Onde a casa cai (parte 1)

Categoria: Heterossexual
Contém 7875 palavras
Data: 11/04/2023 07:15:15
Última revisão: 11/04/2023 18:49:13

(parte 1)

GUIMA:

“...eu não poderia saber que esse meu interesse e fantasia liberal seria o gatilho para alcançar meus tão desejados sonhos, e, ao mesmo tempo, o passaporte imediato para o meu enorme calvário. Sim, descobri que nem tudo são flores nesse aprendizado liberal, e vou contar tudo o que aconteceu.”

INTRODUÇÃO

Outro dia o meu grande amigo e professor de roteiros, Melga 38, me mandou uma mensagem:

“Nos meus arquivos de contos, que enviei para você concluir, tem um relato de um casal, que revela quando foi que conheceram uma casa de Swing. Procure lá. Vou passar seu contato e pedir que escreva essa história. Por favor, estou em dívida com eles”

Na mesma hora eu fui garimpar os arquivos e achei os textos na referida pasta. Depois recebi a mensagem por e-mail. Com o tema na minha cabeça, fui reescrever o conto do casal e terminar. Mas pela complexidade, demorei alguns meses. Vamos à história:

O PRIMEIRO CONTATO

Recebi o e-mail de um tal de Guima:

“Sou o Guima, tenho 50 anos, casado há quinze com a Maize, 40 anos. ”

O nome dele era, na verdade, “não sei o quê” Guimarães. Ele dizia que tinha uma história que precisava contar, com fatos marcantes e que transformaram totalmente a vida dele. Mas confessou que não sabia escrever. Ele gostava dos meus contos. Me ofereci para ouvir, curioso em saber dos detalhes.

Ele falou por alto o que havia acontecido. No início parecia ser quase a mesma história de sempre. Um homem curioso, desejoso de variações, aventuras e novidades na vida sexual e conjugal, queria que sua mulher fosse mais cúmplice e liberal. Mas não conseguia. Ela não aceitava aquilo.

Geralmente é assim mesmo que começa a maioria das histórias de casal que buscam a vida liberal. Não foge muito disso. Os homens são os mais interessados.

Mas, passada a fase da introdução do assunto e das apresentações, a história realmente ganhava mais vida. E algumas coisas que ele me falou me deixaram mais curioso. Vou contar como ele me relatou:

RELATO INICIAL DO GUIMA

Minha esposa, a Maize, apesar de gostar bastante de sexo comigo, e ser muito quente na cama, sempre foi muito fechada e refratária para se tornar mais liberal. Eu que insistia. Procurava sempre despertar nela o interesse por tudo que fosse mais sexy, provocante, estimulante e erótico. Eu sempre fui muito mais arrojado. Mas ela era resistente e evitava até falar no assunto. Às vezes ela assistia junto comigo uns vídeos eróticos para dar mais estímulo à nossa libido, mas, depois daquele momento íntimo de tesão ela não se animava demais. Entretanto, ela gosta muito de sexo e nossas relações sempre foram muito boas, sem muitos limites. Fazíamos bastante variações e posições na cama. Em quinze anos de relação havíamos aprendido bastante para dar prazer ao outro. Mas a Maize não queria saber de arriscar, sem sair do padrão de casal certinho e monogâmico. Chegou uma hora que vendo sua resistência eu resignado desisti.

Eu nunca fui um homem de aventuras, pelo contrário, sempre fui muito certo, compenetrado no trabalho, fiel à minha parceira, focado em fazer tudo correto e bem feio. Como não tive muitas aventuras sexuais diferentes na vida, antes do meu casamento, pois namorei poucas moças, o máximo que fiz de aventuras foi, no tempo de solteiro, ir com amigos em uma ou outra casa de prostituição, para sexo pago, rápido, e meio mecânico com as mulheres profissionais. Também fui sempre um namorado respeitador, e não abusei jamais dos limites das namoradas. Tudo o que eu e Maize fizemos, aprendemos descobrindo juntos e evolutivamente. Embora tivesse uma formação bem liberal na minha família, nunca fui um farrista ou pegador. Não era do meu estilo. Mas, acho que, exatamente por isso, eu tinha um sonho, alimentava fantasias de experimentar algumas experiências eróticas que eu ouvira falar, ou tinha lido em histórias de sexo, ou mesmo visto em vídeos. Mas eu queria ter a companhia da minha mulher. Não queria fazer sem ela. Não queria cair na vida de adultério. Eu lia muitas histórias, contos eróticos de casais liberais, me excitava muito com aquilo, a cumplicidade dos pares, e fui aos poucos tentando atrair a atenção da Maize para esse meu tipo de interesse. Sempre tentei e nunca consegui. E antes do que aconteceu, que mudou tudo e vou contar, eu não poderia saber que esse meu interesse e fantasia seria o gatilho para o alcance dos meus tão desejados sonhos, e, ao mesmo tempo, o passaporte imediato para o meu calvário. Sim, descobri que nem tudo são flores nesse aprendizado liberal, e vou contar tudo o que aconteceu.

Quando eu li aquela frase na mensagem do Guima, falando em calvário, acendeu uma luzinha vermelha de alerta na minha curiosidade sobre a história dele. Ali tinha um caso, um drama ou aventura que seria interessante conhecer.

GUIMA CONTA A HISTÓRIA

Tudo seguia na mesmice da nossa vida conjugal, até que por indicação de um cliente, eu fechei um contrato grande para instalação de um sistema de ar-condicionado central para climatização em uma casa noturna.

Tenho uma empresa de engenharia especializada em climatização e refrigeração com instalações de sistemas de ar-condicionado.

A tal casa noturna é uma boate. O proprietário, um empresário bem-sucedido que tem, além desse estabelecimento, dois motéis, uma pousada na zona turística e rural e mais um restaurante. Depois, vim a saber que a boate é uma Balada Liberal, ou a chamada Casa de Swing. Esse cliente eu tratei com toda a atenção.

Fui fazer a visita técnica durante o dia, com a casa vazia, fechada ao público, para projetar o sistema e depois fazer o orçamento. Somente a turma da limpeza e higienização estava atuando no local. E a gerente da casa me acompanhou me mostrando as instalações. Por fora era uma edificação até discreta, uma construção grande de três andares no centro de um terreno enorme, cercado de jardins, toda protegida por muros bem altos, em um bairro sossegado. E dentro do prédio, que poderia ser confundido de fora como uma residência de ricos, havia uma estrutura ótima de boate, com instalações bem cuidadas e com requinte de luxo.

Passados dois dias, terminado o projeto e o orçamento, eu liguei ao Sarutti dizendo que a proposta estava pronta e ele me chamou para uma reunião, num jantar no restaurante dele. E sugeriu que eu levasse a minha esposa, pois a esposa dele estaria presente.

Contei para a Maize do jantar, que era importante que ela fosse comigo, queria ganhar o cliente. Maize adora sair, jantar fora, novidades, e se encantou fácil com o convite sem saber nada do orçamento do trabalho, se seria para instalar o quê, e nem onde.

O jantar foi muito gostoso, o tal empresário, chamado Moisés Sarutti, é um homem maduro, cerca de 55 anos, simpático e jovial, tem uma bela esposa, a Luciene, uma loira bonita e elegante também de seus 40 anos, e ela se entendeu muito bem com a Maize. Ambas adoram dietas, receitas diferentes, roupas, e são fiéis frequentadoras de academia.

Eu e o Sarutti também nos entendemos fácil. E depois de tirar dúvidas e fazer uma negociação de parcelas, fechamos nosso negócio que seria firmado num contrato. Gostei dele, pois era pragmático e objetivo, sem enrolação.

Levei um mês preparando e instalando o equipamento, pois foi projetado para o ambiente, e fizemos testes, o que resultou num sistema muito eficiente. O mais importante é que o cliente ficou satisfeito. Uma semana antes da noite de inauguração do novo sistema, o Sarutti nos convidou para ir conhecer a casa noturna, no dia da inauguração, quando teria shows.

Eu disse a ele que adoraria, porém, talvez a Maize não quisesse ir, se soubesse que era uma Casa de Swing. Ele fez questão de que a gente fosse, explicou que a esposa dele iria, e por fim me sugeriu:

— Ela não sabe que tipo de casa noturna é, não é? Então, não diga a ela que é casa de Swing. Diga que é uma boate. Para todos os efeitos você também não sabe.

Fiquei em dúvida, pensando. Não gostava de omitir nada, mas o Sarutti explicou:

— Deixa que a Luciene convide a Maize. Aposto que assim ela irá. E não precisam ter receio de nada. É um ambiente tranquilo, de muito respeito, só pessoas de bom nível, e nada de mais acontece quando as pessoas não querem. Mas os shows que vou trazer nessa noite serão empolgantes.

Achei meio temerária aquela jogada de fazer surpresa, mas, como eu sempre quis ir a uma casa daquelas para conhecer e podia levar a Maize, convidada pela dona, aceitei a proposta. E avisei a ela que na noite da próxima sexta-feira haveria a inauguração do sistema novo de climatização da casa noturna, e o Sarutti e a Luciene estavam nos convidando.

No mesmo dia a Luciene ligou para a Maize e combinou que ela e o marido, no dia da inauguração, viriam nos buscar para irmos juntos como convidados deles. A Maize só sabia que era uma boate. Assim, indo de carona, poderíamos beber sem ter problemas para dirigir na volta. “O Sarutti normalmente não bebe", disse ela.

Na quinta-feira a Maize já se preparou toda com a depilação, e na sexta foi ao salão para cabelo, unhas das mãos e pés. No final da tarte chegou em casa animada para a noite na boate. Ela adora dançar e já fazia um bom tempo que nós não fazíamos uma boa noitada. Reparei que, para me agradar, ela pintou as unhas de esmalte bem clarinho, com francesinhas pois sabe que eu adoro, e nela ficam maravilhosas graças à sua pele morena.

Nosso casal de filhos é adolescente, o menino com 14 anos e a garota 13. Assim, já podem ficar em casa sozinhos sem maiores problemas.

Quando foi perto das dez da noite recebi no celular o aviso do Sarutti de que eles estavam a caminho para nos pegar. E em vinte minutos eles chegaram. Escutei a buzina tocando na porta de casa.

Eu estava de calça jeans e camiseta cinza, com uma camisa social preta, aberta, fora das caças, de mangas compridas arregaçadas, como gosto de usar. E calçava mocassim preto. Maize tinha colocado um vestido de seda florido em tons de vinho e vermelho mais claro, com um decote grande nas costas e decote em V na frente, que revelava um pouco do vão entre os seios. Com aquele modelo ela não colocou sutiã, pois como tem seios médios e firmes não precisa. Duas alças da parte da frente se cruzavam sobre a nuca. E duas pequenas alcinhas finas e de forma cruzada na altura do ombro se prendiam nas laterais para que o vestido ficasse colado ao corpo. Com um cinto amarrado do mesmo tecido, ficava um pouco mais curto do que o habitual, quatro dedos acima do joelho. Estava perfeito nela e a remoçava ainda mais. Ela usava sandálias pretas de salto alto, um conjunto de colar e pulseira de âmbar que eu havia dado de presente e uma maquiagem discreta, mas que realçava sua beleza. Trazia o cabelo castanho ondulado em um corte Chanel de bico, um pouco mais longo do que o padrão, dois dedos abaixo de seus ombros, o que lhe dava uma elegância moderna. Ao nos aproximarmos do Jeep Renegade a Luciene já exclamou ao nos ver:

— Nossa! Que casal lindo! Estão arrasando.

Agradecemos entrando no carro e ela falou diretamente para mim:

— Sua mulher é linda, fiquei encantada. Você tem ciúme dela?

Eu dei risada, negando com a cabeça, pois não tinha mesmo. Respondi:

— É o contrário, tenho orgulho de sua beleza.

E ela logo completou:

— Também, nem precisa, um homem bonito e charmoso como você, não vai ter muito concorrente por aí.

Agradeci o elogio simpático dela e nos acomodamos no carro.

O Sarutti, gozador, falou:

— Se cuida Maize que a Lu já está de olho no seu marido! Esse papinho dela não engana não!

Demos risada daquelas brincadeiras. Já sabíamos que o casal era mesmo bem-humorado e gozador. Cumprimentamos o Sarutti e ele partiu com o jeep. Não demorou muito o trajeto.

Ao chegamos à boate, Sarutti entrou pelo portão grande do terreno murado ao lado, que servia de estacionamento, e descemos. Entramos na boate pela porta lateral e privativa dos proprietários.

Sarutti estava elegante, usava uma calça de brim caqui cor de areia, que parecia ser de uma grife famosa. Tinha sapatos mocassim castanhos, sem meias, e uma camiseta Ralph Laurent verde cor de azeitona.

A Luciene usava uma saia pregueada de seda verde cor de musgo, bem curta, que realçava suas pernas bonitas, e um corpete curto e justo, feito de renda cor de vinho, e sobre ele uma blusa bege, aberta, também de seda, com mangas curtas. Quando ela se movimentava a blusa desabotoada se afastava um pouco e deixava ver que pela renda delicada do corpete era possível ver seus seios de auréolas castanho claro. Ela também calçava um tamanco chique de couro preto e salto alto. Tinha pulseiras bonitas e decorativas nos dois braços e uma bela correntinha dourada no tornozelo numa das pernas. Estava sexy e bonita.

Primeiro ficamos no salão central pois era cedo, não tinha chegado quase ninguém, e ocupamos uma mesa perto do centro, ao lado da pista de dança, próximo de onde havia um poste de pole dance. No salão, que era bem grande, com muitos sofás distribuídos e algumas mesinhas ao lado, haviam uns quatro mastros para pole dance em pontos estratégicos.

Luciene nos ofereceu um drink e a Maize aceitou uma caipirinha e eu pedi um uísque. Sarutti explicou que prestava muita atenção no que acontecia na casa, estava ali a trabalho, falava com clientes e funcionários, por isso, talvez não nos desse muita conversa, mas queria que ficássemos à vontade, e a Luciene estava ali para nos ciceronear.

Aos poucos foram chegando outros casais, mas a casa estava bem vazia ainda. O DJ operava o som com sets variados de músicas que mesclavam funk, música pop, um ou outro remix techno, e sucessos de cantores mais dançantes. Tudo indicava ser uma boate convencional como a Maize conhecia. Tomamos nosso primeiro drinque rapidamente conversando trivialidades e a Luciene pediu outras doses. Estávamos ficando bem descontraídos e conversando sobre as instalações da casa que eram muito cuidadas.

Meia hora depois, já tomando a segunda dose das bebidas, a Luciene chamou a Maize para dar uma volta e conhecer toda a casa. As duas se foram e eu fiquei conversando com o Sarutti e bebericando o uísque.

Ele falou:

— A Luciene vai mostrar as instalações, vai explicar como funciona tudo, e então a sua esposa vai saber que aqui é uma casa de swing. Acha que ela vai reagir mal?

Eu sabia que a Maize é muito educada, não faria desfeita aos amigos, e mesmo que ficasse surpresa não ia dizer nada. Eu o tranquilizei:

— A sua ideia de fazer a Maize conhecer e simpatizar com a Luciene antes foi excelente. A Maize ficará admirada ao saber sobre o tipo de casa, mas confia na sua esposa. E ela também é segura de si, não vai se alarmar. Isso ajuda muito.

Meia hora depois a casa já estava bem cheia e alguns dos casais dançavam no salão e outros já circulavam, mas nada da Maize e Luciene voltarem.

Vi finalmente quando a Luciene e a Maize apareciam no fundo do salão, vindo de uma área mais escura, onde havia uma porta com cortina escura. Elas voltavam para se juntar a nós. Ambas se sentaram à mesa e reparei que a Maize me observava tentando ver uma oportunidade para falar comigo. Perguntei:

— Então, gostou das instalações? Não é um luxo?

Maize concordou:

— Sim, muito bonito e bem moderno.

Então ela se curvou um pouco em minha direção e me perguntou em voz baixa:

— Você sabia que aqui é uma boate de swing?

Fiz cara de admiração e em seguida olhei para o Sarutti como se duvidasse:

— Ah, é mesmo? Não sabia.

Enquanto o Sarutti concordava acenando com a cabeça eu perguntei para Maize:

— Ah, como você sabe?

Maize respondeu:

— Luciene que me explicou tudo ao me mostrar as instalações.

Eu esclareci:

— Nunca vi a casa funcionando, sempre vim aqui instalar o ar durante o dia e me parecia uma boate como outra qualquer. Não vi diferença. Nem desconfiei.

Luciene interveio:

— Não é diferente mesmo de uma casa noturna como as demais. Mas é destinada a um público específico. Os casais liberais. Eu me identifico com eles, pois, em vez de casais comuns e monogâmicos, que se dizem fiéis, mas onde muitos indivíduos agem escondidos traindo os seus parceiros, aqui os casais se divertem juntos, não escondem nada um do outro, são cúmplices, interagindo e até fazendo sexo com outros sem ocultar nada e até participando.

Fiquei olhando para ela contar aquilo como se estivesse muito admirado. Depois virei para a Maize e falei:

— Olha aí, Ma, acabamos, por acaso, conhecendo uma casa dessas, que eu sempre tive curiosidade.

Maize sorriu para mim:

— Você é um sortudo, tem mesmo estrela, sempre acaba conseguindo o que deseja.

Luciene tratou de esclarecer:

— Se você reparar, aqui não é diferente de um ambiente de balada, absolutamente normal como já estamos acostumados a ver por aí, com jovens casais, música alta, várias bebidas e drinks diferenciados, sofás, mesas, palquinho para shows e até mesmo algumas barras verticais para prática de pole dance estrategicamente localizadas.

Ela fez uma pausa, esperando que assimilássemos o que dizia. Prosseguiu:

— A diferença é que aqui os frequentadores são pessoas liberais, que querem se divertir de uma forma mais livre, mas com um mínimo de respeito e segurança. Aqui todos se respeitam, praticamente ninguém aborda outros sem pedir licença, e nem transam de qualquer maneira em qualquer lugar. Mas isso até pode acontecer se o desejo dos amantes é se exibir. E mesmo sendo uma balada liberal, estar aqui não significa que alguém tenha que fazer sexo, ou qualquer outra coisa, seja com o seu parceiro ou parceira, ou com algum outro. Vocês verão que é possível, simplesmente, ficar curtindo a noitada, dançar e se divertir sem preconceito ou julgamentos. E se alguém preferir é perfeitamente natural se transformar em voyeur, e só assistir os outros. Pois tem quem gosta de ser visto.

Eu estava curioso para saber o que a Maize tinha achado do que viu e perguntei:

— O que você achou da casa? O que você viu de diferente?

Maize me olhou fixamente, como se perguntasse em silêncio se era mesmo para responder. Ficou uns três segundos me observando e vendo que eu esperava, falou:

— De relance e de longe parece mesmo uma boate normal, mas nas áreas mais privadas lá dentro as coisas são diferentes.

Luciene sorriu, e explicou:

— É que eu a levei para conhecer o labirinto escuro e o corredor das cabines eróticas. Ali é onde os casais interagem mais. Mas no labirinto não tinha ninguém ainda, só nas cabines, alguns casais.

Notei que a Maize estava meio embaraçada, sem jeito de contar. Os mamilos dela pareciam salientes marcando o tecido do vestido. A Luciene voltou a esclarecer:

— Havia dois casais juntos em uma cabine e outros dois em outra, e dava para ver através da tela da janela o que acontecia lá dentro. Pudemos ver que estavam bem animados.

Sarutti e Luciene sorriram divertidos e ele falou:

— Muitos dos casais que apreciam interagir e se divertir de forma liberal gostam de serem observados. Vocês podem assistir à vontade e sem ter vergonha.

Maize exclamou:

— Foi o que a Luciene disse. Eles não pareciam ter mesmo a menor vergonha!

Luciene completou:

— É excitante observar também. Eu mesma gosto muito. Não tenho problema com isso. Você bem que gostou.

Finalmente Maize declarou:

— Para quem não está acostumada, como eu, no começo, ver a coisa assim direto é meio chocante. Mas depois de observar um pouco eu concordo que é excitante, mais ainda do que assistir cenas dessas em vídeo. É ao vivo!

Luciene sorria, deu um tapinha na mão dela e comentou:

— Pode contar. Perdeu até o fôlego na hora.

Rimos da observação. Notei que Maize sorria um pouco sem graça de ter ficado excitada. Para aliviar a sua tensão eu brinquei:

— Eu que gosto tanto não fui ver. E você que nem queria viu. Estou em desvantagem.

Luciene deu mais outra risada e tranquilizou:

— Relaxem, logo logo vai ter muito mais emoção. Vocês vão lá dar uma espiada. Aqui, espiar é mais do que permitido, é bem recebido.

Novamente achamos graça daquela maneira dela explicar, e continuamos a tomar nossos drinques. Aos poucos as doses de bebida foram repetidas, enquanto a casa ia ficando mais cheia de gente. E notei que a Maize depois da terceira caipirinha parecia mais relaxada um pouco, conversando já descontraída. Eu fui ao ouvido dela e perguntei baixinho:

— Você ficou excitada de ver a transa dos casais nas cabines?

Maize fez que sim com um aceno discreto de cabeça. Vi nos olhos dela um certo brilho maroto. Mas ela estava tímida de falar naquilo diante do casal de amigos. A Luciene muito esperta deduziu o que eu perguntei e como se não soubesse de nada falou:

— Daqui a pouco, com a casa cheia, o clima aquece mais entre os casais, muitos vão para as cabines coletivas. Esse é o objetivo. Vários casais brincando juntos. É uma coisa bonita de se ver. Vou levar vocês para dar uma espiada.

Ela parou um pouco, olhou para o lado do bar e disse:

— Mas agora não, antes, vamos assistir ao show do Casal Loucura e o seu parceiro o Pirata. Eles são muito bons dançando e interagindo. Fazem uma performance ótima.

Naquele momento a iluminação do ambiente mudou, as luzes ficaram bem fracas, o salão já estava meio na escuridão. Luciene pediu mais uma rodada de drinques para nós e nas caixas de som uma voz de apresentador de show anunciou a chegada do “Casal Loucura e o Pirata”. Um mestiço de pele mais clara e uma loira bronzeada, vestidos de calça justa de bailarinos em microfibra preta e uma blusa também justa tipo segunda pele, igualmente preta. Ele estava de sapatilhas pretas de dança e ela com delicadas sandálias pretas, de salto. A loira tinha os cabelos presos num rabo de cavalo. Sem adornos de nenhuma espécie, apenas uma maquiagem bem feita. Entraram dançando ao ritmo de uma música percutida em tambores, muito dinâmica. Os dois tinham corpos esculturais e se movimentavam de forma harmoniosa no ritmo da trilha. A música parecia ser um Zouk pois a dançarina rebolava bastante. As luzes diminuíram mais e ficaram apenas alguns spots projetados na pista. Um minuto depois apareceu um outro dançarino, moreno, com cabelo comprido preso também num rabo de cavalo. Era um branco de tez mais escura, forte, musculoso e com algumas tatuagens nos braços. Usava uma roupa igual à do primeiro dançarino, mas era branca. Ele começou a dançar e interagir com o casal, e gradualmente vimos que os movimentos deles eram sensuais, expressivos, e lentamente, tanto os dançarinos trocavam carícias e beijos com a dançarina como ela também procurava provocá-los, e tentava retirar as roupas deles. Os dois homens já tinham o pau volumoso bem-marcado na calça justa de malha. E não disfarçavam. Assim, gradualmente, eles foram se despindo enquanto trocavam carícias numa dança muito lenta e sensual.

Era um espetáculo bonito, gestos elegantes, movimentos graciosos, modelos de corpos esculturais. Não era um erotismo grosseiro, era elegante, mas eles se beijavam de verdade, e à medida que foram ficando sem as roupas os toques das mãos e carícias ficavam mais ousados.

Calmamente eles se despiram e em pouco tempo dançavam nus. A dançarina tinha a xoxota totalmente depilada, com lábios volumosos. E seios médios muito bonitos de mamilos castanhos e pontudos. Eles encenavam com elegância um ménage, onde a dançarina interagia com os dois homens. Eles beijavam e davam chupadinhas nos seios da moça, ela passava a mão nos corpos musculosos. Os dois homens deixaram que ela retirasse os seus tapa-sexos, expondo os pênis tesos dos dois parceiros que a moça acariciava. Eles exibiam os paus duros e empinados.

Não havia a menor dúvida de que era um show ousado, bonito e provocante. Eu e Maize não tínhamos visto nada parecido antes e era muito surpreendente. Olhei para a Maize e notei que ela mal piscava, admirada e certamente excitada, como eu também estava. Meus pelos dos braços estavam arrepiados.

Luciene atenta às nossas reações percebeu que eu observava a Maize e comentou:

— Eu gosto dos shows deles, tem elegância, e é muito estimulante.

Maize concordou com ela num aceno de cabeça e a Luciene perguntou:

— Viu os rapazes? Atores pornô de corpos impecáveis. A loira é linda, mas os dois homens são fortes e com pintos poderosos. Eu acho muito bonito de ver.

Maize ficou admirada com aquele comentário, me olhou de relance, mas não disse nada. Olhava os dançarinos muito atenta. O Sarutti deu risada e falou em tom de brincadeira:

— Ah, Lu, me engana que eu gosto! Acha bonito só de ver? Dissimulada essa! Pode assumir.

Ele olhou para nós e falou:

— A Luciene adora cobiçar o pinto dos dançarinos. Fica babando.

Achamos graça do jeito dele falar, brincando com a esposa, e deu para entender que eles estavam agindo daquela forma para nos descontrair. Luciene sorriu e respondeu:

— Bom, eu disse que acho bonito. Se cobiço ou não, é outra história. Me digam, não são bonitos esses pintões deles?

Eu para não a deixar sem resposta falei:

— Não sou um admirador de pintos, mas me parecem bem-dotados esses dois. Se são bonitos não sei dizer.

Luciene perguntou:

— E você Maize? O que acha? Gostou?

Maize sorriu maliciosa e respondeu:

— Bonitos eles são, isso é verdade, mas nem sempre os grandões são os melhores.

Sarutti deu outra risada divertida e exclamou:

— Adoro mulheres sábias! Grande Maize! Foi esperta. Me senti defendido agora. E aposto que o seu marido também.

Caímos na risada novamente.

Eu perguntei para Maize:

— Você já teve experiência com grandões?

Novamente eles acharam graça e Maize meio envergonhada, respondeu:

— Eu tive outros namorados antes de conhecer você, querido. Alguns eram, digamos, um pouco grandes, não como esses dois, mas eram grandes.

Eu exclamei rindo:

— A gente sempre descobre umas coisas que não sabia. Nem devia ter perguntado.

Mas a Luciene a defendeu falando com o marido:

— Meu corninho, você não tem pinto pequeno não, é um tamanho ótimo, mas perto desses atores a maioria fica pequeno.

Eu e Maize olhávamos admirados para ela que chamou o marido de corno. Ela percebeu nosso espanto e explicou:

— Nós os liberais, chamamos carinhosamente nossos parceiros de corno ou corninho. Não são todos que fazem isso, mas aos poucos isso está se tornando muito mais comum. Não é ofensivo. Eu sou também a corninha dele.

Eu intrigado falei:

— Geralmente entendemos que o corno é o traído. O que leva chifre, é enganado.

Sarutti concordou acenando a cabeça e explicou:

— Popularmente, ficou assim estigmatizado, o corno associado com a traição, mas não é isso. Não existe traição entre os liberais. Para que trair? Traição é fazer escondido. Nós fazemos tudo com consentimento. Sentimos prazer em sermos livres e podermos dividir nossos parceiros.

Maize olhava admirada para os dois. Ela parecia não acreditar no que ouvia.

Luciene esclareceu:

— Não escondemos isso. Eu e o Sarutti temos um relacionamento muito estável, mas temos liberdade de ter outros parceiros eventuais quando dá vontade.

Ela esticou a perna para fora, do lado da cadeira e falou:

— Esta tornozeleira dourada que eu uso, com o símbolo da Dama de Espadas, é um símbolo que indica isso. Sou uma mulher liberal, uma hotwife.

Eu e Maize não tínhamos o que falar, ficamos admirados e sem reação. O Sarutti explicou:

— Eu sou mais acomodado, mesmo tendo a casa de swing, não sou de ter muitas aventuras, evito, tenho que manter uma postura mais reservada, como dono da casa. Só entre amigos. Mas a Lu bem que aproveita quando quer. Ela vem aqui quase sempre e é bem safadinha.

Luciene riu daquela declaração do marido. Embora embaraçados, eu e Maize também sorrimos tentando parecer tranquilos. Mas nada dissemos. Olhávamos ainda meio sem acreditar no que estávamos ouvindo.

Luciene contou apontando o marido:

— Eu era uma moça safadinha, mas muito certinha quando conheci esse cara aqui, e foi justamente o safado do meu marido que me ensinou como é bom desfrutar a liberdade da vida liberal. Foi ele que me incentivou. Aprendi logo. Pode contar querido. Foi ele que me mostrou esse lado.

Luciene deu uma parada, esperando a gente assimilar aquela novidade. Então disse:

— Esse meu corninho adora me ver fazendo sexo com outros. Fica tarado com isso.

Eu olhava Maize que fitava o casal, muito incrédula. Nós tínhamos até nos desligado um pouco dos dançarinos.

Naquele momento, o show estava atingindo um ponto de grande excitação. No salão os três já interagiam nus, praticando sexo ao vivo, leve, com a mulher ajoelhada no chão e recuada com o corpo para trás, apoiada nas mãos, chupava o pinto do dançarino mestiço ao seu lado de pé, enquanto o branco também ajoelhado diante dela e bem curvado a chupava na xoxota. Era uma cena muito provocante, a loira tinha um corpo perfeito, e marquinhas mínimas de biquíni e era impossível não se sentir excitado com aquela visão. O dançarino branco lambia a xoxota e fazia com que a dançarina redobrasse as mamadas na pica do mestiço.

Meu pau duro latejava e babava, e acredito que Maize estava excitada do mesmo jeito. Todos na sala estavam assistindo calados, com a respiração contida, arrepiados com o impacto erótico das ações ali realizadas. A música instrumental Techno criava um clima ainda mais sensual e naquele momento ninguém fazia mais nada além de assistir ao show. Instintivamente a Maize havia abaixado o braço e pegando na minha mão que estava sobre a minha perna, por baixo da mesa, e ficou segurando.

Com os movimentos graciosos e suaves os dançarinos depois de uns dois minutos mudaram suas posições. A dançarina ficou ajoelhada e curvada para a frente, apoiando-se com as mãos nas coxas do dançarino branco que permanecia ainda ajoelhado à sua frente, mas de corpo recuado. Ela abaixando o tronco e a cabeça começou a lamber o pênis dele. Essa cena a gente podia ver de perfil. Ele empinava a pélvis para a frente o que projetava aquele pau grande de uns 22 centímetros com a cabeça exposta. O dançarino mestiço, então, se posicionou atrás da dançarina e se aproximando de joelhos ficou passando o pênis entre as nádegas da moça, procurando a entrada de sua xoxota.

Ele também tinha um pinto grande e grosso. A música estava num momento mais intenso e forte o que ampliava a emoção de assistir àquela cena tórrida. A dançarina empinou erguendo um pouco mais a bunda. O mestiço forçou um pouco a pélvis para a frente e foi metendo o pinto dentro da vagina da moça. Ela deu uma reboladinha e um suspiro forte e em seguida ofegou, quando sentiu o pau entrando dentro da sua xoxota. Aquilo era muito erótico! Estavam fodendo na nossa frente. Na frente de todos. Naquele momento a Luciene soltou uma exclamação, comentando:

— Nossa, que cena forte, senti aqui em mim a sensação dela ser penetrada!

Ela mostrava o braço todo arrepiado. Nós estávamos tomados pela emoção e aquela exclamação fazia todo o sentido.

Maize também estava emocionada e excitada e nem ousava falar nada. Notei que ela tremia ligeiramente os lábios com a boca entreaberta. Ela segurava forte em minha mão, nervosa por estar excitadíssima. Eu também me sentia do mesmo jeito e procurei dar tranquilidade a ela comentando:

— Muito bonito. É emocionante ver um show desse ao vivo.

Maize me olhou admirada, bastante excitada, e sorriu, concordando:

— Para você não podia ser melhor, né? Você adora...

Luciene perguntou a ela:

— E você, não está gostando?

Maize fez que sim, meio tímida, escolhendo a frase a dizer:

— É impressionante. Nunca imaginei ver algo assim ao vivo! Estou sem fôlego.

Sarutti e Luciene pareciam satisfeitos com o impacto do show. Os dançarinos que praticavam sexo ao vivo no meio do salão continuavam intensos, fodendo a menos de dois metros.

O dançarino mestiço agarrado nas ancas da moça socava forte o pau na xoxota, ela gemia alto a cada estocada, e chupava a rola do branco com vontade redobrada. Dava para ouvir o barulho do impacto dos corpos nas socadas que ele metia. Era algo que jamais pensamos ver ao vivo e nos provocava demais. Luciene exclamou:

— Caramba, que excitante isso. Estou fervendo! Agora me bateu muito tesão.

Ela se virou para nós, afastou a blusa bege de seda que cobria o corpete e sem nenhuma timidez mostrou um dos seios cujo mamilo duro e saliente forçava a renda delicada do corpete:

— Meus seios chegam a latejar. E você Maize, não está assim?

Minha mulher estava vermelha como um pimentão, não esperava aquela atitude tão liberal da amiga, e menos ainda que ela perguntasse. Maize embaraçada olhou primeiro para o Sarutti, e a seguir me olhou admirada para medir minha reação. Eu sabia e estava nítido porque dava para ver que ela também tinha os mamilos empinados de excitação. Era visível sua saliência marcando o vestido. Eu, tentando facilitar sua vida, adiantei:

— Claro que está do mesmo jeito. É só olhar. Mas ela tem vergonha de assumir.

Maize percebendo que não adiantava mesmo esconder seu estado fez que sim com um aceno de cabeça, sem falar. Estava travada. Depois de segundos, conseguiu balbuciar:

— Ah, tenho vergonha! Que isso!

A Luciene a tranquilizou:

— Relaxa amiga, aqui isso é muito normal. Esse é o objetivo do show, excitar a todos. Aqui podemos ser verdadeiros e não ocultar o que sentimos. É natural.

A mão da Maize tremia segurando na minha. Ela estava mesmo bem excitada e nervosa. Meu pau latejava dentro da cueca.

Luciene pediu:

— Não fique acanhada. Pode perder a vergonha e assumir. Aqui você está entre gente liberal que acha isso muito normal.

Maize fez um esforço para se controlar, e olhou para o próprio busto. Os mamilos rijos apareciam bem salientes sob o tecido delicado do vestido. Estava corada como um tomate. E tinha as narinas dilatadas. Luciene fez um afago no braço dela e falou:

— Viu? Não dói nada. Relaxa. Pode apreciar o show e toda a excitação que provoca sem sentir vergonha por isso. O bom desta casa é que todos são liberais.

Maize olhou para mim e para o Sarutti, meio sem jeito. Ainda com vergonha de assumir sua excitação. Eu, excitado com aquilo, sorri para ela com simpatia e tentando mostrar que aceitava tudo naturalmente. Ela me disse:

— Nossa, nem sei o que dizer. Nunca vi nada igual. Estou até tremendo.

Luciene respondeu:

— Não diga nada, nem precisa. Deixe seus peitos latejarem à vontade, aposto que a xoxotinha também está fervendo. É um prazer gostoso. Faz parte. Esta é a vantagem de uma casa liberal. Pode se excitar sem ter vergonha. E você tem seios lindos.

Maize me olhava admirada, meio sem saber o que fazer diante do Sarutti. Depois agradeceu o elogio da amiga:

— Obrigada. Fico mesmo envergonhada.

Ela cruzou os braços tentando ocultar os bicos marcando o vestido. Eu tratei de acalmar:

— Relaxa mesmo, e aproveite o show, estamos tranquilos aqui, junto com os donos da casa.

Eu estava gostando muito de tudo aquilo e mais ainda pela oportunidade que a Maize estava tendo com a Luciene para perder a timidez e a vergonha e se soltar um pouco mais. No fundo eu também estava muito excitado.

Naquele momento a transa dos bailarinos do show atingia um ponto máximo no meio do salão. A dançarina se afastou e o mestiço tirou o pau de dentro dela. Deu para ver a pica melada e brilhando que ele mantinha empinada.

Nova troca de posições. O dançarino branco ajoelhado e sentado sobre os calcanhares, recebeu então a montada da dançarina no colo e vimos o pau duro e grande dele entrar na xoxota dela até ao fundo. A moça voltou a ofegar forte com a enterrada e gemer de prazer. Estava bem diante da nossa mesa, e vimos o branco beijar e sugar os mamilos da dançarina.

Ela sentia prazer intenso e gemia se rebolando no pau do parceiro. Ouvimos quando ela exclamou: “Que pau gostoso! Vou gozar com ele aqui dentro”.

Eu me arrepiei inteiro. Cheguei a estremecer também. Quase gozei nas calças. Achei que Maize estava do mesmo jeito. Ela tremia toda segurando minha mão e apertava.

O outro mestiço ficou ali também ajoelhado ao lado do casal e a moça acariciava o pau dele enquanto cavalgava a rola do sujeito branco. Por um minuto ou dois nós todos ficamos imóveis assistindo aquela cópula incrível, a dançarina cavalgava o cacete com intensidade e se corcoveava deliciada, gemendo em voz alta. Foi um período de tempo curto que pareceu muito maior.

Eu sentia a mão da Maize me apertando a mão, indicando que tentava se conter, sentindo também muito tesão. Nossa respiração estava forte. Até que a moça dançarina começou a gemer e ofegar de forma mais intensa, tremendo toda e teve um orgasmo avassalador com o pau do dançarino branco enterrado nela. Seu corpo todo era agitado por espasmos de prazer. Durou uns trinta segundos.

Assistir aquilo foi demasiado provocante e quase me fez gozar sem encostar a mão no meu pau. Eu o sentia vazando um pouco de lubrificação na cueca. Olhei para o Sarutti e ele parecia estar muito tranquilo enquanto observava os dançarinos. Talvez ele já tivesse visto aquele show mais vezes. Notei que Luciene e Maize nem piscavam. As duas pareciam em transe.

Quando a loira se recuperou um pouco da gozada o dançarino mestiço que estava de pé ao lado, lhe deu a mão e a ajudou a se levantar. Vimos o pau duro do branco sair todo melado da xoxota da loira. A visão daquela rola grande e dura toda lambuzada da xoxota da dançarina era alucinante. O branco também se levantou e trocaram beijos, e abraçados os três saíram de cena, indo para uma portinha lateral que levava aos camarins. As pessoas no salão aplaudiram muito e alguns até soltavam gritos de “maravilha”! A música parou. Aquele show terminara, mas seu efeito era notável no salão. Vários casais se beijavam intensamente, e ali perto da nossa mesa, num sofázinho, uma moça estava montada no colo do seu parceiro, de frente para ele, com o vestido suspenso até na cintura, a calcinha de lado, e se remexia com o pau dele certamente dentro dela.

Era nítido que eles fodiam ali no sofá na frente de todas as outras pessoas sem se importar com os espectadores. Maize, ainda apertando a minha mão não sabia se assistia a foda do casal ou se disfarçava.

Na nossa mesa o efeito das cenas tinha sido muito impactante. Todos os quatro estávamos excitados e com a respiração bem ofegante, embora o Sarutti fosse o mais sossegado. Maize respirava com dificuldade, olhava para seu copo de caipirinha, meio perdida, evitando encarar os outros e achei que também tivera um orgasmo. Luciene nos observava com um sorriso de satisfação. Num primeiro momento nada falamos. Terminamos nossos drinques tentando recuperar a naturalidade e então a Luciene perguntou:

— Vocês gostaram? Esse foi somente o primeiro show. Terá mais.

Tratei de responder confirmando minha admiração:

— Incrível! Sempre tive muita vontade de ver uma coisa dessas ao vivo e conhecer uma casa desse tipo. Adorei.

Sarutti e Luciene olhavam para a Maize que parecia afogueada e se abanava um pouco. Ela deu um último gole na caipirinha, para ganhar tempo, e exclamou:

— Se me contasse que era assim eu não ia acreditar. Estou abismada. Jamais sonhei ver um show desse. Mas foi muito bom. Mexe mesmo com a gente.

Demos risada do jeito dela dizer. E Luciene explicou:

— Mexe mesmo, não é? Fala a verdade. Você como eu deve ter melado a calcinha.

Eu e o Sarutti demos novas risadas do jeito que ela disse e a Maize rindo sem-graça respondeu:

— Oh, Luciene, me poupe, assim você me mata de vergonha!

Luciene explicou:

— Não precisa ter vergonha. Aqui é assim. Somos sem-vergonha mesmo. A partir de agora, motivados pelo show os casais se animam muito e partem para a ação, vai ser interessante assistir lá nas cabines ou nos quartos coletivos. Muitos dos casais transam em grupo. Os maridos aproveitam para deixar suas esposas se divertirem com outros parceiros. O bom daqui é que fica tudo no sigilo. Por isso se chama Cuba-Livre. O que acontece aqui, fica aqui.

Maize, de olhos arregalados me observava, curiosa do que eu iria falar. Luciene virou-se para mim e perguntou:

— Você quer ir lá com a Maize ver um pouco da safadeza?

Sorri animado:

— Claro que eu quero. Sempre tive muita curiosidade para assistir junto com ela o que acontece de noite numa casa como esta.

Com aquela minha atitude, a Maize não precisou dizer que queria. Eu sabia que ela queria, e comigo certamente ela iria mais segura.

Luciene explicou:

— Vamos aguardar, deixar eles começarem as festinhas e logo mais vamos espiar.

Continuamos a bebericar novos drinques e assistir aos casais que dançavam de forma já mais sensual na pista de dança. A bebida nos animava ainda mais. Dava para ver que alguns casais já interagiam e trocavam beijos ou trocavam os pares.

Pouco depois vimos um casal se aproximando da nossa mesa, e estava acompanhado de uma moça. Reconheci a Steyce, a gerente da casa. Quando eles chegaram junto da nossa mesa ela pediu licença e falou com a Luciene:

— O casal Manolo e Lory, seus amigos, acabaram de chegar.

Luciene se levantou e abraçou a mulher, uma loira bonita, estatura média, cabelos longos pouco abaixo dos ombros, olhos verdes. Lembrava aquela atriz Gwyneth Paltrow, aparentava ter menos de quarenta anos. Estava com um vestido vermelho de microfibra, curto, bem decotado na frente e sem costas. Depois de saudá-la, Luciene se virou para o homem, um sujeito moreno, esbelto, mais novo do que a loira, braços fortes, sorriso bonito e olhos verdes, e o abraçou. A seguir eles cumprimentaram o Sarutti e na sequência a Luciene nos apresentou a eles:

— Olha, estes são a Maize e o Guima, um casal de novos amigos. Foi ele o responsável pela nova climatização da casa.

Para nós ela explicou:

— A Lory e o Manolo já são nossos amigos faz tempo e clientes antigos da casa. Nos conhecemos aqui mesmo.

Cumprimentamos o casal enquanto a Steyce mandava uma ajudante trazer mais duas cadeiras para eles se juntarem à nossa mesa. Nos afastamos um pouco para abrir mais espaço em torno da mesa circular. Logo que nos acomodamos a gerente perguntou se precisávamos de mais alguma coisa.

A Steyce, é uma jovem morena elegante, de seus 24 anos, estava de saia preta curtinha e pregueada, e uma miniblusa também de malha preta e justa. Calçava uma sandália preta de salto médio. Reparei que era o uniforme porque havia o símbolo da casa, pequenino, estampado na blusinha. Nos braços e nas pernas dava para ver várias tatuagens.

Aproveito para contar. O símbolo da casa é formado pela imagem de duas taças de vinho ladeando um círculo onde aparece dentro um trapézio, que soube depois ser o símbolo do swing. Dentro do círculo havia a letra C e a letra L, de Cuba Livre.

Voltando à história, a Luciene nos apresentou a moça:

— Stayce, o Guima e a Maize são visitantes hoje, nossos convidados, nunca vieram aqui. Por favor, pode colocar neles os braceletes de visitantes.

Para nós ela disse:

— A Stayce é a hospedeira e promoter da casa, que nos ajuda a cuidar dos nossos clientes. O que vocês desejarem, caso precisarem e eu não estiver perto, peçam a ela.

Cumprimentamos a moça, que sorriu simpática e colocou em nossos pulsos direitos dois braceletes adesivos de cor branca com apalavra visitante. Depois se afastou. Voltamos a nos sentar e a Luciene explicou para o casal que chegara:

— Guima e a Maize não têm nenhuma experiência liberal, é a primeira vez que conhecem uma casa como a nossa. Mas acho que até agora estão gostando.

Para nós ela explicou:

— Manolo e Lory são muito liberais. Eles adoram se divertir aqui e sempre nos ajudam a receber outros visitantes da casa. Podem confiar totalmente, eles são experientes e tudo que desejarem saber podem perguntar. Não tenham receio ou vergonha.

Eles sorriam simpáticos e o Manolo logo foi dizendo:

— Eu sou o marido corno mais generoso do mundo. Minha esposa é uma hotwife deliciosa, como estão vendo, uma loba caçadora que adora variar no sexo, e a gente vem aqui para a Lory se divertir em segurança. Os clientes são geralmente bem-educados. Eu também me divirto, claro, mas adoro mesmo é ver a Lory brincar com outros parceiros.

Parecia até brincadeira. Eu e a Maize olhávamos para eles como se aquilo fosse uma grande gozação, mas ele falava a sério. Luciene confirmou:

— Eles são grandes entusiastas do swing e do ménage, e por causa deles, muitos casais, novos clientes, passaram a frequentar mais vezes.

Nós ouvíamos aquelas explicações tentando parecer naturais, mas eu sabia que tanto a Maize como eu estávamos muito admirados com a naturalidade com que eles falavam tudo aquilo. A Lory explicou:

— Para a maior parte da sociedade, swing é visto como bagunça, liberalidade, orgia. Mas não é nada disso, trata-se de um estilo de vida. A partir do momento em que você se torna swinger, tudo muda na sua vida. Não é só o sexo que passa a ter mais possibilidades e interesses, é a forma de enxergar o seu relacionamento, de alcançar a liberdade.

Logo chegaram mais doses de bebida e já na quarta caipirinha eu sabia que a Maize ia ficar bem mais solta. Ela não é acostumada a beber tanto. A conversa decorria em clima normal, o casal se apresentava, contando de suas atividades profissionais, a Lory é uma artista plástica, escultora, pintora, e professora de Yoga. O Manolo é dono de uma loja de carros usados. Pareciam simpáticos e bem descontraídos.

Pouco depois a Maize pediu licença dizendo que ia à toalete e a Luciene se levantou para ir com ela. Ficamos eu e o Sarutti conversando com o casal por uns cinco minutos até que o Manolo e a Lory se levantaram e pedindo licença disseram que iam dar uma volta pela casa. Ficamos novamente eu e o Sarutti papeando.

Ele comentou:

— Parece que a Maize aguentou bem a situação até agora.

Eu concordei e esclareci:

— Eu fiquei até surpreso, ela está encarando tudo numa boa, parece que gostou do show, mesmo envergonhada de assumir, e deve estar gostando da noite.

Depois me lembrei das bebidas já ingeridas e comentei:

— Também, ela já tomou quatro caipirinhas, e não está acostumada a tanta cana, acho que isso ajudou, deixou ela mais desinibida.

Sarutti concordou e continuamos falando de como a Maize e a Luciene estavam se dando bem.

Continua.

Meu e-mail: leonmedrado@gmail.com

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Comentários

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Excelente!Relato envolvente, pura tesão, nos conduz as delicias das noitadas em casas de swing, simplesmente adorei, já vivemos uma experiencia assim memoravél, casal iniciante é tudo de bom. 03 estrelas e pela continuação abraços.

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Corno Leon acho que o bicho vai pegar pro lado da Maize.

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Na verdade, o que é irritante, é que quando criamos ou publicamos um conto de traição, dentro de um relacionamento liberal, e os efeitos que isso causa nos personagens e sua vidas, APARECE LOGO NA PRIMEIRA PARTE DO CONTO UMA LEGIÃO DOS CONSERVADORES, QUE SE SENTEM INCOMODADOS COM OS LIBERAIS, COM SEU MODO DE VIDA, COM O QUE DIZEM OS PERSONAGENS, COM OS CORNOS FELIZES E CORDATOS, COM OS CÚMPLICES, COM OS MAIS SUBMISSOS, E VEM LOGO PATRULHANDO, TECEREM MONTES DE ARGUMENTOS COM O PROPÓSITO DE DAR SEU RECADO INSATISFEITO COM A ATITUDE LIBERAL RETATADA NO CONTO, E QUEREM DEFENDER OS RISCOS EXISTENTES NAS RELAÇÕES LIBERAIS, COMO SE NAS MONOGÂMICAS NÃO HOUVESSE. Eu por educação sempre respondo, e tento argumentar, mas eu NÃO VOU DAR MAIS ESPAÇO PARA ESSE TIPO DE COMENTÁRIO, QUE ANTES QUE O CONTO TENHA DUAS PARTES, JÁ VEM FALANDO DO DESASTRE QUE ELE ACHA QUE SERÁ NO FINAL. ACABA COM O PRAZER DE QUEM LÊ E DE QUEM ESCREVE. VOU SIMPLESMENTE APAGAR.

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Leon amigo como tu tá cara, antes de mais nada vou lhe cobrar a continuação dos contos a esposa e o primo e o Tio e o do sobrinho você sabe qual é tem programação para esse ano kkkkk algumas partes deles, bom mudando de assunto você sempre nós surpreendendo com novidades eu amo isso em você parceiro parabéns nota mil queremos mais kkkkkkk

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Foto de perfil de Beto Liberal

Muito legal a descrição da casa de swing, bem detalhado e claro, para quem não conhece.

Sem dúvida da ainda mais vontade de conhecer.

Mas o título me deixa com receio da continuação, pelo jeito vem drama por aí.

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Foto de perfil de Bayoux

Muito bem pensada a trama. Resolve o problema entre a evolução da liberação (que tem que ser lenta para ser crível) e a necessidade das cenas eróticas ( para o capítulo não passar em branco). E ainda tem a expectativa do calvário como gancho. Coisa de mestre, meus respeitos!

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Foto de perfil de Paulo_Claudia

Qualquer um que ler este conto e nunca esteve em uma casa de swing vai, com certeza, querer conhecer... a descrição é perfeita, e geralmente o dono da casa recebe muito bem os casais novatos, bem desse jeito. Mas o que me deixou curioso foi a parte do "Calvário"... o que será que vai acontecer?⭐⭐⭐

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Eu na minha opinião pessoal e tendo conhecido 3 casais de amigos, que optaram por essa vida... digamos... pseudo-liberal, ou como disseram, abriram o casamento, foram experiências traumáticas, que terminaram em traições, e uma delas em muita violência, observei nessas histórias e lendo algumas outras por aqui, que sempre a mulher acaba ultrapassando os limites, os maridos se tornam submissos as mulheres e se tornam seres menores na relação, inseguros e ficam em segundo plano, o que causou revolta em um dos casos que citei, causando um episódio que terminou em uma tragédia, e outra coisa, dizer que no mundo liberal não tem traição é mentira, tem sim, essas 'regras', que se põe no início, não funcionam quando se está numa relação dessas, a mulher geralmente se sente liberada pra tudo e o homem também, não tem essa de regra, o que se esta passando no início do conto observo que é a parte legal, a parte feita para seduzir pessoas com relacionamentos fracassados, que não mais se suportam e que precisam de terceiros para poder preencher suas vidas vazias, depois da sedução vem a realidade, e é aí que se ve que cumplicidade não é sair por aí dando pra todo mundo, isso é muito fácil, se tornam apenas parceiros de putaria, não tem mais sentimentos reais, admiração, carinho, amor verdadeiro, isso tudo acaba, o que resta é buscar desesperadamente cada vez mais aventuras vazias, com outras pessoas vazias.

Desculpem se fui muito incisivo ou se alguém que vive essa vida se ofender, não é meu objetivo, mas por ter perdido um casal de amigos de forma trágica e ver outros se acabarem nesse mundo, e tendo acompanhado os desterroarem dos fatos e do início deles nessa vida, não vejo nada de duradouro ou verdadeiro, mas cada um faz o que quer com suas vidas, mas o que não podemos é camuflar as coisas como elas não são, temos que alertar as pessoas que como o rapaz diz no conto, nem tudo são flores. Mas como em tudo, devem ter boas experiências nesse meio, apesar de não saber de nenhuma real, mas torço para que existam pessoas felizes assim, é que pra mim que tenho um casamento de 25 anos e feliz, com minha companheira de vida, sou muito sortudo, mas talvez nem todos tenham a mesma sorte e tenham que procurar a felicidade de outras maneiras, mas temos que ter cuidado quando inserimos uma gama de estranhos em nossas vidas, nem sempre acaba bem, boa sorte a todos e parabéns ao autor pela adaptação, ele sempre manda muito bem, um dos melhores aqui da casa, obrigado por mais essa boa literatura erótica e por dedicar seu tempo a escrever pra toda a comunidade.

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Tenho que discordar. Conheço muitos casais normais, que nunca foram liberais, e tiveram finais ruins, da mesma maneira. Não é o estilo de vida liberal ou não que provoca as brigas entre casais. Podem ser problemas financeiros, sexuais, questões envolvendo parentes…não precisa ir muito longe, basta ler qualquer um desses sites de notícias. Violência existe mesmo em casamentos onde a mulher é fiel.

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Respeito sua opinião, você tem razão, mas não quis dizer que casais normais não tem problemas, só que não se pode achar que o fato de ser um casamento liberal vai significar que não terá traições ou que será um mar de rosas, está muito longe disso a realidade da vida, que seja a solução pros problemas de um casal. Relacionamentos são realmente muito complexos, e como eu disse, acredito haver casos em que funcione pros dois, só não vi um exemplo ainda.

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Liberais são um grupo fechado entre si. Ninguém se apresenta como liberal e essa identificação só acontece quando há confiança. Dificilmente um monogâmico tem amigos liberais, são grupos distintos. Isso acontece por preservação, para evitar os julgamentos de quem não conhece e não respeita o estilo de vida diferente.

Sobre a tragédia que você disse viver por culpa do liberalismo, isso é reflexo da sociedade violenta em que vivemos, não do que a pessoa escolhe ser. Maridos e mulheres se matam diariamente no mundo, e 99% deles são casais monogâmicos. A violência doméstica, apesar de triste, é comum.

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Eu acredito que é o seguinte a salvação é individual.

Ele teceu o comentário com base na experiência dele , onde ele presenciou relacionamento LIBERAL que não deu certo, outros apontarão relacionamento que deu certo ou está dando né pois o futuro a Deus pertence .

Mas a verdade é que quase nunca os textos mostram o lado rim do relacionamento liberal , muito pelo contrário até descrevem como bom alguém ser enganado, ou enganar ser desrespeitado ou desrespeitar parceiro ou (a)

E o texto em questão diz sim que no meio liberal não há traição,isso na teoria.

MAS HA MUITA , ASSIM COMO NO MEIO MONOGÂMICO TAMBÉM.

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Esse é um site para dar prazer, não um blog de lamentações. Até os contos de traição são pensados para ter uma base de satisfação no final. Mesmo que uma história comece com traição, o objetivo de todo autor é ser lido, não evitado.

Criou-se uma disputa que é irrelevante, sem futuro e que não agrega em nada ao objetivo da grande maioria dos leitores. Quando um monogâmico omite sua opinião sobre o meio liberal, ela é apenas especulação, achismo, pois ele não tem o conhecimento e nem experiência necessária para julgar o que nunca viveu. Liberais são um grupo unido, que vivem suas vidas com descrição. Pseudo-liberais têm aos montes, mas esses são apenas curiosos que pensam que é um mundo de orgia sem limites. Liberais são seres humanos iguais a todos, com seus problemas, dúvidas, angústias e sofrimentos.

Eu tenho mais medo de quem se diz defensor da moral e dos bons costumes do que de um pervertido assumido. Foi para defender a moral que a igreja e sua inquisição se transformou na maior assassina da humanidade. Foi para defender seu patrimônio de herdeiros que a igreja proibiu os padres de se casarem. O casamento foi criado para proteger os "nobres" de se misturarem com os plebeus.

Toda a moral e os bons costumes que são defendidos aqui e usados para criticar os liberais são criações carregadas de corrupção e má intenção. Um sistema feito para controlar, para manter as pessoas cegas e caladas.

O bom da história é que ela está aí para qualquer um conhecer, só é preciso se livrar das correntes.

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Você reparou que quem diz isso, que não precisa de traição no meio liberal, é um personagem, no meio de um diálogo? Quer cobrar diálogo correto de um personagem que quer passar justamente a ideia que ele deseja seja aceite? Será que até diálogos entre personagens tem que ser politicamente corretos? PQP, o conto está no começo ainda… A história pode ter muitas reviravoltas! Só tem um jeito, é apagar comentários fora de propósito, pois atrapalham o andamento da história e do leitores que gostam da mesma.

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Liberal ou monogâmica, toda relação tem seus altos e baixos, seus problemas, suas discordâncias...

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Sim, entendo e também concordo com voce, só não concordo com a ideia de que um relacionamento por ser aberto é livre de traições, violência e problemas de todas as espécies, assim como voçe disse com razão que existem nos relacionamentos monogâmicos, todos realmente tem problemas, porque tudo esta relacionado com o ser humano, por isso reitero, o fato de ser um relacionamento aberto não significa ser livre desses problemas, seria muita pretensão, e sim, tive durante a vida exemplo em 3 casais que não conheci no mundo liberal, eles ao longo da vida decidiram abrir seus relacionamentos, e como eram amigos de infância não deixei o convívio, não vejo problemas em conviver com qualquer tipo de casal, o importante é o respeito mútuo a opinião dos outros, mesmo sem concordar com ela.

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Sim vc tá correta ,porém nós textos aqui, no meio liberal não tem problema nenhum, os que são feitos de otário dizem gostar disso (segundo os textos)

Os que são desleais se vangloriam disso e muitos comentam apoiando e incentivando.

Então a impressão que passam é que o relacionamento LIBERAL é só vitória ,mas a realidade é que não é bem assim.

Tirando alguns autores a maioria dos contos aqui premia o cara que se deixa fazer de troxa e a mulher que é desleal com o parceiro também é exaltada .

Não creio que todo relacionamento LIBERAL seja assim , marido otário e mulher safada .

Acredito sim que há maioria dos relacionamentos liberais não são assim .

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Bla´,blá, blá, bla, agora já começa a ponderar melhor... Pura cagação de regra... Aqui o espaço é livre para comentar, escreva o que acha, mas se falar bobagem aguente o tranco.

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Só para você ver como tira conclusões erradas. Ninguém disse na história, que o relacionamento liberal não tem problemas nem será um mar de rosas, isso não foi dito. Foi dito que em geral os liberais não precisam trair, pois não há necessidade disso. Só para sua informação, eu pequei 25 relacionamentos monogâmicos e 25 relacionamentos liberais, com 10 anos de relação, diretamente próximos a minha família, e sabe quantos dos monogâmicos se mantiveram? Apenas dois. Já dos liberais tenho 10casais que se mantém a mais de dez anos, unidos e sólidos. Pois a cumplicidade e parceria dos liberais elimina muitas atitudes falsas, desgastes, cobranças, ciúmes, e puladas de cerca. Mas quem está no deserto não sabe o frio que faz no polo norte. Entendeu a metáfora?

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Alencarino, eu não ia responder a você. Não vi sentido. Mas, pensei melhor, vou lhe dar uma satisfação. Pois acho importante para todos os leitores. Você fala de três casais seus conhecidos, que não se deram bem. Começou errado. Centenas, ou milhares de casais liberais, se dão muito bem, talvez muito melhor dos casais que não são. Acontece que não ficam aparecendo para dizer que são liberais. A vida deles é mantida no anonimato. E você não os conhece. Então, aparecem mais os casos que não deram certo entre os não liberais. E o que serve para você, não serve para outro. Dom mesmo jeito que cada casal liberal tem seu próprio acordo. Quando você vem neste comentário desfiar um rosário de senões para a vida liberal eu entendo: 1. Medo, ou incômodo. Você se sente incomodado quando algum casal resolve ter vida liberal. Fere o seu modo de pensar conservador. 2. Se baseia em histórias que leu no site, e tira conclusões. E não conhece vivências reais do mundo liberal, já que não sendo um liberal, não sabe o que seja. Só conhece um punhado. Ou seja, não sabe o que seja a relação liberal então, não pode tecer juízo, como fez. 3.Julga errado - Relacionamentos fracassados estão em todos os cantos, liberais e não liberais. Então, não é um problema ser liberal, o problema são as pessoas que não sabem respeitar um relacionamento. 4. Violência - acontece muito mais nos relacionamentos não liberais, machistas, tóxicos, opressivos. Basta ver as estatísticas. 5.Quem disse que uma pessoa liberal sai por aí dando para todo mundo? Tem muita esposa não liberal, que dá por aí para todo mundo, sem que o marido saiba. E tem muito marido não liberal que sai por aí com um monte de mulher que lhe abre as pernas. Ou seja, liberal ou não, o problema é de caráter das pessoas. Eu tenho um casamento liberal que dura muito mais do que os seus 25 anos, (o meu tem mais de 3 décadas) e somos felizes e como eu, conheço vários outros casais muito felizes e liberais. Acontece que você faz questão de escrever esse textão, apenas para mostrar que na sua opinião, a vida liberal não dá certo. Mas parece aqueles movimentos de xadrez, ataca, para se defender. Tá ligado?

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Em parte concordo com você, talvez a vida liberal incomode uma parte da sociedade, mas tudo tem um motivo de ser né?, inclusive pode ser que a mim também, não me excluo, e reconheço que preconceito não é legal e deve ser extirpado de qualquer comunidade, mas parte do que comento aqui "o textão', é porque quero realmente entender o outro lado, mas parece que toda vez que vem alguém aqui e contesta essa vida liberal perfeita que voce diz ser melhor que a vida monogâmica, incomoda muito vocês também, e pelo jeito incomoda pra caramba, ora se esse espaço é só pra pregar pra prosélitos eu peço desculpas, e me retiro. Não quero gerar nenhuma polêmica, não tenho nenhuma necessidade disso, até porque aqui no site tem muita gente legal e educada, não precisamos de grosserias e nem comentários emocionados, não acrescenta nada. Tá ligado?

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Desculpe Alencarino, não se faça de inocente. "quero realmente entender o outro lado", você escreve justificando, mas não é verdade. Se quisesse entender de verdade, perguntava, e não saía escrevendo um monte de conceitos e fazendo juízo. Isso você não reconhece? E repare, você, se ofende, porque alguém lhe responde mais duro, mas tem que entender e reconhecer que a sua atitude, não foi a de quem quer entender. Três leitores responderam reagindo ao seu comentário e quando viu que tinha forçado a barra, falado coisa que não devia, tentou recuar, sempre se justificando. Não, aqui nós adoramos trocar ideias, e rebater argumentos, não é por isso não, aqui eu não deixo passar ataque disfarçado de questionamento. Não tem grosseria não, apenas uma resposta mais dura e incisiva, para quem sabe se defender e argumentar. Você é inteligente, e se incomodou porque eu cansei de passar o pano para venenos destilados disfarçados de argumentos. Não está sendo combatido porque contesta a vida liberal, sabe disso, está sendo combatido porque usou argumentos insustentáveis, visões pessoais equivocadas, disse que pessoas liberais saem dando para todo mundo, e fez julgamentos sem cabimento, até generalizando. Mas tudo bem, quando encontra uma resposta mais dura, se ofende, e vira vítima. Faça como quiser, você é bem-vindo como leitor, como comentarista também, mas não como julgador nefasto e venenoso, só porque uma história que está ainda no começo, já mereceu o seu "posicionamento" preconceituoso. Vamos falar às claras.

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Eu concordo com vc em quase tudo ,porém o problema pra mim é a generalização das coisas .

Por um lado os que apoiam ou praticam relacionamento liberal dizem que é receita certa da felicidade que todo casal liberal é durará pra sempre.

Assim como os que não apoiam acham que relacionamento liberal e certeza de dar errado .

Mas o fato é que pessoas diferentes em situações conjugais diferentes partem pra mesma direção o relacionamento LIBERAL.

Nem todo mundo tem preparo pra isso .

Nem todo mundo tem condições de ter algo tão íntimo com outra pessoa sem se envolver por ela .

E outra a mulher pode ser exposta a uma carga gigantesca de dopamina sem fazer nada basta abrir as pernas e fazer sexo por horas vão trocando os parceiros e ela está lá levando, levando, goZando , gozando já o marido humanamente não tem como acompanhar esse ritmo por questões biológicas não há como um homem transar por horas gozar várias vezes (a não ser nos contos aqui kkk)

Isso acaba deixando um rastro de insatisfação na mulher , seu marido não lhe é mais suficiente ou necessário.

Aí começa a coisa desandar mentiras , traições começam mesmo num relacionamento liberal.

MAS NEM TODO RELACIONAMENTO LIBERAL ESTA FADADO A DAR ERRADO ASSIM COMO OS MONOGÂMICOS TBM NAO ESTÃO FADADOS A DAR CERTO.

PORÉM EU CONCORDO QUE RELACIONAMENTO LIBERAL E COMO VC ANDAR NA BEIRA DO PRECIPÍCIO.

É EMOCIONANTE PORÉM A PROBABILIDADE DE CAIR E MAIOR.

POR QUESTÕES ÓBVIAS.

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Foto de perfil de Leon

Será que você pode garantir isso? sua frase: É COMO VC ANDAR NA BEIRA DO PRECIPÍCIO. É EMOCIONANTE PORÉM A PROBABILIDADE DE CAIR E MAIOR.POR QUESTÕES ÓBVIAS. - Não tem nenhuma diferença entre relacionamento liberal ou não liberal - o abismo ou precipício, está sempre presente. OS RISCOS SÃO OS MESMOS.

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Homem pode transar por várias horas sim…e gozar várias vezes. Questão de técnica. Leia algo a respeito de sexo tântrico.

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