Jornada de um Casal ao Liberal - Capítulo 13 - "Doppelganger" - Parte 10

Um conto erótico de Mark
Categoria: Heterossexual
Contém 8341 palavras
Data: 08/06/2022 23:22:43

[...]

Ficamos brincando, rindo e depois nos secamos, um ao outro. Deitamos e acabamos dormindo, abraçados, juntos, como tinha que ser. Pela manhã, logo cedinho, acordo com algumas batidas na porta. Pensei ter sonhado e voltei a fechar os olhos. Logo, ouço novas batidas e a Nanda me pediu para ver quem era e dispensar. Me levantei, ainda atordoado, sonolento e fui atendê-la:

- Bom dia, Mark. Te acordei? - Me perguntou, Denise, com um sorriso enigmático: - Posso entrar?

Ao ver aqueles olhos verdes me encarando com um misto de alegria pelo reencontro e vergonha pela noite anterior, despertei na hora:

- Denise! Mas que surpresa. O que você está fazendo aqui tão cedo? - Falei em alto e bom som na esperança de que Nanda me ouvisse.

- Eu queria conversar com você, me desculpar por ontem. - Falou, abaixando seus olhos: - Poxa! Eu pisei na bola feio ontem e bem quando a gente estava se dando tão bem…

- Pois é… Esquece disso! Vamos fazer o seguinte: eu vou trocar de roupa e a gente se encontra lá no restaurante para tomar um café da manhã e conversar melhor. O que acha? - Perguntei, na vã tentativa de expulsá-la dali: - E depois podemos até curtir uma piscina juntos. Que tal?

- Eu adoraria passar o dia com você. - Ela respondeu, exultante, mas mudando logo em seguida: - Mas ainda assim queria conversar um pouquinho com você e, se possível, no seu quarto. Lá no restaurante eu não ficaria à vontade.

- Poxa! Meu quarto está uma bagunça, Denise. - Falei um pouco mais alto, sempre tentando chamar a atenção da Nanda.

- Por favor… - Ela insistiu.

- Deixa só eu dar uma arrumadinha no quarto, então, por favor. Aguarda só um minutinho. - Pedi e ela concordou.

Encostei a porta e voltei correndo para dentro. Nanda havia sumido:

- Nanda? Cadê você, caramba!? - Perguntei e a vi apontando a cabeça da sacada, entrando logo depois enrolada num lençol.

- O que essa biscate veio fazer aqui e a essa hora? - Perguntou, irritadíssima.

- Isso eu ainda não sei. Veste sua roupa e volta para a sacada que vou tentar conversar e sair rápido daqui. Daí você desce depois para o restaurante. - Pedi.

- Filha de uma puta! Mas nem dormir ela me deixa! - Xingou num volume quase audível de fora.

- Para, Nanda! Não piora as coisas. - Pedi e ela concordou, muito a contragosto.

Vestiu suas roupas rapidamente e voltou a se esconder na sacada. Dei uma esticada na cama, fechei as cortinas e voltei para a porta, abrindo-a para que Denise entrasse:

- Só vou colocar uma roupa e a gente já desce, Denise. - Falei e já emendei curioso: - Não entendi o que você poderia querer conversar comigo que não poderia ser no restaurante. Aconteceu alguma coisa?

Ela se sentou na cama e me olhou por um momento. Depois baixou os olhos e começou a alisar a saia de seu vestido, sem falar nada. Estranhei aquilo, porque até então a única coisa que ela havia feito de errado fora beber demais e não ter nos dado a chance de passar a noite juntos:

- Denise, aconteceu alguma coisa?

Ela voltou a me olhar nos olhos e logo desviou o olhar. Dava para notar que estava constrangida, envergonhada com alguma coisa. Queria me falar alguma coisa, mas parecia não encontrar as palavras. Ela me pediu para sentar ao seu lado, o que fiz e ela pôs sua mão sobre a minha:

- Não tem um jeito fácil de te contar o que vou falar agora, então vou ser direta. - Olhou nos meus olhos e começou: - Há algum tempo atrás o Marcos me procurou e me perguntou se eu ainda estava com o Antunes, o que neguei. Pensei até que ele tivesse se arrependido e quisesse voltar comigo, mas não.

- Eu teria pensado o mesmo que você. Talvez ele só estivesse sem jeito de te pedir isso. - Falei meio que instintivamente.

- Então… Mas não era isso, porque ele, logo depois, quis saber se eu tinha algum tipo de interesse em você. Disse que havia notado um clima de minha parte naquele dia no apartamento e depois no dia do divórcio.

Eu agora a encarava sem nada dizer. Ela continuou:

- Acabei confirmando que te achei bonito, altivo, charmoso e ele me perguntou se eu queria que ele me ajudasse a ficar com você. Eu, a princípio, estranhei aquela conversa e perguntei onde ele queria chegar com aquela conversa. Ele me disse, então, que havia conhecido sua esposa e que estava muito interessado nela, e me disse que se eu o ajudasse a ficar com ela, ele me ajudaria a ficar com você.

Agora eu a encarava surpreso e não consegui me conter:

- Você aceitou se unir ao Marcos para ele ficar com a minha esposa, Denise?

- Ah, Mark, eu estava e estou mesmo interessada em você e acabei aceitando. - Havia sinceridade em suas palavras: - Mas daí, na mesa conversando com a Fernanda, ela me falou das filhas e eu vi seus olhos brilhando quando ela mostrou fotos delas…

- Você sabe da Nanda? - A interrompi, surpreso.

- Sei. O Marcos me contou tudo. Me falou que vocês são liberais e que você não estava deixando eles ficarem juntos por medo dele roubar ela de você, mas que se dependesse dela, eles já teriam ficado junto há muito tempo e…

- Ele falou o quê!? - Gritou Nanda, entrando no quarto e surpreendendo a Denise: - Eu vou matar aquele filho da puta!

- Calma, Nanda! - Me levantei para ficar entre elas e pedi: - Deixa ela terminar de falar.

Denise estava com os olhos arregalados com a entrada da Nanda no quarto, também pudera: ela parecia uma onça prestar a atacar uma presa indefesa:

- Explica essa história direito, Denise! - Nanda pediu, praticamente mandou.

- Desculpa. Eu não quero prejudicar sua família do mesmo jeito que fizeram com a minha. - Começou a choramingar enquanto falava: - Por mais que eu queira ficar com o Mark, não quero atrapalhar o casamento de vocês.

Por mais puto que eu estivesse, ainda precisava de mais informações, e acreditava que ela poderia dá-las:

- Tá. E daí? E o quê mais? - Perguntei, engolindo minha raiva e tentando não deixar a Nanda transbordar a dela.

- Daí tinha este evento da formatura marcado e ele disse que iria dar um jeito de convidar vocês para virem. Ele disse que simularia precisar da companhia dela e convidaria você que viria sozinho, me dando chance de uma aproximação…

Nesse momento, ela começou a chorar copiosamente. Nanda estava com sangue nos olhos, mas surpreendentemente se apiedou dela. Então, suspirou fundo e se sentou ao seu lado, a abraçando, tentando acalmá-la. Depois de algum tempo, ela parou de chorar e disse:

- Acho que entendi porque você a ama tanto. Ela é realmente muito legal, além de linda…

- E, sabendo de tudo isso, porque você achou que eu ficaria com você, ainda mais na frente da minha esposa? - Insisti.

Nanda me olhou, repreendendo minha pergunta, mas as palavras já haviam sido lançadas ao vento e Denise respondeu:

- Se vocês são liberais, não havia motivo para não acontecer. - Disse enquanto enxugava uma lágrima: - Ele disse que se eu desse um jeito de ficar com você, ele daria um jeito de convencê-la a ficar com ele. - Falou, constrangida e ainda com os olhos marejados: - Mas, por mais que eu queira você, não tenho o direito de estragar o casamento de vocês. Eu notei a forma como você a buscava com o olhar e ela a você. Aquela hora que eu te chamei para passear era para te contar tudo. Só que aí a gente se beijou e aconteceu o que aconteceu.

Nessa hora, ela se calou, assustada, por imaginar que eu poderia não ter contado sobre a nossa brincadeira na noite anterior e olhou com olhos arregalados para a Nanda, esperando por briga, mas Nanda, a surpreendeu, falando:

- Já estou sabendo o que aconteceu entre vocês ontem. O Mark me contou tudo.

- Tudo!? - Se surpreendeu e falou, consternada: - Desculpa! Eu não devia… A gente não devia… Me desculpa. De coração…

- Fica tranquila, Denise. Não posso negar que seu gosto melhorou muito. Pelo menos agora você se interessou por um homem bom. - Nanda lhe disse e me encarou: - O que a gente vai fazer?

Minha vontade era de cruzar o corredor e dar uma boa e merecida surra no Marcos, mas isso não seria apropriado, certamente me prejudicaria, e nem surtiria um necessário efeito punitivo-educativo para ele:

- Não sei, Nanda. Eu preciso pensar. - Encarei as duas: - Mas alguma coisa precisa ser feita. Ele precisa aprender a respeitar as pessoas.

- Eu não quero nem chegar perto dele. Acho que sou capaz de avançar. - Nanda me falou, rangendo os dentes.

- Calma. Fica calma. Até a gente decidir o que fazer, o melhor é simular não sabermos de nada. - Falei para Nanda e me voltei para Denise: - E nós vamos ter que continuar fingindo também, Denise.

Denise olhou confusa para Nanda e ela me encarou:

- Você quer que eu continue fingindo de namoradinha dele depois de tudo o que a Denise nos contou? Está louco!? - Falou, contrariada.

- Sim. Até decidirmos o que fazer, é o melhor. - Disse e continuei: - Você não precisa ficar aos beijos, nem tão acessível para ele, mas mantenha ele na tua. Deixa ele em banho-maria.

- Eu conheço o Marcos e acho que sei como vocês podem dar uma bela lição nele. - Disse Denise.

Olhamos curiosos para ela que começou a explicar:

- Ele sempre foi convencido. Sempre se achou melhor que todo mundo, o mais bonito, o mais gostoso, o irresistível. Talvez por isso esteja tão vidrado na Fernanda, porque ela não se entregou para ele. Não que você não seja linda, Fernanda, não é isso! Mas acho que se ela se negar novamente, ou pior, se ela ficar com você na frente de todo mundo, ele vai ficar muito puto.

- Algo como uma segunda traição pública novamente. - Conclui.

- Isso! - Denise falou.

Nanda ouvia tudo calada e eu também. Eu a conhecia e sabia que ela não era uma mulher dada à vingança, mas a conhecia o suficiente para saber que estava irada a ponto de concordar com qualquer plano absurdo. Ela própria se adiantou:

- “Mor” e se eu usasse aquele biquíni com que costumo me bronzear em casa, aqui na piscina, na frente de todo mundo, só para deixá-lo envergonhado? - Nanda me perguntou: - Afinal, para todos, eu sou a namorada dele…

- Você trouxe aquele biquíni pra cá? - Perguntei, assustado.

O dito biquíni é um modelo que ela comprou num site para casais liberais. É um modelo adulto, de cortininha, bastante reduzido para deixar uma marquinha mínima. Por motivos óbvios, ela não o usa em eventos sociais:

- Então, aquele biquíni é como rastro de pólvora. Tenho certeza de que vou virar o centro das atenções e dos comentários, quem sabe até não aparece um mais atrevido para me paquerar na frente ou pelas costas do próprio Marcos… Não que eu vá ficar com qualquer um, mas posso deixar o Marcos inconformado e louco de ciúmes. - Frisou.

- Pode ser… - Falei, não muito convicto porque aquilo, no máximo, iria causar um incômodo, mas muito menos do que ele merecia receber.

- A Denise vai ficar com você durante o dia. - Voltou Nanda a explicar: - Vai ser sua namoradinha para todos e com minha permissão: pode beijá-lo à vontade, namorar, abraçar, brincar. Quero que o Marcos pense que vocês estão juntos e eu liberada para ele. - Respondeu Nanda.

- Você está querendo humilhá-lo, Nanda? - Perguntei.

- É o mínimo que ele merece. - Nanda estava irada.

O plano não era bom. Não era suficiente e sequer havia nos convencido, mas era o que tínhamos, por enquanto. Decidimos dar início aquele. Combinamos dela ir para o quarto dele se trocar e, voltar o quanto antes para me chamar. Então, ela simularia estar surpresa por Denise estar comigo, ficando emburrada com aquilo, dando brecha para ela se voltar ao Marcos.

[...]

Tive que engolir minha raiva, meu orgulho próprio e abrir meu melhor sorriso para aquele crápula. Saí do quarto do Mark e fui direto para o do Marcos. Ele ainda dormia, mas ao ouvir a porta acordou no ato:

- Bom dia, Nanda. Dormiu bem? - Me perguntou com o sorriso mais falso do mundo.

- Maravilhosamente bem! Meu marido soube cuidar muitíssimo bem de mim. - Respondi falando a verdade mesmo porque eu havia sido muito bem comida mesmo.

- E eu, de novo, fiquei na mão… - Ele resmungou, sorrindo.

- Nunca te prometi nada, Marcos. Então, não adianta reclamar.

- Eu sei, Nanda. Eu sei. Mas, poxa… Pensei que talvez a gente pudesse curtir um pouco. O Mark e a Denise parece que só não curtiram a noite toda porque ela encheu a cara.

- Pois é, né!? Pena para ela. Eu aproveitei muito dele à noite. - Dissimulei: - Sabe que até acho que não vai rolar nada entre eles? Ela é muito fraquinha, vai acabar dando “PT” de novo. Daí serei obrigada a fechar o final de semana em grande estilo com meu marido, outra vez.

- Poxa, Nanda. Você podia conversar com ele pra gente brincar a três. Estou louco de vontade de ficar com você. - Disse, se levantando e vindo em minha direção: - Olha só a situação que acordei só de te ver.

Ele estava nu e com o pau duríssimo. Chegou já me abraçando e se esfregando em mim. Numa situação normal, caso a Denise não tivesse nos contado o que contou e eu liberada pelo Mark, acho que até não teria resistido, mas ali agora ele não teria nada de mim:

- Para, Marcos, me solta! Se tem algo que eu não gosto é transar com fome e estou faminta! Vou trocar de roupa, comer alguma coisa e aproveitar esse dia lindo para melhorar a cor. - Disse, o empurrando, mas o convidei: - Por que não se troca e vem curtir comigo? Quem sabe o que a gente não pode fazer depois…

Ele se animou e foi se trocar. Enquanto isso, peguei minha “necessaire” e fui ao banheiro para minha higiene bucal. Por falta de coragem ou maturidade, o “belezinha” não usa sunga, preferiu uma bermuda, camisa polo e sandália. Peguei os três biquínis que havia levado para a ocasião e os coloquei sobre a cama, fingindo escolher qual usaria. Naturalmente, escolhi o menor deles. Ele nem era tão escandaloso como o Mark deixa transparecer, só menor, um pouco mais cavado e ousado, mas nada pornográfico. Para torturá-lo um pouco, decidi vesti-lo na sua frente, afinal, ele já havia me visto nua mesmo. Me despi com a maior naturalidade e depois vesti o biquíni, pedindo para ele amarrar a parte superior para mim:

- Nossa, Nanda. Você está um tesão. - Falou, quase babando sobre meu ombro.

Nem respondi. Assim que ele terminou de amarrá-lo, dei uma ajeitada na cortina frontal da calcinha, me virando de costas para ele e dando aquela famosa “puxadinha” na parte de trás, insinuando minha bunda para ele. Peguei uma canga e a vesti como um vestido, trançando suas pontas em meu pescoço, peguei me óculos escuros, uma bolsa com bronzeador e protetor, e minha rasteirinha. Por fim, me olhei no espelho e, sem falsa modéstia, eu estava gostosa mesmo:

- Vamos? - Perguntei e ele sorriu para mim, desabando na sequência: - O Mark já deve estar me esperando.

Saímos em direção ao quarto do Mark. Ele meio decepcionado e eu serelepe. Bati na porta do quarto e logo o Mark me atendeu com Denise já grudada em seu braço:

- Fernanda, Marcos, mas que surpresa! - Eu era boa, mas o Mark merecia o Oscar pela simulação: - Já estava saindo com a Denise para tomarmos café. Não querem vir conosco?

- Ahhh! É… É! Claro. Claro… Vamos sim! - Falei.

Aliás, simulei surpresa e encarei o Marcos, chateada com a “surpresa” da visita da Denise logo cedo no quarto do meu marido. Marcos abriu um sorrisinho besta e deu de ombros para mim. Eu o peguei pela mão e praticamente o puxei na frente de todos em direção ao restaurante para parecer ter ficado contrariada com a Denise. Logo, chegamos no restaurante e já havia algumas pessoas se servindo. Mark e a Denise foram na frente:

- Essa filha da mãe vai me empatar o dia, Marcos. Poxa! Pensei que o Mark já tivesse dado um jeito de se livrar dela… - Falei.

- Relaxa, Nanda, vamos curtir o dia. Esquece deles. - Ele me respondeu com ares de vitorioso.

- Esquecer como? Ela não desgruda dele. Dá vontade de ir lá e tirá-la pelos cabelos.

- Para com isso, Nanda! Se ele decidiu aproveitá-la, aproveite também: eu estou aqui a sua disposição, cheio de vontade de te satisfazer.

- Não sei, Marcos. Isso não é certo! Depois vou dar um jeito de falar com ele para irmos embora. Ele não pode fazer isso comigo. - Acho que eu já merecia a indicação de Oscar de melhor atriz.

- Ir embora!? Que é isso, Nanda! Só se você for muito tonta mesmo para não ver o que está acontecendo. Olha para ele. - Me indicou o Mark: - Ele está curtindo com a sua cara. Está flertando descaradamente com a Denise. Olha ele a beijando. Eu nem me surpreenderia se ele já não estivesse mantendo contato com ela…

- Filho da puta! - Xinguei de raiva por ele tentar me colocar contra meu marido.

Ele viu meu ódio, mas deve ter pensado que eu estava com raiva do Mark. Rapidamente caí em mim e deixei que ele pensasse isso mesmo e aproveitei:

- Se ele acha que vai me passar para trás, ele que aguarde. - Falei dele mesmo, mas dando a entender que seria do Mark.

Mark e a Denise logo vieram se sentar em nossa mesa e eu fechei a cara para os dois. Meu marido, por mais esperto que fosse, estranhou meu semblante. Marcos se levantou e me estendeu a mão, que eu aceitei. Antes de me levantar, toquei a mão do Mark e lhe dei uma piscadinha. Ele sorriu. Fomos até o buffet nos servir:

- Relaxa, Nanda! - Marcos me falou, sorrindo.

- Só vou relaxar hoje quando estiver montada no seu pau. - Falei, emburrada, mas dando a entender que ele havia vencido.

Naturalmente, ele se surpreendeu com a resposta e me perguntou se eu queria subir naquele instante. Eu respondi que não porque ainda estava com fome e porque queria que o Mark visse que tinha errado. Só depois é que eu o faria pagar pela traição inesperada:

- Você não vai se arrepender, Nanda. Eu vou te surpreender. - Ele falou, convencido da vitória.

- É!? Eu também, Marcos. Eu também…

[...]

- A Fernanda estava com uma cara brava. - Denise me falou.

- Fica tranquila. Ela só está enrolando ele. - Respondi.

Pouco depois, Nanda e Marcos voltaram e se sentaram. Marcos simulava normalidade e quis ser “cordial”:

- E, então? Qual a programação para hoje, Mark?

- Acho que vamos só curtir a piscina e o churrasco, Marcos. Vou aproveitar para descansar, se a Denise me permitir. - Respondi e corri um olhar pela Nanda, provocando.

- Se depender de mim, a gente não vai descansar muito, não. Quero aproveitar tudo que a pousada oferecer. - Denise completou.

- Concordo com a Denise! Eu vou aproveitar tudo que eu puder. - Nanda falou, me encarando: - Sem nenhum peso na consciência…

Marcos tentou esconder um sorriso atrás de uma tossida fingida, mas eu claramente vi. Resolvi entrar na onda da Fernanda:

- Está tudo bem, Fernanda? Você parece meio incomodada... Não dormiu bem? O colchão, talvez?

- Não! De forma alguma. O colchão nem importa tanto porque não viemos para dormir, não é, Marcos? - Deu um beijo de leve nele e se voltou para Denise: - E vocês? Curtiram bem a noite, Denise?

Denise se surpreendeu com a pergunta e ficou tensa por um instante. Se recuperou logo em seguida, após engolir um pedaço de bolo e respondeu:

- Então… Eu queria ter curtido mais, mas acabei exagerando na caipirinha e não me lembro direito. - Ela respondeu e se virou para mim: - A gente aproveitou?

Cochichei baixinho no ouvido dela o que gostaria de ter feito, caso ela não tivesse apagado e ela se arrepiou na hora, dando a melhor resposta possível para aquele momento. Então, me virei para os dois e respondi:

- Desculpa, gente! Mas a resposta é proibida pelo horário.

Nanda fechou a cara novamente e falou:

- Bem… Estou satisfeita. Vamos para a piscina, Marcos?

- Nanda ainda não terminei…

- Vamos para piscina, Marcos! - Falou, aliás, mandou, simulando estar irritada.

Ele se levantou e ela lhe deu sua bolsa para carregar. Ela então agarrou seu braço e praticamente saiu o empurrando porta afora. Ainda assim consegui vê-la colocar sua outra mão nas costas e fazer um “ok” desajeitado. Quando já havia saído, Denise me olhou surpresa, mas começou a rir em seguida:

- Gente! O que foi isso?

- A Nanda é fora da curva, Denise, e se eu a conheço bem, ela vai fazer um inferno da vida dele hoje. - Respondi, sorrindo.

- Você ama muito ela, né?

- E tem como não amar!? É sempre uma surpresa diferente.

- É… - Disse com uma certa melancolia: - A gente vai poder namorar mesmo? Beijar e tudo?

- Se a Nanda falou, tá falado! Fica tranquila.

Depois de comermos, Denise disse que precisava subir para colocar um biquíni, pois não havia imaginado descer tão cedo para a piscina. Na saída do restaurante, vimos Nanda de pé, na beira da piscina, passando óleo bronzeador no corpo, com o Marcos em volta dela como um segurança e com razão, porque uma galerinha a encarava descaradamente. Num dado momento, ela deu o frasco na mão dele e ele começou a passar em suas costas. Quando chegou na altura de sua bunda, ele achou que estava no direito de passá-lo e avançou, mas ela lhe deu um tapa na mão e um corretivo verbal, pois parecia brava e gesticulava sem parar:

- Nossa, Mark. Ela vai acabar com ele! - Disse Denise, rindo.

- E é só o começo. - Falei e entramos na pousada, rumo ao quarto dela.

[...]

Quando saímos do restaurante, eu praticamente arrastava o pamonha do Marcos. Ele não sabia o que fazer para me agradar e eu iria aproveitar dele o dia inteiro. Procurei o lugar mais quente, com a maior incidência de sol e sem nenhum guarda sol por perto. Eu, bronzeadinha, queria tomar sol para ficar ainda mais e ele, branquelo de escritório, eu queria que se fodesse mesmo! Pedi, toda meiga, que ele providenciasse uma espreguiçadeira para mim e lá foi ele, voltando pouco depois de mãos vazias, mas acompanhado de dois empregados da pousada carregados com meu pedido:

- Nem para me agradar, hein, Marcos!? - Falei, zombando dele.

- Eles se dispuseram a me ajudar, Nanda. - Tentava se justificar.

- Um homem de verdade carrega o mundo por uma mulher e você não pode carregar nem uma espreguiçadeira? - Falei em alto e bom tom, fazendo os dois empregados rirem um sorriso contido.

- Pô, Nanda! Pra que é isso? - Perguntou um assustado Marcos.

Por mais que eu quisesse esfolá-lo, deveria ir com mais calma para não dar chance dele descobrir que já sabíamos de toda a sua encenação:

- Desculpa, Marcos. Acho que ainda estou irritada de saber que o Mark se deixou enrolar tão fácil pela loira aguada. - Fiz um falso “mea culpa”: - Você está certo. Vamos aproveitar muito que o dia está só começando.

Dito isso, desamarrei minha canga do pescoço e, sem querer, deixei que caísse ao chão. Na hora, vi que causei um burburinho nos presentes e os olhares foram se direcionando todos para mim. Sempre fui discreta, até meio retraída, mas ali eu queria ser a Nanda, o foco de todas as atenções. Fingindo surpresa, abaixei-me para pegar a canga sem dobrar os joelhos. Resultado: de cada dez, onze ficaram me encarando. Com a canga na mão, estiquei-a sobre a espreguiçadeira e procurei meu óleo bronzeador na minha bolsa. Marcos, embasbacado, me observava como um leão aguardando o momento para atacar sua presa. Me fiz de inocente e comecei a passar o óleo bronzeador por meu corpo. Ele até se propôs a me ajudar, mas eu neguei. Onde eu consegui, eu mesma apliquei. Minhas costas eu não consegui e então lhe dei uma chance. Ele aplicou dos ombros, coluna, costas, costelas até chegar na altura de minha bunda, onde também aplicou, embora eu já tivesse feito. Dei-lhe um tapa na mão:

- O que é isso, Marcos? Está achando que é só ir chegando e metendo a mão? Pôs a mão, tem que comprar! Só que eu não sei se você tem cacife suficiente para pagar meu preço. - Foram algumas das coisas que lhe disse com o dedo em riste.

Ele se encolheu como uma criança assustada, me pedindo calma enquanto olhava vez ou outra para os lados, envergonhado com a dura que eu estava lhe dando. De soslaio, vi o Mark e a Denise, e ele parecia estar se divertindo. O Marcos, vendo que eu não iria parar, me abraçou e beijou minha boca para me calar. Minha vontade foi de socá-lo, mas, por estarmos num ambiente social, coloquei uma mão em seu peito e o empurrei. Ele hesitou, mas não me largou. Então, coloquei a outra sobre seu pau e apertei. Ele entendeu o gesto de imediato e parou. Eu o encarei, brava, e ele a mim, com medo:

- Desculpa, mas olha a situação que você me deixou. Sei que está irada com o Mark, mas estava descontando em mim. Eu não tive outro jeito para te acalmar. - Falou para mim: - Me desculpa, Nanda. Nunca eu iria te pegar à força. Juro.

- Tudo bem, Marcos. Talvez eu tenha exagerado. Me desculpe também. - Retruquei e propus na sequência: - Acho que vou tomar um pouco de sol. Porque você não se senta aqui e a gente começa de novo?

Ele se sentou e começamos a conversar. Por uma falha minha, esqueci de lhe oferecer protetor solar, embora o sol brilhasse forte, intenso naquela manhã. Aliás, não havia uma só nuvem no céu para incomodar. O dia prometia ser quente, muito quente…

[...]

Ver a Nanda dar aquele esporro no Marcos me revigorou, subi com a Denise até seu quarto rindo a beça. Ela ria, mas parecia não curtir muito tudo o que a Nanda estava fazendo. Talvez ela ainda tivesse algum sentimento pelo Marcos, afinal foram casados e ela até tentou uma reconciliação. Chegamos em seu quarto e ela me convidou para entrar:

- Senta, Mark. - Me convidou e brincou na sequência: - Só vou colocar um biquíni e descemos para a piscina para salvar o Marcos.

Me sentei e ela se foi para o banheiro com um conjunto em suas mãos que retirou de uma bolsa no guarda-roupas. Pouco depois ela retornou e estava belíssima num conjunto azul médio florido tomara que caia. Ela colocou uma saída de praia de crochê, óculos de sol, viseira, rasteirinha e pegou uma bolsa com alguns apetrechos:

- Que tal estou? - Me perguntou.

- Lindíssima, Denise. - Respondi no automático me dando conta logo depois que babava como um camelo: - Acho melhor a gente descer.

- Porque a pressa? Medo de perder o controle comigo?

- Denise, seria um imenso prazer perder o controle contigo, mas para isso preciso da concordância da Nanda. Não quero magoá-la.

- Bem que ela podia deixar, né? Afinal, sou sua namorada.

Dei um sorriso amarelo e já fui em direção à porta. No fundo eu estava realmente a um passo de perder o controle. Aquela mulher era realmente uma tentação, mas a carrasca do Marcos poderia se voltar contra mim e, apesar de eu nunca ter enfrentado, imaginava muito bem o tamanho de sua ira.

Descemos rumo a área da piscina e das churrasqueiras. Nanda estava agora deitada em uma espreguiçadeira com a bunda para cima, tendo Marcos sentado a seu lado. Pareciam conversar animadamente. Denise me perguntou se deveríamos ficar com eles ou em outro lugar e eu não sabia o que responder, mas achei prudente passarmos perto deles para ver qual seria a deixa que a Nanda nos apresentaria. Assim fizemos, quando chegamos lado a lado deles e os cumprimentamos, Nanda virou o rosto para o outro lado, indicando para não ficarmos próximos deles. Convidei Denise para pegarmos algo para beber e depois decidiríamos onde ficar.

Peguei um chope e Denise preferiu não beber nada, talvez motivada pelo fiasco da noite anterior.

Fomos para a lateral da piscina, nem perto, nem longe deles e ela tirou sua saída de praia exibindo aquele belíssimo corpo. De onde eu estava, vi que Nanda baixou os óculos de sol para vê-la melhor e me encarar, franzindo a testa e sorrindo. Denise me pediu para ajudá-la a passar protetor solar e assim fiz, espalhando todo o produto de seus ombros até sua cintura. Ao chegar aqui, vendo minha indecisão, ela própria pegou minhas mãos e as colocou sobre sua bunda. Não me fiz de rogado e espalhei cuidadosamente o produto, inclusive pelas dobrinhas da polpa de sua bunda e entre suas pernas. Devo ter me distraído e demorado nesse local, porque, quando me dei conta, olhei para ela e vi que estava me encarando com um sorriso malicioso no rosto.

Assim que terminei de “ajudá-la”, sob os olhares curiosos de alguns colegas seus, do próprio Marcos e da Nanda que fingia não olhar, ela pediu que eu tirasse minha camisa para também me proteger. Fiz isso e também tirei minha bermuda, ficando apenas de sunga. Denise me encarou, mordendo a parte inferior esquerda de seus lábios:

- O que foi? - Perguntei.

- Acho tão bonito homem de sunga. Tão másculo… - Disse, sorrindo: - Mas hoje em dia parece que vocês têm medo de mostrar as pernas. Aliás, eles, você não!

- Não vejo problema algum em usar sunga. Pessoalmente eu prefiro, acho mais confortável.

- Eu também prefiro. - Disse e me deu um tapinha na bunda: - Delícia.

Começou então a espalhar protetor solar por meus ombros, costas e desceu sem a menor cerimônia por minha bunda e pernas, também aproveitando para enfiar as mãos entre minhas pernas:

- Direitos iguais, doutor. Aprendi na faculdade. - Falou rindo.

Quando ela terminou a parte de trás, eu pedi o frasco para fazer a frente, mas ela ignorou e somente mudou de posição, passando a espalhar ela mesma o produto. Iniciou agora dos pés e subiu por minhas pernas, coxas, barriga, peito e quando estava frente a frente comigo, me agarrou e beijou apaixonadamente. Eu não recusei, mas temi que ela pudesse encontrar resistência:

- Relaxa. Estou com as bênçãos da Nanda. - Sussurrou em meu ouvido.

Sentamo-nos então na borda da piscina e ficamos papeando sobre o que Nanda poderia estar planejando e ficamos nos curtindo, beijando, tocando. Estar ao lado de uma deusa nórdica como ela era realmente motivo de orgulho para dez entre dez homens. Depois de umas duas horas, Nanda se levantou e foi em direção ao banheiro. Pedi que Denise fosse atrás e nos atualizasse.

[...]

Eu adoro sol, mas aquele já estava me arrancando o couro. Fiquei imaginando então a situação que deveria estar o Marcos, assando ao meu lado e sem qualquer proteção. Eu precisava ir ao banheiro e assim fiz, não sem antes passar desfilando em frente a um grupo de rapazes que me comeram com os olhos. Se não conseguisse me vingar do Marcos, pelo menos eu daria a imagem de ser um corno manso. Estava lá relaxando no vaso sanitário quando ouço a voz da Denise me chamando. Saio do reservado e lá estava ela:

- Nanda, o Mark me pediu para te ver… - Ela falou: - Está tudo bem?

- Comigo nem tanto, mas para você deve estar uma delícia, não é, Denise. - Respondi, num tom meio ácido, fazendo-a enrubescer: - Estou brincando, Denise. Pode aproveitar à vontade, mas não abusa ou eu te afogo na piscina.

- Darei o meu melhor, Nanda. - Disse Denise, rindo para depois se corrigir: - O meu melhor para que acreditem que estou com o Mark, é claro.

- É claro!

Passei a contar para ela tudo o que tinha feito e Denise começou a rir. Ficamos um tempo conversando e decidimos aproximar os dois grupos, a fim de fazer o Marcos acreditar ainda mais que estava sendo bem sucedido, mas deixei claro que para isso dar certo ela teria que ser a namorada do Mark. Ela topou. Saímos do banheiro e antes de chegar na piscina, passamos no buffet e pedimos duas batidinhas sem álcool, assim poderíamos também simular estar ficando bêbadas sem estar realmente. Ela foi atualizar o Mark, enquanto eu voltei para perto do Marcos.

Nesse momento, eu estava sentada na espreguiçadeira e, aproveitando que o Marcos havia ido ao banheiro, fiquei observando o Mark conversando animadamente com a Denise, me lembrando do que havíamos conversado no banheiro. Do nada, tive uma epifania. “Eureca!”, falei para mim mesma. Eu já sabia exatamente como dar uma lição que o Marcos nunca mais esqueceria na sua vida, além de fazer uma boa ação.

Distraída em meus pensamentos, senti um leve toque em meu ombro. Quando me volto na direção, vejo um belo rapaz talvez com uns trinta e poucos anos sorrindo para mim. Retribui o sorriso e ele começou a puxar papo comigo. Disse que seu nome era Marquinhos (triste coincidência!) e passou a perguntar quem eu era, se estava gostando do evento, enfim, me paquerou. Deixei rolar e veio bem a calhar, pois eu queria justamente causar ciúmes, constrangimento no Marcos. Ficamos papeando um tempinho e logo Marcos voltou com cara de poucos amigos:

- Vejo que já conheceu minha companheira, Marquinhos. - Falou de maneira ríspida.

- Ah, sim. Claro. Ela é realmente linda, professor. - Respondeu, todo sem jeito.

- Que é isso, Marcos? Sou sua amiga, não sua propriedade. - O repreendi e me voltei para o Marquinhos: - Nós só estávamos conversando, não é, Marquinhos!?

Marcos saiu pisando alto e foi em direção ao buffet. Marquinhos ficou sem jeito com a reação dele e a minha própria, me pedindo licença para se retirar porque não queria causar nenhum problema. Eu concordei, pois não queria prejudicar o rapaz. Continuei tomando sol e logo Mark e Denise chegaram:

- Nanda, pega leve. - Mark me pediu.

- Não fiz nada demais. Só estava conversando com o rapaz, ele se achou no direito de me cobrar exclusividade e o coloquei no seu devido lugar. Só isso. - Falei.

- Ele saiu bufando… - Denise completou.

- Problema dele! - Me sentei e encarei os dois agora: - Eu tive uma ideia para dar uma lição de uma vez por todas no Marcos.

Passei então a explicar para eles o meu plano, tim-tim por tim-tim. Mark já conhecia minha imaginação e esperava que eu pudesse bolar qualquer coisa. Denise me encarava com olhos arregalados, assustada com minha proposta. Depois que expliquei todos os detalhes, ela, com uma mão sobre a boca, olhou para o Mark como que buscando algum posicionamento e ele se mantinha impassível. Depois de um tempo, ela nos pediu licença e saiu em direção ao banheiro:

- Porque você não vai atrás dela e se explica melhor? Talvez ela não tenha um cacife tão grande para participar de seu plano. - Mark me pediu.

- Caramba de mulher fresca! Não sei o que você viu nela? - Me levantei, mas antes de sair perguntei: - E você, topa?

- Isso não é legal e você não é assim. Porque a gente simplesmente não vai embora e deixa ele com as explicações? - Perguntei.

- Porque ele tentou prejudicar meu casamento e eu não aceito isso! Eu quero sangue. - Respondi, brava: - Topa ou não?

- Nanda, vai atrás da Denise e conversa com ela. Acalma ela. Eu vou pensar e te darei uma resposta quando você voltar. - Falou.

Saí atrás da Denise e a encontrei sentada numa mesa, próxima ao banheiro feminino:

- O que foi, Denise? - Perguntei na lata, sem nenhuma paciência.

- Ah, Nanda, é muita sacanagem!

- Você se unir a ele para tentar prejudicar meu casamento não foi sacanagem, né!? - Rebati: - Você só não foi tão ruim porque teve uma crise de consciência e nos disse a verdade.

- Tá, mas ainda assim…

- “Ainda assim”, o quê? Você só tem a ganhar e você me deve isso pelo que quase fez contra a gente: você me deve ajuda para uma lição nele! - A interrompi, pressionando.

- Mas e o Mark?

- Com meu marido, eu me acerto. Eu sei que ele também está muito bravo com o Marcos e só não lhe deu uma surra porque estamos num ambiente de nível mais elevado. Eu o conheço bem. - Coloquei a mão sobre a dela: - Eu preciso de sua ajuda.

- Eu nunca fiz isso… - Falou, me encarando.

- Na vida, tudo tem a sua primeira vez. Nós vamos estar juntos com você, te protegendo e orientando. - Insisti, frisando: - Sem você não será a mesma coisa. Ele precisa sentir na carne.

Eu vi que ela estava confusa e, tive certeza nessa hora, que ela não era realmente uma pessoa má:

- Acho que preciso de uma batidinha alcoólica, senão não vou conseguir. - Denise me falou, sorrindo timidamente.

- Então você topa? - Perguntei.

- Eu preciso de coragem. Posso te responder depois? Vou pensar com carinho.

- Pode. Vem, vou com você pegar uma batidinha para mim também. Vamos beber juntas e assim a gente controla uma a outra.

Ela se levantou e nos demos os braços, indo até o buffet, onde escolhemos uma batidinha de vinho e morango. Voltamos para o local da espreguiçadeira, onde o Marcos conversava com o Mark:

- Quando tiver uma resposta, me chama para vir ao banheiro, ok? - Pedi.

- Tá.

[...]

Quando Nanda saiu no encalço da Denise, fiquei pensando se valeria a pena levar aquele plano adiante. Seria uma bela lição, mas a que custo? Para que serviria humilhá-lo assim? Aquilo não parecia ser uma ideia natural dela, não da minha Nanda, da minha doce Nanda. Por mais raiva que eu tivesse do Marcos, bastaria irmos embora e tocarmos nossa vida. Eu me perdi na análise do plano dela e o Marcos chegou:

- Ué! Cadê a Nanda? - Me perguntou.

- Saiu. Foi no banheiro. - O encarei: - Marcos, aconteceu alguma coisa? A Nanda está esquisita comigo.

- Sério!? Não, nada. Vai ver é coisa de mulher… - Dissimulou claramente.

- É. Deve ser.

- E você com a Denise, parece que estão se entendendo bem? - Me perguntou, sondando.

- Isso é algum problema para você?

- De forma alguma. Tô nem aí com ela.

- Bobeira sua, porque ela é uma mulher linda e muito legal. Você nessa com esse seu machismo besta acaba se privando de aproveitar momentos maravilhosos com ela. - O encarei: - E ontem eu pude ver bem como ela pode ser maravilhosa.

Estranhamente ele sentiu o baque daquela indireta. Ficou um momento em silêncio e não conseguia me encarar, demonstrando ainda ter algum sentimento por ela. Amor? Ódio? Simples sentimento de posse? Não sabia e nem queria me aprofundar. Não era problema meu. Pouco depois, conformado, ele começou a conversar amenidades, desviando suas reais intenções e eu correspondi. Aliás, aquela breve conversa dissimulada dele serviu para me convencer de que o plano da Nanda seria uma medida justa para dar-lhe uma merecida lição.

Pouco depois vimos Nanda e Denise voltarem juntas, de braços dados com copos de batidinha em mãos. Ele estranhou e eu também. Nanda, ao se aproximar e me ver sentado sobre sua espreguiçadeira, fechou a cara:

- Com licença, por favor. - Solicitou minha saída, num tom ácido.

- Qual o problema, Fernanda? Te fiz alguma coisa para você falar comigo assim? - Perguntei.

Apesar de eu saber ser fingimento por parte dela, não gostava de ser tratado daquele jeito e gostei menos ainda sendo por ela. Ela notou meu incômodo e, por um instante, quase fraquejou, mas se manteve firme e dissimulou forte:

- Desculpa, Mark. São problemas pessoais. Você não tem culpa de nada e acabei descontando em você. Me desculpa. - Falou.

- Ok, então. Paz? - Pedi.

- Paz, claro. - Disse e me estendeu a mão, ainda com semblante emburrado.

Marcos assistia tudo aquilo, incomodado, então soltou uma pérola negra:

- Mark estava elogiando a Denise para mim, Nanda, dizendo o quanto ela é linda e legal, e que passou ótimos momentos com ela ontem à noite.

- É!? Que bom. Espero que sejam muito felizes. - Nanda respondeu, ficando ainda mais incomodada e olhando de soslaio para Denise.

Denise não gostou do tom que Marcos adotou e entendeu que ele estava fazendo de tudo para criar intriga entre mim e Nanda. Então, tomou uma atitude que Nanda interpretou como sendo um “sim” ao seu plano: veio se sentar no meu colo e me deu um beijo profundo, intenso, apaixonado na frente de ambos:

- É verdade! Passamos ótimos momentos e, no que depender de mim, se repetirão por toda a nossa vida. Ele é exatamente o que eu preciso, um homem educado, inteligente, respeitador e viril de verdade! - Falou o encarando.

Marcos sentiu forte o golpe e engasgou com o chope que bebia. Aliás, derrubou a taça toda sobre seu peito e barriga, fazendo uma lambança. Convidou Nanda para subirem até o quarto para que pudesse se trocar e ele recusou. Ele, então, sem saída se retirou, mas antes pediu para um empregado da pousada limpar a sujeira que havia feito. Assim que o empregado se retirou, Denise quis descer de meu colo, mas Nanda a impediu:

- Relaxa, Denise! Pode usar o meu homem à vontade, mas sem exagerar, ok? - Nanda falou, sorrindo: - Você decidiu? Está com a gente?

- Estou, Nanda. Eu só não sei como fazer isso.

- Eu vou te orientando... Fica tranquila. - Nanda se voltou para mim: - Você tá comigo, né, “Mor”?

- Você tem certeza disso, Nanda? - Perguntei, ainda indeciso.

- Você vai sair num puta lucro e ainda tá em dúvida? Qual é, “Mor”? - Insistiu.

Isso era verdade, eu não podia negar. Tomei um pouco de meu chope enquanto a encarava e me voltei para a Denise, perguntando:

- Denise?

- Se você topar, eu topo também, mesmo porque, sem você, o plano dela não existe. - Ela me falou.

- Então, vamos nessa. - Respondi.

Trato feito! O plano da Nanda começaria a ser executado. Aliás, já tinha começado, porque desde o café da manhã, ela o estava subjugando de uma forma impressionante. Acho que a Nanda tinha um dom natural para dominação, mas preferi nunca elogiar esse seu lado, porque quem poderia sofrer com isso no futuro seria justamente eu e eu não curtia essas situações BDSM.

Uns minutos depois, Marcos voltou e se sentou ao nosso lado. Estava vermelho como um pimentão e acho que não era de vergonha. O sol estava a pino, brilhando forte e quente, e o espertão não havia se tocado da necessidade de usar um protetor solar. Eu que não sou pai dele, não iria alertá-lo disso. Ficamos conversando e logo o churrasco de verdade começou a ser servido. O cheiro já incomodava minhas “pets” estomacais e falei que iria buscar um prato para degustarmos, mas Nanda me proibiu:

- Não se preocupe, Mark, eu vou! Preciso dar uma esticada na coluna… - Disse, se levantando.

- Pra que isso, Nanda? É só chamar um garçom. - Disse Marcos, claramente incomodado com o fato dela se propor a ir em trajes sumários.

- Por acaso estou mal vestida? Feia? É isso! - Nanda o intimou.

- Que nada, Nanda! Você está linda nesse biquíni e ainda mais com esse seu corpão… - Rebateu Denise: - Aliás, depois me conta onde comprou, porque quero um. Eu adorei!

Marcos a encarou com cara feia e eu o encarei de volta, protegendo-a. Ele refugou e desviou o olhar. Nanda se pôs a caminhar sensualmente em direção à churrasqueira.

[...]

Realmente só havia homens perto da churrasqueira: “churrasqueiros gourmet”, garçons e formandos. As formandas ficavam em grupinhos nas mesas ou ao redor da piscina. Eu cheguei, chegando, pedindo licença e logo uma roda se abriu para me dar passagem. Logo um dos churrasqueiros, um negro alto, forte e meio gordinho, mas muito bonito, me convidou para conhecer “seu trabalho” mais de perto. Passou a me mostrar seus apetrechos, sua técnica, explicar sobre as carnes que estavam sendo preparadas e me testou:

- E, então, moreninha? Qual a carne que você prefere e qual o ponto?

- Adoro picanha, com uma gordurinha e sempre de mal passada ao ponto. De preferência, mal passada. - Falei como uma boa mineira e ainda casada com um Mark carnívoro, de carne eu entendia razoavelmente bem.

- Boa escolha, morena. - Falou, sorrindo e se insinuou encarando meus seios: - Carne crua já é boa, mas assadinha fica ótima!

- Maminha, né, seu safado!? Você deve gostar de maminha. - Falei, o repreendendo.

Ele deu um sorriso sem jeito e um colega seu caiu na risada. Acabei rindo junto. Logo ele riu também:

- Valeu, morena. Ponto pra você! - Disse ainda rindo: - Vou te preparar um prato no capricho pra você. Quer só picanha ou posso variar? Talvez enfiar uma boa linguiça.

- Linguiça!? Adoro! - Respondi o encarando e falei, rindo na sequência: - Pode enfiar duas… Bem dentro… do prato!

Os carinhas ao redor da churrasqueira começaram a puxar papo comigo e eu dei bola para todos. De onde estava, eu conseguia ver Mark, Denise e o Marcos. Este parecia não acreditar no que eu estava fazendo com ele. Me encarava apreensivo ou chateado e começou a gesticular para eu voltar. Eu só sorria, fazendo de conta não estar entendendo e continuava conversando com os carinhas, enquanto o negão churrasqueiro se desdobrava em me servir carnes, cada uma mais saborosa que a outra. Inclusive, ele me serviu um entrecôte e uma chuleta que foram uma das carnes mais saborosas que já comi na vida. Não sei se foi o tempero, mas acabei até gravando o nome dos cortes para comprar depois. Eu há havia perdido a noção do tempo. Um dos carinhas, um loirinho meio magrinho, mas muito bonito, falou:

- Acho que o seu namorado está te chamando! - Me indicou o Marcos.

- Deixa o corno lá. Agora estou comendo um pouco… - Falei, no impulso.

- Mas não é o professor Juiz Marcos? - Outro perguntou surpreso.

- O juiz? - Outro rebateu mais surpreso ainda.

- Uai!? E só porque é juiz não pode ser corno? - Falei, na maldade, mas me arrependi depois.

Eles se alvoroçaram. O papo que antes já rolava solto, descambou claramente para uma conotação sexual. Agora eles se insinuavam acintosamente para mim, propondo encontros, querendo saber como era isso, se ele era manso ou se não sabia dos chifres, etc. Algum abusado passou a mão em mim e eu me ouricei, não de tesão, mas de raiva mesmo. O negão churrasqueiro exigiu respeito com uma baita faca na mão e eles se controlaram. Me deu um belo prato de carne e se colocou à minha disposição para qualquer ajuda que precisasse. Me deu uma vontade de pedir que ele desse uma coça no Marcos, mas me contive. O agradeci e ele se voltou para a churrasqueira, mas ainda assim o agradeci com um beijo no rosto. Ele sorriu e eu saí:

- Se mexerem comigo, chamo o meu amigo churrasqueiro! - Já avisei a todos, fazendo com que ele me acompanhasse até a saída da “rodinha” de hormônios alvoroçados.

Voltei para os três e o Marcos bufava de raiva. Mark sorria sutilmente, olhando para as nuvens que não existiam no céu e Denise bebia ou fingia beber sua batidinha:

- O quê? - Perguntei para o Marcos.

- Poxa, Nanda. O que vão pensar de mim? - Perguntou.

- Não fiz nada, seu ingrato! Só fui buscar um prato de tira gosto para a gente. Da próxima vez, vai você então. Quero ver se consegue melhor. - Falei, simulando estar contrariada.

Ele não falou mais nada. Convidei Mark e Denise para comerem. Eles se achegaram e passaram a se servir. Logo, o churrasqueiro chegou perto da gente e eu o apresentei a eles. Todos, menos o Marcos, o cumprimentaram pela qualidade e ponto das carnes. Ele sorriu, agradecendo e nos entregou uma bandeja com farofa, pão, molho, vinagrete, e outros acompanhamentos. O agradecemos novamente e ele se foi:

- Adorei ele! Tão bonzinho… - Eu disse e pisquei para Denise.

- Que homão, Nanda. Se eu já não estivesse tão bem acompanhada, acho que toparia fácil. - Falou Denise.

- O que é isso, Denise? - Marcos de exaltou: - Você é uma mulher casada, mãe de família, se comporte!

Todos se calaram por um momento. Denise ficou confusa e me encarou, depois ao Mark. Por fim, encarou o Marcos e disse:

- Casada com quem? A gente se divorciou, esqueceu? Tenho todo o direito de me envolver com quem eu quiser. Fica na sua, Marcos.

Ele sentiu o baque novamente. Pediu licença e disse que iria ao banheiro “se aliviar”. Assim que ele saiu de nosso campo de visão, comecei a rir e contei tudo o que havia acontecido para eles, fazendo-os caírem na risada. Mark me encarou e vi o brilho da safadeza no fundo de seu olhar:

- Surubinha, Nanda!? Safadinha! - Falou, sorrindo.

- Adoraria, “Mor”, mas hoje estou focada em atingir uma meta específica. - Falei, como uma boa administradora: - Preciso acumular mais resultados até o final do dia.

Denise só ria no embalo de nossas brincadeiras. Ficamos comendo, conversando e rindo até que o Marcos chegou, trazendo sua nuvenzinha cinza para nos atrapalhar:

- Nanda, eu queria falar com você? - Me pediu.

- Fale.

- Com você! A sós. - Insistiu.

- A carne vai esfriar. Vou comer primeiro. - Falei.

- Nanda, agora! - Falou, querendo se alterar.

O Mark fechou a cara, soltando a Denise a quem se mantinha abraçado e se colocou de prontidão. Denise ficou tensa, óbvio. Eu o encarei:

- Quem você pensa que é para me dar ordens? - O desafiei: - Ponha-se no seu lugar e me respeite. Vou comer e depois, se você se comportar e eu quiser, irei conversar a sós com você.

Ele fechou ainda mais a cara e chegou a bufar, mas ao correr os olhos pelo lado e ver o Mark pronto para um embate, afinou. Sim, não existe outra palavra: afinou, amarelou. O juiz era galo só na vara dele. Na frente de um homem de verdade, ele cacarejava igual uma galinha. Depois de pedir desculpas, ele se sentou e começou a comer conosco. Falava pouco, quase nada, mas comia bastante. Mark relaxou e enlaçou a Denise com seus braços novamente.

Ficamos comendo, bebendo e conversando, deixando-o alheio a tudo e todos. Nesse momento, vimos um burburinho e algumas pessoas fazendo festa num canto da piscina, o que chamou nossa atenção. Vimos então um grupo de senhores bem maduros, barrigudos, trajando bermudas sociais, camisas polo e sandálias de couro, pareciam uma "Boy Band" uniformizada, que veio se aproximando e cumprimentando todos no caminho:

- Não pode ser! - Disse Marcos, automaticamente.

Eu não conhecia ninguém e o olhei curiosa, sem obter resposta. Me voltei para o Mark e ele respondeu baixinho, olhando para Denise e depois para mim:

- Antunes…

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Foto de perfil de Mark da NandaMark da NandaContos: 194Seguidores: 536Seguindo: 20Mensagem Apenas alguém fascinado pela arte literária e apaixonado pela vida, suas possibilidades e surpresas. Liberal ou não, seja bem vindo. Comentários? Tragam! Mas o respeito deverá pautar sempre a conduta de todos, leitores, autores, comentaristas e visitantes. Forte abraço.

Comentários

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Então, galera, a penúltima parte deste capítulo deveria ter sido a última se eu seguisse o esquema original do projeto do livro.

Acontece que fui cair na besteira de mostrar para minha digníssima Nanda e ela começou a reclamar, dizendo que eu havia esquecido isso, esquecido aquilo, me perguntando porque eu não havia incluída essa ou aquela parte. Enfim, ela não gostou.

Aproveitando desse aparente inconformismo dela, pedi que ela me ajudasse e me contasse novamente, com detalhes como tudo havia acontecido, e ela o fez.

Resultado: o final teve que ser reescrito a uma mão e duas cabeças.

Por isso, vocês podem ver que há sempre troca no personagem principal: porque falo por mim (original), intercalando com ela (adaptação).

Estou terminando de reescrever o finalzinho e ainda não sei se será uma ou duas partes, mas vou te falar, aliás, não vou falar nada! Vou mostrar só um pouquinho:

"Pois é. A chegada do calhorda do Antunes era um imprevisto com que teríamos que lidar. Nanda entendeu a importância do evento e sorriu para mim, mas eu, sutilmente, balancei negativamente a cabeça. Ela me encarou e eu neguei novamente. Ela ficou sem entender, mas pareceu aceitar. Antunes cumprimentava gregos e troianos. Se esforçava em ser simpático com todos. Por fim, veio em nossa direção:"

"- Você não conhece o Antunes. - Denise não me deixava falar: - Ele é um cara sujo, sem escrúpulos. Já acabou com o meu casamento e vai acabar com o seu também."

"Modéstia à parte, aquele modelo de vestido tomara-que-caia me caiu realmente muito bem: me senti a gostosona! Não tinha muito peito na época, mas o que eu tinha ficou empinado, valente. Coloquei um sapato de salto alto preto e fiquei com quase um metro e oitenta de altura. Acho que estava mais alta que ele. Por fim, coloquei minhas jóias e minha tornozeleira de pimentinha por cima da meia calça, e ela pareceu ter luz própria. Me olhei no espelho e vou te dizer, se eu não fosse eu e não fosse hétero, aliás, eu já nem sabia mais se era, eu teria me pegado naquela noite, porque eu estava realmente muito gostosa. Poucas vezes, eu havia me produzido tanto."

"Não sei como, ou se foi somente minha impressão, mas o pau dele parecia maior e mais grosso que antes. Até suas bolas pareciam maiores. Acho que ele deve ter aguardado tanto aquele momento que tudo aquilo se acumulou dentro dele. Voltei à razão e impus novamente:

- Nada disso! Você não quer aproveitar? Então vai ser do meu jeito! - Disse levantando minha perna pela fenda do vestido: - Confia, vai! Garanto que será uma experiência inesquecível.

- Deus, mulher! Você vai acabar comigo assim.

- Vou. Isso eu te prometo. Antes do final da noite, vou acabar com você, direitinho!"

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Pública logo, como diria Michel Teló, "aí ai assim vc me mata"....kkkkk

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Me faltam palavras para expressar o quão bom é este capítulo. Me diverti muito lendo e relendo. Acabei de reler pela terceira vez, até fica parecendo como se eu estivesse lá vendo todas as cenas... Parabéns ao casal, muito bom mesmo. Três estrelas ainda é pouco.

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Valeu, Ellenzinha.

Cadê a continuação do teu conto, menina. Minha curiosidade só aumenta. Coloca as meninas para trabalhar aí.

Abração.

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Cara , é uma puta de uma bela história...rs...e é claro que o enredo estão com vocês, mas ao meu ver seria muuuito foda se está vingancinha fosse tanto no Marcos quanto no Antunes e culminando assim em um belo ménage entre o Mark, Nanda e à Denise...rs...e óbvio com todos gostando horrores...kkkkkkkkkkk

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Que isso Mark,a cada parte parece que estou vendo um filme ,vou lendo e vendo tudas as imagens na minha frente,vc e a Fernanda conseguem prender a atenção do leitor de uma forma que eu fico ate abismado,por não ser fam de leitura, parabéns Mark e Fernanda ,estou adorando a história de vida de vcs ,forte abraço.

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Valeu,manda ai Mark ,ja sou de alguns aqui,como a jak o max estou seguinto cinto deles tbm,e eles tbm são ótimos,tem ums contoa na pegada do se e da Fernanda ,que me facinam ,obgdo

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Foto de perfil de Mark da Nanda

Torne-se fã da leitura, amigo.

Há muitos autores bons no site. Eu posso te indicar alguns que costumam comentar aqui mesmo.

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Caros Mark e Fernanda. Elogios eu os já expressei no comentário do capitulo anterior. Outras coisa que me prende nessa história é

que sou servidor do TJ do meu estado e estou adorando o que está acontecendo. Enxergo muitas pessoas nos papeis de Marcos e Antunes. Os dois merecem ser derrubados numa só rasteira. Confio em vcs pra isso.

Grande abraço.

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Foto de perfil de Mark da Nanda

Pois é.

Que é da lida jurídica, eu já há mais de 20 anos, pode dizer que já cruzou com alguém de índole parecida ou igual.

Eu já vi.

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Caraca Mark,eu sempre achei este Marco um babaca,mal caráter,um tremendo filho da puta armando tudo está situação para ficar com Nanda,e desconfio que foi ele que armou toda situação de Denize dar o fraga nele na cama com a estagiária,desconfio que foi ele que armou da Denise se envolver com o Antunes,faça a Nanda dar o castigo perfeito e merecido nesse bulha,vou aguardar o próximo conto,bjs,e deixe de ser bobo este Marco não vale o angu que come,bjs

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Foto de perfil de Max Al-Harbi

Sequência de respeito. Divertidíssima.

Se acontecer o que eu estou pensando, será épico. 😂😂😂

Forte abraço, casal.

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Foto de perfil de Mark da Nanda

Dany está muito calado.

Medo!!!

😅

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Foto de perfil de joão_88

Ele gastou muito argumento ontem com o Leon e Kiko kkkkkk provavelmente está repondo pra poder vir kkkkkk

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Esse colonialismo latente que não abandona o brasileiro cria esses monstros. Nos acostumamos a inflar o ego dessas aberrações. Os que deveriam estar presos caminham livres e são aclamados pela mídia e os acéfalos chamamos de mito. E como dizia Elis, as aparências não enganam, não! Somos enganados por queremos ser, gostamos disso.

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Foto de perfil de Mark da Nanda

E isso não vai mudar tão cedo.

Nosso povo é muito conformado com a situação, infelizmente.

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O erro começa quando alguém trata a mulher como um objeto e o sexo como uma meta a ser batida. A partir daí é só ladeira abaixo. Fico imaginando o que se aprende dentro de casa para o cidadão pensar assim...

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Caraca mark e Nanda si tudo isso que vcs passaram esse final de semana foi rea, o negócio foi surreal, mas é muito enrosco por um casal passar, mas vc é Mestre neste jogo tenho certeza que vc deu o xeque mate, no antunes e no Marcos,agora a manda até agora foi rainha da situação, vcs não merece só 3 estrelas merece 1000 esttelas.

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Foto de perfil de Mark da Nanda

Nessas festinhas de faculdade acontecem cada coisa.

Tenho umas boas histórias de meu tempo na facul, mas só vou contá-las mais para frente.

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CARACAAAAja estou mega anciosa para o próximo capítulo,Mark e Nanda amo vcs vcs arrasammmm

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Que capitulo meus amores!! Já disso que amo vocês Nanda e Mark?! Claro, a Nanda mais que o Mark. Nanda se ainda não tiver achado uma cobaia pra praticar o seu BDSM, estou a disposição, claro se o Mark permitir. A cada capitulo lançado minha vontade é dar um beijo na careca do Mark (a de cima só pra deixar claro). kkkkkk

Mas brincadeiras à parte, adoro vocês! Relevem hoje estou inspirado kkkkk

Mas que capitulo foi esse em?! Não sou o Dany, mas sempre soube que esse era o caráter desse juiz, o plano dele sempre foi tirar o Mark da jogada. A teoria do Dany de que foi ele que desligou o celular e de que ele é apenas um menininho birrento, agora se válida. E o ranço que Jaque teve dele no capitulo passado kkkkkk

E para quem um dia vier a casar com uma mineira, aprendam a nunca deixá-las irritadas. Está ai à prova de que elas são tirânicas.

Da pra ver que o juiz ficou baqueado com as atitudes da Denise, e as patadas da Nanda marrua. Certeza que ele não vai aguentar que Mark levou as duas. Mas quero ver ele na pior, como disse capitulo passado quero a caveira dele dentro de um caldeirão fervendo kkkkkk

E essa chegada do Antunes!? Acho que vai causar, o Marcos já tá pilhado por o plano dele tá indo água abaixo e ao mesmo tempo com ciúmes da Denise com o Mark. E sem dúvidas o Antunes vai até onde eles estão, falar com a Denise ou querer cantar de galo no terreiro do Mark e vai tomar outra corsa bonita.

Mas já estou ansioso pelo próximo capitulo.

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Foto de perfil de Mark da Nanda

Vai dando ideia pra ela, vai. Se ela te pega, arranca teu couro sem dó.

Brinca com a mineirinha, não, cara! Aquilo ali quando é bom é ruim, e quando é ruim é péssima.

É a maldade escondida na lascívia, mas que lascívia. Agora, sabendo cuidar, é o melhor tipo de mulher que se pode ter: forte, decidida, companheira, é quase um mano sem pau!

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Foto de perfil de joão_88

Eu não brinco, já provei o quanto elas são perigosas se assanhadas, bem como do dengo e da fala mansa que nos conquista kkkkk

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Foto de perfil de Omega Alfa

Essas estórias ficariam boas em um filme tipo "50 tons de cinza" mas muito melhor e com mais enredo, elas tem personagens mais profundos.

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Mark e Nanda, nesse caso não sou politicamente correto. O cara quer dar uma de pegador com atitudes de um verdadeiro crápula. Vai merecer a vingança. Acho até que sei qual vai ser, mas a chegada do Antunes pode azedar o plano... bora sofrer até o próximo capítulo. Conheço bem essa raça, são machões vestindo a toga, mas saiu dali afinam mesmo, como a Nanda disse. Kkkkkkk

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Foto de perfil de joão_88

O marcos quase mijou nas calças, quando lembrou que o Mark estava do lado dele kkkkkkk

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Quando você tenta prejudicar os outros pode até demorar mas sempre a conta chega e nesse caso chegou no dia seguinte.

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Não chegou ainda. Não inteira, pelo menos...

O restante vem agora!

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Mark e Nanda vocês apelaram agora meu do céu que situação louca de mais parabéns nota mil casal demais mesmo.

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