Lindo e Cruel

Um conto erótico de Obinoxio
Categoria: Sadomasoquismo
Contém 2441 palavras
Data: 14/02/2023 18:55:56

Meu Mestre abre a porta do seu apartamento vestido apenas com um calção de futebol branco curto e transparente. Seu corpo perfeito esticado no portal, Seu rosto de anjo me encarando com ar superior, Seus pés mais lindos que a cara de muita gente. Minhas pernas ficam fracas olhando aquele peito musculoso, abdômen e braços. Eu podia ver o volume marcado entre Suas pernas com aquele calção de Satanás. Mas não posso deixar de temer, já notei que nos dias que Ele está mais gloriosamente lindo também está mais malvado e cruel. Hoje estou fodido, Ele vai arrancar meu coro!

– Senhor, Seu servo está aqui para obedecer Suas ordens.

Ele era um rapaz de uns vinte anos, pele clara, alto e magro, porém forte. Cabelos pretos e olhos também pretos, com um brilho no olhar de alguém que nasceu pra conquistar tudo e deixar o mundo aos Seus pés. Aliás os Seus pés é que me fizeram perder a cabeça, aqueles pés perfeitos, grandes e com dedos longos, de perfume celestial, a visão do paraíso.

– Entra logo, otário – Ele fala com voz de tédio. – Trouxe o que eu mandei?

Meu Mestre havia ordenado que eu comprasse uma coleira elétrica para cães, eu estava com muito medo pois sem dúvida Ele usaria aquilo para me torturar. Tento pensar o que teria feito de errado da última vez para Ele querer me castigar. Tenho o privilégio de servi-Lo há alguns meses. Assim que O conheci já me senti dominado e rapidamente. Ele fez de mim um capacho aos Seus pés para ser pisado, para obedecer todas Suas ordens; quando terminava de me usar me chutava pra longe (literalmente), mas era só Ele estalar os dedos que eu voltava como um cachorrinho com o rabo abanando, pronto ser usado de novo.

– Sim senhor. Peço desculpas pelo o que eu fiz de errado para merecer esse castigo, meu Mestre.

Ele pegou o pacote, abriu com violência, jogou a embalagem na minha cara, sentou no sofá e com um sorriso diabólico fez sinal com a mão pra eu me aproximar. Caminho de quatro até Ele e abaixo minha cabeça. Bruscamente meu Senhor puxa meu cabelo para posicionar minha cabeça em um ângulo melhor e prende na coleira bem apertado no meu pescoço, sempre com movimentos fortes e ríspidos, como se lidasse com um objeto descartável, ainda puxando meu cabelo Ele leva minha cabeça pros lados observando o encaixe da coleira. Enquanto isso posso ver Seu Pênis balançado através calção branco transparente. Apesar de saber que vou sofrer, não posso deixar de sentir certo orgulho pelo fato de meu Mestre estar colocando a coleira em mim. Me sinto como um animalzinho feliz pelos cuidados do dono.

Ele sorri pra mim com aquela carinha de anjo. O sorriso dele tem algo de menino que me deixa apaixonado cada vez.

– Não é um castigo. Na verdade essa coleira é para ajudar você! – Ele faz uma carinha de coitado, com aquele olhar Ele consegue qualquer coisa – Pra Mim é incomodo te chamar enquanto você está trabalhando longe ou distraído, com isso basta Eu apertar um botão e você já vai saber na hora. Vou poder te controlar a distância, sem nem precisar falar nada.

Como eu sou idiota! Nunca havia pensado no trabalho que meu Mestre precisa ter para me chamar. No meu coração sinto uma grande vontade usar a coleira e aguentar os choques, vou aguentar aquele sofrimento a mais para que nada O incomode, para que Ele tenha mais essa mordomia.

- Vamos testar isso logo, acho que vai ser bem legal.

Meu Mestre testa as várias voltagens da coleira. Ele manda eu caminhar pra perto e longe enquanto ri das caretas que faço com a dor que é terrível. Quando eu recebo a descarga, tento manter meu olhar fixo no rosto Dele, para sentir a dor e ver a alegria do meu Patrão ao mesmo tempo. Depois Ele ordena que eu fique andando de quatro em círculos, enquanto ele lê o manual e aperta o controle aleatoriamente.

– A coleira tem opção de apenas vibrar, mas eu acho que vai ser melhor pra você com choque. E pode causar ferimentos na pele, mas contando que eu esteja confortável não vai ter problema.

No fim meu Mestre decide que vai sempre usar as voltagens mais altas para me ajudar a ficar atendo.

– Dói muito, otário?

– Sim, dói muito sim Mestre.

– Ótimo!

– Mestre, muito obrigado por ajudar esse seu servo imbecil, fico muito feliz de poder deixar o senhor mais confortável – me aproximo e beijo Seus pés, estou sinceramente agradecido – Muito obrigado.

Ele aperta o botão e sinto um choque terrível.

– Vai trabalhar logo, monte de bosta!

Eu me levanto e corro para cumprir minhas tarefas. Tenho muito trabalho a fazer enquanto meu jovem Senhor deita no sofá com as pernas pra cima e deixa o controle preso entre seu calção, o pensamento de que o controle da minha dor está bem próximo de Seu maravilhoso Pênis me deixa ainda mais excitado.

Logo a coleira me dá um choque e corro alegre pra atende-Lo pela primeira vez.

– Eu espero que você consiga terminar tudo mais rápido dessa vez, otário, porque se mesmo com a ajuda da coleira você se atrasar, Eu vou quebrar a tua cara! – Ele ainda está confortavelmente sentado no sofá com os grandes pés sobre a mesa de centro, com um olhar desafiador sobre mim.

Eu limpo a casa inteira, lavo a louça, lavo e passo as roupas Dele, arrumo a bagunça do apartamento e tento fazer tudo perfeito, pois sei que meu Mestre merece. Ele sempre acha alguma coisa errada para me castigar, pois é muito exigente e nem sempre eu consigo adivinhar as coisas do jeito que Ele quer, mas estou apreendendo e da última vez fiquei tão feliz quando Ele disse que estava tudo perfeito. Só que eu não escapei do castigo porque naquele dia meu Mestre estava de mal humor e decidiu que eu ia apanhar de qualquer jeito, só porque Ele queria.

Apesar da ajuda que a coleira me dava eu tinha que parar várias vezes para atender os chamados do meu Mestre, Ele nunca havia me solicitado tantas vezes antes. Sempre que sentia o choque no pescoço largava tudo e corria para atendê-Lo. Me ajoelha e dizia:

– Meu Senhor, como posso servi-Lo?

As vezes Ele já me ordenava logo, as vezes eu tinha que esperar enquanto Ele me ignorava algum tempo jogando vídeo game e quando finalmente terminava me dava outro choque antes de pedir pra eu trazer um copo de água ou algo do tipo. Algumas vezes me chamou e simplesmente disse: “Volta pro trabalho, monte de bosta!”; outras vezes só me dava um tapa na cara e me mandava sumir. E uma vez em especial ele apertou várias vezes o botão me dando tantos choques que eu mal pude andar, quando finalmente cheguei até meu Mestre simplesmente sorriu e disse, bem folgado no sofá com as pernas pra cima:

– Só queria ver se estava funcionando bem! Continua doendo bastante?

Eu me sentia feliz por Ele estar confortável e mais feliz ainda pois todo esse tormento era só para o divertindo Dele.

Mais tarde, eu estava abaixado quase terminando de limpar o chão do banheiro, quando senti um jato de líquido quente sobre minha cabeça. Meu Mestre estava urinando sobre mim e tentei me virar para beber sua urina abençoada mas levei outro choque.

- Não, idiota! Eu quero que escorra pra você ter que lamber meu mijo do chão!

Lindo e cruel. Do jeito que eu gosto. Eu não estava enganado quando vi aquele garotão sem camisa e cheio de maldade, hoje Ele estava o diabo! Eu que me virasse para aguentar a final meu Príncipe já era tão generoso e bom por permitir que eu Lhe pagasse para trabalhar pra Ele no meu dia de folga. Era uma honra tão grande ser a empregadinha Dele que eu precisava me esforçar e trabalhar sempre mais para agradar. Então lambi a urina do chão com gosto, mas eu precisava fazer aquilo rápido porque o tempo já estava acabado.

Quando finalmente terminei de limpar tudo fui até a sala onde Ele ainda estava jogando vídeo game, tranquilo.

- Meu jovem Mestre Todo-Poderoso, será que o seu escravo pode pedir para o Senhor inspecionar a limpeza?

Ele me ignora e eu espero em silêncio, mas estou preocupado, se demorar muito vou acabar passando da hora e me atrasando. Finalmente, depois de quase meia Ele pausa o jogo e com um suspiro e se levanta. Já me sinto culpado que Ele tenha que Se incomodar para conferir o trabalho de um servo inútil como eu. Pelo menos meu Mestre vai ficar contente porque eu deixei tudo perfeito, conferi tudo, como Ele merece. Mesmo com todas as vezes que tive que interromper o trabalho quando Ele me chamava, com máxima dedicação consegui terminar a tempo.

Meu Mestre está demorando mais que o normal com a inspeção. De repente me assusto com um choque no pescoço. Saio correndo para atende-Lo mas não sei em qual cômodo meu Mestre está. Depois de andar um pouco pela casa encontro ele na cozinha. Me ajoelho aos seus pés e pergunto:

- Meu Senhor, como posso servi-Lo?

Levo dois choques e Ele grita:

- Eu queria que você tivesse vindo aqui de quatro patas, animal!

Ele não havia dito nada sobre como vir, eu não tinha como saber, mas Ele manda eu obedeço.

De quatro volto até a sala e depois para cozinha novamente.

Ele sorri e fala docemente:

- Aqui na cozinha está tudo certo. Volta pra sala. Eu vou verificar os outros cômodos.

E em cada cômodo que Ele olhava me solicitava com um choque da coleira, eu o seguia de quatro pela casa e voltava para sala. Estava feliz porque meu Mestre não encontrará nenhum problema, mas tempo estava passando. Eu ia me atrasar! Quando foi a vez do quarto, o último cômodo, assim que senti o choque, disparei de quatro o mais rápido que pude, com o coração acelerado. Não posso me atrasar, não posso decepcionar meu Mestre! Quando chego ofegante ao quarto Ele está me esperando sentado na cama, com um sorriso nos lábios.

Com toda a tranquilidade se levanta e eu assisto aquelas belas panturrilhas andarem pelo quarto, bem devagar. Em determinado momento Mestre para na minha frente, de costas, posso ver o começo seu bumbum, pois o calção branco estava pendido abaixo de Sua cintura.

Ele olha pros lados e depois vira na minha direção, posso ver que Ele não consegue segurar o riso, por mais uma vez conseguir me fazer de trouxa. Ele é muito esperto.

Meu Mestre caminha na minha direção com seu corpo lindo e seminu, o sol dourado que entra pela janela do quarto faz sombra sobre Seus músculos. Mas toda aquela beleza só me apavora. Ele para na minha frente, minha cara assustada e aflita, na altura de Sua cintura, bem próximo da sua bulge.Bem proximo do pau marcado no calção de futebol. Enquanto eu me desespero com o atraso Ele se espreguiça, alongando o peito musculoso, como todo o tempo do mundo. Me provocando Ele coloca a mão dentro do calção e coça o saco, eu até sinto o prazer junto com Ele, enquanto demoradamente Sua mão esfrega a mala. Por fim Ele tira a mão do saco e passa na minha cara, deixando alguns pentelhos, e sai do quarto com passos lentos sem dizer uma palavra.

Eu sei que vou me atrasar e que por isso serei severamente castigado. Durante alguns minutos, que pareceram uma eternidade de silêncio, eu aguardo aterrorizado no quarto.

Então sinto a ira do meu Mestre como um raio em meu pescoço. A coleira descarrega um choque atrás do outro e eu começo a corre de quatro, pateticamente, a procura do meu jovem e cruel Mestre. Atordoado, com espasmos de dor, caio no chão aos pés Dele.

– Verme, idiota, inútil! Você não consegue cumprir minhas ordens? Eu mandei você fazer o serviço rápido, eu te ajudei com a coleira, mas você não consegue fazer nada direito!

– Mas... Mestre... Eu deixei tudo perfeito... – desesperado eu me agarro em suas pernas suplicando, tento explicar que fiz tudo exatamente como Ele ordenou, que atendi todos os chamados da coleira, que não tinha culpa. Mas a resposta Dele foi um chute na minha cara.

– Então você não tem culpa, imbecil?! Você é um bostinha que está sempre errado e vai apanhar por não saber Me servir direito!

– Por favor Meu Mestre, castigue, castigue esse seu escravo! Derrame sua ira sobre mim pois eu mereço ser punido por ser incapaz de servi-Lo, meu Mestre Todo-Poderoso.

Ele começou a me chutar, com força no peito e no meio das minhas pernas e eu não me atrevia a tentar me defender. Aqueles lindos pés que eu tanto amava e beija, agora me castigavam. Depois de um chute excepcionalmente forte na minha bunda, tive um minuto de alivio mas logo Ele ordenou – Vai buscar Meu cinto!

Os castigos do meu Mestre nunca eram apenas punições para o momento, eu ficava semanas com as marcas. Ele era forte e sabia como bater. Depois de pegar Seu cinto preferido para me bater, o que causava mais dor, eu tiro a minha roupa para que nada alivie as cintadas e me ajoelho estendo estendendo o couro italiano que presentei ao meu Mestre e logo será usado para me açoitar. O Mestre pega o cinto em suas mãos e eu me abaixo colocando minha bunda para cima na posição mais confortável para Ele me bater.

As cintadas começam. O braço musculoso Dele faz minha bunda arde a cada pancada. Não sei quanto tempo durou, mas ao fim minha bunda doía tanta que eu mal podia andar. Quando Ele finalmente se cansou de me bater, vesti minha roupa ainda com o cheiro da urina Dele, e o agradeci pelo castigo beijando os Seus pés. Aqueles pés lindos, grandes e belos, pelos quais eu daria toda a minha vida. Penso que nunca vi nada tão belo, tão hipnotizante, tão opressor.

– Obrigado pela sua justiça, meu Senhor. Obrigado!

Sinto mais um choque com a coleira.

– Some daqui, otário – Ele fala sem olhar pra mim, não parecia bravo, tinha um tom de tédio.

Eu deixei o pagamento por servi-Lo sobre a mesa e fui embora. Aquele dia marcou o início de uma decadência ainda maior da minha vida nas mãos Dele. Eu não sabia, mas Ele estava me manipulando cada vez mais fundo sob Seu domínio. Eu não apenas O servia, como aceitava sentir dor apenas para o conforto Dele. Minha mente já era prisioneira do meu jovem, lindo e cruel Mestre.

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