O crepúsculo dos deuses.

Um conto erótico de DOM INVICTUS.
Categoria: Sadomasoquismo
Contém 1286 palavras
Data: 12/05/2022 13:39:46

DOM INVICTUS.

O CREPÚSCULO DOS DEUSES.

ENCONTRAVA-ME em amável companhia, no horizonte já se formava o crepúsculo de um sábado qualquer; estou deitada dentro da gaiola, em silencio, vestida em uma lingerie meia calça preta com um plug anal enfiado no rabo; no pescoço uma coleira prateada com seu nome encravado: Dom Invictus.

A gaiola (ou cantinho da reflexão como ele gostava de chamar) tinha grades escuras de piso flexível em couro marrom, estilo inglês; foi fabricada para fins específicos: punir suas cadelas desobedientes. Ao fundo do quarto de paredes escuras com decoração industrial moderna, ouve-se tocar um blues instrumental relaxante.

A pouco mais de um metro lhe observo sentado em poltrona estilo inglesa, também em couro marrom; encontra-se ali o Deus do sexo em pessoa, o representante do olimpo, Deus de ébano: imponente, inteligente, forte; barba bem desenhada, sua pele parda resplandece sobre os últimos raios de sol. Seu divino corpo é coberto apenas por um roupão de seda branco com detalhes dourados.

Olho de canto enquanto ele lê um livro qualquer sobre Psicologia. Na mesinha ao seu lado repousa uma garrafa de Jack Daniel's, e uma caixa de charutos cubanos, o whisky é sempre servido puro e sem gelo. Foi servido por mim antes de ir para o cantinho da reflexão.

Ele conhece meu íntimo. Sabe o pensamento da sua cadelinha pervertida. Amo ser humilhada dessa forma, me sentir inferior em sua presença. Já lhe confessei que desde os 16 anos de idade tenho vários tipos de fetiches, mas o que mais me marca dentro do mundo BDSM é a humilhação.

Ser tratada como uma serva, uma escrava, sem sentimentos, um ser sub-humano, tem sido o meu foco de desejo. Sonhava com uma figura masculina autoritária, que me dominasse, me humilhasse, me pisasse, me estapeasse e me chicoteasse. Sempre soube só seria feliz em um relacionamento que fosse assim: o Dominador e eu, como a submissa, 24 horas por dia, 7 dias por semana.

Ele percebeu essa minha tendencia de submissão a um macho dominador no dia que nos conhecemos. Meu extinto de puta submissa reconheceu que aquele homem era o dono que sempre procurei, que marcaria meu corpo e minha alma para sempre. Foi magnético.

Antes de ter contato com esse mundo D/s eu já sabia o que era sexo e tudo mais, porém eu não conhecia a obscuridade, a viciosa parte que hoje toma conta de mim. Durante últimos anos todo o meu contexto sexual foi modificado por esse pensamento sadomasoquista. Isso tudo me hipnotizou, alterou a minha forma de ver o sexo, a excitação.

Ele joga o livro encima da mesinha e me chama.

– Cadela!

Me assusto, e acordo dos meus devaneios, e respondo.

- O quê senhor meu?

- Perdoa-me, a falta de atenção — repliquei com viveza.

Levanto e fico de joelhos, apoiada sob os calcanhares.

A divina criatura bocejou e soergueu um pouco os ombros com uma graça inimitável. Em seguida disse:

- No que estavas pensando?

Abaixo a cabeça como sinal de submissão, e respondo.

-Nada demais, meu senhor.

-Estava pensando no dia em que nos conhecemos.

-Ainda lembra desse dia? Respondeu.

- Como esquecer daquele dia? Tua boca carnuda, olhos negros, barba bem desenhada, foi minha maior fraqueza, sempre com o rosto sério e um ar de superioridade e autoconfiança. Vestia um terno bem cortado, estavas perfeito.

- Me ensinou desde daquele dia o que é submissão e devoção, e o culto a um ser divino, naquele momento veio-me a vontade de ajoelhar-me e beijar a tua mão como sinal de agradecimento pelo que fez por mim e minha família. Serei grata por toda a vida pelo que fez e faz por mim.

- É um mestre perfeito, mas sempre sádico como todos.

Em seguida o dom respondeu:

— Será sempre minha escrava, sem ilusão, pelo qual não terei misericórdia, não sigo regras. Faço as minhas próprias

— Apoiam-me dez séculos de experiência — disse ele em tom de brincadeira, enquanto na sombria pele brincavam os seus dedos pardos.

— Quanto mais facilmente a submissa se entrega ao dono, mais frio e imperioso ele é. Quanto mais cruel e infiel é, quanto mais joga de uma maneira criminosa, quanto menos piedade lhe demonstra, mais excita os seus desejos, mais ela o ama e o deseja. Sempre foi assim, desde sempre.

Ele levantou-se da poltrona e deu alguns passos em direção a sua escrava, colocou a mão entre as grandes de ferro e acariciou na nuca; a cadela fechou os olhos e aquele pequeno gesto arrepiou todo meu corpo.

Abriu a porta da gaiola, pegou-a pela coleira. O seu espirito de cadela já sabia o que fazer, como se comportar na presença do Dom. Imediatamente se pôs de quatro, ele a conduziu até a poltrona, puxando-a pela guia. O plug anal fazia pressão para baixo o que a deixava ainda excitada. o mestre senta na poltrona, dobra a perna encima uma da outra, - de joelhos a minha frente! ele a ordena com voz autoritária.

Ele pega um dos charutos está na mesinha e faz o ritual de degustação: cheirar, cortar e acender.

Ele dar uma baforada em direção ao rosto da submissa; o cheiro de chocolate com o tabaco do charuto e som ambiente inebria sua mente; aquela posição autoritária de dominador deixa sua buceta ainda mais umedecida, seu extinto de fêmea deseja ainda mais aquele ser divino dentro si.

Sem se dar conta apoia as mãos nos braços da poltrona, o mestre dar mais duas tragadas no charuto e percebe a audácia da puta e empurra suas mãos afastando-as da poltrona; aquela atitude brusca deixa seu corpo arrepiado mais uma vez, suas pernas se contraem dando um pequeno espasmo e encolhe os ombros quase como ensaiando um orgasmo. Ela sabe que precisa urgentemente desse prazer que a viciou.

Toda a sua comunicação corporal e verbal dava sinais da necessidade de um orgasmo, após os 15 dias sem esse vício. Pois como forma de punição não pôde nem se tocar, o dom sentia prazer em controlar seu corpo.

Ele leva da poltrona e ela fiquei a admirar aquela criatura mitológico em pé a sua frente, 1,80 cm de altura; como só vestia o roupão deu para perceber sua ereção e entre suas pernas torneadas surgia seu falo ereto, um objeto mítico, que naquele momento era seu único pensamento, salivou como uma cadela no cio, se controlando para não avançar sobre ele sem autorização do meu dono.

O mestre sabia que o corpo da sua submissa estava sensível a qualquer toque, a pegou pelo cabelo e puxou para trás, nesse momento ela pôde olhar dentro dos olhos de seu homem, e sorriu como uma menina sapeca que sabia que em alguns segundo iria ganhar seu doce.

O dom desferiu uns dez tapas no rosto da vagabunda de forma firme e cadenciada. Era preciso deixar claro quem mandava. Ela ensaiou um orgasmo, porém ele parou e cuspiu em seu rosto depois continuou os tapas, ela não resistiu, a buceta se contraiu e anunciou um intenso orgasmo, seu corpo tremeu sem controle se convulsionando.

Ele a largou no tapete e o liquido do seu gozo escorria pelas pernas, ela se pôs em posição fetal tocando a buceta em busca de mais prazer e com o plug ainda enfiado no cu seu corpo se convulsionava.

O mestre ficou ali em pé de forma imponente acariciando seu membro enorme e grosso, ele amava vê-la gozando daquela forma e intensidade. A cadela desfaleceu por alguns segundos e ele a deixou ali ainda sob o feito do forte orgasmo que acabara de ter.

O Dom sentou-se novamente na poltrona, tomou um gole de whisky e terminou de degustar seu charuto cubano ao som relaxante do blues que tomava conta do ambiente...Continua. (...)

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