Sonho de um Calouro

Um conto erótico de Bi Barel
Categoria: Gay
Contém 1957 palavras
Data: 01/10/2022 22:03:55

Eu tinha dezoito e tinha ido para a capital fazer faculdade. Conheci Daniel, um carinha que estava no terceiro período de Química, e a conversa com ele fluía muito bem e ele era muito lindo. Daniel tinha a pele morena clara, era um pouco mais alto que eu e um pouco gordinho, diferente de mim, que sou bem magro. Ele me chamou um dia depois da aula para tomar um sorvete, e eu aceitei. Ele pediu duas bolas de um sabor bem inusitado, kiwi, enquanto eu fiquei no tradicional, baunilha. Pegamos nossas casquinhas e fomos para uma pracinha que ficava perto da sorveteria passear. Nós provamos o sorvete um do outro e ficamos conversando sobre a vida de universitário. Assim como eu, Daniel não é muito de ir a festas e prefere assistir uma série ou ler um livro. Isso foi uma das coisas que aproximou nós dois. Terminamos nossos sorvetes e ficamos parados observando as crianças brincando do outro lado da praça. Ele colocou uma mão na minha cintura e eu adorei o toque dele, mas ao mesmo tempo fiquei apreensivo. Tendo crescido numa cidade de interior muito conservadora onde todos se conheciam, eu não era assumido, e todas os encontros com outros rapazes que tive foram escondidos. Agora, bem longe dali, eu estava com um boy lindo e gente boa, uma companhia que eu apreciava, mas ainda tinha internalizado em mim o medo do julgamento dos outros. Passei os olhos pelas pessoas que estavam mais próximas, com medo de que alguma delas estivesse nos olhando, mas ninguém dava a mínima atenção a nós dois, o que me deixou mais tranquilo. Estávamos na capital, eu pensei, e ninguém ligava para a vida dos outros. Eu cruzei meu braço por baixo do dele e pousei minha mão na cintura dele, do mesmo jeito que ele fez comigo, e fiquei ali me sentindo acolhido pelo calor do corpo dele. Ele disse:

- Nós finalmente estamos juntos.

Eu olhei para ele, nossos rostos estavam quase se tocando. Ele me beijou, para o meu deleite. Ao terminar o beijo, nós nos olhamos, sorrindo. Ele disse:

- Eu estava querendo te beijar há muito tempo!

Eu ri, um pouco por nervosismo e um pouco por alegria. E por falar em alegria, eu reparei que ele estava muito feliz e não conseguia esconder, o que me deixou entusiasmado, eu confesso. Meu coração estava acelerado. Ele me beijou novamente, e dessa vez eu coloquei uma mão no rosto dele enquanto nos beijávamos intensamente, nossas línguas brincando dentro da boca um do outro. Minha mandíbula ficou cansada, e nós paramos um pouco.

- Você é lindo demais. - disse Daniel.

- Você que é!

Nós voltamos a nos beijar, depois paramos e ficamos abraçadinhos. O gosto de Daniel ainda estava na minha boca, me fazendo querer mais. Eu queria beijos mais intensos ainda, eu queria que ele beijasse meu pescoço, mas eu não conseguia esquecer do lugar em que estávamos, e não me sentia à vontade para fazer aquilo ali. Talvez ele tenha me achado muito reflexivo, porque perguntou no que eu estava pensando. Eu compartilhei com ele os meus receios, e depois de me ouvir ele disse:

- Quer ir pra um lugar mais tranquilo?

Aquele era um convite perigoso, e eu sabia que aceitá-lo abriria margem para que muitas coisas pudessem acontecer. Mas ao mesmo tempo, era um convite tentador. Eu já conhecia Daniel desde o início do semestre, nossos círculos de amizades se sobrepunham bastante. Ele era muito querido por todos que o conheciam, era um fofo e um gostoso. Eu queria pagar pra ver no que aquilo ia dar.

Esperamos o volume nas calças dele ficar discreto e fomos a pé até a kitinete onde ele morava, que ficava a algumas quadras. A noite estava quente, e nós chegamos suados. A primeira coisa que fizemos no apartamento dele foi beber água. O único lugar para sentar ali era a cama, então eu me sentei, enquanto ele buscou a jarra de água e o copo – ele só tinha um, e precisamos usar o mesmo. Ele me contou as curiosidades das kitinetes vizinhas, e eu tive um pensamento que me deixou constrangido: se a coisa entre nós dois ficasse bem quente, daria pra ouvir das kitinetes vizinhas.

Ele levou os copos para a pia, que tinha um prato sujo, o único que Daniel possuía, e ele voltou até a cama e se sentou ao meu lado. Ele passou um braço sobre o meu ombro e pousou uma mão no meu joelho, olhando nos meus olhos, e me beijou. Fiz o possível para beijar ele de volta, mas sentados um ao lado do outro, nós não estávamos confortáveis. Ele parou o beijo e se levantou, me puxando pela mão. Ele ficou de costas contra a parede e me puxou para junto dele me beijando com intensidade. Ali, sozinho com ele, consegui me soltar, e tinha muita vontade acumulada. Nossos corpos estavam colados e eu sentia a dureza dele contra mim, o que me deixou nas nuvens. Eu estava bêbado de tesão enquanto ele chupava minha língua, e depois o meu pescoço. Quando suas mãos grandes envolveram minha bunda e apertaram, eu pensei: isso!

Eu resolvi retribuir o favor e procurei o pescoço dele, que beijei e lambi, fazendo ele suspirar alto e dizer algumas palavras desconexas. Eu voltei para a boca dele, enquanto ele ergueu minha camiseta e alisou as minhas costas molhadas de suor, para logo então colocar uma mão por dentro da minha calça e apalpar minha bunda (Sim!). Como se fosse me possuindo por camadas, ele colocou a mão por baixo da minha cueca, e a sensação da pele dele na minha bunda foi suficiente para fazer meu pau pulsar. Agora nossas rolas se encostavam através da roupa e nossas bocas se beijavam com voracidade, quase nos devorando um ao outro. Como se quisesse me dar um pequeno momento para respirar, ele tirou as mãos da minha bunda e apoiou-as nas minhas costas. Eu passei as mão por baixo da camiseta dele, porque queria sentir a pele dele também. Para provocá-lo, eu levei uma mão até o seu pau e acariciei-o por cima da calça, provocando nele suspiros suaves. Fiquei surpreso com o tamanho do membro, e senti uma leve apreensão. Será que machucava?

Daniel me despiu de minha camisa e brincou com meus mamilos, beliscando com uma certa intensidade, o que, incrivelmente, era muito bom. Trocamos de lugar, e eu fiquei contra a parede. Ele tirou sua camiseta e a sensação de nossos peitos colados um no outro era melhor do que eu esperava. Ele beijou meu pescoço e eu me senti entregue, mas em ótimas mãos. Os seus beijos foram descendo até o meu peito, e ele chupou um mamilo (que delícia!) e depois outro (hm...). A boca macia dele chupinhou os músculos duros do meu abdome, e meu pau parecia que ia explodir. Ele abocanhou meu membro por cima da calça jeans, e eu estava louco e completamente rendido. Ele desabotou minha calça e abaixou-a toda de uma vez. Eu tremi de excitação. Ele abaixou a cueca com a mesma determinação, ficando cara a cara com minha rola dura. Ele envolveu a base com uma mão e começou a chupar a ponta. A sensação foi incrível. Era como me masturbar, mas melhor. Daniel me chupava com confiança; eu sabia que eu não era o seu primeiro porque ele claramente sabia como usar o lábio e a língua e colocou meu pau inteiro dentro da boca. Quando ele terminou comigo, ficou de pé e me beijou. Eu senti um gosto diferente, mas não sei descrever muito bem. Ele me pegou pelas mãos e me puxou, andando de costas e sentando-se na cama, enquanto eu fiquei de pé. Ele beijou o meu peito. Sem muita cerimônia, eu me ajoelhei, enquanto ele tirava as calças. Finalmente pude ver a rola dele: era grande; não como a de um ator pornô, mas era realmente grossa e comprida, ainda mais se comparada com a minha. Bom, se era pra aprender, que fosse no modo hard. Me debrucei sobre ele, fazendo meu peito encostar na parte de dentro de suas coxas, e abocanhei a cabecinha do pau. Tinha uma sabor bem salgado por causa da pré ejaculação, que eu gostei. Movimentei minha cabeça, fazendo meu lábio deslizar pela rola. Ela enchia minha boca, me obrigando a ficar com ela bem aberta, o que tornava difícil o ato. Mas eu me esforcei para fazer o melhor que pude para dar prazer a Daniel. Não consegui colocar tudo dentro da boca como ele fez com o meu, mas chupei aquela rola como se fosse um picolé e fiz ele gemer bastante. Chupei até os ovos. Quando dei por terminado, ele me agarrou pela cintura e me beijou de um modo que quase engolimos um ao outro. Então ele parou, e me olhando nos olhos perguntou:

- Você quer me dar?

Eu não disse nada, apenas beijei ele. Ele apertou a minha bunda. Então deitou na cama, me puxando por cima dele. Fiquei em cima dele, beijando e passando a mão no seu peito. Ele me botou de lado e eu fiquei deitado de barriga pra cima enquanto ele ficou de bruços, colocou a cabeça entre as minha pernas e me fez um beijo grego. Ele lambeu com a língua firme toda a região entre meu cu e as bolas, e foi a sensação mais divina pra mim até aquele momento. Ele se levantou e foi pegar a camisinha, e eu respirei fundo. Quando ele voltou, eu sussurrei:

- Daniel? Vai devagar?

- Não se preocupe. - disse ele e se debruçou sobre mim e me beijou.

Quando ele se afastou, eu puxei levemente o lábio inferior dele com os dentes. Estava louco de desejo. O Daniel esfregou lubrificante em mim, depois nele e então começou a cutucar com a cabecinha, me pedindo suavemente para relaxar. Enquanto isso, o meu próprio pau pulsava. Daniel começou a entrar, devagarzinho. Não doeu, mas não era grande coisa também. Ele tirou, e colocou de novo, e foi repetindo, e aí então é que começou a ficar gostoso. Nós dois suspirávamos. Ele foi mais fundo, e mais rápido, se debruçou sobre mim e ficamos com os rostos frente a frente. Eu o beijei enquanto passava as as mãos pelos cabelos molhados de suor dele. Eu me sentia como um animal selvagem, e puxei os cabelos dele. Ele reagiu imediatamente, metendo com muita força. Eu não aguentei e soltei um gemido alto, mordi os lábios. Ele então parou e me disse para ficar de quatro. Me virei e assumi aquela posição e ele introduziu devagar mais uma vez, mas logo aumentou o ritmo. Segurando o meu quadril, ele me fodia com vontade. Eu só sabia gemer e soltar palavrões. Ele parou e me puxou para o lado pelo quadril, me fazendo deitar na cama e se deitou também atrás de mim. Senti a respiração dele na minha nuca, me deixando arrepiado. Ele começou a meter de novo, dessa vez mais devagar e começou a me masturbar também. Eu gemi mais profundo dessa vez.

Nós revezamos as posições algumas vezes. Eu estava de quatro novamente quando os gemidos dele começaram a ficar mais altos e ele disse que estava chegando lá. Nós ficamos de ladinho. As estocadas ficaram mais fortes enquanto ele soltou um gemido intenso e longo, que se transformou em respirações profundas. Ele deu mais algumas estocadas e então parou. De olhos fechados, eu comecei a me masturbar, me concentrando no corpo de Daniel ainda abraçando o meu. Não demorou quase nada para eu começar a sentir espasmos e enfim eu tive um orgasmo maravilhoso. A sensação que veio depois foi de satisfação: eu estava cansado, lambuzado, mas muito feliz.

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Comentários

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UAUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUU. ISSO SIM É UM CONTO DELICIOSO DE SE LER. CONTINUE. VAMOS VER NO QUE VAI DAR.

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Lendo com muito tesão está postagem tão fofa . . . Aguardo a continuação, mas deixo meu dez e três merecidas estrelas ! ( rubilaser@yahoo.com)

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Maravilhoso. Cheguei a me sentir na cama também. Não gozei, ainda, mas estou todo babado e vou ter que gozar com certeza. Obrigado.

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Que delícia, adorei demais. Leia as minhas aventuras. Vais gostar e gozar intensamente.

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