soltou as algemas de meus braços e foi embora. Segundos depois, senti que meus pés tinham sido soltos também. Com as mãos soltas, minha primeira ação foi retirar a mordaça. Na sequência, me encolhi e permaneci deitada. Não sei quanto tempo fiquei ali, envolta em meus pensamentos, deitada em uma posição que relaxasse a dor em minhas pernas, que ficaram esticadas por muito tempo.

De repente, ouvi uma voz suave me chamando:

"Ei, novata! Venha se lavar. Logo vão desligar a água."

Não me movi, tampouco respondi. A moça insistiu:

"Venha, por favor. Eu sei a dor que você está sentindo, mas você precisa vir. Será pior se não vier."

Dizendo isso, ela estendeu a mão por dentro do buraco e olhou para mim.

"Meu nome é Laís. Venha, vou te ajudar."

Não tive escolha senão aceitar a ajuda. Laís me puxou para fora da baia e me ajudou a ficar em pé. Ela era uma jovem muito bonita, aparentava ter pouco mais de vinte anos. Assim como eu, Laís estava nua e com marcas pelo corpo que indicavam que ela também havia sido violentada nas últimas horas. Olhei ao redor, estávamos em uma espécie de sala quadrada, na qual as paredes tinham diversas baias como a que eu estava. O ambiente fedia a suor e esperma. Juntei todas as forças que me restavam e disse:

"Meu nome é Cecília. Onde estamos? Que lugar é esse?"

Minha nova companheira pediu para que eu poupasse esforços e disse que me contaria tudo. Ela foi me guiando lentamente até um dos cantos da sala, onde havia uma passagem para um estreito corredor. No final desse corredor, havia um ambiente com diversos chuveiros, porém sem qualquer divisória entre eles. Pude ver mais mulheres na mesma situação. Eram mais de dez, com certeza, e elas se banhavam naqueles chuveiros. Suas feições eram tristes e elas conversavam umas com as outras, mas sem muita empolgação. Algumas dirigiam seus olhares de compadecimento para mim. Laís me levou até uma das duchas que estavam vagas e fui surpreendida quando entrei na água e senti o quão gelada ela estava.

"Eu sei, é ruim. Mas com o tempo você se acostuma com a água gelada"

Laís sempre tentava me reconfortar, tanto com palavras quanto com gestos e ações para me auxiliar. Ela trouxe até mim dois grandes potes, nos quais havia shampoo e sabão para que eu pudesse me banhar. A tarefa de me banhar foi difícil, pois as dores eram muitas. Enquanto isso, Laís começou a me explicar tudo. O local que estávamos era uma espécie de prostíbulo. Ninguém sabia quem comandava aquele lugar nem onde exatamente ele ficava. Desconfiavam que era um lugar isolado, pois não se ouvia barulhos externos e nenhum chamado de socorro jamais fora atendido. Inclusive, fui alertada para não gritar ou tentar nada parecido, pois as punições eram severas. Todas as moças que estavam ali haviam chegado da mesma forma que eu. Todas tinham entre 20 e 30 anos e haviam sido raptadas e levadas para lá. Éramos todas escravas ali. Recebíamos duas refeições por dia e tínhamos direito a acomodações insalubres para dormir. Em troca, éramos exploradas sexualmente todas as noites. Não havia como fugir dali. O único jeito de sair era quando um dos funcionários vinha buscar alguém por ordem do chefe. Ninguém sabia para onde iam as pessoas "resgatadas", mas uma coisa era certa: elas nunca voltavam.

Não demorou para que cortassem a água, mas felizmente, graças a ajuda de Laís, consegui terminar de me banhar a tempo. Eu ainda custava a acreditar que aquilo fosse real e as palavras fugiam da minha mente. Absorvi em silêncio todas as informações passadas por Laís. Depois do momento da higiene, Laís me guiou até um próximo cômodo. Nele havia uma mesa, que continha uma bandeja com vários pães e uma panela, aparentemente cheia de carne desfiada. Além disso, haviam colchões espalhados pelo chão, cada um acompanhado de um travesseiro e um cobertor. Não haviam roupas para nós. Nem mesmo roupas íntimas. Laís tentou me guiar até a mesa, mas eu não sentia vontade de comer. Ao invés disso, fui até um dos colchões e me deitei. Não demorou para que eu pegasse no sono.

Estava tão cansada, física e mentalmente, que não tive sonhos ou pesadelos.

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