Jornada de um Casal ao Liberal - Capítulo 13 - "Doppelganger" - Parte 4

Um conto erótico de Mark
Categoria: Heterossexual
Contém 6608 palavras
Data: 17/05/2022 22:10:39
Última revisão: 17/05/2022 22:20:26

[...]

- Gente, mas já!? Será que eu posso pedir uma coisa antes de dormirmos? - Perguntou.

- Uai! Peça. - Falei.

- Eu queria convidar a Nanda para uma dança. Só uma dança. - Falou.

- Não! - Ela se adiantou a qualquer decisão que porventura eu pudesse tomar: - Hoje não há clima para danças. Agradeço demais toda sua hospitalidade, mas hoje eu não quero, Marcos.

- Nossa, Fernanda. É só uma dança. Sem nenhuma outra intenção. - Insistiu: - Nem seu marido recusou.

- É!? - Disse e me encarou com um semblante sério: - Você é meu marido, Mark. Você deixaria eu dançar com ele? Agora?

- Eu acho que você tomou uma decisão prudente, equilibrada e tem todo o meu apoio. O que você decidir está decidido. - Falei, surpreso com sua iniciativa, mas feliz.

- Então lamento, Marcos, mas a resposta continua sendo não. Hoje não. - Ela falou bastante convicta.

Ele parecia não esperar aquela resposta, ainda mais vindo dela. Certamente havia imaginado que seu jogo de charme havia surtido efeito e se enganou redondamente. Então, numa última tentativa, chegou-se à frente dela e, brincando, numa reverência formal, apresentou a palma de sua mão esquerda, falando:

- Fernanda, eu peço novamente, me daria a honra de uma dança?

A gente nunca sabe o que se passa na cabeça de uma mulher. Eu pensei que conhecesse a minha. Imaginei que ela fosse negá-lo novamente e dar por encerrada aquela noite. Mas qual não foi minha surpresa quando ela colocou sua mão direita sobre a dele, o encarou e respondeu serenamente:

- Fico lisonjeada com o convite, mas tenho um compromisso de vida com meu marido. Talvez, numa próxima oportunidade, Marcos.

Ele a encarou uma última vez, mais surpreso ainda com a postura dela e a última resposta recebida:

- Boa noite, então, minha cara. Numa próxima oportunidade, talvez. - Disse, lhe dando um beijo na mão e agora nos surpreendendo.

- Boa noite, Mark. - Disse enquanto me estendia a mão, que cumprimentei: - Você é realmente um homem de muita sorte.

Nos recolhemos ao nosso quarto. Fui até o banheiro fazer minha higiene oral noturna e depois me deitei de costas na cama. Ela me perguntou se poderia usar minha escova dental por não ter outra, com o que concordei e lá foi ela. Voltou logo em seguida e se deitou ao meu lado, virada para mim. Me virei para ela e perguntei:

- Nanda…

- Não precisa dizer nada, “Mor”. - Me interrompeu: - Esse “meio liberal” é exceção em nossas vidas e só vamos participar quando os dois estiverem plenamente de acordo. Eu te amo e juro que nunca mais vou te decepcionar. Juro por minha vida.

Passei a acariciar seu rosto com carinho, mas ali eu sentia um orgulho tão grande dela ter sido forte e mostrado uma maturidade até inesperada para mim, que meu peito parecia querer explodir. Acho que eu devia estar sorrindo como bobo, porque ela logo perguntou:

- Que foi? Porque tá com os olhinhos molhados?

Só aí me dei conta de estar com os olhos marejados de tanto orgulho que sentia dela. Ali, naquele momento, eu vi que poderia ter plena confiança nela:

- Não. Nada, não. Acho só que estou orgulhoso de como você conseguiu se portar. Afinal, ele é todo bonitão, boa pinta, poderoso… - Falei.

- Ele poderia ser o presidente dos EUA que não significaria nada para mim. Você é o meu marido, seu bobo! Você é o meu porto seguro e eu tenho a obrigação de ser o seu também. - Falou.

Fiquei boquiaberto com a resposta dela. Ficamos ali acariciando nossos rostos por não sei quanto tempo:

- Posso te perguntar uma coisa? - Ela perguntou.

- Claro.

- Porque você não gostou dele? Você viu alguma coisa que eu não vi?

- Quer sinceridade, mesmo? - Perguntei, encabulado: - Você vai achar que sou um bobo…

- Sinceridade sempre, Mark. Se abre comigo, "Mor".

- Insegurança. Pura insegurança. - Respondi sem olhar em seus olhos: - Não tive fé no meu taco.

- Doutor Mark!? Inseguro! Não acredito.

- Pois é! Depois de tudo o que a gente passou, correndo risco de nos separarmos, eu cheguei à conclusão que nada mais na minha vida me importa além de você e as meninas. Daí aparece um, como você mesmo disse, “outro Mark”, só que mais novo, bonitão, poderoso, bem sucedido… - Eu dei uma parada, procurando coragem, mas conclui: - Eu tremi na base mesmo.

- Ô “Mor”. Eu nunca vou amar outro como você…

- Eu acredito. Mas o meu medo é que ele pudesse ter caído de amor por você a ponto de te envolver de tal maneira que você pudesse, ao menos gostar um pouco dele ou fazê-la ter dúvidas quanto a mim. - Falei, não acreditando em minha própria honestidade e ainda me rebaixei mais: - E eu não conseguiria viver sem minha família.

Eu encarava o teto, envergonhado. Ela então subiu em cima de mim, me encarando e vi surpresa em sua face, certamente com aquela rara demonstração de fragilidade:

- Mark. Olha pra mim. - Me pediu e eu cedi: - Porque você não me falou tudo isso no começo? Eu já tinha dado um “chega pra lá” nele. Sei lá…

- Não sei, Nanda. Acho que acabei me deixando envolver também e quando vi já estávamos enrolados. - Falei e contemporizei: - E ainda teve esse imprevisto com o Bernardo…

- Pois é.

- Se coloca no meu lugar: o que levaria ele, todo perfeito, poderoso, boa pinta, bem sucedido, se derreter da maneira como vem fazendo por você? Tudo bem que você é alta, linda, imponente, chama atenção de qualquer um. Mas, sei lá… Estranhei mesmo.

- Já pensou que talvez o que tenha interessado para ele foi justamente saber que somos “liberais” e isso cortaria um imenso caminho até a cama. - Falou, sendo sincera.

- Pode ser… Mas ainda assim alguma coisa me incomoda. Se fosse só sexo, eu concordaria sem problemas, ia adorar fazer uma farra com você, mas alguma coisa… Talvez toda essa bondade dele… Sei lá, parece que ele está querendo te impressionar, te conquistar.

- Você acha que ele está apaixonado por mim? Ah, qual é, Mark! Agora você forçou a barra. - Disse e caiu numa risada gostosa, depois desdenhando: - “Amor à primeira vista!?", na minha idade? Ah, vá…

- Você não imagina o poder que você exerce num homem quando é simpática. - Falei e a encarei: - Quando você abre esse sorriso e olha nos olhos é difícil um homem não tremer.

- Então, foi assim que eu te conquistei? Fala mais. Fala.

- Para, Nanda! - Falei, rindo, e completei: - De duas, uma: ou ele é uma pessoa espetacular, bondosa, generosa, altruísta; ou ele está interessado em você sim e não é só no corpo.

Ela se calou e ficou me olhando por um tempo em silêncio. Depois se levantou da cama, indo até sua bolsa e voltou com seu celular na mão:

- Eu pensei em não te mostrar isso, porque não significou nada para mim e não queria te chatear, mas quero ser totalmente honesta com você. - Disse e abriu seu WhatsApp, mostrando a conversa que tiveram de madrugada e de manhã.

- Não há nada demais, Nanda. - Falei, depois de lê-la e complementei: - Ele jogou "um verde", você cortou para fora e ponto.

- Eu apaguei uma parte da conversa, mas fiz um “print” da tela antes e quero que você veja. - Disse e abriu uma imagem que continha uma despedida dela, fechando com um “beijo” e ele se declarando para ela novamente.

- Pois é. Olha essa última parte “não hesitarei um único segundo até merecer sua atenção, respeito e afeto.”: isso não é coisa de um cara que quer só uma trepada, Nanda. - Conclui.

- Ainda não é tudo. Na viagem pra cá, eu tinha esquecido de ligar para seus pais. Daí paramos num posto com bom sinal de celular e fiz minha chamada. A Bia foi pra dentro da lanchonete. Daí, eu não sei como, mas quando vi, ele já havia me envolvido em seus braços e estava quase me beijando, boca colada com a minha, quando a Bia chegou e nos separamos. - Falou e começou a se emocionar: - Eu quase me entreguei, Mark. Fui fraca, de novo.

- É… Isso você precisará trabalhar melhor. Você às vezes não passa uma imagem muito decidida e o outro pode entender isso como uma “deixa” da sua parte. Sabe aquela história de “quem cala, consente”? Então… Precisa aprender a ser mais dura, mas sem ser grossa. - Falei.

- Você me desculpa?

- Tem mais alguma coisa? Qualquer coisa?

- Não. Não tem. Juro!

- Não tenho o que te desculpar. Você está se portando bem, nem nas conversas que você apagou, vi deslize algum. Mas não devia ter apagado de mim, né? - Frisei.

- Desculpa.

- Só não faça mais isso. Já te dei liberdade de sobra para ser honesta comigo sempre. Não tenha medo de me magoar: prefiro uma dorzinha da verdade que o trauma de uma mentira. Já esse negócio de ser mais dura, você aprende com o tempo. - Falei e lhe dei um beijo na testa, puxando-a para mais perto de mim: - Fica tranquila. Nós estamos bem e vamos ficar ainda melhores.

- Obrigada, “Mor”.

- “Obrigada”, porque?

- Por ser tão parceiro apesar das pisadas na bola que eu dou.

- Você não fez nada, Nanda. Nós dois ainda estamos aprendendo. Só temos que ter em mente que nós somos o nosso porto seguro. Gostei disso que você falou…

Ela se aconchegou ainda mais no meu peito e passei a acariciá-la, mas sem qualquer lascívia. Era puro carinho. Mas algo ainda me incomodava e, já que havíamos colocado as cartas na mesa, também me achei no direito de perguntar:

- Nanda, eu posso te perguntar uma coisa?

- Claro, “Mor”.

- Você quer transar com o Marcos?

- Acho que não!

- Você falou que “acha”, não que "não quer"… - Insisti: - Pode falar. Seja sincera. Me conta o que você quer, o que você sente, para eu avaliar se consigo te satisfazer.

Ela ficou em silêncio, dedilhando em meu peito por um tempo e falou:

- Ele é atraente, eu não vou negar. Ele tem seu jeito, sua imponência, vocês parecem demais na forma de agir e pensar. - Ela parecia medir as palavras: - Não tem como eu dizer que não me impressionei com as semelhanças e que nunca me peguei imaginando transar com vocês dois. Não tem…

- Com os dois?

- Sim. Desculpa a comparação, mas seria como transar com “dois Mark” e não com “dois Marcos”. Eu te vejo nele, mas não vejo ele em você, não sei se me entende?

- Mais ou menos…

- Mas agora, conversando com você, tem essa história de ele poder estar apaixonado por mim, que eu não acredito, mas aconteceu tanta coisa que dá a entender a possibilidade. Eu não sei se seria viável a gente tentar, sabe? - Falou e concluiu: - Eu tenho curiosidade? Tenho sim. Mas não vou fazer nada se você não estiver a fim, tranquilo, seguro e comigo.

- Não esperava outra coisa de você, Nanda. - Falei e lhe dei outro beijo na testa: - Não estou te prometendo nada, mas vou analisar melhor o Marcos. Quem sabe realmente não sou eu que estou encanado à toa, não é?

- Você não precisa ter insegurança com homem algum. Você sempre me deu prazer dentro e fora da cama: eu gozo direto com você e você sabe disso!

- Nanda, você goza até esfregando em perna de mesa… - Falei, rindo.

- Ah, vá à merda, Mark! - Começou a gargalhar, em seguida: - Perna de mesa não, mas se souber tocar meu sininho, eu gozo mesmo!

- Estou brincando, boba. Obrigado pelo apoio. Talvez seja só coisa da minha cabeça mesmo. Só me dá um tempo e vamos ver o que acontece.

Ficamos nos acariciando e, talvez impulsionados pelo vinho, dormimos logo. Acordei cedo, por volta das 7:00 e não consegui mais pregar os olhos. Nanda roncava firme e forte do meu lado. “Tem que amar muito mesmo para dormir com essa motosserra.”, pensei e sorri.

Me levantei na intenção de pegar um copo de água na cozinha e já ouvi barulho por lá. O Marcos já estava preparando um café da manhã para a gente. “Caramba! Até café da manhã ele faz.”, pensei. Comecei a matutar se realmente eu não estaria sendo implicante, inseguro com ele. Eu havia prometido investigar e pensar melhor sobre ele, então decidi questioná-lo diretamente. Afinal, como bom capricorniano que sou (se é que existe um capricorniano bom), quem conhece os nativos de meu signo, sabe que não perdemos tempos com rodeios quando temos um objetivo a alcançar:

- Bom dia, Marcos. - Falei, amistosamente.

- Opa! Fala, Mark. Bom dia. Dormiram bem? - Perguntou.

- Sim, muito bem. Obrigado.

- Só estou adiantando um café da manhã pra gente aqui: vocês preferem waffles, panquecas, torradas? Ovos mexidos e bacon saem já, já! - Falou, animado.

- Somos bem triviais, Marcos. Café com leite, um pão, queijo, o que mais vier é lucro. - Tentei ser simpático.

- Então tá. Cancelo waffles, panquecas… Se quiserem torradas, faço na hora. - Disse e me perguntou: - A Fernanda já está vindo? Senão esfria…

- Ainda não, mas assim é melhor. Quero ter uma conversa contigo. - Falei bem seriamente e ele notou meu tom de voz.

- Olha, Mark, eu espero que não tenha havido nenhum mal entendido…

- Em quê? Em você mandar mensagenzinhas furadas para ela de madrugada, sabendo que eu não estaria junto dela, ou em sua tentativa de beijá-la na lanchonete na rodovia? - Perguntei e o encarei firme.

Sentei no banco da ilha e notei que ele baqueou, porque parou de falar na hora e de preparar os quitutes do café. Se virou para mim, ainda enxugando suas mãos e já aguardando discussão, mas eu o frustrei, pois, ao contrário, pedi que se sentasse na ilha para conversarmos. Ele se sentou quase de frente para mim, agora curioso com minha abordagem:

- Se quiser falar algo, a hora é agora, mas já vou te advertir: se tentar mentir para mim, pego a Nanda, saímos daqui e você nunca mais nos verá na sua vida. Nunca mais! Então, é sua chance de mostrar que é um cara diferenciado para me convencer com uma aproximação. - Falei e o encarei: Vai lá! Dá o seu melhor.

Ele ficou me encarando, procurando certamente a melhor resposta e depois de um tempo, resignado e vendo que não iria conseguir me enrolar, falou:

- As mensagens, não fiz por mal, vi que ela estava “online” e pensei que ela pudesse estar se sentindo sozinha, querendo conversar. - Falou, também me encarando: - Mas eu respeitei quando ela quis parar.

- Tá. Está indo bem. - Falei, ainda o encarando.

- Quanto ao beijo, nós não chegamos a nos beijar exatamente, só encostei meus lábios nos dela e não seguimos em frente porque ela não quis. Você vai me desculpar se fui ousado e eu sei que fui, mas é difícil resistir aos encantos da Fernanda. Ela tem uma coisa que mexeu comigo desde o primeiro encontro.

- Encontro?

- Sim. No shopping. Ela foi muito discreta e sincera mas palavras, e ela tem um jeito de falar que me balançou.

- Bom você ter tocado nesse assunto. Quais são suas reais intenções com a minha esposa? O que você espera conseguir dela?

- Bom, Mark. Poxa é até difícil conversar um assunto desse. Nunca tive uma conversa desse tipo com um marido. Com um pai sim, mas com um marido nunca.

- Então, capricha. Vamos lá.

- Quer mesmo que eu seja sincero? - Perguntou, apreensivo.

- Por favor!

- É claro que eu quero transar com sua mulher e de todas as formas possíveis. Quero gozar e fazê-la gozar muito. - Falou e emendou: - Só que nunca fiz isso na frente de um marido. Eu tenho medo de falhar.

- Entendi. Então, você está sugerindo que eu deixe você sair a sós com ela. É isso?

- Seria o ideal! - Falou e se levantou para passar um café numa máquina de cápsulas: - Expresso ou Capuccino, Mark?

- Expresso, por favor.

- Mas ao mesmo tempo eu também tenho curiosidade em sair com um casal. Deve ser uma experiência bem bacana. Só tenho medo de falhar na primeira vez, só isso. Talvez se eu pudesse sair uma vez sozinho com ela, só para conhecê-la melhor e pegar mais intimidade, depois sairia com vocês dois numa boa.

- Te conhecemos muito pouco para eu te deixar sair sozinho com ela. Já passamos por uns apertos na vida e agora só saímos em dupla. - Falei enquanto ele me entregava uma xícara de café e dois pacotinhos, de açúcar e de adoçante.

- Então, vocês me aceitaram?

- Não falei isso. Ainda quero esclarecer uma coisa e, a depender da sua resposta, irei conversar com ela. - Tomei um gole do meu café.

- Pode falar. - Disse, animado com a possibilidade de ter meu apoio para ficar com a Nanda.

- Que história foi aquela na sua mensagem de que, se eu não permitisse sua aproximação da Nanda, você não hesitaria um único segundo até merecer sua atenção, respeito e afeto?

- Mark, eu posso ter me excedido, mas ela já me deixou bem claro que não fará nada escondido de você. Ela até chegou a me dizer que eu teria que te conquistar se quisesse ficar com ela. Então…

- Você divagou e não respondeu minha pergunta, Marcos! - O interrompi.

Ele me encarou claramente contrariado e, por ter sido encurralado, partiu para o "tudo ou nada":

- Olha aqui, Mark. Eu disse o óbvio: eu iria partir para cima dela, tentar seduzi-la mesmo. Mas eu não contava com a cumplicidade dela com você. Tudo o que eu tentei, ela te contou. - Falou, incomodado: - Eu nunca tive isso no meu casamento.

- E ela fez isso porque nós somos um casal, Marcos. Você é somente um avulso que pode ou não ser convidado para nossa intimidade. Se você não souber se colocar no seu lugar, será carta fora do baralho, entendeu?

Ele me encarava desconcertado pela verdade nua e crua. Eu continuei a carga:

- Quero que seja honesto comigo: você está apaixonado por ela?

- Se eu disser que não sinto nada por ela, estarei mentindo, mas não acredito que seja paixão. Está mais para um tesão descontrolado.

Depois de ouvir essa última resposta, ele me olhava curioso, aguardando algum posicionamento, alguma decisão. Ele não se aguentando, perguntou:

- E então? É isso?

- Por enquanto, é. Sou o marido dela e a minha obrigação é protegê-la de todos que queiram se aproximar. Ainda não sei se irá rolar alguma coisa, mas você me parece um cara legal. Vou deixar ela decidir. - Terminei meu café e disse: - Aliás, vou acordá-la porque quero ir embora ainda cedo.

Nisso Nanda se aproximou, coçando os olhos, se sentando em um banco entre nós dois:

- Bom dia, “Mor”. - Disse e me deu um beijo na boca.

Depois olhou para o Marcos:

- Bom dia, Marcos. - Disse e se inclinou em sua direção, dando-lhe um beijo no rosto.

- Bom dia, Fernanda. - Respondeu ele surpreso, mas feliz com a iniciativa, perguntando em seguida: - Expresso, capuccino ou café com leite, Fernanda?

- Se não der trabalho, aceito um capuccino. - Então ela me encarou e perguntou: - Não vai me dar “bom dia”?

- Bom dia, Fernanda Mariana. - Respondi.

- O que foi que eu fiz? - Falou surpresa e chateada: - Credo até parece que não gostou de dormir comigo!…

- Isso parece impossível, Fernanda. - Falou Marcos lá do balcão do café.

- Você não tem como dizer isso. Nunca dormiu comigo. - Respondeu, enquanto me encarava, levantando seus ombros, como que cobrando uma resposta por eu tê-la chamado pelo nome composto, o que eu só fazia quando estava muito bravo com ela.

Comecei a rir e chacoalhei a cabeça negativamente e ela entendeu que eu estava brincando, sorrindo em seguida. Rapidamente Marcos retornou e a serviu com o capuccino, perguntando o que ela gostaria de comer, apresentando agora opções desde ovos mexidos, bacon, passando por torradas e pães, geleia, requeijão, frutas, e outras iguarias. Ela só aceitou a bebida e algumas torradas que degustou junto de uma geleia de morango:

- Sobre o que vocês estavam conversando? - Nos perguntou.

- Só estávamos nos conhecendo melhor. - Ele respondeu.

- Exato! Eu só estava colocando em pratos limpos algumas situações que aconteceram para entender as reais intenções de nosso amigo para com você. - Falei abertamente, o encarando sempre.

Nanda o encarou por um segundo. Ele engoliu a seco. Depois ela se voltou para mim e eu comecei resumir a conversa que tive com ele, em especial sobre o beijo que tentou roubar e as conversas no WhatsApp. Conforme eu ia contando, ela tomava seu café e, por vezes, o olhava de soslaio. Quando comentei sobre a resposta que ele havia me dado sobre o beijo, ela não se aguentou:

- Tudo bem. Mas um homem nunca força uma situação com uma mulher que não está em condições de igualdade ou na mesma “vibe”.

- Nanda, me perdoe, por favor. Não fiz por mal. Você estava lá, de certa forma triste e também preocupada com o Mark no hospital e eu só quis te dar um abraço. Daí, a coisa evoluiu: aquela proximidade com você, seu cheiro… Poxa, eu sou um homem! Não resisti em tentar te dar um beijo. - Falou e tomou um pouco de seu café: - Mas quando você me empurrou, eu parei. Não forcei mais nada. Isso você não pode negar.

- Tá! Ahammm… - Resmungou, aceitando uma resposta plausível, mas não justificável.

Voltei então a explicar sobre as mensagens que eles dois trocaram na minha ausência, durante a madrugada e agora ela me olhou triste porque entendeu que eu a estava recriminando por não ter observado as regras que havíamos criado:

- Desculpa, “Mor”. Eu não pensei que tivesse problema em respondê-lo naquela hora. - Falou.

- Fica tranquila. Não estou criticando o fato de você tê-lo respondido sobre o Bernardo, nem mesmo a conversa em si: não havia nada lá que comprometesse você. O que me incomodou foi a última parte da mensagem que ele te mandou, especificamente a parte em que ele disse que não hesitaria para conquistar sua atenção, respeito e afeto. - Encarei ele agora, ainda não satisfeito com sua resposta.

Ele não sabia para onde olhar: para o balcão do café, para a sala, por fim baixou os olhos. Nanda então me perguntou:

- E o que foi que ele falou?

- Em resumo, ele disse que iria tentar te conquistar pelas minhas costas se eu não concordasse com a aproximação. - Ela colocou as duas mãos na mesa e o encarou brava: - Mas ele disse que não contava com nossa cumplicidade, porque você me contou tudo o que acontecia. Nem com o fato de você dizer que só rolaria alguma coisa se ele me conquistasse.

Ela então se voltou para mim e deu um sorriso de satisfação, porque viu que aquilo me agradou. Eu peguei sua mão do balcão e a beijei. Seu sorriso brilhou para mim nesse momento, mesmo com um pedacinho de pão no canto de sua boca que retirei com dois dedos em pinça, fazendo-a sorrir mas agora constrangida:

- Desculpa. - Disse, sorrindo e se limpando com um guardanapo.

- Por fim, Nanda, perguntei quais eram realmente as intenções dele para com você e ele foi bem categórico em dizer que gostaria muito de transar de todas as formas possíveis com você e de gozar e te fazer gozar também. - Conclui, mas depois me lembrei de outro ponto: - Ah, também perguntei se ele estava apaixonado por você e ele disse que sente algo, mas que acredita que não seja paixão, mas somente um tesão… tesão descontrolado, não foi isso que você disse, Marcos?

Ele apenas assentiu com a cabeça e ainda se manteve cabisbaixo. Para um homem formado, no alto de seus trinta e cinco e quarenta anos, conversar com o marido todos aqueles assuntos realmente não fora agradável, deve até ter sido bastante difícil, mas ouvir toda aquela conversa sendo repassada Tim-Tim por Tim-Tim para a esposa, e na sua presença, deve ter sido terrível. Ele realmente estava constrangido, sem chão e acho que Nanda se compadeceu dele, pois ela colocou sua mão em seu queixo e levantou seu rosto, fazendo-o encará-la:

- Isso tudo é verdade, Marcos? - Perguntou serenamente enquanto o encarava.

- É sim, Fernanda. - Falou baixo, quase inaudível.

Ela, surpreendendo a todos, lhe deu um tapa no rosto, não forte para machucar, mas o suficiente para despertá-lo de qualquer letargia e deixar bem claro que ela não tinha gostado de tudo o que ouvira:

- Isso é para você nunca mais achar que pode me tratar como um objeto, entendeu!? - Falou seriamente e, então, perguntou: - Tem mais alguma coisa que você queira nos confessar agora? Qualquer coisa?

- Não, Fernanda. Não tem.

- Meu celular estranhamente desligou ontem cedo na mesa de café da casa dona Débora enquanto eu havia saído para te buscar um copo de leite. Foi você que o desligou? - Perguntou, o encarando.

- Não, Fernanda. Juro que não! Eu até ouvi um toque, mas não identifiquei de onde vinha e quando vi o aparelho na mesa, ele estava apagado. Juro. - Suas palavras pareciam verdadeiras.

- No dia da transferência do Bernardo para cá, o enfermeiro disse que eu seria seu acompanhante. Foi você que determinou isso? - Eu perguntei.

- Sim. Isso fui eu. - Nanda o encarava brava: - Mas não fiz por mal. Eu precisava indicar um responsável e não conhecia ninguém, só vocês dois, então achei prudente indicar o nome do homem da relação. Mas eu sei, e você também Mark, que qualquer outro parente ou responsável poderia tê-lo acompanhado naquela transferência. Até imaginei que isso fosse acontecer, o pai, mãe ou um irmão estivesse lá e fosse acompanhá-lo.

Nanda me olhou e eu assenti com a explicação, porque realmente seria lógico imaginar que a família do Bernardo estivesse lá no hospital naquele momento e que um deles fosse acompanhá-lo. Ou Marcos estava realmente dizendo a verdade, ou ele jogou brilhantemente com as possibilidades e só não teve um êxito maior porque a Nanda se manteve forte e firme na sua promessa de não me decepcionar:

- Gente, olha só… - Chamou nossa atenção e nos voltamos para ele: - Eu não sou uma má pessoa, nem faço parte desse “meio liberal”. A Fernanda me encantou, isso é fato. Eu adoraria passar bons momentos com ela. - Viu que se expressou mal e se corrigiu: - Com vocês, desculpem. Mas é tudo muito novo, eu talvez não tenha sabido me portar. Só isso.

Nanda se voltou para mim e me olhou nos olhos com uma expressão que soube reconhecer bem: “você foi um bobão!”. Tenho certeza que se ela tivesse tido a oportunidade teria me enquadrado, dizendo que minha insegurança havia sido uma grande besteira, porque o Marcos não passava de um “iniciante” no meio, como nós mesmos já fomos um dia. Fomos interrompidos pelo Marcos:

- Eu espero que vocês possam me perdoar de algum erro, de algum excesso, de coração. - Disse, fazendo-nos voltar para ele novamente: - Como a gente fica? Será que poderemos ser amigos?

Nanda se voltou outra vez para mim. Sem dizer nenhuma palavra, apenas com os lábios, fez um movimento como que simulando um beijinho e passou a língua entre eles, balançado sua cabeça levemente para cima e para baixo. Entendi na hora que ela estava pedindo autorização para dar-lhe um beijo. Eu a encarei sério e ela disse baixinho: “Só isso!”. Então, assenti com a cabeça.

Ela tomou o restante de seu capuccino que, à esta altura, já deveria estar gelado, pegou sua xícara e seu prato e os colocou sob o balcão de café. Voltou, colocou seu cotovelo sobre a ilha, encarando o Marcos de frente e disse:

- Você não me toca até eu deixar, entendido?

Ele não entendeu pela expressão de seu rosto. Ela se aproximou dele, roçou seus lábios nos dele e lhe deu um beijo na boca que só dá quando quer deixar o parceiro louco. Pouco depois, ele tentou abraçá-la para aproveitar ainda mais o beijo, mas ela se afastou dele, colocando as mãos em seu peito e lhe deu um tapa na mão:

- Você não me toca até eu deixar! Eu te avisei. - Falou, autoritária.

- Poxa, Fernanda! Eu só quis te abraçar para aproveitar melhor essa surpresa. Não foi por mal. - Falou, parecendo um bebezão que perdeu a chupeta.

- Pois é! Mas você tem que entender que comigo, são minhas regras, aliás nossas: ou você aceita, ou não fará parte do nosso mundinho. - Disse e veio ficar do meu lado: - Ele é meu marido. Ele é meu homem. Ele é meu macho. Você pode ser meu amigo e, se aceitar, talvez a gente curta um momento muito gostoso, porque quando eu quero, eu faço acontecer. Não faço, “Mor”?

- Ôôô! - Concordei, sem querer falar muito.

- Então, tá. Eu fico quietinho. Deixo você até me amarrar… - Ele quase implorou.

- Não. Quando eu te pedir algo, você faz! Hoje não rolará mais nada porque temos que ir embora. Quem sabe outro dia… - Ela falou.

- Ah, Fernanda. Poxa… - Resmungou novamente.

- Não é não!! Não insista ou corto suas chances no futuro também. - Concluiu.

Apesar dela ter me surpreendido com sua atitude naquele momento, eu não quis dar sorte para o azar e a convidei para nos arrumarmos para a viagem de volta. Voltamos para nosso quarto e eu não contive, tive que perguntar:

- Nanda, o que foi aquilo tudo?

- Depois que você levantou, eu acordei e fui logo atrás. Pensei que vocês pudessem discutir, sei lá. Mas quando vi que vocês estavam conversando numa boa, fiquei encostada no canto do corredor ouvindo. Eu sabia que você iria me contar tudo, só não imaginei que fosse fazer isso na cara dele! Quando ele confirmou tudo e depois ainda respondeu sobre o celular e a transferência do Bernardo, fiquei com pena da cara dele. Eu vi que ele estava humilhado. Daí ele ainda pediu desculpas e achei que foi sincero. Então, não vi mal algum dar um beijo de presente para ele, por isso te pedi. - Falou e me perguntou preocupada: - Você entendeu que eu ia fazer isso, não entendeu?

- Entendi.

- E só ia ficar nisso mesmo. Até ia caprichar um pouco mais no beijo, mas ele não fez o que eu pedi. Então, cortei no meio. - Falou com uma decisão que há tempos não via em seus olhos.

- Tá. Isso é o que eu disse em ser firme sem ser grossa. Você mostrou atitude. Gostei de ver. Não sei ainda se gostei do beijo, mas a sua atitude eu adorei!

Ela se aproximou de mim e então nos beijamos. Acredito que o beijo que ela havia prometido para o Marcos, cortado no meio, ela veio me entregar com muito mais intensidade, tanta que inclusive meu pau subiu como foguete pressionando sua púbis:

- Ora, ora, ora… - Disse, sorrindo: - Olha quem deu o ar da graça!

- A gente não tem muito tempo, Nanda. Temos que ir embora.

- Há sempre tempo para uma rapidinha! - Falou, já desabotoando minha calça, se ajoelhando e puxando minha cueca para baixo, tomando uma paulada no rosto: - Mas nunca que eu perdoaria esse abusado gostoso!

Passou a esfregar seu rosto nele e a gemer baixinho: “Nossa! Como adoro esse seu cheiro!”. Depois o enfiou todo na boca, até o saco, sem aviso, nem preparo algum. Não havia tempo e ela não queria perder nenhum segundo. Ficou ali pouco tempo, mas o babou absurdamente. Se levantou e soltou o laço do robe, deixando-o cair e chutou a cueca que usava longe, se colocando de quatro na cama:

- Vem e me fode gostoso! - Pediu, melhor mandou.

Me posicionei atrás dela e a penetrei rápido e fundo. Ela gemeu rouco e se arrepiou toda. Comecei a bombar, alternando entre lento e rápido, raso e fundo, e em pouco tempo ela começou a arfar. Senti um dedo tocando meu saco e notei que ela estava se tocando para apressar as sensações. Poucos minutos depois, senti seu corpo tremer enquanto ela afundava o rosto no travesseiro, dizendo alguma coisa que eu não entendi:

- Mark, Fernanda? Posso entrar? - Perguntou Marcos do outro lado da porta e paramos no mesmo instante.

Fiz menção de tirar meu pau dela, mas ela jogou o quadril para trás e me olhou aflita, balançando negativamente a cabeça:

- Marcos, estamos ocupados no momento! - Falei e ela começou a rir.

- Desculpa, gente. Não queria atrapalhar…

- Deixa ele entrar, “Mor”, mas só para assistir. - Me propôs, baixinho.

Com a excitação que eu estava e naquela posição, não quis nem discutir e já o chamei:

- Marcos, ainda está aí?

- Tô.

- Entra.

Ele abriu a porta e ficou paralisado com a imagem da Nanda de quatro na cama, com a bunda arrebitada para mim. Quis gaguejar alguma coisa, mas Nanda o cortou:

- Lição 1 do Mundo Liberal: “Voyeur”. - Disse e deu uma gemida: - Se quiser você pode assistir, nós deixamos, mas será só isso por hoje.

Ele estava branco, os lábios dele estavam brancos, a ponto de eu pensar que fosse passar mal com a cena, mas ele logo se recobrou e se encostou numa parede num canto qualquer do quarto, dando a entender que topava a brincadeira. Ela deu uma rebolada no meu pau e depois bateu a bunda para trás com toda a força:

- Me fode, caralho! Fode essa puta. Vai! - Mandou.

Dei um sonoro tapa em sua bunda e ela deu um grito:

- Filho da puta! Essa ardeu!

- É pra aprender a me respeitar.

Voltei a carga na boceta dela e ela ora me observada, ora observava o Marcos encostado na parede, a comendo com os olhos. Mordia os lábios dando conta de seu tesão e o excitava sobremaneira ao fazer isso. À certa altura, vendo que ele alisava o pau por cima da calça, mandou:

- Pode se masturbar para mim, Marcos. Eu deixo. O Mark deixa. Não deixa, “Mor”? - Perguntou e lhe dei um tapa no outro lado da bunda: - Ai, filho da puta! O que eu fiz agora?

- Esse foi pra você aprender a deixar de ser safada assim. - Respondi, rindo, enquanto continuava bombando nela.

Marcos me olhou e eu assenti com a ordem dela. Ele não se fez de rogado e tirou um pau de tamanho normal para fora, talvez um pouco maior que o meu, apenas o calibre dele era bem maior e começou a se masturbar. De longe dava para ver que seus líquidos já lustravam a cabeça do pau e acredito, pela lenta velocidade de sua masturbação, que ele imaginava que teria uma chance de fodê-la ainda naquele dia.

Voltei a me concentrar no que interessava. Voltei a me concentrar naquela bunda e claro não pude deixar de ver aquele cu roseado piscando de leve para mim. Não me contive e enfiei um dedo em minha boca, salivando, e depois bem dentro dele. Nanda levantou a cabeça num gemido rouco e me olhou assustada:

- O quê? - Perguntei.

- Vai com calma aí, “Zé”! - Falou e voltou a recostar sua cabeça no travesseiro.

Não sei se comentei antes, mas “Zé” era o apelido que ela havia dado para meu indicador. Aliás, ela havia dado nome para todos os meus dedos, do indicador para o mindinho: Zé (José), Jão (João), Éu (Manoel) e Quim (Joaquim). O dedão era o Binho (não sei o nome deste até hoje, ela nunca me contou). Só sei que eu nunca consegui colocar toda a turma para brincar nos buracos dela, no máximo três juntos.

Voltando, continuei bombando nela e pouco depois dei uma cusparada em seu cu e coloquei mais o Jão para dentro. Ela começou a resmungar para parar, mas eu aumentei a velocidade da bombada e ela desmontou. Então, tirei meus dedos de seu cu e o pau de sua boceta, Não dando tempo para ela pensar, coloquei a cabeça em seu cu. Ela levantou a cabeça e começou a falar:

- Aiiii! Au, au, au, au, au… - Disse arfando: - Para. Espera, espera.

Parei um tempinho até ela se acostumar e vimos o Marcos sair correndo do quarto. A cabeça dela o acompanhou quarto afora e então me olhou assustada:

- Será que já gozou? – Perguntou.

Dei de ombros e ri da pergunta, mas não me incomodei. Afinal, ele pouco me importava naquela hora. Por mais que ela estivesse excitada, seu cu não parecia querer ceder; mesmo salivado. Marcos voltou logo em seguida com um tubo de lubrificante. Ela o olhou contrariada:

- Grande amigo é você, hein, Marcos? Tá querendo que eu tome no cu, literalmente! - Falou.

Rimos dela e eu o agradeci pela gentileza, besuntando bastante o cu e meu pau. Nanda se abaixou e a penetração agora começou a fluir, macia, pouco a pouco, mas constante, até eu conseguir enterrá-lo todo nela. Comecei a bombar lentamente e sempre no tempo dela, mas a posição em que estava já a incomodava, então me pediu para pegá-la de pé.

A ajudei a se levantar e a encostei na parede do quarto, voltando a enterrar meu pau em seu cu. Ficamos ali nos esfregando e pela posição, pude disputar espaço com seus dedos por seu clítoris. Aproveitei também para beijar seu pescoço e para bolinar seus seios. Ela logo começou a falar palavras indecifráveis e em pouco tempo encostou sua cabeça na parede e começou a tremer novamente. Suas pernas fraquejaram e tinha que segurá-la, mas ao invés de pura e simplesmente ampará-la, preferi prensá-la na parede. Voltei a bombar num ritmo suave e constante, às vezes alternando para umas bombadas mais profundas.

Marcos veio ficar do nosso lado e ela o viu ali masturbando lentamente seu pau. Então, virou o rosto para o lado oposto a ele e me perguntou:

- Você confia em mim? Em tudo que nós já conversamos?

- Nanda!...

- Confia?

- Sim, mas olha lá, hein!?

Ela se virou para o Marcos e então pegou seu pau e assumiu sua masturbação. Pediu para ele passar um pouco de lubrificante e pensei por um momento que ela fosse querer me trocar por ele, indo justamente contra o que havia falado, mas não, ela pediu aquilo para masturbá-lo melhor. Continuei fodendo seu cu até que num momento ela apelou e o contraiu com toda a força que tinha e eu não aguentei mais, gozando tudo o que estava entalado naqueles dias. Ficamos ali curtindo os espasmos um do outro por um tempo, sempre com ela alisando o Marcos.

Depois me desengatei dela e me sentei na beirada da cama. Ela voltou a masturbá-lo com mais velocidade, fazendo-o gemer:

- Eu vou pegar uma camisinha, Fernanda. - Falou, entre os gemidos.

- Quem disse que você vai me comer? É só uma punhetinha. Aproveita que é só isso ou nada! - Falou seriamente para ele.

Ele a encarou sem entender direito o que estava acontecendo, mas deixou rolar. Ela se colocou de cócoras, ficando com a cabeça quase na altura do pau dele. Ambos estavam de perfil para mim. Ela me olhava sempre com aquela cara de safada e vez ou outra, aproximava sua boca do pau dele, como se fosse abocanhá-lo, fazendo-o arregalar os olhos, mas voltava para trás sorrindo para mim. No máximo, encostou seu nariz para sentir o cheiro de seu sexo. Ela estava adorando torturá-lo.

Depois de um tempo ali, masturbando-o cada vez mais rápido, ele começou a gemer e anunciou que iria gozar. Ela então acelerou ainda mais e mirou seu pau para seus seios, fazendo-o se segurar como pode na parede do quarto e o deixou despejar todo o tesão acumulado sobre seu corpo. Após ele terminar de gozar, ela o soltou e veio se sentar do meu lado na cama, fazendo aquela cara de dúvida se tinha exagerado. Nem respondi. Somente a peguei em um beijo forte, intenso, fazendo-nos deitar na cama:

- Eu te amo demais! - Falou, olhando em meus olhos.

- Eu que te amo, sua boba! - Correspondi.

Lembramo-nos então do Marcos e o vimos sentado no chão do quarto, recostado na parede. Parece que ele havia escorregado como naqueles desenhos animados de antigamente:

- Banho? - Nanda me convidou, já se levantando e me esticando a mão.

- Banho, claro. - Concordei, também me levantando e lhe dando minha mão.

Passamos praticamente por cima do Marcos a caminho do banheiro. Ele apenas nos olhou pelo canto do olho, sorrindo feito um bobo, certamente satisfeito com as emoções inesperadas de uma manhã de segunda.

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Foto de perfil de Mark da NandaMark da NandaContos: 193Seguidores: 532Seguindo: 20Mensagem Apenas alguém fascinado pela arte literária e apaixonado pela vida, suas possibilidades e surpresas. Liberal ou não, seja bem vindo. Comentários? Tragam! Mas o respeito deverá pautar sempre a conduta de todos, leitores, autores, comentaristas e visitantes. Forte abraço.

Comentários

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Para não perder o costume, cenas da próxima parte:

"- Eu errei também, não quero me eximir de culpa, mas eu nunca quis que isso vazasse ou o prejudicasse. Foi num momento de raiva e o Antunes, me oferecendo amparo, conselho, amizade, me levou a acreditar que seus braços seriam uma justa retribuição pela traição que eu recebi de meu marido. - Disse e enxugou uma lágrima."

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Hummmm, pelo visto isso vem da ex do juizinho...

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E pelo visto além de brocha é corno... Ele disse que não era do meio liberal, então corno né... Mas também traiu...

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Krai Dany tu não perdoa kkkkkk acho q foi chumbo trocado e ele não aceitou muito o tiro q levou de volta

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Mark do céu, faz isso não cara. Eu ainda tenho 3 peças processuais pra entregar na faculdade kkkkk agora vou ficar ansioso na espera do próximo cap kkkk

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Correto.

Por isso usamos a vida liberal como exceção e não regra: só saímos para nos divertir e quando queremos apimentar um pouco. Não existe uma habitualidade.

Outra coisa: evitar repetir os parceiros dificulta e muito o desenvolvimento de sentimentos, pois, depois dos encontros, cortamos o contato na raiz.

Da mesma forma, evitar intimidade com amigos, com quem já subentende-se haver sentimento de amizade, evita que esse sentimento migre para paixão ou amor.

São regras que criamos para a gente e que vem funcionando bem.

Mas que sempre há o risco, não tenho como negar.

Mas acima de tudo isso, sexo, necessidades, aventuras, nós colocamos o amor por nossas filhas e a família. Então, elas acabam sendo as âncoras que nos trazem sempre de volta a realidade.

No final das contas, é esse amor família-filha-casal que sustenta tudo.

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Amigo, parafraseando, essa é "a vida como ela é".

Às vezes assusta, mas quase sempre deslumbra e é isso que dá energia para continuar: a curiosidade de querer saber qual será a próxima.

Forte abraço

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Não sou muito de comentar os contos aqui da CDC, mesmo os melhores e mais bem escritos como este aqui, mas sempre que posso deixo minhas estrelas quando estou logado no único computador onde tenho o login automático (preguiça de ver a senha).

Porém, gostaria de lembrar o seguinte: Os maiores psicopatas da história, em sua grande maioria, eram bons cidadãos, pais e mães de família, alguns até com certo poder econômico e/ou social, até serem descobertos. Essa “pesquisa” na internet me soou meio inocente, em se tratando de uma situação onde o casal dividiria sua intimidade com esse indivíduo. Há pouco mais de 20 anos atrás assisti de perto um caso de um desembargador, não vou citar o estado, um homem de ilibada conduta entre os seus pares e perante a sociedade, com quem convivi por dois anos sem jamais pensar mal de sua conduta, até que descobri um grande desvio de seu caráter. Ele perseguiu uma advogada, que supostamente usou seu charme para conseguir algum pequeno favor, como uma audiência fora de hora por exemplo, e ele cobrou em forma de favores sexuais. Como ela não cedeu, ele levantou sua vida, seu dia a dia, descobriu seu endereço e passou a persegui-la de forma irracional e virulenta. Conseguiu forjar um flagrante de posse de drogas do marido dela (com a conivência de policiais corruptos obviamente) e a fez entender o recado. Ela cedeu aos caprichos do canalha por vários meses, até ele se fartar. O casamento dela acabou e eu sei de tudo pois tive um pequeno relacionamento com ela meses depois. Sei que foi verdade pois pude conferir os casos que ela perdeu e o caso anulado por posse de drogas de seu ex marido e descobri tempos depois que não foi a primeira e nem a última vítima daquele animal. Pelo que sei, já se aposentou e nunca foi afrontado por essa conduta canalha e criminosa. Portanto, caros amigos, não sei como serão os desdobramentos deste conto, maravilhosamente bem escrito por sinal, tido como caso verídico, mas achei demasiadamente afoita a aceitação desse Mark2 na vida do casal. Aliás, desculpe a crítica, a Nanda precisa prestar mais atenção às regras estabelecidas, pois tudo chegou nesse ponto, dela fazer sexo na presença de uma pessoa poderosa, que conhece há poucos dias (ou seja, não conhece!) e ainda o masturbar com anuência do marido, começando no flerte “sem segundas intenções”, troca de telefone(!), beijo na boca, etc... Reconheço que ela ama e respeita seu marido, neste capítulo ficou bem claro, mas ela precisa se ater mais às regras já estabelecidas e a duras penas no episódio anterior. No mais, meus parabéns e não demore para postar a continuação ;)

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Realmente teu comentário faz sentido... E sinceramente eu não confio em nada na idoneidade do juiz ali... Mas cabe lembrar que todo Juiz é formado em direito... Se existe uma classe que pode ferrar com um juiz é justamente advogado e OAB, junto ao CNJ... Com relação ao Marcos eu acho que ele tem alguma coisa mesmo de psicopata, foi insistente demais, tesão descontrolado não faz o que ele fez. Além disso, especialista em mentiras... Referente a Nanda o Mark julgou que ela não errou, talvez sim alguma regra quebrada mas não cabe a nós e sim a ele julgar. Agora eu disse no outro capítulo, quem deveria resolver o caso Marcos era a Nanda, no caso Bruno o Mark tomou frente, agora quem achou o desconhecido, flertou e tudo mais foi ela, essa bronca era ela que tinha que resolver e creio que conseguiu... Pode ainda haver mais algum lance com o juiz, alguma treta, mas acredito que sem maiores riscos a integridade do casal. Lembrem-se que antes de ser juiz, Marcos é homem, daqueles bem vaidosos, já pensou a Nanda sair por aí espalhando que ele recusou ela com medo de falhar? Nanda não só resolveu o caso como ela inverteu a situação... Marcos agora é a caça... E outra, aquele lubrificante ali... Me deu a impressão que esse Marcos é que nem o Monteiro... Talvez ele agora comece a dar em cima do Mark kkkk

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Amigo, que história é essa?

Te garanto que nem passamos perto desse aperto e, no nosso caso, chegamos a investigar os antecedentes do "elemento". Claro que, como você mesmo disse, os piores são aqueles travestidos de pele de cordeiro. Inclusive, na minha profissão, já tive o desprazer de esbarrar com alguns.

Sempre buscamos reduzir os riscos, mas que eles existem, existem. Por sorte, ela própria, a sorte, tem nós ajudado desde os eventos com o Bruno.

Mas grato pela atenção e zelo.

Forte abraço.

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Mark vc e foda como escritor, suas historia ate aqui além de prender a gente tbm nos faz sentir um mix de emoções pelo casal, nos prendendo para ver como vão superar a dificuldade apresentada, meus parabéns. Obs.: vc deve agradecer todo dia a Deus por ter a Nanda como esposa kkkkkkkkkkk.

Nanda vc tbm e uma puta mulher foda e guerreira, sobre essa galera q te destrata aqui são tudo um bando de pau no cu que gostariam de ter uma mulher igual vc ou q fosse 1/10 da mulher que vc e.

Sobre o essa nova aventura "Doppelganger", só mostrou oq muitos duvidaram, q foi a cumplicidade do casal que muitos julgaram estar enfraquecida mas se mostrou forte como nunca, , mas oq me chamou a atenção e q só vi uma pessoa comentar e quando a "pessoa" que chamaram para a farra cria sentimento por alguém do casal? imagina a merda que pode ser, quando tem alguém tentando minar a sua relação (infelizmente já tive um problema desse) por achar que sente um "sentimento" ou algo a mais pela esposa ou marido , lembrando q esse problema pode ocorre com todos os casais tanto para quem e da Monogamia como liberais, mas quem e do meio liberal, para mim(minha humilde opinião, quem for do meio liberal tem mais propriedade para falar) tem mais chance de esbarra nesse problema, afinal nem todo mundo sabe separa os sentimentos quando se envolve o sexo.

De resto esperamos os próximos capítulos.

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Valeu, amigo.

Então, a questão do risco de se desenvolver sentimento existe sempre, tanto de um lado como de outro.

Cabe a nós nos ampararmos, cuidarmos, mimarmos e manter acesa a chama do amor.

Aqueles de fora, procuramos deixar claro que só estão ali pra aquilo. Se eles desenvolvem sentimento e os guardam para si, tudo bem; se isso nos afetar, daí temos que analisar caso a caso para resolver.

É um vida de riscos num mundo arriscado.

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Eu vi acontecer. Mas também vi o casal afetado tendo uma conversa honesta e decidindo pela separação. Que não chegou a durar seis meses. 😂😂😂

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Passei por isso uns meses atrás, foram, alguns bons meses conversando com o casal, antes de conhecê-los, e mais 3 meses saindo com eles. E vi q tava me apaixonando, pulei fora sem dar explicação o q de minha parte foi feio. Mas por ironia ou conhecidencia, acabei encontrando com ambos na faculdade e eles me encurralaram, pra saber o motivo de eu ter sumido do nada. E eu não sabia onde enfiava a cara kkkkkk

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Esse casal de amigos começou a sair regularmente com uma moça. O cara acabou se encantando com o sexo. Mas fez o certo, contou para a esposa e os dois resolveram terminar.

Só que a gente sabe, que sexo não é tudo. Acabou que a moça era uma encostada e interesseira. Três meses depois, o marido voltou pedindo perdão. Como a esposa ainda o amava e ele foi honesto no começo, ela acabou perdoando.

Não, sem antes, ela lhe dar o devido castigo durante mais três meses.

Isso já tem uns dois anos e os dois estão mais fortes do que nunca.

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No meu caso graças a Deus, ninguém deixou ninguém. Claro a mulher queria me matar antes de eu dizer o real motivo, prq segundo ela achava q eu tinha sido um fdp e criou várias teorias na cabeça dela. Mas depois de conversarmos, pedi desculpas e falei q não queria estragar a relação deles, ela me chamou de burro não saber separar sexo de sentimentos. Depois da conversa continuamos amigos, até msm prq seria difícil de nós evitarmos já q o marido é meu colega de curso e de turma kkkk

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Já desgostei de você, João.

Você apaixona muito fácil!

Não vou deixar você chegar perto da Nanda, senão você vai de quatro por ela.

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Pior q não me apaixono fácil. Só aconteceu, e me pegou desprevenido e de guarda baixa. kkkkkk mas não considero como ruim o q aconteceu, levo mais como aprendizado.

Entretanto, na questão de ficar de quatro pela Nanda, acho q já existem muitos. A forma como vc a descreve, e como vc escreve, nos passa seus sentimentos. Então, como dizemos aqui no nordeste, caso alguém fique arriado os quatros pneus e estepes por ela, o culpado é vc kkkkk

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Isso é verdade! Mark fez a galera se apaixonar nessa Nanda formidável.

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Ou três meses dela saindo para a farra e ele quietinho em casa?

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Ela deu uma senhora canseira nele. Deixou ele se humilhar bastante.

E não deixou de curtir a vida um pouco também. Mas de forma tranquila, pois ela estava sempre junto com a Jaque e comigo.

Acho que ele confundiu tesão com paixão. Hoje estão super bem, mas decidiram abandonar a vida liberal. Perceberam que não era a deles.

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Se deixou usar como instrumento da vingança, Max?

Que coisa feia...

Feia nada: eu tinha feito igual.

🤣🤣🤣

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Não foi um certo caso de uma certa pessoa com uma certa loira, não, foi!?

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😂😂😂😂😂😂

Foi não. Esse aí, eu me comportei bem.

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Juízo rapaz!

A Jaque tem jeito de ter sangue quente igual a Nanda: é uma delícia quando tá de boa, mas quando invoca, saí da frente.

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Meu irmão! Quando essa mulher estressa, é uma mini ogiva nuclear.

Mas a Jaque tem uma coisa boa, ela não gosta de discutir com a cabeça quente. Ela prefere se isolar e só depois, mais calma, a gente sente e resolve o problema. Ou não... 😂😂😂

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Sem querer fazer suposições futuras mas já fazendo... E aquele Oi para Mark e Nanda? E mais, por que o Marcos estava naquela cidade? Quem é a ex? Por fim, a ex não seria uma certa médica? Filha de um certo médico psiquiatra? Eu acho que seria ainda mais épico além do Mark ensinar esse Marcos transar (porque literalmente foi isso que aconteceu, ele ensinou o Marcos a ser um verdadeiro macho) ele Mark dar um pega na ex desse Marcos

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Me desculpem Mark, mas depois deste episódio, fiquei mais apaixonado ainda pela Nanda.... Você não quer fazer um clone dela não? 🤣🤣🤣🤣. Ansioso pelo próximos capítulos. Haja 💓💓💓💓

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Pode apaixonar, bebê.

Mas meu coração, meu amor, já tem dono. Ou eu sou a dona dele, não sei bem...

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Pode apaixonar é o caramba!

Corta essa saliência aí, dona Nanda.

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Vou te responder com um trechinho da próxima parte:

"- Já entendi, Fernanda. Já entendi. - Disse, aparentemente resignado, porque já brincou na sequência: - Você não teria uma irmã solteira, divorciada ou não tão fiel como você, não, né?

Caí na risada ao ouvir a pergunta e Nanda me acompanhou. Assim que se controlou, respondeu:

- Não tenho, Marcos. Minha mãe caprichou tanto em mim que não sobrou material para uma irmã ou irmão. - Brincou, fazendo-nos rir novamente."

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Eu disse a tu Mark q iria aparecer uma legião apaixonada pela Nanda 😂😂😂

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Mas eu sempre fui, desde o BB primeiro capítulo....

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Gostaria aqui novamente de parabenizar a Nanda por como conduziu a situação... Eu esperava isso, cantei que ela já deixa o juizinho chupando dedo e ia ficar com o Mark... Notei na cidade que ela não quis, não ia ser agora que mudaria de opinião... Parabéns Nanda, sempre te pedi uma prova de amor ao Mark nos contos e essa prova veio em grande estilo... Ver aquele juizinho metido a Brad Pitt assistir um homem de verdade foi algo épico... Eu sempre dizia que quem ia ter que resolver era você e tu fez, parabéns mesmo... Quanto ao juiz, a justificativa foi aceitável, mas convenhamos que o Mark deve ter acreditado desconfiando... Ele fez tudo aquilo sim, ajeitou pra ficar sozinho com a Nanda, desligou celular... Só na contava que a Nanda AMA de verdade o Mark

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Nem vem!

Você também desconfiou de mim.

🤣

Brincadeira. Se eu brigar com você quem mais vai comentar 20 vezes ou mais nos contos do Mark?

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Vocês são 10... Agora não sou advogado Nanda como o Mark, mas meu mantra também é confiar desconfiando kkk

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"Confiar, desconfiando sempre!" Esse é um mantra na minha vida advocatícia.

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Gostaria de ver o Mark e a Nanda ajudando o Marcos a reatar com a ex-esposa, acredito que ele ainda pense nela pois até tem roupas dela na casa.

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Desculpa, mas se o Marcos agisse com tanto ímpeto com a esposa como ele ajé com a Nanda, com certeza ela estaria com ele.

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Nossa que coceira na ponta do dedo.

Vontade de dar um spoiler...

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Dê, dê o spoiler, dê sem medo. Qualquer coisa, quando o Mark for embaçar vc diz q agiu sobre violenta emoção. Kkkkkk

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Sossega aí, João, ou vai ficar fora da brincadeira na próxima vez.

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Ahá!

Eu nem comentar ainda porque estou meio enrolada aqui, mas quando o Mark disse que você tinha vindo se desculpar, fiz questão.

Desculpas aceitas.

Aprende a esperar da próxima vez, porque eu fiquei chateada mesmo naquele dia. Não se fala daquele jeito com ninguém, ainda mais uma mulher.

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Cara, você se livrou de uma heim? Até parece que você não conhece as mulheres mineiras? Elas são mansas e delicadas somente na aparência, mas tira do sério e vai ver o 👺 na terra. Ninguém te salva😁

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Seja bem-vindo de volta, amigo.

Desculpas aceitas.

Por isso eu disse para terem paciência com ela. Não estamos juntos ainda à toa.

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esse desfecho foi foda!! na real o marcos não era um perigo igual o mark achava e aparentemente não é uma má pessoa igual ficou parecendo em alguns momentos, só alguem q não sabia como se portar, fora q a nanda conseguiu um "mark" que ela poderia dominar e se divertir com o sado masoquismo que ela está interessada kkkkkk

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Eu sempre soube isso!

Mas vocês homens são muito complicados. Se acham os machões e do nada dão umas falhadas. Vai entender...

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Falhada!? Obrigado, viu.

Melhor sentar para não cansar de esperar o vinho...

kkkkk

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Mark se eu fosse vc mostrava a ela q vc não tem medo de um simples chicotinho kkkkk

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Não preciso de chicotinho, João.

Gosto de usar a mão mesmo. O contato é mais excitante.

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Ótimo esse capítulo, apenas confirmando a força que o casal vem adquirindo a cada experiência, seja negativa ou positiva. O Marcos sentiu o golpe. Constatou que ele pode até participar do sexo, mas nunca vai passar de um quadjuvanto quando o assunto permear "sentimento". Caguei de rir do Marcos sair correndo pra buscar o lubrificante. Kkķkk. Tem momentos que os homens são muito solidários e fiéis uns aos outros. Kkkkk. O Mark já viu que esse Marcos não é ameaça nenhuma pra ele. Ao meu ver o cara pode ser bem sucedido profissionalmente, mas não passa de um aprendiz de feiticeiro nesse meio de vcs. A experiência que vcs tem é um farol que ilumina a estrada que está à frente, como a que ficou para trás. Ou seja, por mais ele venha a adquirir experiência, vcs sempre irão está à frente dele nesse quesito. É difícil segurar a onda no sentido de transar com a Nanda na frente do marido depois de ver a pegada do Mark. Talvez ele próprio (Marcos) se questione: será que não vou fazer feio?

Parece até que a Nanda tá querendo realizar a fantasia de dominância em cima do Juiz... kkkk

Para terminar, tenho um amigo que se chama Robson, mas o apelido é "Binho". O Mark disse que até hoje não sabe qual o nome do dedão...

Mais uma vez parabéns ao casal.

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Não sei, cara. Ela nunca me disse o porquê do "Binho". Já cheguei até a pensar em algum rolo antigo dela, mas ela nega.

E vem você também com a história da dominação. Não sei se vai rolar, não. Ou talvez...

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No caso o dominado seria ele!!!! Kkkkk. "Vc não me toda até eu deixar". Ele tentou e levou um tapa na mão. Já tinha levado um tapa na cara, para aprender a respeitá-la. Aceitou ficar quieto no canto vendo vcs transarem. Ouvir a Nanda dizer várias vezes que vc é o homem e macho dela. Por fim, ganhou apenas uma punheta por ter sido obediente. São indícios de quem vai aceitar essa fantasia...

Tô escrevendo e rindo aqui. A Nanda não estava querendo experimentar essa dominação com vc a uns capítulos atrás e vc colocou limite? Pois é, joga essa bronca no colo do Juiz. Kkkkkkk

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Só que comprem um chicote pra castigar o lombo dele, só pra ele aprender a se comportar. Kkkkkkkk. E volto a dizer, acho que o "Binho" é "Robson"... fala aí Nanda, é Robson??? Não precisa dizer o porque.

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Então a bondade de Marcos surtiu efeito,ele vai ser incluído, parabéns mais eu ainda não sinto efeito em Nanda,já que ela se sente atraída ,mais mesmo assim tome cuidado,pois há muitos lobos em pele de cordeiro e ele já confessou que sente algo deste o primeiro encontro, prudência.bjs

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Me dá uma chance, poxa!

Tô aprendendo. Cada dia é uma lição nova.

Esse meio liberal é complicado, às vezes...

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A parte do celular não me convenceu... tem tudo para ter sido ele... não foi só desligar, tb em a ligação recusada... problema no aparelho é praticamente descartada. Acho que ele ficou com vergonha de admitir que fez. Mas, se foi ele, é um desvio grande de personalidade...

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Expectativa: foda-se teu marido, não hesitarei em lhe conquistar

Realidade: vou brochar

Se achou o macho alfa e terminou assistindo um homem de verdade

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Foto de perfil de Mark da Nanda

Todo começo é difícil. Até para os futuros "comedores avulsos".

Mas a história não acabou.

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Mesmo que depois aconteça viu Mark... Vocês derreteram a expectativa dele... A expectativa dele era dar uma de macho alfa, ver a Nanda apaixonada e morrendo de amores... No final ele parecia uma codorna assustada... Mesmo que depois ele consiga o que tanto espera, vocês colocaram ele no lugarzinho dele, apagaram a estrelinha

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Agora... Cadê a Nanda nos comentários? Tá na hora de vir aqui pra agradecer pelos elogios... Hahahahah

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Foto de perfil de Mark da Nanda

Ela anda meio ocupada com uns concursos. Talvez, apareça em breve.

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Foto de perfil de Nanda do Mark

Tô aqui.

Não tô tendo tempo de comentar. O Mark tem me resumido no fim do dia.

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Boa! Sei que é por um bem maior. Mas olha a turma toda virando a casaca pro seu lado... 🤣🤣🤣🤣

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Foto de perfil de Beto Liberal

Cumplicidade e honestidade, a base perfeita para um ótimo relacionamento, liberal ou não.

Gostei muito dessa parte, o casal ser entendendo, e fazendo acontecer, deixando o pretendente louco de vontade, aliás, fiquei até com pena do Marcos.

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Taí, achei massa este capítulo!

O casal de novo cúmplice em todo o momento no controle da situação...de fato me surpreendeu o equilíbrio da Nanda, achei que ela pisaria na bola de novo...rs

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Foto de perfil de Leon

Tu não presta Negão23! Hahahahah só vê o lado safado: Hahaha To zoando.

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Foto de perfil de Nanda do Mark

Mais um que não confia em mim!

Eu tô bem assim.

Minha moral vai lá em cima...

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Agora esse Marcos bem frouxo né? Ficar com medo de falhar porque o marido está junto? Mas o Mark enquadrou bem ele... Acredito que o diálogo ali foi bem esclarecedor... Só acho que ele mentiu no caso do celular... Mas creio que a própria Nanda já tinha se ligado nisso... Agora humilhação maior do que afirmar ter medo de falhar na hora h, foi ter que ver o homem que ele não respeitaria comer a mulher que ele desejava na frente dele... Nanda apavorou nessa... Foi épico...

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Foto de perfil de joão_88

Quase sempre concordo contigo, mais aqui saio em defesa do Marcos kkkkk já senti na pele isso, e é algo até recorrente na primeira vez de alguém no mundo liberal, o solteiro q está saindo com um casal pela primeira vez, ou o casal q está saindo com um solteiro (a). Na primeira vez q sai com um casal, fiquei nervoso e com medo de falhar, por sorte o casal era bacana, me tranquilizaram com uma ótima conversa, e as vezes o medo é mais o fato de está vivendo coisas novas. Mas do resto concordo com vc kkkkk

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Até entendo o nervosismo viu João mas na boa, se achava o "macho alfa" esse juiz aí kkk. Faltou humildade

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Foto de perfil de joão_88

Nesse caso, sua colocação fica perfeita kkkkk

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Expectativa: não hesitarei em lhe conquistar

Realidade: vou brocha

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Foto de perfil de Nanda do Mark

Como cê é mau, hein!?

Tadinho do menino.

Não é qualquer um que dá conta de mim, não, filho! Quando eu subi nas tamancas, sai debaixo...

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Foto de perfil de Leon

Mais uma vez, e com o apoio do Erickjet007 na parte anterior. Reforço: Pensem num livro, nomes trocados, lugares alterados, nada que possa identificar. As lições passadas por quem vivencia as emoções e surpresas do mundo liberal são importantes para muitos. Um livro seria uma excelente forma de expandir esse efeito, já que muitos não acessam ou lêm contos eróticos. Pense nisso Mark.

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