Jornada de um Casal ao Liberal - Capítulo 13 - "Doppelganger" - Parte 3

Um conto erótico de Mark
Categoria: Heterossexual
Contém 6631 palavras
Data: 16/05/2022 11:35:49
Última revisão: 16/05/2022 12:36:51

Pouco depois o Marcos veio até a cozinha acompanhado do pai da Bia e disse que precisava ir embora. O acompanhamos até a porta e nos despedimos dele. Ele ainda fez questão de, quando se despedia de mim ao me beijar a face, se aproximar de meu ouvido e dizer que estava a minha disposição, quando e como eu precisasse. O pai da Bia acompanhou o Marcos até a portaria enquanto ficamos no apartamento. O clima ficou estranho e eu não sabia onde colocar a cara, mas sabia que aquilo não terminaria ali:

- Está acontecendo alguma coisa, Bia? - Perguntou dona Débora.

- Não, mãe. Nada. - Respondeu, mas não convenceu.

- Nanda!? - Dona Débora insistiu.

- Dona Débora, só posso falar para a senhora que o Mark tem se incomodado com algumas atitudes do Marcos. Então, para não sobrar nada pra mim, pedi para a Bia não me deixar sozinha com ele. Só isso. - Respondi, mas acho que também não convenci.

- Só isso mesmo, meninas? - Insistiu outra vez.

- Se ela tá falando, então é, né, mãe! - Falou Bia.

- Nanda, vou te pedir um favor, então. Fica aqui em casa até o seu marido voltar. Eu ia ficar chateada se acontecesse alguma coisa enquanto seu marido está fora. - Me pediu, dona Débora.

- Se não for incomodar a senhora, eu aceito sim. - Respondi, aliviada com o convite.

- Ótimo, então, meninas. Vamos dormir? - Falou, por fim.

- Vamos sim. Vem Nanda. Você fica no meu quarto. - Falou Bia, já me puxando pelo braço.

- Boa noite, dona Débora. - Falei.

- Boa noite, querida. - Falou e depois completou: - Boa noite, viu, Bia!?

- Oi!? Desculpa, mamãe. Boa noite. - Falou Bia, desconcertada.

No quarto, ajudei Bia a preparar uma cama auxiliar. Depois me emprestou uma camisola que ficou meio curta em mim por conta de nossa diferença de altura. Na verdade, ficou bastante curta: ela já usava um número menor para ficar mais sensual e, em mim, deixava quase metade da bunda para fora. Eu olhei para aquela camisola em mim num espelho, enquanto ela ria e falei:

- Ri mesmo, anãzinha de jardim. - Falei, rindo.

Me deitei e logo ela quis saber o que estava acontecendo entre mim e o Marcos. Dei uma rápida resumida para ela e ela, safada como sempre, começou a me instigar, dizendo que seria uma ótima oportunidade para tirar as teias de aranha:

- Que teia, o quê, Bia!? Eu e o Mark fazemos uma bagunça no quintal sempre que temos chance. - Falei.

- Ah, mas é diferente, né? É outro homem, outra pegada. - Ela respondeu agora de uma forma séria: - Esses homens, avulsos, que a gente pega, gostam de mostrar serviço na hora “h”, principalmente se for na frente dos nossos homens. Aí parece que eles competem e se desdobram para mostrar quem é o melhor, quem é que consegue satisfazer melhor a fêmea no cio.

Eu não posso negar que ela tinha uma certa razão. Mas quando se é casada e se faz isso para diversão própria e do parceiro, todos tem que estar à vontade e dispostos a participar para aproveitar o máximo possível. Então, se o Mark não estivesse à vontade, ele não aproveitaria e eu também não conseguiria. De qualquer forma, acho que demorei demais a responder para Bia sua última colocação, tanto que quando fui falar vi que ela já estava cochilando. “Melhor assim!”, pensei e acabei dormindo logo em seguida também.

[...]

No hospital, meu celular mostrava serem 2:00 da madrugada e a noite ainda prometia ser longa. Bernardo passaria suas horas num leito de UTI até sua cirurgia e, por um motivo qualquer que não me lembro, eu não poderia acompanhá-lo. Eu tinha a opção de dormir num "confortável" banco de plástico duro da recepção ou me hospedar num hotel próximo. Deixei meus dados e meios de contato e fui para o hotel, onde minha estadia foi liberada rapidamente. No quarto, comi uns salgados que encontrei no frigobar e me deitei como estava, dormindo em seguida.

Por volta das 6:30, meu celular toca e me levanto alarmado. Vejo no visor o número do hospital. Atendi e fui informado que estavam quase prontos para a cirurgia, dependendo apenas de minha autorização. Como advogado, sei que, por não ser parente do Bernardo, precisaria entrar em contato com o pai dele. Fiz o "check out" e voltei ao hospital. Só aí vi que não tinha o telefone do pai do Bernardo, ia ligar para Nanda, mas me lembrei que o Bernardo havia ficado consciente e, se estivesse novamente, ele próprio poderia dar sua autorização. Pedi para falar com o médico responsável e expliquei a situação. Ele me falou que tinha conversado há pouco com o Bernardo e me levou até ele, que descansava com os olhos fechados. Explicamos a situação e ele próprio assinou a autorização, que ratifiquei em seguida com minha própria assinatura. Desejei-lhe boa sorte e voltei para a recepção. Por volta de uma hora depois o pai dele chegou e não me reconheceu imediatamente:

- Com licença, seu Jânio. - Falei ao abordá-lo: - Sou eu: o Mark, futuro padrinho do Bernardo e da Bia. Tudo bem com o senhor?

- Ô, doutor. - Falou, me abraçando em seguida: - Eu nem sei como te agradecer pelo que tem feito por meu filho.

- O senhor não tem que me agradecer de nada, seu Jânio. - Falei, convidando-o a me seguir.

Sentamo-nos num banco da recepção e lhe expliquei tudo o que estava acontecendo. Falei sobre a cirurgia e os riscos envolvidos, mas lhe passei a mesma conclusão de todos os médicos que haviam atendido o Bernardo: ou ele corria risco agora e se submetia a cirurgia, ou correria risco de morte o resto de sua vida. Ele acabou se resignando:

- Mas um parente não teria que ter assinado alguma autorização ou coisa do tipo? - Me perguntou.

- Sim. Mas como o Bernardo estava consciente, fui com o médico até ele e explicamos todo o quadro. O próprio Bernardo assinou a autorização e eu a ratifiquei. - Expliquei.

- Então, ele está bem? - Insistiu.

- Sim, de cabeça, muito bem. O problema é que, como me explicaram e contei para o senhor, a fratura dele ocasionou uma lesão vascular que poderia evoluir para uma trombose que, por sua vez, poderia causar uma embolia, AVC ou mesmo um infarto.

- Poxa, doutor… - Falou desanimado.

- Fica tranquilo! Conversei bastante com os médicos e eles me disseram que as chances do Bernardo são muitíssimo boas. Ele é forte e o acidente dele, por pior que tenha sido, só causou esse problema. - Falei e contemporizei com ele: - O senhor há de convir que poderia ter sido muito mais grave, não é?

- Doutor, eu não sei como ele não morreu. O senhor chegou a ver o carro?

- Não. Não vi.

- Perda total. Meu filho renasceu de novo. - Falou agora com os olhos marejados.

Coloquei a mão em seu ombro tentando apaziguá-lo e nisso vejo um dos médicos responsáveis pela cirurgia aparecer no corredor com um semblante preocupado, vindo em nossa direção. Já esperava o pior quando ele nos abordou:

- Doutor Mark…

- Doutor… - Eu o interrompi para alertá-lo: - Este é o pai do Bernardo, seu Jânio.

- É um prazer. Tudo bem com o senhor? - Disse, sem aguardar a resposta e continuou: - Estamos com um inesperado problema.

- O que aconteceu, doutor? - Perguntamos, quase ao mesmo tempo e ambos aflitos.

- Nossa reserva de sangue A+ está baixa. Houve uma cirurgia de emergência ontem e ainda não repuseram os estoques. Seria meio arriscado prosseguirmos nessas condições. - Falou.

- E precisam de muito sangue para a cirurgia? - Perguntei.

- Nem é tanto pela cirurgia, mas para uma eventualidade, entende? - Insistiu: - Nós já entramos em contato com o hemocentro, mas levará algum tempo até chegarem…

- Bem. O meu sangue é A+. - Falou, seu Jânio: - Pode tirar quanto quiser, doutor.

- Ótimo! Isso é bom. Já ajuda a dar uma margem de folga.

- Então, temos dois com sangue A+, doutor. - Falei e bati no meu braço: - Também me disponho a doar.

- Ô, gente. Ótimas notícias. Aguardem só um segundo. - Disse e foi até o balcão de atendimento.

- Doutor, o senhor já fez muito pelo Bernardo. - Falou agora emocionado, seu Jânio.

- Pois é, seu Jânio, mas o sangue não vai sair de graça, não! O Bernardo vai ficar me devendo um churrascão e uma cervejada depois de hoje. - Falei, fazendo uma graça para animá-lo.

- Uai! Vai dever pra nós dois, então. - Respondeu e riu pela primeira vez naquele dia: - E se ele não pagar, corto ele na cinta.

Nesse momento, um enfermeiro se aproximou e nos pediu para acompanhá-lo até uma sala de coleta. Lá uma enfermeira começou a nos fazer uma série de perguntas desde vida sexual, alimentação, tatuagens, etc., enquanto éramos conduzidos até umas cadeiras próprias para esse tipo de procedimento. Ali, nos tiraram uma quantidade de sangue que não sei quantificar. Na sequência, fomos levados ao refeitório e praticamente obrigados a comer um lanche e suco, dizendo fazer parte do procedimento. Depois nos orientaram que deveríamos evitar atividades físicas fortes por conta da doação e evitar dirigir por um determinado período:

- Doutor, eu sei que o senhor deve ter seus compromissos. Se o senhor quiser, pode voltar com meu carro. Eu vou ficar aqui até o Bernardo puder ser transferido de volta. - Me falou o seu Jânio.

- Fica tranquilo, seu Jânio. Vou ficar com o senhor até a cirurgia terminar e depois, se for o caso, pego um ônibus. - Falei e complementei: - Eu fazia muito disso na minha época de faculdade.

- Ônibus, doutor?

- É e funcionava muito bem, porque eu trabalhava durante o dia e estudava à noite. Então, eu aproveitava a viagem para descansar na ida e na volta. - Falei e ri: - Ô tempinho bom.

Ficamos um tempinho ainda na sala de observação e, não sei se por causa da doação, acabei cochilando, voltando a acordar por volta das 8:30. Seu Jânio lia uma revista qualquer numa poltrona ao meu lado e só então me lembrei de ligar para a Nanda.

[...]

Tive uma noite um tanto quanto agitada. Estava cansada, mas não consegui dormir direito. Peguei meu celular e marcava quase 4:00 da madrugada. No campo de notificações, somente propagandas de sites de venda. Pensei em mandar uma mensagem para o Mark, mas, se ele estivesse dormindo, eu poderia acordá-lo e queria que ele descansasse. Abri meu Facebook e de cara vi uma nova solicitação de amizade que logo reconheci ser do Marcos, aliás, Marcos Augusto de Medeiros e Sá Brasil Nunes Forte Braga. “Putz! Esse deve ter sofrido na escola: que tamanho de nome!”, pensei. Acabei aceitando a amizade e então tive acesso a todo o conteúdo de suas postagens, nada muito diferente do que mostrava no perfil público, apenas mais fotos.

Por mais que o Mark não simpatizasse com ele, não posso negar que ele era atraente. Em termos físicos, até não parecia ser muito diferente do meu marido. Mas sua feição era mais jovem, tinha cabelo, mais pelos. “O filho da mãe é bonito.”, pensei enquanto via algumas fotos dele de sunga de uma viagem que ele havia feito para Fernando de Noronha. Eu estava navegando já há uns quinze minutos, quando recebo a notificação de uma mensagem recebida no WhatsApp, coincidentemente dele, um simples “Oi, sonâmbula!”, logo seguido de um “Não está conseguindo dormir?”. Fechei todos os aplicativos de meu celular na esperança de que não soubesse que eu estava “online", mas começaram a chegar mensagens de “Oi!?”, “Você está aí?”, “Fernanda???”, “Você está brava comigo?” e outras, e aqueles “bip’s” iriam acabar acordando a Bia.

Abri o WhatsApp e respondi:

Eu - “Marcos, para! Vai dormir, por favor.”

Ele - “Eu te acordei? Desculpa.”

Eu - “Não. Não me acordou. Eu perdi o sono, mas já estou indo dormir. Boa noite.”

Ele - “Quer conversar um pouco?”

Eu - “Não. Agora quero tentar dormir. A gente se fala outra hora. Desculpa e obrigada pela compreensão. Beijo.”

Ele - "Nanda, você é realmente uma mulher de fibra sem igual. Gostaria muito de conhecê-la melhor, intimamente melhor, claro com a permissão de seu marido. Se, entretanto, ele não permitir, saiba que não hesitarei um único segundo até merecer sua atenção, respeito e afeto. Um beijo enorme para você também.”

Coloquei o aparelho de lado e fechei os olhos para tentar dormir novamente. Fiquei ali não sei quanto tempo e uma palavra me veio à mente: beijo. “Beijo!?” Abri novamente o aplicativo e vi que eu tinha feito a besteira de, no cansaço e meio sonolenta, mandar um beijo para ele ao invés de outro boa noite. Tentei apagar aquele trecho da conversa, mas agora só conseguia apagá-la para mim e não mais para ambos. Então apaguei as três últimas partes da conversa para não estressar ainda mais o Mark. “O Mark não merece.”, pensei. Coloquei o aparelho de lado e adormeci, tranquila.

Por volta das 7:00 acordei com movimentação na cama ao lado. Olhei e vi a Bia tentando se levantar sem me acordar:

- Te acordei, né? Pode dormir, Nanda. Depois eu te chamo. - Falou.

- Não dá, Bia. Também quase não consegui dormir. - Respondi.

Levantamo-nos, então, e fomos até a cozinha preparar um café da manhã. Pouco depois sua mãe chegou, nos cumprimentou e se colocou a nos ajudar. Abri o WhatsApp na esperança do Mark ter me mandado alguma notícia, mas nada ainda. Antes de fechar o aplicativo, recebo outra do Marcos:

Ele - “Bom dia, Fernanda. Já teve alguma notícia do seu amigo?”

Apesar de não querer conversar com ele sem o Mark, não vi mal algum em responder aquela mensagem:

Eu - “Nada ainda, Marcos. Acabei de acordar e abri o aplicativo justamente para ver se o Mark tinha mandado alguma novidade, mas ainda nada.”

Ele - “Já mandou mensagem para ele?”

Eu - “Não. Ainda é cedo. Ele pode estar dormindo.”

Ele - “Entendi. E vocês, como estão?”

Eu - “Todas nervosas por conta da falta de notícias.”

Ele - “Não fiquem assim: deve estar tudo bem. Afinal, como diz o ditado, ‘notícia ruim voa rápido’.”

Eu - “Espero que você esteja certo. Vou dar uma atenção para a Bia agora. Depois a gente se fala.”

Ele - “Ok, então. Beijo.”

Preferi não responder. Ficamos as três ali, conversando, tomando nosso café e logo o pai da Bia chegou. Mandei uma mensagem para o Mark e nada. Tentei ligar e ele não me atendeu. Pouco antes das 8:00, o interfone tocou e o pai da Bia foi atendê-lo, autorizando a subida de alguém. Logo, a campainha tocou e ele foi atender a porta, trazendo o Marcos com ele, o que surpreendeu a todas nós:

- Bom dia, gente. Desculpe o incômodo. - Falou.

- Incômodo algum, Marcos. - Disse meio atônita, a dona Débora: - Quer tomar um café?

- Um cafezinho eu aceito, sim. Obrigado. - Respondeu.

- O Marcos trouxe notícias do Bernardo. - Se adiantou o pai da Bia.

- Notícias!? O Bernardo está bem? - Perguntou Bia.

Ele se aproximou da mesa, sentando-se do meu lado e respondeu:

- Falei com a Fernanda agora há pouco e ela me disse que vocês não estavam conseguindo retorno do Mark. Então, tomei a liberdade de ligar no hospital e colher algumas informações. - Parou para receber uma xícara de café e continuou: - Obrigado. Então… Ele está na sala de cirurgia nesse momento. Parece que teve um atraso por conta da falta de sangue A+, mas o Mark resolveu isso.

- Resolveu como? - Perguntei.

- Não sei, Fernanda. Não me deram todos os detalhes, mas disseram que ele deu um jeito nisso. Agora temos que esperar a cirurgia terminar para ter mais notícias. - Falou e parou para soprar seu café, me olhando de soslaio.

Ficamos ali conversando sobre vários assuntos e até comecei a me convencer de que o Marcos parecia apenas querer ajudar. “Só pode ser algum ciúme bobo do Mark.”, pensei. O Marcos foi discreto e não tocou em nenhum outro assunto que não se relacionasse ao Bernardo, a não ser quando fazia algumas piadas sutis para tentar alegrar a todos. Fui até a cozinha buscar um pouco de leite que ele havia me pedido e tive a impressão de ouvir meu celular tocar, mas quando voltei vi que o aparelho estava apagado e acabei pensando ter ouvido coisas. Já eram quase 9:30 e decidi mandar uma mensagem para o Mark. Quando pego, vejo que meu aparelho está desligado, mas eu tinha quase certeza de que estava ligado pouco antes do café. Depois de ligá-lo, abri o WhatsApp e teclei:

Eu - “‘Mor’, já tá acordado?”

Ele - “Claro que já, Nanda! Você sabe disso. Tentei te ligar e você cancelou a chamada na minha cara.”

Eu - “Eu!? Tá louco?”

Ele - “Eu te liguei pouco depois das 8:30 e você cancelou a chamada. Depois tentei novamente e seu celular começou a aparecer como desligado ou fora de área. Te conhecendo, imaginei que tivesse ficado sem bateria, de novo.”

Fui até o histórico de chamadas e vi que havia mesmo uma chamada não atendida do Mark:

- Uai! Meu celular não tocou aqui na mesa? - Perguntei para todos.

- Parece que cheguei a ouvir alguma coisa, Nanda, mas logo depois ficou quieto e pensei que fosse impressão minha. - Disse o Marcos.

Estranhei, mas voltei a teclar com o Mark:

Eu - “Não sei o que aconteceu. Meu celular estava na mesa, parece que tocou e desligou logo em seguida. Acho que deve estar com algum defeito. Posso te ligar?”

Ele - “Pode.”

[...]

Estranho esse papo de celular com defeito. O aparelho dela nem tinha um ano de uso, mas enfim… Logo em seguida recebo uma vídeo chamada da Nanda:

- Oi, “Mor”. - Me falou, toda alegre: - Tô com saudade.

- Oi, Nanda. Também estou. Está sozinha?

- Não. Tá todo mundo aqui. - Ela respondeu.

Passou então a mostrá-los: primeiro a Bia, depois sua mãe, seu pai e tentou voltar a imagem rapidamente para ela, mas eu vi de relance o Marcos novamente.

- Só não consegui ver direito esse último. - Falei, despistando minha conclusão.

- É o Marcos, “Mor”. - Nisso a Bia entrou na conversa, mas não ouvi direito: - “Mor”... Espera, Bia! Desculpa. A Bia está querendo saber se a cirurgia do Bernardo já terminou.

- Não, a cirurgia ainda não acabou, mas não deve demorar muito mais. - Falei.

- Que história é essa de você ter resolvido um problema com sangue aí no hospital? - Nanda perguntou.

- Houve uma emergência aqui ontem e o estoque do tipo A+ ficou baixo, coincidentemente o tipo do Bernardo. Mas, por sorte, eu e o seu Jânio somos A+ e fizemos uma doação no local. - Falei e já perguntei, imaginando a resposta: - Como vocês souberam disso?

- O Marcos ligou aí hoje de manhã cedinho e depois veio nos contar.

- Sei… - Falei, tentando me controlar: - Bem, eu vou desligar e assim que tiver maiores novidades, volto a ligar. Deixa o telefone ligado, Nanda!

- Espera, “Mor”. Quero falar com você um pouco. Espera aí. - Falou Nanda e a vi saindo da mesa, passando por uma porta e a fechando atrás de si: - O que foi? Você tá estranho. Eu te conheço.

- Você sabe o que está me incomodando. - Falei.

- “Mor”, ele não faltou com o respeito em nenhum momento e eu não estou dando chance dele ficar sozinho comigo. Será que isso não é implicância sua, não? Ele parece só estar querendo ajudar.

- Pois é. Desinteressadamente, não é!? - Frisei.

- Mark, para! Por favor, não quero discutir. Estou fazendo tudo o que te prometi, nem saí da casa da dona Débora.

- Pois é. Aí ele se achou no direito de ir na casa dela. - Respirei fundo para me controlar e continuei: - Eu sei que não é culpa sua, Nanda. Não estou bravo com você. É ele que me incomoda.

- Para. Não fica assim. Mudando de assunto, que horas você volta?

- Vou esperar o Bernardo sair da cirurgia e, assim que estiver tudo bem encaminhado aqui, pego um ônibus de volta.

- Tá. Se você volta hoje, fico te esperando, então. Mas e as meninas? - Lembrou-me de nossas filhas.

- Liga nos meus pais e conta o que está acontecendo. Diga que provavelmente só iremos buscá-las amanhã.

- Tá. Me liga então na hora que tiver mais notícias, por favor, e relaxa: está tudo bem. - Falou e, vendo minha cara, continuou: - Poxa. Não fica assim.

- Tá. Tá bom.

Nesse momento, ouvi o barulho de uma porta se abrindo atrás da Nanda e logo vi alguém chamando sua atenção. Pela posição do celular, eu só via a feição da Nanda e ela parecia incomodada. Não entendi a conversa, mas, depois de um tempo, ela assentiu com a cabeça e passou o aparelho para a outra pessoa. Então, vi o Marcos:

- Fala, doutor Mark. Tudo bem contigo?

- Vou bem, obrigado, Marcos. Algum problema? - Fui bem direto e acredito que nada simpático.

- Não. Bem, além desse do seu amigo, nenhum. Eu só queria colocar meu apartamento a sua disposição, caso precise ficar mais alguns dias na capital. - Falou.

Nesse momento me surpreendi e comecei a pensar se talvez eu realmente não estivesse de implicância com ele. Afinal, mal o conhecia e ele já me oferecia seu apartamento para ficar. Não consegui processar bem essa informação e acabei não a respondendo da forma como deveria:

- Marcos, ainda não decidi nada sobre ficar. Preciso aguardar o final da cirurgia para saber qual passo tomar. O pai do Bernardo já chegou aqui e ele já se dispôs a ficar com o filho. Então, acredito que eu volte ainda hoje. - Falei.

- Ah, tá. - Falou aparentemente desapontado: - Bem, qualquer coisa é só me ligar, ok?

- Tudo bem. Agradeço sua atenção. Será que posso falar com a Nanda agora? - Pedi e ele mudou a posição para se colocar ao lado dela: - À sós, Marcos. Por favor.

- Opa! Desculpa. - Disse e devolveu o celular, saindo em seguida para dentro do apartamento.

- Tá vendo, “Mor”. Ele só tá querendo ajudar.

- Não sei ainda, Nanda. Ele pode ser realmente uma ótima pessoa, ou o cara mais dissimulado que já encontrei. Mas daqui não consigo avaliar todos os sinais para poder chegar a uma conclusão. - Falei.

- Você vai ficar bem? - Me perguntou ainda preocupada.

- Vou, Nanda. Vou sim! Mas continua esperto com ele. - Pedi.

- Pode deixar, “Mor”. Beijo. Te amo.

- Beijão. Também te amo.

Desligamos. Fiquei ali pensando sobre tudo o que estava acontecendo e, fora o acidente do Bernardo, havia coincidências demais para duvidar das boas intenções do Marcos, mas também muitos fatores que levavam a acreditar que ele seria uma boa pessoa. Eu confiava na Nanda, mas também conhecia o poder de persuasão que alguns homens tem quando querem alcançar um objetivo. Aquilo foi tomando forma e valor dentro de mim de tal maneira que em um momento, acabei tendo um mal súbito e acho que desmaiei. Acordei numa maca tempos depois com um soro na veia. Olhei para o meu lado e vi seu Jânio:

- O que aconteceu, seu Jânio? - Perguntei.

- Parece que o senhor desmaiou. O médico acha que pode ter sido da doação de sangue, mas disse que o soro já vai deixar o senhor melhor. Só descansar… - Falou, agora aparentemente tranquilo.

- Ô situação chata, hein!? - Falei e já emendei: - E o Bernardo? Teve alguma notícia?

- Sim. E foram ótimas! Deu tudo certo na cirurgia e ele agora está na sala de observação. Daqui a pouco já irá para um quarto. - Falou, sorrindo.

- Ótimo! - Falei.

Tentei me levantar e ele pediu que continuasse deitado. Nisso chegou uma enfermeira. Eu a chamei e disse que já me sentia melhor, que queria tirar o soro e me levantar porque queria ir embora ainda hoje. Ela me disse que deveria terminar o soro e não seria prudente pegar um ônibus, pois poderia passar mal novamente. O médico responsável pelo Bernardo chegou para dar atualizações e confirmou as informações dela:

- Vou ter que ficar internado? - Perguntei.

- Não. Internado, não, só de observação. No final da tarde já poderá ir embora. - Falou.

Já era quase 13:00 e vi que tinha apagado pra valer. Peguei meu celular e acessei o terminal rodoviário de ônibus para saber as linhas e horários disponíveis. Para meu azar e por ser um domingo, só havia dois horários e eu já havia perdido os dois. Na segunda, haveria vários, mas isso significaria passar mais uma noite ali. Depois de assimilar tudo, liguei para a Nanda:

- Nanda?

- Oi, “Mor”.

- O Bernardo já está fora de perigo, se recuperando na sala de observação e irá ainda hoje para um quarto. O seu Jânio ficará com ele nos próximos dias.

Um breve silêncio para que ela desse as informações e ouvi vozes comemorando:

- Que ótimo! E que horas você chega? - Perguntou, animada.

- Aconteceu um imprevisto e só vou poder ir amanhã de manhã. - Falei, sem dar muitas informações, mas o suficiente para deixá-la preocupada.

- O que aconteceu?

- Acho que eu tive uma queda de pressão e acabei desmaiando. Daí estou tomando um soro… mas tá tudo bem!

- Como é que é!? - Disse e logo depois a chamada caiu.

Bem na sequência ela ativou uma chamada de vídeo e eu atendi:

- Mark. Que história é essa? - Perguntou, aflita.

Mostrei para ela que eu ainda estava deitado na maca e tomando soro. Aí ela ficou ainda mais nervosa:

- Meu Deus do céu! O que foi isso? Como isso aconteceu? Você está bem? Porque você foi internado? Fala Mark! - Repetia sem dar espaço para respostas.

- Calma, Nanda! Está tudo bem. O médico acha que foi queda de pressão por causa da doação de sangue. Só isso. - Falei e já mudando de assunto: - E eu só não voltou hoje porque já perdi os horários dos ônibus. Amanhã vou logo cedo.

Via pelas imagens que eles estavam arrumando a mesa do almoço, provavelmente. Vi a Bia passando saltitante por trás dela e logo na seguida o Marcos com uma pilha de pratos. Devo ter feito uma cara de poucos amigos, porque ela logo em seguida disse:

- Por favor, fica calmo! Não vai passar mal aí de novo.

Nisso a Bia retornou e encarou a tela do celular, perguntando o que havia acontecido e a Nanda resumiu o meu desmaio. Todos vieram para perto da tela para saberem maiores informações e ela os inteirou. Acalmei a todos e pouco depois nos despedimos e eu desliguei a chamada. Uns quinze minutos depois ela me ligou novamente para saber se eu ficaria no hospital e eu disse que deveria ficar hospedado no mesmo hotel depois que recebesse a minha alta que sairia no final da tarde. Nos despedimos novamente e passei a pensar sobre todas aquelas coincidências do destino.

[...]

Na casa da dona Débora havia uma mistura de sentimentos: alívio e preocupação andavam de mãos dadas. Estávamos felizes pela boa recuperação do Bernardo, mas agora o Mark me preocupava. Eu sei que ele tem uma saúde de ferro e estranhei que uma simples doação o tivesse feito desmaiar. Não era a primeira vez que ele doava e nunca havia acontecido antes. A Bia comemorava feliz com seus pais e, por um tempo, se esqueceu de mim. O Marcos veio me fazer companhia:

- Você está bem, Fernanda? - Perguntou a meu lado.

- Estou. Só estou preocupada com o Mark. - Respondi estragando o esmalte de meu mindinho com o dente.

- Não fica assim. Ele está bem e… - Começou a falar e se interrompeu, como tendo uma ideia, me fazendo encará-lo, para continuar: - E você e a Bia não gostariam de ir até a capital? Eu levo vocês duas. Vamos no meu carro. Hoje, com o trânsito tranquilo, em três horas e pouco chegamos lá.

- Não, Marcos. Não acho necessário. O Mark disse que estará de volta amanhã cedo. Seria praticamente um bate e volta. - Falei, não muito convicta: - Acho que não.

Bia se deu conta de que me havia deixado sozinha e, ao vê-lo do meu lado, se aproximou rapidamente. Ele aproveitou e renovou para ela o convite que havia me feito e ela adorou a ideia, pois poderia ficar ao lado do Bernardo até ele voltar. Eu ainda tentei demovê-la da ideia, mas ela insistiu tanto que acabei aceitando. Ela foi fazer uma mala e eu fui ajudá-la:

- Você vai na frente com ele, Bia. - Falei, a encarando: - Senão eu fico!

- Pode deixar, amiga.

Descemos até a portaria, onde nos despedimos de seus pais e, ao chegar no carro, ele se destravou com nossa aproximação. Ele abriu o porta malas para acomodar a bagagem da Bia. Abriu então a porta dianteira do passageiro e falou:

- Por favor, dona Fernanda.

Bia me olhou e, sem jeito, deu um passo para trás, para não criar um clima de animosidade com ele. Para evitar isso também, acabei entrando na frente, ao lado do motorista e ele abriu a porta de trás para a Bia que acabou entrando logo em seguida:

- Desculpa, Nanda. - Falou, baixinho pra mim e eu assenti com a cabeça.

Ele deu a volta no carro e entrou, rumando para um posto de gasolina. Enquanto completava o tanque de combustível com gasolina premium, programou o GPS com o endereço do hospital. Saímos logo em seguida e em poucos minutos pegamos uma rodovia duplicada, depois triplicada e o trânsito fluiu bem. Conversávamos vários assuntos, mas eu não me concentrava em nada, só queria chegar logo e ver o Mark. Para piorar, só nesse momento me toquei que havia me esquecido de ligar para meus sogros e não havia sinal de operadora na rodovia.

Expliquei para eles que precisava ligar para meus sogros e o Marcos disse que pararia num posto de combustíveis em alguns quilômetros, onde já havia sinal ou telefone fixo, se necessário. Paramos na lanchonete do posto e havia sinal forte. Liguei para meus sogros e expliquei toda a situação do acidente do Bernardo, da transferência dele acompanhada pelo Mark e expliquei que buscaríamos as meninas no dia seguinte. Preferi omitir a parte do desmaio do Mark para não preocupá-los à toa. Eles entenderam e pediram para mantê-los atualizados. A Bia havia entrado na lanchonete para usar o banheiro e o Marcos veio conversar comigo:

- Deu certo? - Perguntou.

- Sim. Consegui falar com eles e já expliquei tudo.

- Sabe… Quanto mais convivo com você, mas interessado fico em te conhecer melhor. Nunca, na minha vida, conheci alguém como você: bonita, forte, decidida, fiel.

- Marcos, não quero ser grosseira, mas se sabe que sou fiel, sabe também que não farei nada para…

- Fica calma, Fernanda. - Me interrompeu: - Não vou te obrigar a nada. Relacionamento bom é aquele em que as duas partes se dão e se colhem.

- Isso é verdade.

- Eu só não entendo o porquê de você se manter tão distante de mim. Sou eu? Eu fiz alguma coisa que te incomodou? - Insistiu.

- Não, Marcos. Você tem sido perfeito. Eu não tenho o que reclamar de você. - Falei, meio incomodada.

- Então, seu marido não gostou de mim. É isso?

- Eu acho que só falta ele te conhecer melhor. Só isso. - Disse e saí de lado para esperar o retorno da Bia.

Acho que ele entendeu minha última fala como um “sinal verde”, pois se chegou por trás de mim, me abraçando e se encostou no meu ouvido:

- Só quero te fazer feliz. Espero que ele entenda isso. - Cochichou com uma voz grave que me fez arrepiar toda.

Ele claro que notou minha reação e beijou de leve o lóbulo de minha orelha, acentuando ainda mais meu arrepio. Apesar de eu estar com os braços cruzados, me virou em sua direção e colocou seu indicador dobrado em meu queixo, levantando gentilmente meu rosto. Nos encaramos olhos nos olhos por um momento e ele colou sua boca na minha: “- Não!”, balbuciei sem muita convicção. Ele então me apertou contra seu corpo e quando ia me entregando ao beijo, me lembrei do Mark e o empurrei, ouvindo bem nessa hora um acentuado “Hã, hã!” da Bia que chegava quase correndo em nossa direção, com olhos arregalados:

- Está tudo bem aí, pessoal? - Perguntou, com uma expressão nada amigável para ele.

- Só estávamos conversando, Bia. - Falou, tentando despistar o óbvio.

- Está sim, Bia. Tudo bem. Vamos, então? - Os convidei.

Voltamos para a rodovia e duas horas depois estávamos chegando a capital de São Paulo. Por ser domingo, ela parecia deserta, destoando do caos que é no dia a dia. Em poucos minutos, estávamos estacionando no hospital e o Marcos foi até um balcão de atendimento para saber informações do Mark e do Bernardo. Primeiramente, acompanhamos a Bia até o quarto onde Bernardo já se encontrava, ainda dormindo, mas acompanhado de seu pai. Depois fui com o Marcos até outro quarto, onde encontrei o Mark sentado numa poltrona, tendo a pressão medida por uma enfermeira:

- Oi, “Mor”!? - Falei, sorridente.

- Nanda! O que você está fazendo aqui, criatura? - Se surpreendeu ao meu ver, mas sem esconder um sorriso de satisfação.

A enfermeira terminou e disse estar tudo bem, e assim que se afastou pulei em seu colo, beijando-o. Ele ainda me olhava surpreso, mas feliz. Entretanto, sua felicidade se dissipou ao ver Marcos entrando no quarto momentos depois:

- Como vai, meu amigo? - Perguntou.

- Marcos… - Falou de uma forma assustadoramente séria: - Vou bem, obrigado.

Um clima estranho se instalou e a própria enfermeira notou isso, falando:

- O senhor já está liberado, doutor Mark. Sua alta já está assinada.

Ele a agradeceu e fomos então até o quarto do Bernardo, sempre acompanhados pelo Marcos. Mas agora eu estava com meu marido, não desgrudei mais dele. Bia o recebeu com um abraço e então combinaram de ficarem Bia e o seu Jânio com ele. Nós iríamos para um hotel e voltaríamos na manhã seguinte para nossa região. Marcos então falou na porta do hospital:

- Olha, eu moro aqui perto. Não vejo razão para vocês ficarem em hotel. Porque não fazemos assim: vocês dormem no meu apartamento e amanhã voltamos os três no meu carro? Garanto que ele é mais confortável que um ônibus, não é, Fernanda?

- É, sim, muito confortável. - Falei, sem dar maiores informações.

Mark não parecia confortável com a ideia. Ficar devendo mais um, aliás, dois favores para ele não estava em seus planos. Ele me encarou por um momento, mas preferi não dizer nada, não queria induzi-lo a nada: a decisão seria dele. Antes que ele pudesse dizer algo, Marcos insistiu:

- Fiquem tranquilos: serão meus hóspedes. Eu já os considero meus amigos e, apesar de saber de sua participação no “meio”, não faremos nada que vocês não queriam. Lhes dou minha palavra!

O Mark parecia confuso, mas talvez para não parecer arrogante ou inseguro, aceitou o convite. Entramos em seu carro, agora o Mark na frente e rumamos até o apartamento dele. Ele morava numa cobertura, mas apesar disso, o apartamento em si não aparentava nada demais: móveis simples, linhas simples e retas, poucas cores, bastante minimalista. “Saco! Até nisso ele parece com o Mark.”, pensei, enquanto olhava uma pintura de um nu feminino à óleo na parede que destoava de todo o restante:

- “Maja Desnuda”, de Francisco de Goya. - Marcos falou para mim, logo se completando: - Naturalmente é uma reprodução, não o original.

- Ainda assim é muito bonita. - Falei sem tirar os olhos da tela.

- Há mais belas… - Falou, claramente se insinuando.

O Mark voltava de uma ligação qualquer e, depois de ver a pintura sem dar muita atenção, fomos nos sentar no sofá da sala. Passamos a conversar algumas amenidades e logo Marcos nos pediu licença para providenciar um jantar, deixando-nos sós:

- Porque você aceitou vir para cá? - Perguntei.

- Quero conhecer o “inimigo” no seu campo de batalha. - Falou seriamente.

- Credo, “Mor”.

- Só existem duas formas de se superar uma inimizade: conhecendo o outro, superando diferenças e se tornando amigos; ou, derrotando-o. Mas para qualquer uma delas, preciso conhecê-lo melhor. - Falou ainda bastante sério.

- Para, seu bobo. Ele não significa nada para mim. Não precisa ficar inseguro com ele. Eu amo você. - Falei, tentando acalmá-lo.

[...]

Por mais que ela tentasse me acalmar, eu sentia alguma coisa estranha no ar. Não sei se o envolvimento era recíproco, mas o Marcos aparentava um interesse maior, um querer mais que sexo puro e simplesmente. Logo, ele voltou e perguntou se queríamos tomar um banho:

- Eu comprei duas trocas de roupa e cuecas para mim, mas não pensei que você viesse para cá, Nanda. - Falei.

- Eu fico assim mesmo até amanhã. Não vou morrer por isso. - Ela retrucou.

- Fernanda, eu devo ter alguma roupa de minha ex esposa aqui. Se você quiser. - Marcos propôs.

- Não. Obrigada. Eu não ficaria à vontade.

- Então, posso te emprestar um robe meu. Só não vou ter calcinha. - Ele ainda insistiu.

- Isso eu já aceitaria. Qualquer coisa uso uma cueca do Mark. - Ela falou.

Fomos para o quarto de hóspedes, uma suíte por sinal, e tomamos nosso banho. Ela ainda tentou brincar, se insinuando para mim, mas meu amigo não parecia disposto naquele momento. Rimos da situação, porque sabíamos que aquilo quase nunca acontecia e ela ainda me tirou:

- Ou você cumpre suas obrigações, ou vou pro quarto do Marcos.

Por mais que fosse uma brincadeira e não fosse sua intenção, aquela tirada me acertou em cheio:

- Ah, “Mor”. Desculpa. Putz, como eu falei uma merda dessa? - Falou, enquanto colocava a mão em meu rosto.

- Relaxa. Tá tudo bem. - E, para não criar um clima, sorri e retruquei: - Mas vai ter volta. Se prepara que vou me vingar um dia.

- Ui. Que medo! - Falou, agora rindo.

Ela experimentou uma cueca minha e, apesar de não ter ficado feio, pois parecia um shortinho, ela não gostou, mas se resignou. Colocou o robe que o Marcos havia lhe emprestado e um par de chinelos que ficou sobrando na parte da frente e de trás. Me vesti também com roupas simples e casuais, e saímos em direção à sala. Havia uma música agradável tocando num aparelho de som, lenta e envolvente. Marcos agora estava sentado no banco de uma ilha, bebendo uma taça de vinho e nos convidou a acompanhá-lo até a comida chegar. Ainda bem que a Nanda decidiu ficar com a cueca, porque mal se sentou e o robe abriu de baixo acima, quase até seu umbigo, exibindo suas pernas e a cueca, obrigando-a a se recompor. Claro que ele viu: um cego teria enxergado. Serviu-nos uma taça para cada e falou:

- Que uma boa amizade, nasça.

Brindamos aquilo. Voltamos a papear vários assuntos e, a certa altura, acabamos indo parar no jurídico, natural para nós dois. Nanda saiu de perto por um momento, levando sua taça de vinho consigo, e foi observar a pintura na parede novamente. Instintiva e lentamente começou a balançar seu corpo de um lado para outro ao ritmo da música. Acabamos ficando os dois em silêncio ali, embasbacados com a imagem daquela bela mulher, mas eu me recuperei antes e o encarei, vendo que ele a comia com os olhos. Ele deve ter notado e falou:

- Me desculpe, mas é impossível não se impressionar. Você é um homem de muita sorte, Mark.

- Sou, sim. Obrigado. - Respondi e tomei mais um gole de meu vinho.

Nisso o interfone tocou, um entregador foi anunciado e autorizado a subir. Marcos o recebeu e pediu ajuda com os alimentos. Havia encomendado quase um banquete. Havia de tudo um pouco: comida italiana, japonesa, chinesa, coreana:

- Eu não conhecia o gosto de vocês. Então, pedi um pouco de tudo o que gosto. - Ele falou, meio constrangido.

Ajudamos ele a arrumar os pratos e talheres na ilha, e nos sentamos para desfrutar daquelas iguarias. Eu confesso que comecei a vê-lo com outros olhos e, conforme o vinho ia subindo e eu me soltando, Nanda também relaxou, deixando de se fiscalizar tanto naquele momento. Comemos até nos esbaldar e fomos convidados ao sofá da sala. Ele ainda voltou para sua adega buscar outro vinho para continuarmos nossa conversa. No meio da garrafa, Nanda me encarou e falou baixinho:

- “Mor”, eu já tô ficando molinha. Vamos dormir?

- Vamos. Acho que preciso descansar também. - Respondi.

- Gente, mas já!? Será que eu posso pedir uma coisa antes de dormirmos? - Perguntou.

- Uai! - Falei e ela me apertou o braço, fazendo encará-la e voltar em seguida: - Peça!

- Eu queria convidar sua esposa para uma dança. Só uma dança. - Falou.

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Foto de perfil de Mark da NandaMark da NandaContos: 192Seguidores: 531Seguindo: 20Mensagem Apenas alguém fascinado pela arte literária e apaixonado pela vida, suas possibilidades e surpresas. Liberal ou não, seja bem vindo. Comentários? Tragam! Mas o respeito deverá pautar sempre a conduta de todos, leitores, autores, comentaristas e visitantes. Forte abraço.

Comentários

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Mark um conselho de boas intenções o inferno está cheio, Marco está com mas intenções,e vc sabe e Nanda está dando mole até demais,este negócio de telefone desligado foi Marcos que desligou,já imagino a dança,vc cansado ela e ele sozinho,vai ser um motivo dele traçar Nanda,já que vc está presente vai rolar,fique de olho bem esperto viu,bjs

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Fica tranquila.

A próxima parte irá solucionar algumas dessas questões.

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"Ele estava branco, os lábios dele estavam brancos, a ponto de eu pensar que fosse passar mal com a cena, mas ele logo se recobrou e se encostou numa parede num canto qualquer do quarto, dando a entender que topava a brincadeira. Ela deu uma rebolada no meu pau e depois bateu a bunda para trás com toda a força:

- Me fode, caralho! Fode essa puta. Vai! - Mandou.

Dei um sonoro tapa em sua bunda e ela deu um grito:

- Filho da puta! Essa ardeu!

- É pra aprender a me respeitar."

Cenas da próxima parte. Só para deixar suas mentes mais perturbadas ainda.

Acho que estou descobrindo uma tendência sádica em mim... kkkkk

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Eu acho que é assim que todos nós queremos ver a Nanda, bem puta e depravada. Será que vai rolar com o Marcos sem camisinha?

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Sem camisinha, nunca mais. Já deu muita dor de cabeça.

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Então vai rolar heim 🤔😲justo com ele?

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Spoiler muito revelador. Mas, sabendo que você gosta de mexer com a imaginação da galera, vou me abster de falar sobre ele.

O bom disso tudo é que, pelo menos, talvez as pessoas parem de te chamar de inocente, manipulado...

Falo mais nada.

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Max, ele não tem nem que ligar para essas opiniões. Desde o começo da história o Mark nunca foi manipulado e nem a Nanda deu sinais de falta de amor pelo Mark. É só ler a saga toda. Apenas situações ruins pela falta de experiência do casal, mas com o tempo o couro vai engrossando.

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Kkkkk. Como o Mark sempre narra na primeira pessoa, intercalando entre ele e a Nanda, se não mudar, essa narrativa acima é do Mark trepando com a Nanda na frente do "fura olho do Marcos", que vai ficar na vontade e intimidado com a pegada do Mark. Kkkkkk. Não adianta, eu não gosto desse Marcos.

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Curti pra caramba... Creio que se rolar o que estou imaginando ninguém mais vai criticar a Nanda...

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Estou estudando as questões legais a esse respeito, amigo.

Quero publicar, mas só vou fazê-lo se for através de pseudônimo.

Eu me garanto, sei que a Nanda também, mas temos que proteger nossas filhas e, se houver algum risco de prejudicá-las, eu desisto fácil da ideia de publicar.

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Taí, sei que é à história dos outros...mas do jeito que o autor à expõe, me dá um sentimento ruim deste tal de Marcos...não gosto dele e à Nanda ao meu ver é muuuito estranha ou inocente pra idade dela...rs

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A próxima parte vai te surpreender. Aguarde.

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Lança como e-book no Kindle, e outra tem tantos autores famosos que usam pseudônimos...

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Oi, Ellen,

Bom demais da conta que tenha gostado.

A gente já tá com o filtro ligado para os machistas de plantão. Fica tranquila.

Abração procê. Aliás, procês três. Adorei saber da tua turma.

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Mentir sobre mensagem apagadas do celular já e traição fingir que não percebeu que Marcus desligou o telefone na ligação do mark depois a ideia do apartamento para o casal que ficaria a Fernanda sozinha já que Mark era acompanhante no hospital e por fim o beijo na viagem e amigo você tem uma mente muito elevada

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Aguenta aí, amigo, já você entenderá tudo melhor.

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Meu amigo valeu a atenção estou torcendo por vocês tudo de bom

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Galera bora comentar no conto da jaque... Tá postado, bora tretar lá

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Te aqueta krai kkkk Tu vai voltar a trabalha e ainda tá procurando treta 😂😂😂😂

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João leia meu conto irmão... Quanto a trabalhar nunca deixei, administro todos os meus negócios por casa se precisar, só precisava ficar em casa devido a rotina da fisio e exercícios

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Vou ler sim, gosto bastante dos seus contos, acompanhei toda a saga de João e Joana, e pouco de madam emotion. Só não comentei hehe

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Kkkkk. Tu é doente Dany. Vou lá ver esse conto. Kkkkkkk

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Vai mano... As meninas são top... Eu só não falo mais bem da Jaque porque o marido é meu amigo e capaz de ficar ciumento... Mas pense em 3 meninas TDB naquele conto

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Código do Leitor e do autor*

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Podem brigar comigo quanto quiser, mas uma coisa não poderão negar. Eu batalho sempre pelos autores e para as histórias serem cada vez melhores. Essa é a minha luta. Aproveito para deixar os Código dos dez princípios do Leitor e do leitor (na minha concepção):

1 - Leitor comentar é ótimo, criticas sempre ajudam, mas tem que ter respeito e limite; 2 - Quanto menos o leitor disse que vai acontecer isto ou aquilo, mais fácil e confortável fica do autor contar a história que ele deseja; (muitas vezes um autor muda uma história somente porque um leitor disse que ia acontecer algo, e isso tira totalmente o autor do rumo que desejava). 3 - Quando leitor quer interferir no rumo da história ou dos personagens mais do que o autor, ele se torna um chato, para leitores e para os autores. 4 - Muitas vezes o autor cria uma situação de conflito na história, apenas para tornar as emoções mais fortes, esperando que possa corrigir ou esclarecer depois (Na história aqui tem muito disso) mas, os leitores pegam um pelo no ovo, e fazem uma peruca do Tony Tornado em BR3, (esse exemplo é para os que nasceram antes de 1960 - HAHAHA) 5 - Mesmo sendo uma história de base real, o autor precisa criar situações interessantes, senão a história não se sustenta. Dar o devido crédito ao autor, por parte do leitor, é uma forma de respeitar sua autoria, e não fazer julgamentos a cada coisa que acontece; 6 - As mulheres, geralmente, na nossa cultura machista, acabam sempre sendo julgadas com um critério menos justo ou mais moralista, e por isso, provocam tantos debatas. A visão machista da maioria da sociedade (todos temos um pouco de preconceito e machismo) interfere na forma como recebemos as personagens e sua ações. 7 - Se um personagem gosta de ser rebaixado, abusado, humilhado, o leitor pode até não gostar da atitude, mas não devem atacar o autor por conta disso. Talvez ele queira justamente contar esse história dessa forma. Quem não gosta deve deixar de ler. 8 - O site tem de tudo, pedófilo, abusador, sadomasoquista, incestuoso, homossexual, Gay, Crossdresser, e es histórias são criadas para esses públicos. Eu, como não sou de ler histórias de violência, ou de estupro, de humilhação, ou de escatologia, ou de zoofilia, não vou lá nos contos jogar pedra na história deles e nem nos leitores que gostam disso. Eu escrevo um texto onde critico isso. Mas no conto dos outros não vou lá atacar. 9 - No nicho Cuckold, tem uma série de diferentes tendências, e devemos nos ater apenas naquelas que nos dizem mais ao interesse. Mas tem muito recalcado, corno enrustido e revoltado, que vem descarregar as suas frustrações nos personagens e nas histórias dos outros. Acho que deviam respeitar mais. 10 - Prefiro sempre uma boa história, com bons personagens e com muita situação excitante, mesmo que não seja um primor de escrita, do que aquelas histórias perfeitas, muito bem escritas, mas que deixam patente que não tem muito mais a nos acrescentar. Pensem nisso. Acho que ajudará a todos. Ou não!

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Justas palavras, Leon.

Quase impossível de serem adotadas. Alguns preferem a língua solta que uma crítica elaborada.

Mas enfim...

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Olha o significado no título do Mark, joga no Google e descubro que é... E as peças estão se encaixando... Ali mesmo no texto ele falou que não iria respeitar a decisão do Mark e iria ter a Nanda, disse não medir esforços para isso... Além disso ele rejeitou a ligação do mark no celular dela e provavelmente desligou quando o Mark estava ligando para dar notícia de Bernardo, tudo porque ele teve as notícias e tinha ido lá para dar elas como o bom vivant... Por fim leia o capítulo quando Nanda pede da ex mulher e ele desvia... Mas claro, quem denunciaria um ex juiz? Tudo se encaminhando para que tenha algo errado... Fora a ida do Mark lá com o Bernardo, que ficou bem mal contada a justificativa dele...

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Exatamente Dany o título entrega muita coisa!! Como um bom leitor de mangás, novels, HQs, animes e tal. Quando vi o título lá primeira parte fiquei ansioso esperando oq estava por vir, prq em quase tudo q li q aparece o doppelganger, geralmente em sua maioria nunca é uma coisa boa.

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Mas veja bem, mau caráter ou agressor os dois são ruins... Nanda foi iludida né... Pelo menos dessa vez o Mark tá junto... Mas foram iludidos como eu disse, era um qualquer em um shopping...

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Tomara q seja agressor e de umas boas porradas na puta

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Com relação a ligação, curiosamente acredito ter sido a hora que o Mark iria dar novidades a família... Mas o Marcos pra se achar o salvador da pátria chegou antes e fez isso no celular dela... Acho que ele não fez nada além disso que comprometa nanda... Foi só pra se achar... Mas é aquela história, quem é do bem não precisa provar nada né? Além disso, cabe lembrar que será que foi ele mesmo que conseguiu a transferência? Fica fácil para um juiz ligar em um hospital e falar que tá analisando o acidente e quer informações do paciente, passam na hora independente de protocolo do hospital... Eu acho que talvez nem essa transferência foi ele... Pra não deixar o Mark levar o louro das notícias do Bernardo ele desligou o celular da Nanda... É galera, esse juiz aí tá mais pra 171. Outra coisa, porque existem roupas da ex mulher na casa dele? Ela chatinha demais segundo ele... Ele desviou o assunto de Nanda quando pediu sobre a mulher... Ontem falei que existiam gatilhos contra o "doutor"... Eu já tive embates com o Leon, mas eu queria que a Nanda desse pro juiz e ele fosse um monteiro do Lael dar aquele sexo se graça e ela olhar pro mark e ele mark ensinar ele como fode uma mulher...

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Fico me perguntando até que ponto vale a pena sair da monogamia pro liberal, tenho um amigo que propôs a esposa abrir a relação e no fim das contas acabou em divórcio, não sei os detalhes nunca perguntei e nunca vieram me contar os motivos, talvez eu não seja tao amigo assim. Em um episódio onde o Mark começou a ir ao psiquiatra o mesmo fez uma pergunta que não me lembro se houve resposta ( você não fez essa opção de serem liberais a sua esposa por medo do casamento estar desgastado e acabar em divórcio) acho que foi mais ou menos essa a pergunta, não me lembro de ter tido uma resposta. Não sei se é o caso deles mas às vezes casamentos acabam às vezes o melhor é cada um seguir o seu caminho. Acho que para quem está de fora tudo parece umas mil maravilhas nesse mundo liberal. Será que é tudo isso mesmo? Eu gostaria de saber. Logo no começo da relação do San e da Jen ela colocou as cartas na mesa e se abriu para ele falando que queria o que tinha vontade de fazer e que gostaria da participação dele ele aceito, vida que segue. A Jaque nos contou nos comentários um episódio que um casal que eles relacionavam e a esposa queria fazer sexo só com ele e no fim das contas ela acabou permitindo a minha pergunta seria correta ela negar isso a ele sabendo que foi ela que incluiu ele nessa vida liberal e a mesma pergunta seria correto o Mark não permitir que a Nanda se relacione com o juiz.

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Sei lá mano... Eles são felizes assim hoje, tiveram dificuldade e essa é a história deles contarem....temos que julgar a felicidade deles, os comentários um do outro... Por isso que eu digo que o juiz para a Nanda será um sexo, vai ter que resolver depois, e quem vai ter que resolver diferente do caso Bruno que foi o Mark será ela... Mas ela ama o Mark e eles gostam desses lances aí... Importante mesmo é o amor...

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Só entende o mundo liberal que tem abertura para isso. Com o óculos da monogamia, do casal pertencendo um ao outro, e com o sentimento de exclusividade, nunca vai entender. Ficará chocado. No dia que a sua esposa chegar e disser, amor, aquele nosso amigo é um tesão, posso dar uma voltinha? Começa a tempestade, o medo, a angústia de perder, de outro ter o que é só seu... Mas nada disso funciona na mente liberal. Havendo respeito, e cumplicidade, lavou tá novo e todos voltam melhores do que foram. Pau na medida certa nunca destruiu boceta. E vice versa! Mas as buças podem mais do que as picas. Tenha certeza disso. O que uma buça consegue nem a Guerra de Tróia deu conta de resolver.

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Não li seu email Leon, mas uma coisa que você me falou semana passada fez sentido... O amor é o amor independente de como... Se são felizes assim, quem somos nós para criticar

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Marcelomotta eu penso que o casal de amigos que se separou não lhe falou os motivos por é algo deles, é pessoal e não porque você é menos ou mais amigo, esqueça, quanto ao ingresso de um casal no mundo liberal é algo pessoal do casal também, são diversos motivos e variam de casal pra casal, não existe uma regra, agora a certeza que tenho é que o casal tem que ter muita cumplicidade e segurança, estou com 48 anos recém completados e não me vejo tendo relações com uma única pessoa, vou me sentir frustrado e com certeza o reflexo disso vai respingar na minha companheira, sexo é sexo, sentimento é algo mais íntimo, é você depois do sexo querer estar com aquela pessoa, conversar, contar como foi seu dia, querer saber como foi o dia da outra pessoa, ficar alegre por tirar um único sorriso da pessoa, é o querer estar juntos sempre, o mundo liberal é simplesmente uma forma de buscar novos prazeres momentâneos, o casal ser liberal não significa que saem transando a torto e a direito, tem toda uma cumplicidade, toda uma conversa antes de saírem com outros parceiros. Eu também me separei, só que minha separação nunca teve a ver com meu modo de vida liberal, muito pelo contrário, se fosse pelo modo de vida liberal estaríamos juntos até hoje, só pra concluir, também não falei pra nenhum amigo o porque da minha separação, é algo nosso.

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De tudo que você disse só tenho uma pergunta, vale a pena arriscar um relacionamento pra ter um prazer momentâneo? Essa é a questão.

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É aí que reside a diferença de um liberal e um monogâmico. Nós não pensamos que estar com outros é arriscar o nosso relacionamento.

Relacionamentos acabam por n motivos. Nós só escolhemos uma forma diferente de dar e receber prazer. Sem nos castrar sexualmente, sem ser exclusivo.

Homens e mulheres, sentem desejos por outros. É biológico. A gente só se permite viver esse desejo.

Também existe ciúmes, cobranças, obrigações...

E diferente do que a maioria imagina, a vida não é uma eterna suruba.

Temos filhos, empregos, família, boletos para pagar... Igual a todo mundo.

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"Eterna suruba"!?

Pelo menos no nosso caso, a vida liberal é uma grande exceção.

Eu adoraria que fosse mais presente, mas as obrigações da vida mundana (casa, trabalho, filhos, escola, etc.), tudo isso consome muito tempo e nos limita demais.

A grande verdade é que casais liberais são casais como quaisquer outros, com a diferença de aceitarem que seus parceiros possam buscar uma satisfação em outros braços quando queiram e tanto faz considerarmos os swingers, cuckolders, cuckqueens e tantas outras formas por aí.

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Você ainda não entendeu que ser liberal é uma escolha de vida, em nenhum momento o relacionamento está em risco, o relacionamento estaria em risco se o casal for monogâmico e tivessem relações fora do casamento sem o consentimento do outro,aí sim o relacionamento estaria em perigo porque houve traição, no caso de um casal liberal existe cumplicidade.

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Correto.

Aliás, ser liberal já é uma forma de diminuir o risco de traição, porque seu parceiro ou parceira, dentro das regras do casal, sabe que estando com outro não estará traindo aquele com quem decidiu compartilhar sua vida.

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Amigo, achei interessante a sua pergunta: “até que ponto vale a pena sair da monogamia pro liberal”

Não há uma resposta certa para isso!

Sair da vida monogâmica para a liberal não é certeza de nada: pode ser bom, pode ser mau, pode não ser nada relevante.

Uma coisa é certa: não é para todo mundo!

Casais em crise nem deve tentar, porque a tendência é que a crise aumente: ciúmes afloram, inseguranças, medos, cobranças... O mundo liberal não é lugar para curar feridas.

Casais, se tiverem curiosidade ou vontade, devem começar aos poucos, lendo, aprendendo, entendendo o que pode ou não agradá-los, e, se estiverem convictos, começar com uma exibiçãozinha, uma paquerinha longe do parceiro mas sob a supervisão e proteção. Talvez um clube de swing...

E aqui fica uma dica, clubes de swing não são zonas como muitos pensam, são clubes onde você pode dançar, beber, se divertir, assistir a shows, enfim, curtir com sua parceira/parceiro tranquilamente. Lá vocês tem a possibilidade, inclusive, de assistir outros casais se exibindo e até mesmo transando. Vocês é que decidem o que querem fazer, não são obrigados a nada! Nós já fomos diversas vezes, muitas na Infinity Club de Jaguariúna, e, na quase totalidade delas, ficamos nos divertindo só eu e a Nanda.

Nós tivemos maus e bons momentos nesse meio: Com o Cadú foi bom; Com o Caio foi bom e mau; Com a Laura foi muito bom; Com o Bruno foi péssimo, mas serviu para que fizéssemos uma jornada de entendimento sem igual, acabando sendo bom no final das contas; Com a Bia e o Bernardo tem sido bom; há outros ainda que vocês nem conhecem, mas conhecerão.

Enfim...

Não existe uma resposta. Só entrando e tentando é que você vai saber se é bom ou não.

Forte abraço.

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Alguns ainda não entenderam que essa história é tão somente uma narrativa do ingresso no modo de vida liberal do casal, lógico que como todos os iniciantes nesse meio vai ter erros e decisões erradas, escolhas equivocadas, isso é normal, agora é bom lembrar que o casal está junto e muito feliz nos dias atuais, então isso quer dizer que aprenderam, evoluíram e superaram todos os obstáculos, vamos continuar acompanhando suas aventuras com seus erros e acertos.

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Bingo! É isso, o que interessa é que o beile continue, e seja bom para todos.

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Cara é exatamente isso, já li muitos contos aqui onde o autor diz q o conto é apenas o relato de algumas aventuras q já viveu, mas sempre tem gente chamando o cara de mentiroso, xingando e por aí vai. Não entendem q oq ali está sendo contado já passou.

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Foto de perfil de Leon

Mark. Estou chegando tarde mais uma vez. Mas nem preciso dizer nada. Já dissecaram tudo, debateram, teceram teses. O mérito disso é seu, Sua história esta conseguindo isso, e é isso exatamente que você desejava, ao contar, alinhavar a forma de contar, encadear as reações e ações, para que levasse a esse ponto. Perfeito. Poucas vezes a fantasia ficou tão igual à realidade, da mesma fora que poucas vezes a realidade se encaixou tão perfeita em uma fantasia. E temos a tempestade ideal. Da minha parte, se eu puder escolher, adoraria que a Nanda dissesse abertamente que está louca de vontade de dar para o Tycoon do Marcos, e o Mark, no fundo ficar dividido ente deixar rolar, assistir tudo e correr o risco do fogo tomar conta. É isso que essa história pede, para deixar o circo da plateia ainda mais em conflitos. Porra, sabemos que um casal liberal se alimenta desses prazeres, e o Mark não ia demorar 4 partes para nos deixar apenas na vontade de ver o pau comer (literalmente) e a Nanda mostrar que fêmea deliciosa ela é. A grande vitória, é ela mostrar isso ao Marcos, e depois dar um show de dez a zero com o Maridinho careca que é muito melhor de jogo que esse engomadinho de toga. Pau neles Mark. Conto com você. Afinal, chega de hospital, acidente, dramas, desmaios. A Nanda se não quisesse nada disso, tinha ficado na casa da mãe da Bia. Me engana que eu gosto! Os leitores podem discutir à vontade, traçar ENE teses. A história é sua Mark. Você está de parabéns Mark e a Nada idem. Nota mil. Mas quero mais testosterona e menos hemácias, globulinas e transfusões. Colocar um Robe do cara e não amarrar antes de sentar não foi se querer jamais. Né Nanda? Um beijo. Você nos mantém aqui de sentinela em riste, graças à cumplicidade do seu querido maridinho. Fico feliz da vida! Milhares de estrelas.

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Você quer ver o cirquinho pegar fogo, né, Leon!?

Grande amigo você é!

kkkkkk

Fica calmo que na próxima parte já vai esquentar. Vai rolar até uns tapas.

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Sinto em dizer pra vocês mas acabei de ser liberado para voltar as atividades profissionais... Embora já vinha quebrando isso há algum tempo, agora terei que diminuir as postagens, ou seja, peço a J67, versátil, indio e cia que mantenham o ritmo de tretas aqui kkkkk

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Pode deixar, continuaremos firmes 🤪

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No próximo capítulo, eu acho que a Nanda não vai resistir a tentação e irá se entregar para o Marcos.

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Vou contar um pequeno episódio para vocês. (Com a autorização do meu marido, lógico.) Talvez ajudem a entender um pouco mais o meio liberal e a pegar leve nos julgamentos contra a Nanda.

"Algum tempo atrás, Max e eu conhecemos um casal muito bonito. O cara apenas Cuckold, só gostava de assistir. A mulher, linda. Uma loira de parar o trânsito. Ficamos duas vezes com essa mulher. Max e eu juntos. Poucos dias depois, ela começou a tentar contato com o Max sem a minha presença. Max me mostrava tudo, lógico e eu disse para ele dar corda. Eu sabia que ele queria muito, pois até eu estava a fim.

Resultado: ela vendo que não teria como ficar sozinha com o Max, veio falar comigo e pedir autorização para sair sozinha com ele. Eu deixei. Max não quis. Alguns dias passaram e estávamos em uma festa. Álcool envolvido. Ela conseguiu o seu objetivo. Mas comigo o tempo todo ciente do que estava acontecendo. Vida que segue. Bloqueamos os contatos, pedimos educadamente que não nos procurassem mais e continuamos a viver a nossa vida."

Pergunto ao Dany: premiados uma pessoa que não merecia? Ou nos divertimos e seguimos em frente?

Uma questão para vocês entenderem um pouco mais da vida liberal. Talvez dê um pouco mais de contexto para vocês pensarem sobre a situação do Mark e da Nanda.

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Jaque, fico feliz de tu lembrar de mim, sabe que eu adoro vocês né?

Mas vou responder a tua pergunta, essa pessoa que tu citou por acaso falou isso:

"Ele - "Nanda, você é realmente uma mulher de fibra sem igual. Gostaria muito de conhecê-la melhor, intimamente melhor, claro com a permissão de seu marido. Se, entretanto, ele não permitir, saiba que não hesitarei um único segundo até merecer sua atenção, respeito e afeto. Um beijo enorme para você também.”

Acorda para a realidade Jaque, esse cara não é liberal, esse é um babaca... Ele não respeita o Mark...

E digo mais, ele não quer a Nanda por uma noite, ele desligou ligação dela, desligou celular, se é que não fez mais coisa no celular dela...

Ele vai chantagear e vai perseguir... é insistente demais, deu pra ver isso já...

Ela se envolver com ele faz parte do relacionamento liberal do qual eles vivem... Isso é fato... se o Mark apoiar ótimo... Senão apoiar aí me desculpem mas é traição, até porque seria a segunda vez... Mas eu não acho que o Mark proíba...

Mas veja bem, eu confio na Nanda nessa... Eu acho que se ela já negou na cidade, não será diferente ali... Salvo se o Mark apoiar...

Agora Jaque, com um juiz você não seja iludida a ponto de imaginar que o tal Marcos vai aceitar o bloqueio no whatsapp como tu sugeriu e ir trovar uma bia por exemplo... isso não irá acontecer não, ele tem meios para transferir um doente de hospital com transporte aéreo... ele tem contatos inclusive para prejudicar o trabalho do Mark...

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Ela só disse para o Max que ele merecia coisa melhor.

Um pouco pior que o Marcos, talvez?

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Eu tenho o melhor. 😉

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Ela é TDB né... Além de tudo escreve melhor que você kkkk

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Aí sim, namoro nos comentários!!!!! Depois dessa, vai ganhar presente mais tarde!!!!!

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Mas ela não disse para ele que iria lutar por ele independente de você aceitar ou não... Nem mesmo ela se aproveitou de uma situação de saúde para tentar ficar com ele sozinha... Leia a resposta da Nanda no capítulo anterior pra mim Jaque que talvez tu mude o teu conceito sobre o juiz kkkk

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😂😂😂😂😂😂😂😂😂 Só você mesmo! 😂😂😂😂😂😂😂😂😂

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Jaque, quase rodou a baiana pra cima da loira??

Que é isso, cara!

Max, você vai me perdoar e que Nanda não nos leia, mas tô apaixonando na tua mulher.

Brincadeira, hein, Max! Não que a Jaque não seja apaixonante, não é isso.

Hora que a Nanda ler isso aqui a chibata vai cantar em casa...

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Ah, que engraçadinho: hahaha!

Max, Jaque, desculpem a gracinha do meu marido.

Depois eu dou um "corretivo" nele.

Vem pra casa, "Mor". Tô com tanta saudade de você. Vem aqui, vem...

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Foto de perfil de Max Al-Harbi

Querida, Nanda!

Eu sou só a desculpa da Jaque para o mundo.

Minha mulher gosta mais de mulher do que eu.

😂😂😂

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Nisso nós soubemos escolher né amigo? Ainda dizem que temos sorte... Hahaha não viram como tivemos que ralar muito.... O Mark já está quase no mesmo time! Aposto.😂😂😂😂😂 Se depender da Nanda, logo logo ele ganha o distintivo. Maridinho de Ouro.

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Não entendi!

Mas fiquei curioso: que estória é essa, Leon?

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Foto de perfil de Leon

A gente acha que conquistou, nos esforçamos muito, nos desdobramos para agradar, e quando a gente vê, nos tornamos prisioneiros de suas fascinantes seduções! Elas é que pilotam o barco! Quem ganhou quem? Hahahah o Troféu "Maridinho de Ouro" é para os mais especiais. Conquistar até que é fácil, difícil é ter o controle das coisas.

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Ô! Eu passo a cantada na Jaque e quem vai ganhar ela é a Nanda??

Qualé?

kkkkkkkkkk

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Foto de perfil de Max Al-Harbi

É disso que ela gosta, irmão!

Eu até brinco que ser liberal, no meu caso, foi até muito fácil.

😂😂😂😡

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😂😂😂😂😂😂😂😂😂 Vai dar muita história!😂😂😂

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Foto de perfil de Max Al-Harbi

Quase não! Ela foi comedida ao contar a história.

Depois eu conto para vocês por email a versão completa.

Forte abraço.

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Foto de perfil de Leon

Hahaha - bom saber - meu próximo comentário para ela vai ser: Conta essa história direito! 😂😂😂😂😂😂😂😂😂😂😂😂😂😂😂

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Foto de perfil de Mark da Nanda

Agora fiquei curioso!

Pode ir contando essa história aí direitinho, meu irmão.

Já tô me revirando na risada aqui só imaginando a cara da Jaque quando a loira te pegou de jeito.

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Foto de perfil de Leon

Entra na fila aí Ô, paisano! 😂😂😂😂😂😂😂😂😂😂😂😂😂😂😂 Que isso Mark...Eu cheguei primeiro. Apaixonei faz tempo! 😂😂😂😂😂 Mas é só vontade (com todo o respeito) Mulher de amigo meu é sempre a melhor coisa do mundo! Para ele e para toda a concorrência. KKKKKKKKK Sinto na pele todos os dias...

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Foto de perfil de Mark da Nanda

Qual é, Leon!

Eu canto a mulher do Max e você que fica ofendido!? kkkkkkkkkk

Brincadeira.

A Jaque já tem dono. Aliás, nós temos o costume de achar que somos donos de nossas mulheres, mas a grande verdade é que elas nos escolhem. Então, corrigindo: A Jaque já domou o Max!

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Rapaz, você falou mesmo uma verdade. A gente tem mesmo o costume de se achar dono de nossas mulheres. Mas como elas são um bicho muito mais avançado do que a gente imagina, caímos na teia e viramos servos dessa criação divina da natureza.

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Max e Mark, aqui está a resposta. Convido vocês a lerem o conto Segredos Liberais, e verificar se as esposas Jaque e Nanda não andaram lendo o Manual que a Miúcha disse que tinha! Hahahaha. Ninguém é dono de ninguém, mas a maioria de nós vive numa rédea curta ou na coleira! Hahahah Essas nossas parceiras são um perigo, graças a safadeza que as inspira. Hahaha

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Olha fiz um comentário em contos anteriores, não acho que a Nanda seja culpada ou traidora de nada. Vejo apenas um casal inexperiente descobrindo uma nova forma de prazer, com seus erros e acertos (de ambos). Quanto ao desenrolar desses fatos, tb não vejo nada de mais na postura da Nanda, ela tá cumprindo com o combinado. Tanto que no momento que iriam se beijar, ela lembrou do Mark e se afastou, foi aí que a Bia chegou. Ou seja, mesmo que a ia não chegasse, o beijo não aconteceria. O casal está pensando no que vai fazer, ainda não sabem se o Marcos é uma furada ou não. A Nanda está atraída e o Mark talvez esteja pensando em se colocar a prova, afinal que amor é esse que não resiste a um desconhecido atraente. Pode até ser que o cara não seja isso tudo no sexo. Pode ser que o cara se sinta intimidado ao compartilhar a cama com uma mulher e seu marido. Pode acontecer do cara estar em uma expectativa tão grande em imprecionar, que na hora de uma brochada... Tudo apenas suposições.

Mas uma coisa eu já sei. O Marcos não é confiável!!!!!! Ele sabe que não deveria insistir enquanto o Mark não aprovar e mesmo assim tentou beijá-la. Outra coisa, digo isso baseado no que minhas amigas, irmãs e mulher dizem, o cara pode ser bonito, mas se for pegajoso... O Marcos, ao meu ver, chega a ser chato, o tempo todo marcando pressão e implorando atenção. Outra situação que não se confirmou ainda, mas tenho quase certeza que foi ele que rejeitou a ligação do Mark para a Nanda pela manhã e ainda desligou o celular...

Vamos aguardar,esse casal é forte.

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Mas ficou óbvio que foi o Marcos que desligou o celular da Nanda, isto não resta dúvidas, mas vamos ver o que vai acontecer somente no próximo capítulo, mas eu continuo sendo do time #nanda.

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Concordo... isso se ele não escreveu coisas pra ele mesmo e apagou... E por isso que eu digo, ela transar com ele é simplesmente premiar um cara mimado e babaca... O pior que ele vai chantagear e tem perfil de agressor, isso que tu disse Alexandre é coisa de agressor mano...

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Mas cabe lembrar J o seguinte... quem procurou isso foi a Nanda... ela encontrou, ela aceitou as cortesias... Na boa, antes Mark resolveu o caso Bruno, agora quem tem que se virar é a Nanda... Embora ela tem os pais de Bia (porque convenhamos Bia Mark não confia não)

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Foto de perfil de Leon

De acordo. Mas a história é do Mark.

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Infelizmente não dá mais pra alertar ao Mark que claro o enorme risco que o casamento dele está correndo.

É óbvio que Nanda já está apaixonada pelo Juiz, e que ele está decidido toma-la de seu marido, ou seja temos os elementos da tempestade perfeita, pois Mark, embora pressentindo o que está acontecendo, não está se precavendo.

Nanda vai trai-lo e ele não terá chances de evitar o fim de seu casamento.

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