Me casei com um corno e só descobrimos depois VII

Um conto erótico de Agnes
Categoria: Sadomasoquismo
Contém 1343 palavras
Data: 19/09/2022 08:48:53

Peguei o restinho de dignidade que me sobrou, se é que havia algum e respondi:

- Sim senhor! Posso usar apenas as sandálias e o plug anal, imagino.

Ele ficou surpreso e pude ver seu pau querendo enrijecer novamente. Me levantei, peguei o plug que estava sobre o sofá e fui lavá-lo no lavabo. Percebi todos os homens novamente segurando seus respectivos paus. Como os homens são previsíveis! Depois disso, voltei à sala e na frente de todos, fiz uma pose bem sexy, afinal estava excitada novamente, coloquei o pé direito sobre a mesa de centro e, depois de lubrificar o plug chupando e lambendo ele, afastei minhas nádegas e o coloquei novamente no meu cuzinho, que agora não demonstrou nenhuma resistência, afinal acabara de ser devorado por um belo pau.

Saí assim, apenas de sandálias, um plug enfiado no cuzinho, um colar e as "pulseiras" e "tornozeleiras", totalmente nua e rebolando muito porque sabia que todos eles estavam me olhando. Quando saí da clínica para entrar no meu carro percebi a aventura em que estava me metendo. O vento acordou meus mamilos no mesmo instante. Ser parada por uma viatura ou ser reconhecida por alguém do nosso ciclo social ou até mesmo um paciente, seria um problema. E essa sensação de estar totalmente exposta me deixou encharcada. Os vidros do meu carro são escuros, mas um olhar um pouco mais demorado seria capaz de perceber ao menos minha nudez.

Fui pra casa o mais rápido que pude. Minha intenção era chegar e esperar o Rafa na banheira enquanto brincava com um vibrador. Mas ao mesmo tempo que adoraria ser exposta em público, sabia que não deveria e isso me traria problemas. Ficar nesse dilema e conflito com essa fantasia toda fez com que eu chegasse bem perto de casa sem nem perceber. Uma coisa me havia chamado a atenção o caminho todo e se repetia no meu subconsciente como um mantra: é melhor eu ficar sempre a esquerda de qualquer ônibus.

Entretanto, a pouco metros da portaria do condomínio em que eu moro, o trânsito estava ruim. E logo a minha frente, um ônibus que eu sei que troca de faixa (sempre vai para a esquerda para um bifurcação que ele faz mais à frente), contra tudo aquilo que deveria fazer, tentei me posicionar a direita dele mas não consegui. Isso me frustrou mas me excitou ainda mais. Entrei normalmente e nesse ponto, mas um friozinho na barriga. Preciso abaixar o vidro pra colocar o dedo no leitor de digital. Meu plano seria fazer isso muito rápido pra não ser percebida.

Mas, minha digital sempre dá erro. E desta vez não foi diferente. Eu sei que a poucos metros eu queria que as pessoas no ônibus me vissem naquela situação, mas ali era o lugar onde eu moro e conscientemente sabia que era uma má ideia. Tentei trocar de dedo e nenhum progresso. Até que, como sempre, vem o Laerte, segurança do condomínio que é um amor de pessoa e sempre prestativo.

- Ê dona Agnes! Esse seu dedo, precisa trocar ele!

- Laerte, fica aí! Só libera a cancela que eu estou com pressa!

Não percebi, mas acabei falando com ele num tom angustiado e claramente isso chamou a atenção dele. Meu erro. Porque ele veio se aproximando imaginando que havia alguma coisa muito errada. E enquanto ele chegava perto ia pedindo ajuda na portaria pelo rádio. Nesse momento me bateu um desespero.

- Dona Agnes, tá tudo bem aí dentro? Preciso que a senhora abaixe todos os vidros por favor.

Não sabia o que fazer. Tentei ser mais enérgica, gesticulei com ele e sabia que em poucos segundos ele estaria num ângulo de visão que revelaria a nudez dos meus seios.

- Laerte, fica aí! Não é nada! Só abre a cancela!

- Dona Agnes, a senhora tá sem roupa? O que é isso nos seus pulsos, uma espécie de algema? A senhora tá usando uma coleira!

E nisso, ele veio rapidamente na minha direção e percebeu que eu estava nua. A única coisa que veio na minha cabeça foi fazer de tudo pra evitar que mais alguém me visse. Então pedi pra ele me seguir até a minha casa que lá explicaria tudo. Finalmente meu plano deu certo. Ele abriu a cancela pra mim e veio logo atrás me seguindo com a moto do condomínio.

Fui o caminho todo pensando no que ia falar. Mas assim que estacionei o carro na garagem, que fica na lateral da casa, o Laerte já estava à porta me esperando com os olhos arregalados. Pedi pra ele fica posicionado entre o carro e a casa pra eu poder entrar sem ninguém me ver. Tentei descer correndo e abrir a porta, mas não achava o tag na fechadura e demorei pra digitar a senha de tão agitada que estava.

A reação do Laerte foi a mais previsível possível: colocou a mão no pau e soltou falou: "Minha Nossa Senhora!". Sabia que a empregada não estaria em casa por ela entrou de férias no dia anterior, então entrei correndo e mandei o Laerte entrar também. Peguei a primeira peça de roupa que vi pela frente, uma camiseta do Barcelona ou do Real Madrid (talvez nem um desses, pra mim são todos iguais) e sem vesti-la tentei cobrir meus peitos e buceta, o que foi patético porque a sala de casa tem espelho em vários lugares.

- Laerte! Não é pra contar nada pro Rafael! Eu saí pra beber com umas amigas e acabamos indo pra piscina na casa de uma delas e acabei perdendo uma aposta e a prenda era ir embora sem roupa, foi só isso. Muito obrigada por sua descrição.

Enquanto falava isso, achei a ideia genial. Claro que o Laerte iria acreditar. Antes de prosseguir, vou falar um pouco sobre ele. O Laerte não é muito bonito, mas tem um lindo corpo porque ele treina a muito tempo, porque quer entrar no concurso da Polícia Militar para ser bombeiro. E como todo mundo que quer ser policial e principalmente ele trabalhando como segurança, acha que de fato já é policial.

- Dona Agnes, não quer falar o que aconteceu, tudo bem? Não precisa. Mas não ache que sou um idiota. A senhora está usando uma espécie de algema nos tornozelos e nos pulsos, sem falar da coleira. Só isso já chama muito a atenção, principalmente porque a senhora está de salto alto. Então, em que circunstâncias alguém seria algemada nos pés e mãos, encoleirada e ainda assim lhe permitiriam usar essas sandálias tão altas assim? Sem falar que, aparentemente, a senhora tem esperma seco nos cabelos, no rosto próximo à boca e nos peitos! E a cereja do bolo, se a senhora fosse obrigada a passar por todo essa situação, porque ainda não teria retirado o plug que está no seu ânus?

Juro que por essa não esperava! Não sabia mais o que falar, então como toda boa submissa, fiz uma carinha de dó pra ver se ao menos isso me ajudava. Sem falar que eu não fazia ideia de que horas o Rafa chegaria. O Laerte que já estava mal intencionado continuou:

- Só que temos um probleminha aqui dona Agnes. Preciso relatar o que aconteceu na portaria e porque nessa situação adversa eu permiti que a senhora entrasse e vim escoltá-la até em casa. E provavelmente o assunto será tratado nas próximas reuniões do conselho e a senhora sabe que aqui nesse condomínio, a administração não consegue guardar nenhum segredo.

Aí tive uma ideia estúpida que provavelmente qualquer mulher na minha situação tomaria a mesma decisão. Perguntei o que ele queria pra me ajudar. Óbvio que eu pensei em dinheiro e ele em sexo. Quando me preparava psicologicamente para negociar com ele, ouvi uma voz que me fez gelar dos pés à cabeça. Atrás de mim estava o Marcos, jardineiro e piscineiro que trabalhava para vários moradores do condomínio com o cunhado.

- Oi dona Agnes, isso se aplica a mim e ao Paulo também? Ele tá lá fora na piscina, essa camiseta que a senhora tá usando é dele.

Siga a Casa dos Contos no Instagram!

Este conto recebeu 31 estrelas.
Incentive AG1995 a escrever mais dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.

Comentários