ESCOLHAS - TEMPORADA 2 - CAP 6

Um conto erótico de Alexbahiacontos
Categoria: Heterossexual
Contém 2344 palavras
Data: 07/07/2023 14:57:45

Maju acordou aquele sábado com uma vontade tremenda de voltar, pelo menos para passar uns dias em Rio Claro. Lá ela viveu os melhores momentos da sua vida. Contraditório isso. Mas lá ela por alguns anos esteve liberta do seu lado trevas. Nunca foi a mãe perfeita, a esposa muito menos, porém lá conseguiu por anos estar liberta de tudo aquilo que viria a destruir um sonho. A vida e o casamento que tinha eram algo que nem em seus maiores sonhos, imaginou. Ela adorava falar da vida maravilhosa que tinha o lado de Cadu. Tinha orgulho do marido. O conheceu no início de carreira e participou, viu, testemunhou o exemplo que ele mostrava no dia a dia de que se pode vencer com honestidade. Em muitos momentos sentada a beira da piscina, ali sozinha e com uma dose de gin tônica, malfeita por ela mesma, chorou. Tentou se ressignificar, mas via uma tela negra na frente. O seu lado negro, era forte. Mas não tirou da cabeça seu antigo lar e decidiu ali que queria estar mais vezes por lá. Lembrou de Fê e Sara. Do quanto eram amigas. Deixou de lado a safadeza do trio., mas lembrou dos papos, dos churrascos, jantares todos de família reunida.

MAJU: - ah Maju!

ROSE: - Dona Maju. “Seu Cadu” está chegando. Acabou de ligar.

MAJU: - em vez de ligar para mim, ligou para você. Aonde cheguei.

- Tudo Cadu me perguntava. As cuecas, roupas, tudo ele falava comigo, comprava.... compartilhava tudo.

- Adorava quando ele ganhava uma obra e vinha todo feliz me dizer. Dava para ver depois do abraço o olhinho um pouquinho marejado. Aí saíamos para jantar. No melhor e mais chique ponto de Rio Claro. Só gente dá alta e nós lá. Eu lá.

- Pega aquela garrafa de gin e uma latinha de tônica.

Maju viajava sentada ali. E teimava a se emocionar.

- Interessante. Eu conheci Cadu no início de sua vida profissional e reparava ano a ano o quanto se transformava. Ele crescia, para mim ele ganhava musculatura, como é que ele dizia, musculatura social. O respeito das pessoas. Naquela época vinha pouco aqui. Queria sentir o mínimo dos ares de Formosa. Tanto que quando vinha mal saia. Era para ser o contrário. Eu tinha que sair, me mostrar, as pessoas tinham que ver que eu era a esposa dele. Adoro esse poder que ele tem. Mas ao mesmo tempo é simples no tratar com as pessoas. Todo mundo que vê Cadu pela primeira vez e o acha metido, mas não é. É defesa. Ele me ensinou uma coisa que guardo para a vida. Isso ele falou, lembro até hoje, na segunda vez que saímos. “não confio em ninguém que conheço agora”. Eu achava um erro aquilo. Mas entendi que assim não nos decepcionamos com as pessoas. Você não esperando nada delas, não tem o porquê da decepção. Aí as pessoas mostram que são de confiança e o gostar e o respeito surgem.

- Esse drink horrível me fez viajar.

ROSE: - e chorar.

MAJU: - o choro é uma constante na minha vida. Não sei onde acho tanta lágrima.

ROSE: - a senhora sabe que ele não vai falar, mas não vai gostar nada desse churrasco que a senhora inventou para amanhã.

MAJU: - essa casa também é minha. E esse João não é o namorado de Duda?

ROSE: - tudo bem!

MAJU: - até que enfim nos falamos. Depois do dia que cheguei mal trocávamos duas palavras. Apenas te fiz gemer bem gostoso.

ROSE: - eu confesso que tenho medo desse seu retorno. Desculpa falar.

MAJU: - ousada!

- eu adorei o que aconteceu entre nós. Eu gosto de você independente do sexo.

ROSE: - minha cabeça deu um nó. Desde aquela última vez nossa, que não fazia nada. Não era tocada, beijada e aquele dia.

MAJU: - mas você brinca com o consolo.

ROSE: - ali foi Duda.

MAJU: - nem com ela? Não precisa mentir.

ROSE: - nada.

MAJU: - estou com saudade de Cadu. Do beijo, do toque, daquela rola gostosa.

ROSE: - a senhora falando assim, lembrei de como era.

MAJU: - ali era uma defesa minha. Sabe Rose eu tentei e era feliz, toda pudica como Cadu dizia. Mas ele ia ficando mais velho e tarado, gostoso. Eu não podia andar nua na frente dele no quarto que já ficava excitado. Ou me abria ou o perdia. Arrisquei e literalmente me lasquei.

ROSE: - espero que tenha aprendido a lição.

MAJU: - acho que não. É complicado. Tentei de verdade. Via minhas amigas com desejo de fazer isso aquilo e eu ali quilômetros na frente delas e não podia falar nada.

- Comecei a me abrir e comprei, ou foi Cadu, não lembro, um biquini fio dental e usei. Acho que foi num resort, não lembro, a meninas ficaram de boca aberta. Os maridos delas também. E Cadu. Esse ficou louco. Lembro que transamos de uma forma naquele dia que. Ahhhh. Me excitei só de lembrar.

ROSE: - A senhora nunca mais falou com Dona Fernanda? Eram muito próximas.

MAJU: - eu pedi para ela ficar com ele sabia.

ROSE: - oxente!

MAJU: - lembra que teve aquele churrasco.

ROSE: - oh se lembro. A senhora transou no lavado com o traste e se não fosse eu.

MAJU: - pois é. Naquele dia já meio alta e com o coração apertado, de que algo ruim viria a acontecer, eu pedi para ela, se eu morresse ficar com ele. Tomar conta de minha filha e de Cadu. Ela é do tipo mãezona.

- mas voltou para o marido. Eu consegui, com um perfil falso, acompanhar ela nas redes sociais. Besta voltou para o marido. Tomava um corno desgraçado. Ele dava em cima de mim e de Sara na cara dura. Era Artur e Cadu vacilarem ele soltava uma piada. Mas o homem era gostoso. Rola grossa e sabia foder. Dava em cima mesmo nos comendo nas nossas brincadeiras entre casais.

ROSE: - dona Maju!

MAJU: - ah Rose! Chega de passado.

- Adorei viu o que aconteceu conosco.

ROSE: - eu não! A senhora me deixou toda confusa, me fez sentir coisas que a muito tempo não sentia.

MAJU: - estamos conversando na boa. Você sempre deu para Cadu.

ROSE: - não! Parou lá atrás. E não foi tantas vezes assim.

MAJU: - eu não acredito.

ROSE: - problema da senhora.

MAJU: - ousada hein!

- não tem medo de voltar para aquele lugar que Cadu te tirou não?

ROSE: - tiver que voltar eu volto. Querer eu não quero, mas...

MAJU: - a sua sorte é que eu gosto de você.

ROSE: - não faça mais bobagem. Eu não vou te salvar mais.

MAJU: - já sei.

- você acha que Cadu está com essa Valentina? Linda ela.

ROSE: - acho que não. Ela chorou horrores no dia. Foi exatamente aqui onde estamos a conversa deles.

MAJU: - estão juntos. Conheço meu gado.

- e aquele velho, seu amigo?

ROSE: - meu mesmo não. Detesto aquele homem. Ele olha pra você de cima a baixo. Acho que fica ali imaginando tendo coisa com você. Não sei como ele é casado com Dona Márcia, coroa bem bonita.

- soube que o sonho dele é ser prefeito. Olha! Aonde que aquilo ganha.

MAJU: - prefeito!

ROSE: - é!

MAJU: - bingo! É isso! Pode ter mais coisa. Mas tá aí um dos motivos de serem tão próximos. Bingo! Fora o dinheiro e a influência que Cadu tem. Me surpreende querer voltar para cá. Tinham muito dinheiro e aos poucos foram quebrando até o ponto de irem embora.

- Gostei da esposa dele. Gente boa, fina.

ROSE: - família Gomes lá de Floresta. Povo tem dinheiro. O pai dela é muito amigo de “seu Cadu”

MAJU: - mulher bonita daquela e casada com um traste daquele. E é segundo casamento dele. A primeira esposa sofria horrores com as bebedeiras e mulheres.

- vou chamar ele e a esposa amanhã para o churrasco.

- agora uma coisa que não me sai da cabeça. Clarinha gostava muito de Valentina e do nada passou a detestar. Não é típico de minha filha, muito menos de uma criança. Me parece que alguém colocou algo naquela cabecinha.

- não combina com você.

ROSE: - a senhora quer dizer que eu.

MAJU: - você não. Mas.....

Maju sabendo do retorno de Cadu resolveu deixar o gin de lado e ir para cozinha. Preparou um jantar como no passado. Uma bela massa caseira feita por ela mesma e com o molho que Cadu ama.

O jantar se deu e foi maravilhoso, para ela e Clarinha. Cadu estava ali forçado e rememorando alguns daqueles no passado e de imediato lembrava o quanto foi otário com aquela mulher.

Clarinha pediu para brincar com as amigas no condomínio e o casal ficou na mesa.

MAJU: - estava do jeito que gosta a massa?

CAJU: - sim. Você faz como ninguém. E o vinho então.

MAJU: - que bom saber que você gostou.

Maju estava simples, mais linda. Por mais que os anos em Fortaleza tenham diminuído um pouco seu brilho, se arrumou e estava linda. Mesmo sem grandes esperanças, estava com uma bela lingerie, por baixo de um belo vestido preto. Dá forma que seu amado gostava que ela estivesse. Linda!

CADU: - preciso deixar claro uma coisa.

- adorei tudo, a massa, o vinho, mas se pensa que teremos algo além disso, tire da cabeça.

MAJU: - você é meu!

CADU: - para Maju. Se o fato de termos transado em Fortaleza..

MAJU: - fizemos amor.

CADU: - para Maju! Se liga! Acabou

MAJU: - eu te amo e você é meu.

CADU: - eu sou um idiota mesmo.

MAJU: - você o homem mais maravilhoso do mundo. Doí saber que você, que vivemos momentos lindos a dois

CADU: - eu hoje fico pensando o que era que me prendia a você. Você fez alguma mandinga para me deixar cego ou algo do tipo?

MAJU: - fiz nada. Você me ama Cadu.

CADU: - você é louca

MAJU: - por você sou mesmo.

CADU: - nunca foi. Sempre foi egoísta. Maju se recorde do que você era como esposa para mim? Recorde como era você mãe para suas filhas.

MAJU: - era uma boa mãe.

CADU: - lembra das coisas que me contou. Maju sei do seu passado. Ou parte dele. Acho que tem mais coisa escondida.

MAJU: - eu tentei Cadu e por momentos fomos felizes.

CADU: - egoísta. Você poderia ter pedido minha ajuda. Eu louco por você como era te ajudava. Movia o mundo para te ajudar.

MAJU: - eu tentei. Mas tudo dava errado.

CADU: - tentou o que Maju. Eu vivia por você e nossa família. Me sujeitava a falta de carinho sua ...

MAJU: - minha família é assim.

CADU: - foda-se a sua família. Você dizia que para você a sua família era nós.

- egoísta! Tudo tinha que ser do seu agrado. Não recebia um beijo, afago, sexo....

- meses sem e quando tinha não podia fazer isso ou aquilo. Mal sabia eu que fora.

MAJU: - pera lá!

CADU: - vai dizer que não? Marcelo

MAJU: - você sabe muito bem porquê.

CADU: - se você me falasse eu dava um jeito fácil nele. Metido a bandido de quinta, fudido. Mas não, você se deliciava fodendo, dando adoidado pra ele.

- Maju te peguei no motel com ele. Você falou que ia para um aniversário com Clarinha e você estavaMAJU: - esquece meu passado.

CADU: - eu esqueci lá atrás. Passei por cima do que muitos diziam. Era comum alguém discretamente me questionar o estar com você. Mas não quis nem saber. Se fez algo no passado quanto a namoros e a sexo, fiz vista grossa. Namoramos, cassamos e olha no que deu. Fui alertado e.

MAJU: - você é meu! Eu te amo!

CADU: - me abri para o sexo liberal por você, morria de ciúme e mesmo assim me permitir a ter meus amigos se deliciando com você. Tudo para tentar te satisfazer. Era claro que não te dava tesão, pinto pequeno, sexo fraco.

MAJU: - eu me fechei justamente porque sou doente. Me fechei para o nosso bem.

CADU: - se tratava.

MAJU: - dava tudo errado. Eu tentei, porém era mais forte. Foi mais forte que minha vontade.

- vamos esquecer o passado.

- e outra viu. Você não era santo. Teve um caso com sua filha. A que você criou e com sua empregada.

CADU: - não nego. Acho que pago por essa escolha errada até hoje eu pago.

MAJU: - você é meu. Eu te amo!

CADU: - é um mantra isso aí?

MAJU: - e sua namorada?

CADU: - que namorada Maju.

MAJU: - te conheço. Mas vai acabar. Você é meu!

- amanhã aqui.

CADU: - vou ficar por Clara. E nunca mais aborde por qualquer motivo Valentina

MAJU: - e por Duda, não vai ficar amanhã?

- aliás e vocês?

CADU: - não transamos mais, se é isso que quer saber.

MAJU: - fora isso?

CADU: - contato mínimo.

MAJU: - e seu Aloísio

CADU: - um amigo. Aliás seu ex-patrão.

MAJU: - o que ele falou de mim?

CADU: - boa funcionária. Aliás uma das melhores segundo ele.

Aloísio não comentou em momento algum o que aprontava com a funcionária, ou que a levou a temer, pois estava nas mãos dele.

- fora isso não temos nada.

MAJU: - vocês não têm nada a ver. Ele faz parte daquela elite hipócrita daqui que você tanto detestava.

CADU: - até aqui não tenho o que falar dele.

MAJU: - e esse namorado de Duda.

CADU: - não me meto mais. Falei o que acho e sei.

MAJU: - e o que sabe?

CADU: - já o viu?

- repara no padrão de vida que demonstra. Em nada faz jus ao que ganha. É metido com coisa errada. É um Marcelo mais avançado.

MAJU: - sério isso?

- não pode ser!

CADU: - pois é. Lobo em pele de cordeiro. Mas também é fraquinho. O que tem de beleza, tem de burro. Se deixa levar pelos colegas safados daqui emas a queda não vai ser pequena e por ele mesmo.

- cuidado viu.

MAJU: - já sei o que vai falar.

CADU: - espero não por você, mas por Clarinha.

MAJU: - Cadu, eu te amo!

CADU: - quem ama não faz o que você fez.

MAJU: - me dá uma chance?

CADU: - é sério que você está me pedindo isso.

MUITO IMPORTANTE O RETORNO DE VOCÊS QUANTO A SÉRIE. A HISTÓRIA OS AGRADA, DÁ TESÃO, IMAGINA AS PERSONAGENS. ESPERO O COMENTÁRIO E AS AVALIAÇÕES DE VOCÊS. TALVEZ MUITOS NÃO SE AGRADEM DESSE CAPÍTULO POR NÃO TER SEXO, MAS ERA IMPORTANTE NO CONTEXTO GERAL DA HISTÓRIA.

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Comentários

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cara essa história é muito boa, a falsidade dessa mulher é algo fora do normal, torço muito pra ele não cair na dela novamente

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Tô perdido... em qual conto ele pega a filha?

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Infelizmente eu perdi minha primeira conta aqui e para completar tive um problema com meu notebook e perdi todos os arquivos da primeira temporada. Ele pegou, ou melhor, teve um caso com a enteada.

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o nome da primeira é o mesmo? e nome do autor como estava?

o pessoal do site não consegue recuperar pra vc?

é uma pena não ter a primeira para podermos ler e entender melhor tudo o que esta acontecendo.

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https://www.contoseroticos.com/alexbahia/contos

Alex nesse site tem completo a primeira temporada

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