Pedi Um Casamento Aberto e Meu Marido Me Surpreendeu 13.

Um conto erótico de Lukinha e Id@.
Categoria: Heterossexual
Contém 4735 palavras
Data: 20/12/2023 15:58:36

Laine:

Patrícia me colocou de quatro na borda da piscina, me deixando totalmente nua e passando a me chupar inteira, dedilhando meu grelo e lambendo meu cuzinho deliciosamente. Senti uma língua mais grossa, mais áspera, diferente. Quando tentei me virar, assustada, Patrícia me beijou:

– Relaxe! Só queremos cuidar de você, dar o que você merece. Mostrar que pode ser bom, se feito da forma correta.

Eu toquei o foda-se. Queria ser fodida novamente e sentir toda a emoção da noite anterior outra vez.

Beto me manipulou, mentiu para mim, e tudo isso era até pior do que uma traição confessada rapidamente, em que ele mostrava arrependimento, que eu poderia perdoar facilmente, como perdoei e segui em frente. Mas as mentiras eram demais, a manipulação então, a forma mesquinha que ele arrumou de tentar igualar o mal que me fez, isso era imperdoável, ele merecia uma resposta à altura.

Senti a língua áspera de Paulo tentando ir fundo dentro de mim, mas travei. Sua mão apressada dando um tapa forte na minha bunda, Patrícia tentando me manter submissa, os dois tentando me envolver em sua conversa:

– Relaxa! Você está segura. É com a gente que você deveria estar desde o começo, não com quem só queria te usar.

Comecei a me sentir mal, uma onda de arrependimento, tristeza, nojo de mim mesma, como se eu estivesse me igualando ao Beto, a toda a manipulação e mentiras que permeavam nossa vida naquele momento. Que moral eu teria para exigir alguma coisa se desrespeitasse o único pedido que ele me fez? Não que ele merecesse a minha obediência, mas por mim mesma, por começar a me sentir suja com o que estava fazendo.

Me debatendo, empurrando Paulo com o pé, me livrando do abraço e das carícias de Patrícia, falei firmemente:

– Não! Assim não é certo, não dessa forma. Por favor, parem.

Me levantei e entrei rapidamente na casa, me trancando no quarto que Patrícia havia me emprestado, achando que eu passaria a noite ali. Me vesti e ainda fiquei por algum tempo refletindo sobre o melhor a fazer:

“Eu não quero assim, não com mentiras. Não vou me igualar ao Beto, me tornar a vilã dessa história. Talvez eu esteja enfiando os pés pelas mãos, pensando bobagem e distorcendo os fatos. Preciso entender melhor o que aconteceu entre ele e Carina, avaliar suas reações e só então decidir o que fazer. Acho que é hora de desacelerar um pouco, me sentar com ele e conversar. Acho que fui precipitada ao sair de casa sem dar a chance de ele se explicar”.

Peguei o celular e vi que tinha algumas chamadas não atendidas do Beto. Mandei uma mensagem:

“Estou voltando para casa, precisamos conversar”.

Fui curta e grossa, pois era Beto que me devia explicações, não eu a ele. Pedi novamente um carro de aplicativo e quando me preparava para sair do quarto, ouvi Paulo e Patrícia na sala, falando baixo para que eu não ouvisse. Eles não pareciam nada felizes. Abri a porta bem devagar, tentando não fazer barulho, não para espioná-los, pois estava envergonhada e com medo da reação deles. Dei dois passos no corredor. Paulo estava meio impaciente:

– Você disse que era só eu ir com calma, que ela estava pronta. O que foi aquilo?

Patrícia o repreendeu:

– Fala baixo. Ela pode sair do quarto a qualquer momento. – Era perceptível o nervosismo em sua voz. – Era uma oportunidade que se apresentou mais cedo do que eu esperava, não podíamos deixar passar. Eu achei que ela estava pronta, fiz tudo o que era possível. Talvez fosse melhor ela ficar só comigo antes. Acho que fomos apressados.

Paulo estava mesmo nervoso:

– Eu já esperei demais, já investi demais, estou cansado disso. Dá seus pulos, resolve a situação.

Patrícia tentava acalmá-lo:

– E você acha que eu não? São quase oito anos de espera.

Paulo saiu pisando duro, deixando Patrícia sozinha na sala. Voltei ao quarto e aguardei mais alguns minutos, refletindo sobre o que acabara de ouvir: “como assim ele esperou demais? Investiu demais? Esperou pelo quê? Por mim? Tenho a mais absoluta certeza de que era sobre mim que eles falavam. Será que eu acabei dando falsas esperanças à Patrícia, dando a entender que a queria, brincando com seus sentimentos e depois tirando o corpo fora?” Tinha alguma coisa errada naquela história. Minha intuição me dizia para tomar cuidado.

Meu Uber chegaria em minutos e eu precisava sair do quarto. Saí com tudo, fazendo barulho, anunciando minha presença. Patrícia veio rapidamente ao meu encontro, mas eu não deixei que ela falasse, fui esperta e mais rápida, tomei a palavra:

– Desculpa, amiga! Posso ter dado a impressão errada, mas eu preciso me resolver com o Beto antes de qualquer coisa. Não pense que estou te rejeitando, longe disso, é que eu só quero fazer as coisas direito, para não me arrepender depois. Você entende, né?

Surpresa, Patrícia hesitou, me dando a chance de sair sem maiores problemas:

– Meu Uber chegou, mando mensagem mais tarde.

Dei um beijo em seu rosto, tentando mostrar que estava lidando bem com tudo e saí, sendo acompanhada por ela até a porta. Ela tentava disfarçar sua raiva, seu descontentamento. Entrei no carro e voltei para casa.

{…}

Carina e Alex:

Carina estava realmente brava com o noivo:

– Você só pode estar brincando. O que mais podemos fazer? O cara broxou, a mulher deu piti. Tá na cara que devemos nos afastar ou vai acabar sobrando para a gente.

Alex achava o contrário:

– As coisas não são assim. Você sabe que querendo ou não, somos responsáveis pelo que aconteceu. Você queria o Beto e eu a Laine. Fizemos as coisas da maneira certa, demos nosso melhor, mas precisamos ser responsáveis emocionalmente também.

Carina entendia o que o noivo falava, mas estava realmente preocupada com tudo:

– Lembre-se do que aconteceu com Samanta. Eu não quero passar por isso novamente.

Alex tinha bons argumentos:

– Dessa vez, tanto o Paulo quanto a Patrícia endossaram nossa recomendação. Eles já conheciam o Beto e a Laine. E também, nós temos amizade com a Laine há mais de um ano, trabalho com ela. Diferente da Samanta, que caiu de paraquedas na nossa vida.

Alex concluiu:

– No nosso mundo, eles ainda estão engatinhando. Cabe a nós, já que demos a abertura, tentar ajudar e mostrar que nada está perdido. Eu não posso simplesmente deixar pra lá. Antes de tudo, gosto deles como amigos, não só como possíveis parceiros liberais. Se tiver que escolher, abro mão das aventuras, preservando a amizade que acabamos de começar a construir.

Carina se rendeu, pegando o celular e mandando uma mensagem para a Laine:

“Teimosa, me ligue quando puder, quando tiver um tempinho. Precisamos falar. É importante”.

A intenção de Carina era se explicar, contar detalhadamente como tudo aconteceu e tentar mostrar a ela que nada daquilo era anormal, que a reação de Beto era até esperada para quem ama e ainda está confuso e com medo. Mandou mensagem a ela, e não ao Beto, por entender que, após o surto de Laine em sua casa mais cedo, a acusando de coisas que ela não era culpada, seria bem melhor assim, uma conversa honesta e direta entre mulheres, sem os parceiros envolvidos, com as duas podendo falar livremente, sem pesar as palavras ou precisar de subterfúgios.

{…}

Beto:

Depois da discussão acalorada com a Laine, das acusações que ela fez, mesmo contrariado, eu não tinha muito o que fazer, resolvi dar um voto de confiança. Eu sabia que mesmo sendo impulsiva, tendo a mania de agir sem pensar, ela acabava sempre caindo em si, se arrependendo e voltando para onde pertencia. Laine tem milhares de defeitos, mas a mentira não é um deles.

Confesso que suas palavras me chatearam bastante, e também aquela decisão unilateral, moldando a realidade à sua própria vontade. Nosso acordo era exclusivo ao Alex e a Carina e somente naquela noite. Qualquer coisa além disso, qualquer envolvimento com terceiros, me faria reavaliar profundamente o nosso casamento. Eu sinceramente, não acreditava que ela seria capaz de colocar o que temos em risco.

Era hora de eu parar de ceder aos caprichos da Laine, eles estavam me fazendo mal. Era hora de eu retomar o controle e deixar de ser apenas um espectador da minha própria vida, parar de reagir ao que era jogado para cima de mim e me tornar o dono da ação.

Por algumas horas, sozinho em casa, ensaiei mentalmente tudo o que eu queria falar, as coisas que precisavam ser ditas e quando pensava em ir atrás da Laine, meu telefone tocou. Surpreso, atendi:

– Alex? Tudo bem, cara?

Ele parecia apreensivo:

– Na medida do possível, amigo. Escuta, Carina e eu gostaríamos de conversar com vocês. É importante, nos sentimos responsáveis e queremos desfazer o gosto amargo que ficou da noite anterior. Podemos ir até aí?

Tentei ser o mais direto possível:

– Eu agradeço a sua generosidade, amigo, mas dessa vez, vou recusar. Não entenda mal, mas certas coisas precisam ser resolvidas internamente. E outra, Laine nem está aqui. Eu agradeço, de coração, mas a única conversa importante para mim agora, é com a Laine. Espero que você entenda.

Alex entendeu:

– Tudo bem, mas se precisar, estamos aqui. Não hesite em nos chamar.

Me despedi e desliguei. Liguei para a Laine em seguida, mas ela não atendeu. Tentei mais algumas vezes e nada. Liguei para o Paulo e também para Patrícia e, assim como a Laine, nenhum dos dois atendeu. Comecei a ficar preocupado, a imaginação criando suas próprias teorias, a raiva tomando o lugar da preocupação … tomei um banho rápido, me arrumei e quando estava entrando no carro, decidido a ir buscar a Laine, uma mensagem entrou:

“Estou voltando para casa, precisamos conversar”.

Confesso que aquelas poucas palavras, mesmo secas, frias, diretas, tiveram o poder de me acalmar. Respirei fundo e voltei para dentro. Mandei uma mensagem à minha sogra, dizendo que buscaria o pequeno mais tarde, que tinha surgido um imprevisto. Achei melhor não dizer que Laine e eu estávamos mal. Já tínhamos problemas demais e envolver mais pessoas não iria ajudar em nada. Ela concordou e não fez mais perguntas.

Um pouco mais aliviado, comecei a ter fome. Estava a muitas horas sem comer e para esperar a volta da Laine, resolvi cozinhar. Mesmo prevendo uma conversa tensa, um agrado não seria de todo ruim, podendo até amenizar um pouco da tensão. Conheço a Laine e tenho a certeza de que ela também, muito provavelmente, deveria estar sem comer.

Eu tinha tudo o que precisava em casa: ovos, bacon, parmesão e principalmente, espaguete massa fresca. Perfeito! Espaguete à carbonara, o prato preferido da Laine. Minha intenção? Agradar, lógico. Tanto na vida quanto nos negócios, estratégia é essencial. Esse pequeno gesto, uma simples refeição preparada com amor, mostraria a minha real intenção, o meu desejo de me reconciliar com a minha esposa.

Cozinhei a massa, vigiando para um ponto perfeito, um pouco antes do “al dente”, e também fritei bem o bacon. Assim que a escorri, me preparando para adicioná-la à mistura de ovos, Laine chegou. Ela parecia mais triste do que brava, cabisbaixa, caminhando em minha direção:

– Olha, eu estou muito, mas muito …

Ela sentiu o cheiro da comida, os ovos cozinhando no calor da massa e sorriu para mim. Um sorriso meio sem graça, é verdade, mas de qualquer forma, um sorriso:

– Isso é um golpe baixo. Acha que vai me subornar com a minha comida favorita? – Ela roubou um fio de macarrão e enfiou na boca. – Falta sal.

Fui honesto:

– Não é suborno. Te conheço e sei que não deve ter comido nada até agora. – Acertei. – Se senta, eu te sirvo.

Laine me encarava desconfiada. Expliquei:

– Eu também não comi nada até agora. Discutir de barriga vazia só vai piorar as coisas. Temos muito o que falar.

Servi uma porção caprichada para ela e também abri um vinho. Em virtude da gordura e da quantidade de gemas usadas, há quem imagine que o vinho tinto é mais indicado, mas o ideal é um bom vinho branco, como o Chardonnay. Ele possui a acidez e o corpo necessários para fechar um casamento perfeito com aquele prato clássico. Ensinamento que aprendi com um Sommelier italiano, numa viagem de negócios.

Enquanto ela comia, uma garfada atrás da outra, mal parando para respirar, perguntei:

– Você acredita mesmo que eu seria capaz das coisas que me acusou? Seja honesta comigo, pois toda a nossa conversa depende da sua resposta.

Laine largou o garfo sobre o prato, pensou por alguns segundos e então me encarou:

– Sinceramente Beto, eu não sei. – Ela apoiou a cabeça nas mãos, tentando esconder os olhos marejados. – Eu jamais imaginei que você pudesse me trair, mas aconteceu, né? Como posso confiar? Tudo agora é suspeito.

Suas palavras me atingiram com força. Eu, até aquele momento, acreditei que apenas o amor era suficiente para resolver qualquer atrito entre nós. Em momento nenhum me coloquei no lugar dela. Eu precisava estar mais atento aos sinais. Me aproximei, me sentando ao seu lado e pegando em suas mãos. Senti cheiro de álcool nela, mas preferi não falar nada. Ela não parecia bêbada ou alterada:

– Eu sei que pode parecer apenas uma desculpa, mas eu realmente não tenho nenhuma memória do que aconteceu. Tento me lembrar, forço a memória, mas para mim, é irreal, parece que não é verdade. Mais do que ninguém, eu me sinto arrasado por ter machucado você. Mas não é com essas atitudes impulsivas, desconfiando de tudo, tomando decisões unilaterais que vamos conseguir resolver as coisas.

Laine voltou a me encarar, limpando uma lágrima que escorria por sua bochecha:

– Eu preciso ser honesta também. Aconteceu uma coisa na casa da Patrícia. Por favor, ouça tudo o que eu tenho a dizer, não interrompa ou eu vou perder a coragem.

Senti calafrios de pavor subindo por minha espinha, mas nem tive tempo para me preparar. Laine começou a contar:

– Eu estava muito brava por você ter me abandonado, pelas desculpas que você deu …

– Não foram desculpas, era a verdade, o que aconteceu.

Laine me fez sinal para não interromper, respirou fundo e voltou a dizer:

– Patrícia foi enchendo minha cabeça contra Carina, me contando as coisas que aconteceram no grupo deles antes da gente aparecer e por mais que eu tentasse resistir, cada coisinha acabava se mostrando verdade. Até a tal da Samanta foi Carina que trouxe para o grupo. – Laine respirou fundo mais uma vez, tentando se manter firme. – Uma vez tudo bem, aconteceu com o Júlio. Mas duas? Essa Samanta foi atrás de você também. Isso não é coincidência. Como ela poderia saber? É claro que foi a Carina. Como eu poderia lidar com isso? Tudo acontecia bem do jeito que a Patrícia previu.

Me afobei de novo:

– Se era isso, você deveria ter convers …

Laine se estressou:

– Por favor! Me deixa terminar. Isso é só o começo, ainda vai piorar muito.

Me calei e ela continuou:

– Briguei com a Carina ao acordar e saber que você não estava lá para mim, fiz acusações e me sinto mal, arrependida. Mas poxa, você me abandonou, descumprindo o que combinamos. Como você acha que eu me senti quando soube que você tinha ido embora? Você deveria ter entrado no quarto e me levado junto com você. Ou ter deixado a Carina entrar. E principalmente, se não estava pronto, deveria ter dito não. Mesmo a contragosto, eu teria respeitado o seu tempo.

Não consegui me segurar e a interrompi:

– Como assim, a contragosto? O que quer dizer com respeitado o meu tempo?

Laine foi completamente honesta:

– Já que estamos colocando as cartas na mesa, não vou enrolar. Eu gostei muito de estar com o Alex. Foi bom. Diferente de estar com você, claro, pois nós nos amamos, fazemos amor, não apenas sexo. Ninguém nunca vai ser melhor do que você para mim. Com o Alex foi sexo, somente isso. Não existe o mínimo risco de eu me apaixonar por ele ou por qualquer outro. É você que eu amo.

Fui honesto também, abrindo o meu coração:

– E se eu disser que não quero mais? Que esse estilo de vida não é para mim? Você está disposta a abrir mão disso pelo nosso casamento?

Laine manteve sua postura:

– Não sei, Beto! E falo sem intenção de enrolar ou de ganhar tempo. Eu estou realmente magoada com você, com a traição, com a forma que você me abandonou na casa da Carina e do Alex. Eu acabei mentindo para mim mesma sobre ter lhe perdoado. Ainda dói, ainda machuca. Ainda existem muitas perguntas sem respostas.

Laine desmoronou na minha frente, chorando alto, chegando a soluçar. Tentei abraçá-la, dar um pouco de conforto, deixando que ela colocasse toda a tristeza para fora. Apenas fiquei ao seu lado, sem dizer nada. Após longos minutos, ela se recuperou:

– E eu nem cheguei na pior parte ainda. Por favor, quero que escute com atenção, sem me julgar. Preciso confessar logo, colocar pra fora do meu peito.

Me afastei dela, preocupado, incapaz de prever o que viria pela frente. Laine se levantou, andando de um lado para o outro da cozinha, esfregando as mãos, muito nervosa:

– Patrícia me acalmou na casa dela, concordando com qualquer coisa idiota que eu falasse contra você e a Carina. Ela começou a me servir bebidas, uma atrás da outra, tentando me fazer passar do limite.

Laine virou de uma vez sua taça de vinho e fez um pequeno exercício de respiração, puxando o ar e soltando rapidamente, criando coragem para prosseguir:

– Ela me seduziu, me beijou, chupou meus seios e até enfiou os dedos em mim …

Precisei me levantar também:

– Como assim, Laine?

– Eu estava revoltada com você, fora de mim, acabei deixando ela ir em frente …

Quando eu achava que as coisas não poderiam ser piores, a porrada veio:

– Estávamos na piscina, bebendo e conversando e ela foi me induzindo, tentando me submeter, tampando minha visão ... Senti uma língua diferente, mais áspera e quando dei por mim, Paulo estava bem atrás, assumindo o lugar …

Explodi de vez:

– Que porra você tá falando, Laine? Essa foi a minha única condição e você a descumpre na primeira oportunidade?

Laine me encarou sem desviar os olhos, assumindo postura de confronto:

– Muito pelo contrário. Eu o chutei, mandei que parasse e saí de perto dos dois. Eu não sou você, eu jamais o trairia.

– E o que você fez com a Patrícia, não é traição? Me acusou, mas acabou fazendo o mesmo.

Ela se assustou, entendendo sua atitude:

– Eu parei com tudo antes que entrasse por um caminho sem volta. Percebi que estava passando do limite. Não fiz por você, fiz por mim, pelo nosso pequeno. Eu jamais conseguiria olhar para ele se me tornasse alguém tão detestável. Só eu sei a dor que você me causou. Patrícia me enganou, me induziu, mas eu consegui resistir, diferente de você. Eu não me entreguei ao Paulo, jamais o faria. Ele é nojento, asqueroso, repugnante, se acha demais.

Eu já estava fora de mim:

– Então ele te tocou sem o seu consentimento? É isso? Nós vamos à polícia agora.

Vendo meu estado quase psicótico, Laine tentou me acalmar:

– Para! Não aconteceu nada, eu não deixei. Ele é seu patrão, você precisa do emprego.

Eu estava furioso:

– Eu arrumo outro emprego, sou bom no que faço. Eu jamais aceitaria trabalhar com um traíra, ainda mais um que tenta se aproveitar da minha esposa.

Laine me abraçou, me forçando a ouvir o que ela tinha a dizer:

– Olha pra mim, ainda tenho uma coisa muito importante para contar.

Acabei sendo um babaca, desdenhando:

– Ainda tem mais? Já não foi o suficiente?

Laine não deixou barato:

– Presta atenção, deixa de ser infantil.

Ela me fez sentar novamente e se postou ao meu lado, tentando me acalmar:

– Eu ouvi uma conversa muito estranha entre os dois. Paulo dizendo para a Patrícia que está cansado de esperar, ela dizendo o mesmo. Paulo disse para ela se virar, dar seu jeito, e pelo contexto, acho que estavam falando sobre a gente.

Me levantei e peguei as chaves do carro, mas antes de sair, fui direto com a Laine:

– Me espera aqui. Para o seu próprio bem, se ainda me considera o seu marido, não saía de casa. Vou resolver isso e é já.

Laine tentou me segurar, mas eu não deixei:

– Estou falando sério! Se eu chegar e você não estiver aqui, é bom nem voltar. Chega de disse me disse, nós vamos resolver nossa vida de uma vez, hoje.

Saí sem olhar para trás, entrando no carro e acelerando. Cheguei rapidamente à casa do Paulo. Ele deve ter me visto pelas câmeras, pois veio sorridente ao meu encontro. Assim que ele abriu o portão, sorrindo, parecendo debochar de mim, sorri de volta, devia estar parecendo um psicopata. Ao invés de conversar, de exigir uma justificativa para o que ele tentou fazer com a Laine, apenas o soquei. Um único e poderoso cruzado de direita, que explodiu na lateral do seu rosto.

Ele caiu como um saco de estrume, levando a mão ao rosto, com Patrícia correndo em nossa direção, gritando. Paulo tentou dar uma de desentendido:

– Tá maluco, Beto? Que porra é essa?

Me abaixando, apontei o dedo em sua cara, fazendo com que ele se encolhesse buscando proteção:

– Nunca mais encoste na minha mulher. Eu e você paramos por aqui. Acha que eu sou idiota, que não entendi a intenção de vocês?

Paulo me olhava com ódio, se recuperando da bordoada:

– Você vai se arrepender por ter feito isso. Me aguarde.

Enquanto Patrícia o ajudava a se levantar, ela tentou falar comigo:

– Foi a sua mulher que veio atrás de nós, que se insinuou, o que ela achou que iria acontecer?

Minha vontade era socá-la também, mas me controlei:

– Eu te conheço, biscate! Por que acha que nunca deixei a Laine se aproximar tanto de você? Lavínia, quando era viva, sempre me alertava sobre você …

Paulo sabia que fisicamente era mais fraco do que eu, sua única opção era me expulsar:

– Saí da minha casa, seu babaca. Volta pra sua esposa, aquela lá, pra puta, é só questão de tempo.

Tentei partir para cima dele de novo, mas os seguranças já estavam a postos, me impedindo de chegar até ele. Um dos seguranças perguntou ao Paulo:

– O senhor quer que a gente o contenha até a chegada da polícia?

Paulo, voltando a sorrir debochado, me encarou:

– Não! O deixem ir. Eu lido com esse idiota de outra maneira. Ele não perde por esperar.

Entrei no meu carro, ainda sem me dar conta da gravidade das minhas ações. Aquele soco, assim como Paulo prometera, iria me custar muito, muito caro.

Enquanto eu dirigia de volta para casa minha adrenalina começou a baixar, minhas mãos tremiam e eu suava frio. Achei que teria um piripaque e fui obrigado a encostar o carro para deixar aquela sensação ruim passar. Meu telefone começou a tocar, uma chamada de vídeo e eu o atendi no susto, sem pensar direito, apenas tentando me concentrar em alguma outra coisa qualquer que desviasse meu foco dos pensamentos sombrios.

– Alô! Beto. Pode falar? – Ela sorria, feliz por me ver.

Tentei disfarçar o que sentia:

– Oi, Fernanda! Tudo bem? Por que me ligou?

Ela foi direto ao assunto:

– Então, amigo, vi que nossas empresas serão parceiras em uma licitação pública e queria marcar um horário para a gente se sentar e conversar, alinhar as ideias, nossos objetivos. Conversei com o Paulo ontem na festa do Júlio e da Silvana e ele me disse que toda parte administrativa e operacional é você que decide.

Precisei ser honesto com ela:

– Olha Fernanda, infelizmente, esse não é mais um assunto que me diz respeito. Eu não trabalho mais para o Paulo, não vou poder te ajudar com isso.

Ela percebeu que eu não estava bem, mas sorriu ao saber que eu estava livre no mercado:

– Não sei se a chamada está ruim, mas você está bem abatido, pálido. O que aconteceu? Quer conversar pessoalmente? Estou de bobeira.

Querer eu até queria, mas eu tinha outras preocupações:

– Desculpe, mas eu preciso voltar para casa. Não vou mentir, pois confio em você: meu casamento está por um fio, preciso me resolver com a Laine. Podemos nos encontrar em outro momento?

Fernanda entendeu, mas não perdeu a oportunidade:

– Olha só, promete que antes de falar com qualquer um, vai ouvir minha proposta primeiro? Eu quero você comigo, Beto. Sei que está pensando em coisas mais importantes no momento, mas eu jamais me perdoaria se deixasse essa oportunidade passar, sabendo que você está livre.

Me senti lisonjeado:

– Eu prometo. Agora preciso ir. Tchau!

Antes de desligar, ela ainda disse:

– Sabe que pode contar comigo, né? Estou aqui por você. Você não precisa passar por nada sozinho, é pra isso que servem os amigos.

Agradeci, desliguei e voltei a rodar, não demorando a chegar em casa.

{…}

Laine:

Do jeito que o Beto saiu de casa, eu imaginei que algo muito ruim pudesse acontecer. Eu disse, lá começo dessa história, que Beto, apesar de ser um homem avesso a confrontos, ele não é nenhum manso, incapaz de se defender. Beto é como uma panela de pressão, ele pode ser levado ao limite e liberar a tensão aos poucos, mas quando levado ao extremo, quando se vê sem opções de escapar ao confronto, ele explode, causando uma verdadeira destruição ao seu redor.

Não demorou para o meu telefone tocar. Era Patrícia. Fiquei receosa, mas resolvi atender. Nem tive chance de falar, pois Patrícia estava histérica do outro lado da linha:

– O que foi que você disse ao Beto? Depois de tudo o que eu fiz por você? Eu cuidei, acalmei, me preocupei … é assim que você me paga? Com mentiras e calúnias? Do jeito que o Beto chegou aqui, parece que o Paulo a violentou, que abusou de você …

Tentei me defender:

– Eu só disse o que aconteceu, contei a verdade ao meu marido, o que a gente quase fez, como Paulo chegou do nada …

Patrícia gritava comigo:

– Como você pôde fazer isso, mentir assim? Beto agrediu o Paulo, o deixou machucado. Vocês vão pagar por isso, ouviu? Você, principalmente, a causadora de tudo isso.

Cansei das acusações e desliguei na cara dela, bloqueando seu número em seguida. Só então percebi a mensagem de Carina:

“Teimosa, me ligue quando puder, quando tiver um tempinho. Precisamos falar. É importante”.

Não sei por que, mas senti que precisava responder, me reaproximar dela e tentar entender suas suspeitas sobre a Patrícia. Confrontando a versão das duas, analisando o que cada uma disse sobre a outra, talvez eu pudesse tirar alguma coisa que preste de tudo aquilo que estava acontecendo. Em qual das duas eu podia realmente confiar? Respondi:

“Tudo bem, mas não hoje. Estou resolvendo minha vida com o Beto. Falamos amanhã, ou durante a semana”.

Começava a anoitecer e finalmente Beto voltou. Ele estava diferente, não era mais aquele homem triste que voltou do México. Ele estava sério e impassível. Fui ao seu encontro:

– É sério que você socou o Paulo? Você está maluco? E o seu trabalho? Como fica agora?

Beto me olhou com olhos frios:

– Preste bastante atenção nas minhas palavras. Eu não sou seu dono, nem posso lhe obrigar a obedecer. Você é uma mulher adulta, inteligente e dona de si. Está na hora de fazer uma escolha: Eu ou a vida liberal.

Tentei protestar:

– Você mesmo disse que as coisas não são assim, que não devemos tomar decisões de forma unilateral …

Beto estava realmente decidido:

– Eu não estou decidindo por você. Muito menos impondo o que você deve fazer. Estou te dando o direito de escolher, é você que vai tomar a própria decisão. Eu já sei o que quero e não vou mais me deixar influenciar ou ser pressionado. Eu errei com você, admito e assumo esse erro, mas não posso, e nem quero, viver a minha vida, a nossa vida, como refém eterno dessa situação. Ou seguimos em frente como um casal, exclusivos um do outro, ou seguimos separados.

Eu não sabia o que dizer, como argumentar. Beto ainda não tinha terminado:

– Pense bem, pondere, reflita. Não precisa me responder agora. Eu entendo sua atração por esse mundo, pois por um curto período, também me deixei envolver. Eu vou entender, mesmo que não concorde, se você demorar alguns dias para me responder.

Beto voltou a pegar a chave do carro:

– Estou indo buscar o pequeno. Vai comigo?

Continua ...

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Comentários

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A vontade o desejo das coisas fazem o cérebro nosso corroborar pra que as coisas sejam vistas de forma que coisas erradas sejam vistas como certas e vice- versa.

Laine traiu primeiro após ser enganada pela ilusão de ótica, não procurou saber a verdade, beijou Alex e só ficou nisso porque foram flagrados .

Levada pela mágua se aproveitou pra sem querer mas , querendo muito manipulou o marido pra conseguir transar com Alex , tudo indica que a vontade de dar pra Alex era maior que o ciúme de Carina .

Entendeu da forma que quis a atitude do marido no caso da troca na casa de Alex e Carina .

Mesmo sendo explicado tudo que aconteceu, o que seu marido sentiu e disse ela achou -se de vítima.

Transou a noite toda e o marido não consegui por amor à ela e ainda se achou injustiçada.

Na minha opinião ela traiu o marido pois foi alertada sobre a questão de Paulo e Patricia e se envolveu com Patrícia sabendo que estava na casa e que Paulo no mínimo veria tudo .

Não importa até onde ela deixou ir a traição já foi feita

É o mesmo de alguém dizer para o marido que não traiu pois não transou apenas beijou .

Tô vendo mais uma Renata ou Amanda caminho !

Tá muito bom essa estória .

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Passe para dar uma espiadinha! LUKINHA E ID@ ....FELIZ ANO NOVO REPLETO DE REALIZAÇÕES

⭐⭐⭐💯

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Estou acreditando ainda em um final feliz!

Beto e Laine permanecem juntos e sendo liberais,

Tendo um relacionamento totalmente aberto.

Beto seguindo empregado, com a Fernanda, inclusive tendo ela e Laine, em um ménage e incluindo Alex e Carina, em seus relacionamentos.

Quanto ao Paulo, Silvana e Samanta sendo executados e/ou presos.

E daí... Beto e Laine, Fernanda, Alex e Carina, ... vivendo Felizes para sempre!

Não vejo outro desfecho mais interessante.

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Passando para avisar que hoje não faremos postagem. Estamos caprichando para entregar o melhor final de história possível para vocês.

Em compensação, entregaremos duas partes entre os feriados de Natal e Ano Novo. Agradecemos a compreensão e desejamos um feliz Natal a todos que nos acompanham.

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Um feliz natal para vcs também

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Com essa dupla, juntos escrevendo não tem para ninguém nessa casa, são os melhores escritores atualmente! Que estória bacana, adoro esse tema, e defendo muito o posicionamento do Beto, eu até poderia ser liberal, mas com muita cumplicidade e esporadicamente! Entáo sou totalmente a favor do Beto!

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Foi mesmo uma traição consciente,a segunda, utilizando a desculpa de que Beto havia sacaneado primeiro, e não estou falando da noite com Alex, mas o beijo na chácara e agora com Patrícia.

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Sim ela iniciou o beijo e mentiu para o Beto dizendo que foi seduzida, de ingênua Laine não tem nada

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Posição muito clara. Concordo muito contigo, Laine é boa pessoa, mas está numa outra vibe.

Não só impulsividade é a imaturidade dela. Pelo que foi descrito desde o início da história, ela não ama o Beto da mesma maneira que ele a ama, Isso é nítido . Casamento é parceira acima de tudo, e, desde o início ela pouco se comunicava e não se colocava no lugar do outro. Pensava só em si, na sua satisfação, nas coisas que deseja manter ou ter. Depois o lance da abertura do relacionamento, manipulava psicologicamente, mesmo dizendo que era uma decisão em conjunto. Acredito que ela saiba do amor que o Beto tem por ela, mas fica desviando o foco para não perceber que não o ama do mesmo modo, para estar casada.

Quer uma vida liberal e descompeometida, ser servida.

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É preciso levar em consideração que a Laine não se desenvolveu profissionalmente por estar cuidando do filho do Beto. Ela foi a base da família. Logo que saiu da faculdade, Laine virou mãe sem esperar. Ela tinha 27 anos no começo da história e estava há cinco casada. Conta simples.

Como vocês são muito detalhistas, imaginei que já tivessem feito esse paralelo.

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não tinha pensado nisso ainda depois de descobrirem q o Beto não a traiu, vamos ver se ela libera ele pra ficar com outra mulher.

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Como autor te digo que seguiremos o caminho mais realista possível. E como sempre fizemos, não iremos esconder informações para criar mistérios.

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Até que enfim Beto tomou as rédeas da situação,só estava levando pancadas de sujeitando as vontades de Liane,por se sentir culpado, Liane também foi manipulada por Paulo e Patrícia mas ainda bem que caiu em si, agora ela pode escolher o quer quer Beto foi bem insicivo.abracos

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Concordo, seria interessante sabermos. Será que ela é essa pessoa perfeita? Redimida, monogâmica? O que levou ela a isso, quais foram suas frustrações e traumas?

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Na introdução da Fernanda na história já tem boas informações.

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Ué o Beto agora resolveu ser homem? Até aqui ele foi joguete nada mãos de todo mundo? Será que ele está tomando testosterona? Eu acho que depois que uma mulher experimenta a liberdade de transar com outros homens dificilmente ela se conforma ficar com um só espero que a Laine não aceite a chantagem emocional dele.

Este conto é um dos melhores que eu já li e olha sou uma mulher de trinta e um pouquinho kkkk e já li muitos contos já disse aqui, algumas pessoas gostam de vídeo pornô eu gosto de contos sou aficionada pôr contos eróticos e esse é Top 10 .

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Eu preciso te responder. Não é o Lukinha, e sim, a mulher dele.

Você tem opiniões fortes sobre as mulheres aproveitarem de fraquezas masculinas. Eu respeito demais. E concordo.

Mas quando um homem decide ser viril, tomar o controle, não há feminismo que resista.

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Concordo com você, minha linda. Ainda bem que existem homens, homens e mais homens. Assim como existem mulheres e mais mulheres. Se todos os homens fossem iguais, ou seja, tivessem os mesmos comportamentos, sempre, assim como as mulheres, o mundo seria chato e tedioso. Ainda bem que existem homens que mesmo parecendo fracos, quando necessário, são fortes. O mesmo pensamento e comportamento, vale para as mulheres!!!

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Agora estou vendo de onde o Lukinha tira sua inspiração.

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Oi amiga eu sei disso vc está certa a diversidade é grande, a maioria que comenta aqui é homem, achei até que iam pegar no meu pé rsrsrs mas parece que me entenderam, eu gosto de emoções fortes sou viciada em adrenalina, estou amando o conto e gosto de ver nos mulheres em uma posição de dominação, é um pouco mais complicado que isso,eu gosto de dominar homens bananas mas amo ser dominada pôr um verdadeiro alfa são emoções diferentes, cuckold não tem nada haver com homem fraco como eu disse é um fetiche para mim normal, sou liberal e tenho um namorado e fazemos de tudo, manage à trois com homens e mulheres, eu sozinha, ele sozinho, as vezes uma festinha kkkk mas é tudo respeitando os limites um do outro,sem mentiras,sem manipulação.

O ser humano é complexo como foi dito ninguém é igual as emoções são diferentes, acredito firmemente que não existem duas pessoas iguais no mundo.

Sou leitora de contos eróticos desde nova hj sou uma mulher de trinta e pouquinho kkkkk já li muitos contos as centenas talvez e esse conto pra mim é TOP 10 mesmo que não tenha o final que eu estou torcendo que tenha, quando vc lê um conto ou vê uma novela e se emociona com a obra é impossível não torcer para um determinado personagem ou querer um determinado desfecho, pôr exemplo, lembra do Tufão, então eu detestava o Tufão kkkkkk vai entender a minha cabeça kkkk .

Grata por me responder e beijinhos amiga, vc é ótima escritora

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então é melhor se separar ne, ninguém tem q impor nd a força a pessoa aceita ou,ele deixou a decisão nas mãos da Laine q ela então separa dele.

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Bem pôr aí ele foi omisso o tempo todo, fraco é fácil de dominar e manipular, porque agora ela teria que se reprimir por causa dele?

Mulheres unidas jamais serão vencidas kkkk

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Ola a todos e principalmente a quem escreve e tem as ideias! Há vários anos que já leio contos e já li muitos acreditem! A imaginação flui e chego e acho que não serei o único a ficar excitado em uns quantos de contos! Já escrevi alguns mas sinto que não tenho o dom da escrita (lukinha e lda) se me pudessem dar umas ideias onde melhorar a minha escrita ficaria grato! Mas este conto que vocês estão a escrever supera até há data todos os outros que já li! Ele prende nos no enredo da história faz nos imaginar as situações sem saber o que vai acontecer na próxima vírgula! Faz lembrar aqueles filmes ou séries que são exibidos e que depois um dia acabam e o espectador fica na vontade de que fosse existir mais e mais e mais! Todos os personagens têm sido espectaculares! Para mim no fim seria eles ficarem juntos porque se amam e isso vê se na forma de falar entre eles os dois ! Mas que ficassem amigos de verdade do Alex e da Carina e que ficassem amigos para a vida e que de vez em quando estivessem os quatro juntos (não em quartos separados) aí eu acho que a coisa iria fluir naturalmente! Pois ambos os quatro tem atracção entre si! Ficarei a aguardar o próximo capítulo que espero que seja já hoje ou amanhã! Abraço e beijinhos!

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Eu gosto dos seus contos e de sua maneira de escrever, são curtos e diretos, mas muito bons e excitantes.

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Eu só gostaria de saber quantos capítulos ainda faltam para terminar está série...🤔

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Pooooorrra!!! Que capítulo!!!!

Muito bom!!!

Não sou a favor de violência, mas as vezes, um soco bem dado, lava a alma de um homem.

Mas, me pareceu que Beto não é realmente "frouxo", como já foi mensinado em alguns comentários. Ele tem bem a noção de quem é Paulo e Patrícia, através do que sua falecida esposa falava. Paulo se acha o Rei, mas como ele mesmo disse em outro capítulo, Beto é um excelente profissional e estando motivado, é o melhor. Paulo não está contando com um elemento extra, fora da sua visão, Fernanda!

E tenho minhas dúvidas se Júlio, já não está investigando o casal, Paulo e Patrícia.

Vou dar um voto de confiança a Laine, pegar leve, como foi descrito sobre seus pensamentos, foi bom ela ter saído da situação, para, em fim, conversar. Mas agora ela está vendo a força do Beto e vai ter que escolher. Torço pelo casal, apesar de as vezes parecer que não, mas ela tem que realmente sofrer um pouco, para perceber o quanto egoísta ela está sendo...

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e como ela mesmo disse, gostou muito de dar pro Alex.

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tava relendo últimos parágrafos aonde Laine diz, tentei protestar, que não devemos tomar decisões de forma unilateral, eu tô achando q Laine não quer abrir mão da vida Liberal.

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Também acho e tomara que ela não abra mão mesmo, é impressão minha ou a mulherada aqui resolveu falar o que sentimos? Eu leio os contos e os comentários é na maioria homem comentado agora estou feliz pôr ver a mulherada falando a real

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ela pode até não querer abrir mão, mas também acho q Beto não vai pensar muito em se separar dela.

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Gente! Agora Beto jogou duro......mas tem tantas descobertas pra contar!

O plano de Patrícia e Paulo, a forma que Paulo influenciou pra que Beto viesse a falência, os crimes de Paulo e seus assassinatos ! Tá demais ....minha ansiedade!!!

--Me dá um chá de camomila, senão não durmo! Kkkkk⭐⭐⭐💯

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Serei repetitivo: grande história. E não faço a menor ideia de como terminará.

Só uma observação a todos. Qual a primeira coisa que qualquer escritor faz quando inicia uma obra (ou pelo menos quase sempre)? Ele escolhe um título que rwpresente minimamente essa história.

Bem, hora de atentarmos para o título desta obra magnífica...

Fico por aqui porquê mais cedo já gastei minha capacidades dedutivas em outro conto...😄😄😄😄

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A surpreendeu como?

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Também quero saber...

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Nós, pobres mortais, teremos que aguardar os próximos capítulos.

Suponho que faltem menos que uma dezena, confere? 🤔🤔🤔

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Meia dezena, por aí.

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Essa história tá tomando dois caminhos ao meu ver, se a Laine aceita desistir do mundo liberal e voltar com o Beto, acredito que o casamento deles não seja mais a mesma coisa no começo e talvez a coisa pior e quando ele começar a trabalhar com a Fernanda pois aí vai começar a ver o ciúme e desconfiança da Laine já que ela vai ter ciência de que o Beto já trabalhou com Fernanda. Porém, a coisa tá mais alinhada para uma não aceitação de Laine na proposta do Beto, visto que ela não só gostou dessa relação liberal, como também ainda se sente por cima e dona da razão

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Como o meu avô dizia: tudo na vida tem 50% de chance de acontecer (até ganhar na Mega-Sena, rsrsrs), por que “ou acontece, ou não acontece”!!!

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também acho que Laine não vai abrir mão dessa relação liberar, e também acho q Beto não vai pensar 2 vezes pra separar dela.

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Lukinha e Ida vocês só me surpreendem gente tá emocionante demais essa saga e a confusão só tá começando kkkkk nota mil parabéns a dupla.

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