Paraíso BDSM (BDSM Paradise): Conhecendo o paraíso

Um conto erótico de BDSM Master 74
Categoria: Sadomasoquismo
Contém 1400 palavras
Data: 17/01/2023 12:28:45

O principal nome da história e também o narrador é Paulo, 40 e poucos anos, mestre BDSM e gestor de empreendimentos hoteleiros. A história será contada por ele, em primeira pessoa.

Depois de uma carreira internacional de sucesso, recebi uma correspondência de um empreendimento hoteleiro que nunca tinha ouvido falar chamado BDSM Paradise (Paraíso BDSM em português) em uma ilha chamada Guana, da qual também nunca tinha ouvido falar. Pesquisei e vi que Guana fica nas Ilhas Virgens Britânicas, no Caribe. Entretanto, é uma ilha remota e mal consegui informações sobre algo por lá. Entretanto, a empresa de recrutamento é uma empresa mundialmente reconhecida e disseram que minha experiência no setor hoteleiro e no mundo BDSM me fizeram o candidato natural para a vaga de gerente geral do estabelecimento. Eu teria uma visita ao hotel com tudo pago e, caso não quisesse a oferta, poderia ficar alguns dias por lá. Neste caso, o que teria a perder? Aceitei a oferta.

Para chegar não foi muito fácil, primeiro um voo até o Terrance B. Lettsome Airport (o que requer algumas escalas) e de lá um pequeno avião até a ilha Guana. No vôo para a ilha, o diretor geral começou a me explicar como o hotel funciona. O hotel é um ambiente de dominação masculina focado em bondage, então as mulheres (hóspedes ou funcionárias) ou estão ou ficarão amarradas em algum momento. O grau de severidade e a duração, depende de cada caso.

Assim que pousamos em uma pequena pista ao lado do hotel, pude ver a grandiosidade do empreendimento. A ilha toda é tomada pelo hotel. Um prédio com hotel normal e vários outros prédios, um para cada cenário de fantasia desejado pelas hóspedes. Ao descer do avião, minha primeira surpresa. Não há carros na ilha, apenas charretes puxadas por ponygirls. Não pude deixar de perceber que as duas pôneis que estavam a postos para puxar a charrete eram muito bonitas. Ambas com um arreio na boca (bit gag), braços amarrados para trás em um armbinder bem apertado, rabos que saiam do corpo delas em um plug anal, pernas muito fortes e bonitas e nos pés, para minha decepção, tênis. O diretor geral então disse que usam tênis para a segurança das pôneis, visto que elas andam em caminhos não pavimentados e qualquer sapato com salto poderia fazer com que torcessem os tornozelos. Eu então subi na charrete com o diretor e o condutor, com um chicote e balanço nas rédeas, conduziu as pôneis muito bem treinadas para o prédio principal do hotel. Ao descer da charrete, uma funcionária pegou minhas malas e nos conduziu para o saguão. O ponto interessante é que ela usava um colar de metal com um QR Code ao lado. Como roupa, apenas uma túnica branca super decotada (quase dava para ver os bicos e do lado era possível ver os seios) e curta (cobria no máximo 4 dedos abaixo da bunda) e um salto 12. Além disso, usava correntes nos pulsos e tornozelos, o que a fazia dar passos curtos e limitava bastante o movimento das mãos. Entretanto, isso parecia algo natural para ela, pois em nenhum momento esboçou reclamação.

O diretor então me explicou que no QR Code havia todas as informações sobre ela, como nome, idade, função, horário de trabalho etc. Qualquer funcionário homem pode escanear o QR Code e fazer anotações caso ela não esteja desempenhando bem suas funções. Logo imaginei o que poderia acontecer se ela não estivesse com desempenho a contento.

Ao chegar no amplo saguão, tudo parecia como um hotel normal. A única diferença é que as funcionárias da recepção usavam o mesmo uniforme da funcionária que pegou a mala, mas a cor era azul. Também usavam colares, correntes e um adicional que o colar estava preso por uma corrente ao balcão de trabalho, fazendo com que sair dali não fosse possível sem ajuda externa. O diretor então explicou que elas são autorizadas a sair dali 3x ao dia para ir ao banheiro ou comer. Se precisassem sair mais vezes, isso era permitido, mas o dia de trabalho seria descontado. Eu logo imaginei “como nunca pensei nisso antes?” e abri um sorriso.

Ao entrar na área administrativa, parecia como uma empresa qualquer. Funcionários homens e mulheres trabalhando. A diferença é que as funcionárias mulheres estavam com o uniforme verde e acorrentadas nos tornozelos, pulsos e colar preso na mesa. O diretor então me disse que a diretoria me esperava na sala de reuniões. Ao entrar na sala de reuniões, uma surpresa. Havia mais diretoras mulheres do que homens. O diretor viu minha cara de espanto e disse “somos um hotel onde temos como lema a superioridade masculina, mas somos uma empresa que sempre busca os melhores, independente do gênero”. Entretanto, as mulheres estavam com o mesmo uniforme das outras funcionárias, apenas a cor era verde. Também tinham correntes e o colar preso na mesa. A reunião corria bem, todos me mostraram os números, estratégias e tudo o mais. O modelo de negócio era simples. Um hotel exclusivo e caro, dedicado a mulheres que desejam viver suas fantasias de submissão. Havia diversas localizações na ilha para isso, uma prisão, um prostíbulo, um mercado de escravas e até piratas para as mais “desavisadas”.

Então, durante a reunião, uma luz vermelha no colar de todas acendeu e o diretor geral disse “hora de esticar as pernas”. E então entram alguns funcionários de escalão baixo, alguns eu vi trabalhando no escritório, trazendo um armbinder e um molho de chaves. Cada um deles tira o cadeado que prendia a diretora na mesa, solta as correntes dos pulsos e dizem “mãos para trás, chefinha”. Para minha surpresa, todas obedecem sem reclamar. Os garotos então começam a prender o armbinder e é possível ouvir o gemido de desconforto e até algumas dizendo “não precisa apertar tanto” ou “quer impressionar o novo chefe?” E então a resposta imediata foi um leve tapa no rosto e todas param de reclamar. O diretor então me diz “esse é um tapa sem força, só de aviso. Se elas continuarem a reclamar, a intensidade do tapa aumenta”. Depois de todas estarem devidamente presas, cada um pega uma diretora pela guia e saem desfilando pelo escritório, onde todos os outros funcionários aplaudem. E outras luzes nos colares acendem para as demais funcionárias e todas passam pelo mesmo processo. O diretor me convida para acompanhá-lo e então todos saem para a parte de fora do hotel. As diretoras vão na frente e as demais funcionárias atrás, andando pela parte externa da ilha, onde são vistas por algumas hóspedes e funcionários. Os funcionários aplaudem e o diretor diz que é uma forma de todos ali saberem que as mulheres, mesmo em diretoria, acabam se submetendo ao mesmo tratamento das serviçais mais baixas. No hotel isso é chamado de “direitos iguais”. Eu começo a rir e penso que o trabalho pode ser bem interessante.

Na volta eu vejo a funcionária que tirou minhas malas da charrete de joelhos em um local cheio de pedrinhas, olhando para a parede, tentando ajustar a posição. Eu pergunto ao diretor o que é aquilo e ele me pede para segui-lo. Quando chegamos perto, vejo algumas lágrimas caindo e o diretor escaneia o QR Code do colar dela. Lá diz que houve um comentário que ela reclamou de uma mala que estaria pesada demais. Isso deu a ela 30 minutos nas pedras. E ainda faltavam quatro. O diretor então disse. Se ela suportar os quatro minutos restantes, alguém virá para tirá-la daqui. Se ela tentar sair antes disso, uma punição maior, provavelmente um spanking será ministrado a ela.

Enquanto andamos, vejo algumas mulheres andando livres pela área externa e na praia e pergunto sobre isso. Ele então responde que não hóspedes que são recém chegadas e, a não ser que elas desejem pertencer ao mercado de escravas, elas chegam como mulheres livres e então são encaminhadas para a fantasia que escolheram.Entretanto, para ser o mais real possível, elas não sabem quando isso vai ocorrer. E há também o caso de hóspedes que vêm para cá com amigas e apenas uma ou algumas agendam alguma fantasia. As outras podem ficar no hotel como hóspedes normais. Entretanto, sabem que, às vezes, podem vir a ser amarradas por alguma razão. Afinal, vivemos em um mundo perigoso. E solta uma gargalhada.

Nessa hora não tive dúvidas. Vai ser um prazer trabalhar aqui.

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