Jornada de um Casal ao Liberal - Capítulo 11 - O Destino se Encarrega - Parte 11

Um conto erótico de Mark
Categoria: Heterossexual
Contém 5362 palavras
Data: 14/04/2022 09:40:28

Amigos,

Neste ano eleitoral, surgiu uma oportunidade de trabalho que me tomará bastante tempo.

Então para continuar mantendo meu escritório, além desse novo trabalho e dando atenção à minha família, terei que diminuir o ritmo das postagens no site.

Somente terei que mudar a regularidade, mas tentarei continuar.

Agradeço a todos que tem acompanhado até aqui e mais ainda pela compreensão.

Forte abraço.

Do Mark.

[...]

Mas eu sabia que aquilo não era verdade. Por mais e mais palavras que pudessem dizer, eu sabia que tinha responsabilidade em tudo o que havia acontecido a ela e por mais que minha vontade fosse por esfolar aqueles animais, eu já começava a aceitar uma vingança um pouco mais, digamos, “didática”. Só dependeria da ajuda do destino e talvez de uma mãozinha do Agenor.

Aquela sessão já estava se desenrolando há algum tempo e não via intenção do doutor Galeano em terminá-la logo. Ele parecia satisfeito com a condição física da Nanda e sua evolução psicológica também o surpreendia positivamente. Ao que tudo indicava, ele parecia mais interessado em mim naquele momento:

- Está vendo, Mark? Ela não te culpa! Você não tem que carregar esse peso que, por mais que você tente esconder, eu vejo que está aí. - Disse o doutor Galeano e continuou: - Sua esposa está muito bem, melhor do que eu esperava, e isso é ótimo, Fernanda.

- Me sinto bem, sim, doutor. - Respondeu ela e me encarou: - Por que você não se abre também. Eu sei que você está engasgado com alguma coisa. Eu estou bem, o pior já passou. Agora eu quero que você fique bem também.

- Nanda, eu já conversei com o doutor e ele me explicou algumas coisas. Já entendi e está tudo certo. - Respondi sem a menor vontade de responder.

- Não! Não está que eu estou vendo. - Ela insistiu: - Fala pra mim, por favor.

- Não. Eu só preciso ficar quieto no meu canto, pensado a respeito de umas coisas. - Rebati e depois de um breve silêncio a convidei para irmos embora.

O doutor Galeano não parecia disposto a me deixar ir sem antes enfrentar a realidade de meus sentimentos:

- Fernanda, eu gostaria de conversar um pouco mais. - Ele insistiu.

- Eu posso sair, doutor. Fico na salinha para vocês conversarem. - Ela se dispôs.

- Gente, eu não quero falar, nem ouvir mais nada. Só quero ir embora e pensar um pouco sobre tudo o que conversamos, doutor. Só isso… - Pedi e conclui: - Sem continuarem me pressionando, posso ofender vocês e não quero isso. Só preciso raciocinar a respeito.

O doutor Galeano temendo que eu realmente pudesse me abrir de uma forma que ela não entendesse e pior se ofendesse, tomou a frente:

- Fernanda, uma das questões que conversamos na sua ausência, foi algumas divergências nos fatos que você falou para o Mark ainda naquele dia e aqui naquela nossa sessão.

- Que contradições? - Perguntou, assustada.

- Fernanda, são questões pontuais mas que eu já enfrentei com o Mark e acredito que ele entendeu não serem relevantes para a continuidade da relação de vocês. - Continuou.

- Que questões são essas? Eu quero saber! - Insistiu ela.

- Uma delas foi a de que você teria feito sexo oral consensual no segundo… - Revisou suas anotações e continuou: - no segundo “barbudo”, como você se referiu. Ele se sentiu desconfortável com a informação.

- Mas gente, eu quase afoguei quando o primeiro deles me obrigou a fazer. Daí o segundo me deixou à vontade para fazer como eu quisesse e eu fiz para não passar por tudo aquilo novamente. Mas foi rapidinho e ele nem teve tempo de gozar, Mark. - Disse, me encarando com certa preocupação.

- Outra questão, é que você disse que foi presa por um dos “barbudos” para que o Bruno a penetrasse, mas disse ter tido impressão, preste bastante atenção Fernanda, “impressão”, de que você estivesse transando consensualmente com eles dois quando ele entrou no escritório… - Continuou o doutor Galeano.

- Mark, eu falei que ele havia me segurado e eu estava presa quando ele me penetrou atrás. Daí se depois disso ele me soltou ou não, eu já não lembro direito. Eu ainda estava muito confusa. Juro que é tudo que me lembro… - Respondeu já com os olhos marejados.

- Doutor, isso não precisa continuar. Eu já entendi. Não acho correto o senhor repetir tudo para ela. - Protestei.

- Mark, vocês estão participando de uma terapia de casal. A verdade deve ser exposta aos dois para que os dois possam compreendê-la e aprender a conviver com seus efeitos. - Explicou e continuou: - Por fim, Fernanda, a última dúvida que o assombra é se você quis e se, porventura, gostou de transar com eles…

Ela, depois que ouviu essa questão, se encostou na poltrona, em silêncio:

- Mas eu já expliquei para ele todas as implicações e tenho certeza de que entendeu. Não precisa ficar chateada ou preocupada.

- Eu quis, sim… - Respondeu, baixinho.

- Fernanda? - Perguntou o doutor Galeano, enquanto nós dois a encarávamos.

- Mas eu só quis porque pensei que, naquele momento, era o Mark que estava me levando para o escritório e, como nós já estávamos nessa vida liberal e eu sabia que ele gostava de assistir, pensei que seria alguma surpresa que ele havia armado para mim. - Ela respondeu com uma estranha calma e me encarou: - Só quis porque sei que você gosta e pensei que você estivesse comigo naquela hora.

- Entendi. Desculpa. É só coisa da minha cabeça… - Respondi, claramente constrangido.

- E, no começo, eu gostei, sim. Eu gozei na boca deles, Mark. Eu te contei. Eu fui honesta… Mas depois, quando eu falei que só continuaria quando você chegasse e eles me forçaram, é claro que eu não curti. Eu aprendi muito a gostar de sexo e a sentir prazer nas mãos de outros homens, mas como você mesmo me ensinou, tem que ser dentro da minha vontade, dos meus limites. - Então, colocou sua mão sobre a minha: - Você acredita em mim? Responde olhando nos meus olhos.

- Desculpa. Estou me sentindo um lixo. - Respondi, sem coragem de encará-la.

- Olha nos meus olhos e diz se acredita em mim. - Pediu novamente.

- Eu acredito, sim. Me desculpa. - Respondi, a encarando.

- Talvez se você estivesse comigo e eu não tivesse sido drogada, poderia ter sido uma transa inesquecível, nós e eles, mas não foi o que aconteceu. Fui imprudente quando aceitei bebida, mas essa culpa eu posso superar se tiver seu apoio. - Parou e me pegou pelo queixo para encará-la: - O sexo com eles não significou nada para mim! Preciso que você fique bem e principalmente que você não tente nenhuma besteira contra o Bruno. - Me disse da forma mais maternal possível.

Fiquei em silêncio um tempo e então falei:

- Doutor, não vou pagar seus honorários. É ela que está me atendendo! - Falei, brincando.

- E porque eu interromperia se vocês estão elaborando a própria verdade e cimentando a realidade na qual irão continuar sua história? Já disse uma vez, vocês são o casal mais maduro e cúmplice que eu já tive a oportunidade de conhecer. Só estou aqui para mediar ou complementar alguma coisa. Vocês próprios estão se curando… - Respondeu e, após um breve silêncio, continuou: - Mas o temor dela é relevante. Ela tem medo que você se vingue, fazendo alguma besteira e prejudique seu futuro com isso…

- Promete pra mim que você vai esquecer essa estória de vingança. Só preciso disso para tocarmos nossa vida. - Nanda me pediu: - Sei que você é um homem de palavra. Só diz “eu prometo” que não precisarei de mais nada.

- Eu não posso. - Disse, encarando os dois, um de cada vez: - Não farei nenhuma besteira e olha que já tive chance, mas eu vou puni-lo de alguma forma, dentro da lei. Isso eu te prometo.

- Mark, a grande questão é que a vingança pode corroer princípios elementares de sua personalidade, além de prejudicar seu raciocínio e levar a ações impensadas. Vale a pena correr o risco de se prejudicar e a sua família indiretamente? - Me perguntou doutor Galeano.

- Não vou me vingar, doutor. Vou puni-lo, fazer justiça. - Respondi.

- Ainda que seja essa sua intenção, o peso das consequências de sua punição poderá se transformar em uma nova culpa ou potencializar a que você já tem. Você quando sente ódio de uma pessoa, não prejudica aquela pessoa, mas somente a si mesmo, envenenando seu coração. Você deveria considerar seriamente a prática do perdão…

- Perdoar aquele animal, doutor!? - Falei, claramente contrariado.

- Não ele, mas sim você próprio, de uma maneira mais racional. Não estou pedindo para você fazer de conta que nada aconteceu, nem desmerecer sua dor. Apenas compreenda que você não foi o causador dos eventos que vitimaram a Fernanda e aprenda com ela a não cair em outras armadilhas que levem a situações parecidas com as que te fazem sofrer. - Disse.

- O que você quis dizer com puni-lo dentro da lei? - Perguntou Nanda e continuou: - Você não o denunciou, não é?

- Não, claro que não o denunciei. Essa decisão é sua! Eu entendi seu ponto de vista e acho que você tem um motivo muito forte para não fazê-lo: quer proteger sua família. E eu te agradeço muito por isso. Estou investigando a vida dele para saber se já deixou algum rastro no passado que eu possa usar contra ele próprio. - Respondi sem a menor cerimônia.

- Ainda assim isso irá te consumir dia após dia até você conseguir alcançar seu intento. E enquanto isso, como fica sua família? - Insistiu o doutor Galeano.

- Tenho certeza de que ele não fará nada para nos prejudicar. Não é, “Mor”? - Falou Nanda, me olhando: - Nem vou precisar depor, certo?

- Claro que não e exatamente isso: quero evitar que você apareça. - Respondi.

- Então pode continuar. Se fizer tudo dentro da Justiça e sem nos expor, eu acho correto. - Falou Nanda, surpreendendo a mim e ao próprio doutor Galeano.

- Fernanda, esse posicionamento não ajudará em nada o Mark superar a dor e culpa que carrega. - Tentou argumentar o doutor Galeano.

- Ajudará sim doutor! Conheço meu marido, sei que ele é um homem justo e se ele conseguir punir o Bruno e os outros dentro da Justiça, fará um bem imenso a ele, e confesso que a mim também. - Frisou.

- Meus amigos, por favor. Vocês dois precisam refletir…

- Doutor, já conversamos muito hoje e nada que o senhor disser irá mudar minha opinião e aparentemente nem a dela que parece ser a mesma minha. - Falei e conclui: - Se todos estiverem de acordo, encerramos por hoje. Nanda?

- Acho que sim. - Falou.

- Gente, por favor…

Nem dei tempo dele continuar e já me levantei, estendendo minha mão para Nanda que a aceitou e se levantou também. Vendo que não conseguiria nos manter ali por muito mais tempo, o doutor Galeano apenas nos pediu para pensarmos muito antes de fazer alguma coisa para não prejudicar nossas filhas. Despedimo-nos e saímos em direção a nosso carro. Voltamos em silêncio para nossa casa. Pelo horário, fomos direto para a escola buscar as meninas.

A noite transcorreu sem maiores novidades. Trocamos poucas palavras porque parecia não ter o que conversar, até imaginei que ela pudesse estar ofendida pelas dúvidas que eu levantei para o Dr. Galeano. Dormimos e no dia seguinte fui ao meu escritório. Como minhas buscas contra o Bruno não estavam retornando resultados muito satisfatórios, decidi cobrar um favor que eu havia feito para um investigador de polícia anos antes.

Palhares é o típico policial bonachão de seriado americano. Calvo, moreno claro, adorava atacar as rosquinhas da repartição policial, o que havia até lhe garantido um apelido genial “roscão”. Claro que ninguém usava o apelido na sua presença, mas todos o reconheciam por ele. Liguei na delegacia e pedi para falar com ele:

- Doutor, como é que vai? Anda sumido homem? - Me falou.

- Muito trabalho, Palhares, mas infelizmente ou felizmente nada na criminal. - Respondi.

- Se o senhor quiser, posso arrumar uns flagrantes para o senhor. Sabe como é, né!? Uma mão lava a outra… - Se insinuou.

- Sabe que não trabalho assim, Palhares. - Rebati de pronto.

- Eu sei, doutor. Só brincadeira… - Respondeu, rindo: - Mas em que posso te ajudar?

- Palhares, estou precisando de sua ajuda, mas não queria falar por telefone.

- Doutor, não precisa falar mais nada. Vou pro Centro daqui uma hora e dou uma passada aí. Pode esquentar um cafezinho pra mim.

- Maravilha! Quanto ao café, passo na hora pra você.

Desligamos. Coisa de uma hora e meia depois, aquela figura quase caricata entrava em minha sala, sem nem mesmo se dar ao trabalho de ser anunciado. Minha secretária correu atrás dele, mas eu disse que estava tudo bem e pedi que fechasse a porta, não deixando que ninguém nos interrompesse:

- Fala, doutor. Quem é que eu tenho que matar? - Perguntou, sorrindo.

- Que é isso, Palhares!? Apesar desse animal merecer, não quero chegar a tanto. - Respondi de pronto.

- Então é só uma surra!? Quebrar as pernas, talvez?... - Falou com um pouco mais de seriedade por ter sentido que o assunto era mais sério do que imaginava.

- Palhares, é o seguinte: não gosto de fazer isso, mas vou ser obrigado a cobrar aquele favor de você. - Disse enquanto me levantava para fazer um café em minha máquina de cápsulas para ele: - Naturalmente, vou precisar de sua total discrição e que não comente com ninguém o que iremos conversar aqui.

- Claro, doutor. Pode confiar. Que aconteceu? - Perguntou, agora sério.

- Uma grande amiga minha foi vítima de um estupro...

Quando disse isso, vi que seus olhos faiscaram de ódio. Palhares, apesar da aparência meio tosca, era um cavalheiro e nunca aceitou violência contra mulheres. Todos na cidade sabiam que ele era o policial que cuidava de receber os presos por crimes sexuais e violentos contra mulheres e corria um boato que a primeira noite deles na delegacia era bastante “contundente”:

- Me dá o nome do animal que coloco ele na cadeia ainda hoje, doutor, com requintes de minha boa hospedagem! - Me interrompeu.

Alterei a estória e resumi o que a Nanda passou com eles três, mas só o suficiente para ele saber dos detalhes e tomar mais raiva contra eles, justificando ainda que ela não queria denunciar por ter os motivos dela: família, bom nome e não quer se queimar na comunidade:

- Aí fica difícil, hein, doutor! O que que resta pra gente? Só se for pra dar uma coça nesses animais e espetá-los num cabo de vassoura. - Falou.

- Apesar de ser merecido, não quero ir por esse caminho. - Falei enquanto lhe entregava uma xícara de café: - Andei investigando ele e soube que ele tem medo da polícia e não faz nada que precise de RG e CPF dele.

- Aí já começa a ficar interessante. Ele deve ter o rabo preso. - Falou enquanto tomava um gole do café.

- Eu acredito que sim, mas não consegui muita coisa em minhas pesquisas. Só processos de cobrança, nada criminal.

- Mas se ele for acusado de crimes sexuais, a pesquisa não iria retornar resultados para não o alertar. É um sistema sigiloso, o senhor sabe.

- Exato. Por isso preciso de você. Quero que você me ajude a revirar o passado dele e, se ele estiver devendo, colocá-lo na cadeia. E nós sabemos o que acontece com estuprador na cadeia, não é? - Perguntei, o encarando.

- Ô se sei, doutor. - Disse, sorrindo e me perguntou: - O senhor tem o nome completo dele?

- Mais que isso... - Respondi, girando uma pasta em minha mesa em sua direção, contendo cópia da CNH do Bruno, além de endereço do bar e dados dos processos civis em que ele figura como requerido.

- Boa, doutor! Já vai me adiantar o serviço, mas o senhor não disse que eram três? - Disse, enquanto folheava os documentos.

- Esse é o líder. Os outros dois ainda não consegui nada, pelo jeito são amigos dele, mas estou em contato com algumas pessoas que poderão ajudar. - Respondi.

- Entendi.

- Só não se esqueça: sigilo total.

- Podeixá, doutor! - Tomou o resto de seu café e emendou: - E se a gente não achar nada no passado?

- Vamos trabalhar com essa linha primeiro. Se não der em nada, decidiremos depois o que fazer…

- Jóia, doutor! Mais alguma coisa?

- Não, meu amigo. E me fala se tiver alguma despesa depois.

- Tá tudo controlado, doutor. O senhor me ajudou quando eu precisei, vou ajudar o senhor agora. - Disse se levantando e se despedindo.

Mal ele saiu de minha sala e meu celular tocou. Olho na tela e vejo um nome que poderia fazer toda a diferença “Agenor - Cliente”. Atendi:

- Alô!? Agenor?

- Fala, doutor. Como é que tá?

- Vou bem, Agenor. Melhor agora que estou falando com o amigo.

- Doutor, o senhor não imagina o que aconteceu?

- Não mesmo, Agenor, mas deve ser sério para você ter me ligado.

- Maior loucura, doutor. O Brunão não chama Bruno; o nome dele é Diogo Bruno.

- Como é que é, Agenor? Mas é aquela cópia do documento que você me enviou?

- É falsa, doutor. - Disse, rindo: - O Brunão chamou toda a galera aqui para fazer uma reunião e explicar o “incidente” do final de semana. Daí ele inventou uma estória aqui que estava fazendo uma “festinha” com uma biscate mais uns amigos dele, quando o marido chegou e arrebentou ele.

- Sei. Legal essa versão dele, hein!?

- Pois é. Daí a menina que deu o nome para registrar o bar falou que ia ligar para a polícia e ele não deixou. Disse que de forma alguma aquela estória poderia vazar porque ele já tinha sido acusado antes de ter estuprado uma mulher e que teve que mudar de cidade umas três vezes, e não queria que revirassem seu passado.

“Filho da puta!”, pensei. Então realmente minha suspeita estava correta. Ele fazia isso com frequência, mas já tinha dado errado antes:

- Caramba, hein, Agenor! Agora fala pra mim que você pegou o nome completo dele e as cidades onde ele já passou. - Pedi, quase implorando.

- Peguei mesmo, doutor. Anota aí. - Me passou os nomes que anotei com grande esperança de ter achado, enfim, a telha trincada que me faria derrubar o gatinho do telhado.

- Boa, Agenor! Me fala outra coisa: por acaso você não sabe o nome dos dois amigos que estavam com ele naquele dia? - Perguntei.

- Só sei os apelidos: “Sujão” e “Boa Pinta”. Eles moram num estacionamento aqui perto. Aliás, moravam. O “Sujão” morreu há uns três dias, num tiroteio que teve aqui e o “Boa Pinta” está internado e não sei se vai escapar.

“Bem... Justiça Divina é algo inesperado, mas também bem-vinda!”, pensei:

- Que pena, hein, meu amigo!? Mas foram muito boas informações. Continua de orelha em pé e se souber de mais alguma coisa, me dá um toque. Depois dou um jeito de te mandar um “agrado”.

- Que é isso, doutor!? Estou fazendo pelo senhor mesmo…

Despedimo-nos e já liguei para o Palhares. Ele precisava saber das novidades. Mal me atendeu e já deu más notícias:

- Doutor, a notícia não é boa! A CNH do elemento é falsa. Tentei puxar o “cabrito” aqui, mas deu em nada.

- Palhares, manera aí. Não gosto de tratar certos assuntos por telefone.

- Fica tranquilo, doutor. Estou sozinho e a linha é segura.

- Então… Acabei de receber uma ligação de uma fonte que está me ajudando e soube que o Brunão usa nome falso porque já teve problema com a Justiça antes, estupro mesmo, Palhares! - Falei, feliz.

- Filho da puta, hein!? Conseguiu o nome, doutor? - Perguntou.

- O nome e as cidades por onde ele já passou, Palhares. Anota aí. - Passei as informações para ele e conclui: - Ah, tive notícia dos outros dois também. Um já foi visitar o capeta e outro está a caminho. Parece que se envolveram num tiroteio e se ferraram.

- Putz! Nem vou ter chance de corrigir eles… - Lamentou Palhares, rindo.

- Pois é. Acho que vamos ter que concentrar toda a raiva só no Bruno.

- Peraí, doutor. Deixa só ver se consta alguma coisa aqui… - Disse e o telefone ficou mudo por alguns segundos: - Doutor, se não tiver informação errada, o cara tem sete processos criminais mesmo, todos por violência sexual e violência contra a mulher, tem até dois com mandado em aberto… Maior sujeira ele.

- Tá, mas e agora? Qual o próximo passo? - Falei enquanto andava de um lado para o outro na minha sala.

- Vou entrar em contato com as delegacias de lá e confirmar se o nosso “Brunão” é o mesmo deles e, se for, já vou passar o endereço. Daqui a pouco eu te ligo.

Desligamos e fiquei ainda mais ansioso. A notícia tinha sido melhor do que esperava. Eu já imaginava que aquele filho da puta devia fazer com outras o que fez com a Nanda, mas a ponto de ter denúncia, processo já tramitando e mandado de prisão em aberto! Essa notícia me deixou realmente feliz, feliz e ansioso. O tempo começou a passar mais devagar e as notícias não chegavam. Por óbvio, fiquei agitado. Não sei que horas, meu telefone tocou:

- Alô!? Palhares? - Falei, ansioso.

- Palhares!? Você tá louco, “Mor”? Sou eu… - Respondeu Nanda, rindo do outro lado da linha.

- Ah, desculpa. É que estou esperando uma ligação e acabei atendendo no embalo.

- Você não vem almoçar? Já está quase na hora de levar as meninas para a escola e eu não sei se vou eu, ou se espero você.

Só aí me dei conta do horário. Até estava com fome, mas a ansiedade acabou suprindo minha necessidade naquele momento:

- Nanda, você leva as meninas? - Perguntei.

- Levar, eu até levo, mas você sabe que meu carro está engasgando. Posso acabar ficando no meio do caminho.

Não adiantaria eu ficar esperando o retorno do Palhares ali agora. Então, decidi ir para casa, levar as meninas para a escola e depois voltar para almoçar, afinal, como diz o caipira “saco vazio não para em pé”. Nanda, como toda mulher, sentiu que alguma coisa estava acontecendo e ficou me encarando enquanto eu comia feito um animal faminto:

- Você vai engasgar… - Falou.

- Desculpa, mas estou com pressa. - Respondi e voltei a comer.

- O que que está acontecendo?

- Nada, não. Só assuntos profissionais.

- Mark.

- Mas são assuntos jurídicos mesmo. Nada com que se preocupar.

- Mark!

Vi que ela não iria me deixar em paz, então abri o jogo e contei tudo o que estava fazendo e o que havia descoberto sobre o Bruno ou Diogo, e que possivelmente ele poderia ser preso em breve. Ela me olhou surpresa com as informações e, por um momento, vi tristeza em seu olhar. Não me contive:

- Você está com pena dele, Nanda?

- Não sei se é pena. Eu… Eu realmente não sei. - Respondeu, desviando o olhar.

- Nanda, esse cara mexeu com você, não foi?

- Ah, Mark, eu sei lá. Às vezes, eu penso nele; às vezes tenho raiva, noutras vezes, não sinto nada… - Dizia, sem me encarar.

- Tesão? - Perguntei e complementei: - Não estou perguntando para te criticar, só para eu tentar entender para te ajudar a superar.

- Não vou mentir pra você! Já cheguei a sonhar com tudo o que aconteceu, mas de uma forma mais suave, sem violência, e acabei até ficando excitada porque no meu sonho você assistia e curtia tudo. Sei lá… Acho que isso tudo mexeu comigo realmente. Desculpa…

- Não estou te culpando de nada. Tem alguma coisa que eu possa fazer para você superar isso que não envolva o Bruno te comendo? Qualquer coisa?

- Não sei. Realmente não sei. Acho que, com o tempo, isso vai sair da minha cabeça…

- Deixa eu falar uma coisa que me ocorreu agora: e se a sua curiosidade, o seu tesão, não for pelo Bruno exatamente, mas pela situação que você vivenciou.

- Como assim? - Me perguntou, enquanto me encarava, curiosa.

- Pensa bem: você é uma mulher liberada e ativa sexualmente, e se você ficou na expectativa de terminar o sexo grupal que havia começado a experimentar e que seria uma experiência nova na sua vida?

- Será? Não, seria muita loucura.

- Por que? Por que você ficou curiosa de terminar uma transa com três homens diferentes de seu marido ao mesmo tempo e que seria excitante para ambos?

- Não, não. Isso seria muita loucura. Não acredito nisso. - Disse, se levantou para pegar um copo de água e depois me perguntou: - Mas e se fosse?

- Se for esse o caso, a gente poderia, com o tempo, muita certeza e segurança, tentar ajustar um esquema para você “matar” essa vontade. Só não aceito que seja com ele! - Frisei.

- Com ele eu nem quero, por Deus! - Falou.

- Mas e com outros?

- Ah, Mark, não sei. É uma ideia muito louca, mesmo… Acho que não tem nada a ver. Vamos esquecer disso, tá bom? - Falou, terminando de beber a água e mudou de assunto: - Quando você vai ter resposta da prisão dele?

- Espero que ainda hoje, porque não estou conseguindo segurar a ansiedade.

Terminado meu almoço voltei voando para o escritório. Dessa vez eu trazia na bagagem esperança de que Justiça efetiva pudesse ser feita. Nanda fez questão de vir comigo, acho que a expectativa começou a afetá-la também. Sentou-se numa poltrona na antessala de espera no aguardo de notícias. Assim passaram-se uma, duas horas e nada de retorno do Palhares. Nanda veio saber das “novidades” e nada pude informar. Saímos então para tomar um capuccino numa cafeteria próxima. Sim, mineiros também variam o café às vezes:

- Essa angústia está me matando. - Ela disse.

- Infelizmente nossa Justiça é bastante lenta. Mas essas questões criminais costumam se resolver com certa agilidade. Se não hoje, nos próximos dias ele deve ser preso. - Falei.

- Mas e se os amigos dele vierem atrás da gente?

- Não há perigo, Nanda. Tenho um informante dentro do bar daquele animal que inclusive me falou que aqueles dois barbudos se envolveram num tiroteio e um deles já desceu o barranco e o outro está quase seguindo atrás. - Tomei um gole do meu café e continuei: - Além disso, estou fazendo tudo por baixo dos panos, sem envolver os nossos nomes. Para todos os efeitos, quem descobriu ele foi um investigador daqui, que me devia um favor e o coloquei na jogada.

- Você falou da gente? - Perguntou, claramente nervosa.

- Não. Não falei. Disse que uma cliente minha havia passado por toda aquela situação, mas que não queria denunciar pelos mesmos motivos que você me argumentou. Então, ele tomou as dores e está ajudando a pegar o cara.

- Gente. Isso parece enredo de novela…

- E não é?

Terminado nosso café, voltamos para o escritório. Perguntada, minha secretária disse que ninguém havia ligado. A ansiedade já estava me corroendo, então liguei na delegacia e soube que ele havia saído em uma diligência, mas não me deram detalhes. Já estava perdendo as esperanças de que alguma coisa fosse acontecer naquele dia.

No finalzinho da tarde, quando eu já estava desligando os equipamentos e fechando o escritório, recebo uma ligação. Na tela do meu celular surge a informação “Agenor - Cliente”. Atendi, ansioso:

- Alô!? Agenor?

- Fala, doutor? Tenho que te dar uma notícia que acho que vai gostar. O Brunão acabou de ser preso.

Fui correndo até a porta de minha sala e com a mão, gesticulando, chamei a Nanda para dentro, que veio correndo, e fechei a porta atrás de nós:

- Mas como que foi isso, Agenor? Não estou entendendo… - Simulei, já abrindo um imenso sorriso no rosto.

Nanda me encarava curiosa. Então, apoiei o telefone no ombro direito e fim uma espécie de “cerquilha” cruzando os dedos médios e indicadores de minhas mãos, indicando prisão. O interessante é que ela não sorriu num primeiro momento, parecendo, na verdade, ter ficado incomodada com a situação:

- Me explica melhor isso tudo, Agenor? - Perguntei.

- Então, doutor. A gente estava lá arrumando tudo para as atividades daquela noite, quando quatro viaturas da polícia pararam na frente do bar perguntando pelo Brunão. Quando dissemos que iríamos chamá-lo, nem deixaram a gente fazer mais nada. Reuniram a turma perto do barzinho e eu, como chefe da segurança, levei os “homi” até o escritório. Ele nem reagiu, também nem conseguiria quebrado do jeito que estava. Vi quando disseram que ele estava sendo preso por uns mandados de prisão em aberto.

- Cê tá brincando? Mas e a cara dele? Me fala… - Eu precisava de mais detalhes.

- Doutor, pior é que ele pareceu conformado. Não gostou, é claro. Mas não discutiu nem reagiu. O pior o senhor ainda não sabe: ele disse que tinha que pegar uns documentos pessoais numa gaveta para levar na delegacia e os policiais não deixaram, porque disseram que poderia ser uma arma. Então, o algemaram e colocaram sentados no sofá. Quando o policial foi abrir a gaveta para pegar o documento para ele, achou umas fotos das mulheres que ele “pegou”...

- Fotos? - O interrompi, gelando na hora. “E a Nanda estivesse lá!?”, pensei, enquanto a olhava, preocupado.

Nanda estranhou a mudança de meu semblante, mas por eu ter repetido a palavras “fotos” entendeu que eu podia ter cometido um erro:

- Pois é. O filho da puta, além de fazer o que fazia, tirava fotos das mulheres depois que “acabavam” com elas, todas peladas, arreganhas, gozadas. Vi por cima umas dez fotos, mas tinha muito mais, e, umas três ou quatro, eu reconheci daqui da cidade. Duas são filhas de vereadores e tem jeito de ser “de menor”... - Falou, riu e continuou: - E o bicho é tão burro que ele fazia questão de posar junto delas nas fotos.

- Que merda, hein!? - Respondi, agora claramente preocupado.

- Pois é… Mas não vi da sua amiga no meio dessas, não. Acho que ele só tirava depois que terminavam tudo.

- Entendi.

- Daí, sem querer, uma policial que estava lá junto “esbarrou” no rosto dele, mas foi sem querer, nas cinco vezes… - Disse, gargalhando e após se recompor, continuou: - Então, levaram ele, fecharam tudo, lacrando com corrente e cadeado, e disseram que o bar só poderia ser reaberto com autorização judicial.

- Bom, Agenor, eu sinto muito por vocês. Sei que precisam do emprego, mas ele merecia.

- Fica tranquilo, doutor. Eu já tinha feito um “acerto” aqui.

- Que bom, Agenor. Se souber de mais alguma coisa, me avisa depois.

- Falo sim, doutor. Até mais.

- Até.

Quando desliguei, Nanda me olhava com cara de curiosidade, mesclada com tônicas de preocupação. Resumi toda a conversa que tive e falei das fotos:

- Ai, Mark. Olha a merda em que você nos meteu? - Começou a choramingar.

- Fica tranquila. O Agenor me disse que você não estava no meio das fotos. Aparentemente ele só as tirava depois que “acabavam” com as mulheres. Acho que era um tipo de troféu. E ele é tão burro, mas tão burro, que tirava a foto junto das mulheres. Agora é que ele vai se ferrar de verde e amarelo.

- Ah, meu Deus. E se tiver foto minha lá? - Insistiu.

- Não tem! Esqueceu que eu parei o estupro antes dele terminar? Ele nem teve chance de pensar em tirar foto sua. - Falei, colocando minha mão sobre as dela e continuei: - Mas se eles tivessem terminado com você, certamente teria uma fotinha sua lá, pelada, arregaçada, gozada e com a carinha daquele filho da puta.

- Mas que filho da puta! - Falou agora rangendo os dentes: - Espero que apodreça na cadeia!

Na verdade, pela minha experiência, eu sabia que ninguém apodrece na cadeia no Brasil. No máximo, naquela época, ele poderia ficar preso por uns trinta anos e depois sairia, mas, na verdade, com os imensos benefícios de nossa legislação, dificilmente ficaria tanto tempo. O problema é o que ele passaria na prisão, já que estupradores são visto como lixo pelos outros presos e, ou são mortos, ou viram “mulherzinha” de toda a galera. De uma forma, ou de outra, ele iria pagar:

- Também se tiver uma foto minha, ninguém me conhece, sou de outra cidade e nunca estivemos lá antes. Acho que ninguém vai conseguir me achar, não é? - Ela própria completou.

- É isso aí. Risco inexistente. - Respondi, torcendo para estarmos certos.

Curiosamente, naquela noite uma calmaria, uma paz, uma leveza se instaurou em nossa casa. Depois de sairmos do escritório, passamos na escola para pegar as meninas e depois de banho tomado, decidimos sair para comemorar as “boas novas”. Estávamos os dois mais felizes e tranquilos, e essa tranquilidade foi repassada inconscientemente para nossas filhas que eram só sorrisos. Brincamos, nos divertimos muito naquela noite. Faltava apenas dar tempo ao tempo para realizar os exames restantes e termos certeza de que Nanda não havia sido infectada com nenhuma doença, e essa verdade chegaria em breve.

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Foto de perfil de Mark da NandaMark da NandaContos: 192Seguidores: 531Seguindo: 20Mensagem Apenas alguém fascinado pela arte literária e apaixonado pela vida, suas possibilidades e surpresas. Liberal ou não, seja bem vindo. Comentários? Tragam! Mas o respeito deverá pautar sempre a conduta de todos, leitores, autores, comentaristas e visitantes. Forte abraço.

Comentários

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Oi Nanda, olha eu nem imagino como você fica ao ler estes comentários que praticamente massacram você, colocando você como a vilã, a mulher adúltera e traidora da confiança do Mark, quero que você saiba que eu sou seu fã e estou torcendo por você, só posso te dizer depois de tudo o que li nos postagens anteriores que se a minha primeira esposa fosse como você, com certeza estaríamos juntos até hoje, mas graças a Deus, a minha companheira atual embarca em nossas fantasias de cabeça como você e o Mark, só posso te dizer que na hora do prazer não existe regras, pois tudo pode acontecer, mesmo com camisinha pode ocorrer de ela rasgar e com certeza na hora do prazer você não vai parar para trocar, ou uma pegada mais forte, mais violenta, ou até mesmo a fantasia de transar violentamente com pessoas estranhas. Então não tenha vergonha do que aconteceu, você foi uma vítima passiva devido as drogas, mas posso te dizer que com drogas ou não, o Bruno e seus amigos iam te tratar do mesmo jeito, com violência, dominação, iam fazer você sentir dor porque eles são sádicos e sádicos gostam de provocar dor nas mulheres durante o sexo, e pode ser que você goste ou não, então não se deixe abalar pelos comentários negativos e seja feliz com o Mark transando ou não com outras pessoas, se faz vocês felizes assim, que sejam felizes.

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Desculpa, mas sou obrigada a discordar de várias coisas que você escreveu. Nunca comparei meu marido com o "Brunão". Meu marido é um homem incomparável. Meu sentimento por ele e o dele por mim é algo que transcende o imaginável. Somos almas gêmeas, por mais que soe brega. Nossa vida se resume a muitíssimo mais que sexo e o sexo com outros é algo que fazemos quando queremos sair do comum, ou seja, é a exceção da exceção. Tivemos problemas sim, mas aprendemos a perdoar, a relevar, e seguimos em frente. Nós amamos e é isso que importa. Seu julgamento, com todo o respeito, não me importa em nada. Para mim, somente a opinião de meu marido me interessa e sei exatamente o que ele pensa de mim, o que ele sente por mim e o que eu sinto por ele. Nós amamos e isso nos basta. Torço para que você encontre uma esposa que te ame e te realize como eu tento fazer com ele. Se mais.

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Muitos comentários contundentes e muito longos.

Não tive pacientlcia de ler todos.

Mas também quero deixar minha visão e minha experiência vivida.

Li muita gente apontando erro da Nanda ou erro do Mark.

Enxergo diferente, não enxergo erro de um nem de outro, apenas envolvidos numa situação que pensavam poder controlar, mas passou longe de tudo que podiam imaginar.

EU e minha esposa não vivemos o "mundo liberal", cass de swing, baladas etc ...

Mas vivenciais o começo das salas de bate papo, os primórdios das webcam, nós excitados com shows de exibicionismo dela, que naturalmente evoluíram para encontros sexuais e culminaram com dois amantes por mais de dez anos.

Consigo entender perfeitamente quando Nanda fala que gostou sim, porque com o raciocínio toldado pela droga achava que era o que o marido queria.

Consigo entender perfeitamente a ideia do Mark, ainda mais reforçada pelo terapeuta, que que talvez a Nanda tenha vontade de concluir o ato, não com os estupradas, mas o sexo grupal, afinal pela descrição da evolução dos desejos e fetiches do casal, é razoável supor que chegariam nisso, e em se tratando de conto erótico tenho certeza que ainda leremos uma cena assim, mas vida real nem sempre é conto erótico.

O relato/conto/série/novela está excelenteos, instigando e envolvente, espero que sua atividade profissional permita uma brecha para continuar a escrever e não nos deixar na ansiedade e curiosidade.

Parabens

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Beto, vi que me mandou uma mensagem in box, mas não sou assinante e não consigo acessa-la. Se quiser pode me mandar no casalsulmgbr@gmail.com. Forte abraço.

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Mark e Nanda

Em primeiro lugar quero parabenizá-los pela belíssima história, muito bem retratada pelo Mark (pelo que entendi, ele é o escritor). Parabéns, principalmente, por terem a coragem de sair de uma zona de conforto, em que muitas vezes a rotina esmaga e assombra os relacionamentos duradouros. Se vcs continuam juntos, felizes e de acordo, ao meu ver, vale tudo, desde que esteja dentro do contexto estabelecido por vcs. Como já disse em outros comentários, não faço parte do ”mundo liberal” (tive uma pequena experiência, quando solteiro, com uma namorada minha e alguns casais amigos dela. Gostei bastante, mas vi tb algumas brechas para azedar um casamento Como o meu casamento anda muito bem, mesmo com altos e baixos, prefiro não arriscar), mas admiro quem tem essa coragem e consegue atingir maturidade suficiente para surfar essa onda, sem deixar o relacionamento se estilhaçar.

Dito isso, atualmente prefiro comentar pouco durante o conto, deixando os comentários sobre as atitudes e decisões dos personagens mais para o final, pois muitas vezes as dúvidas e conflitos se resolvem nos capítulos seguintes (aprendi a esperar com o Lael e Leon - kkkk). Mas, no meu ponto de vista, este conto merece algumas observações…

Primeiro, mesmo que eu não tenha muita experiência no mundo liberal, minha idade e profissão me permitem analisar a conduta humana em momentos de conflito. Ao meu ver, não há nada de imoral, traiçoeiro ou maléfico na conduta e caminhos escolhidos pelo Mark, bem como pela Nanda. Os dois já deram provas que se amam e muito. Quanto aos possíveis erros cometidos durante o percurso, considero fruto da inexperiência de ambos, é um mundo de descobertas e delimitação de conduta, em conformidade com o que cada dos dois estabelece como limite, ou seja suas fantasias. Desde que a fantasia de um não ofenda ou ultrapasse os limites do outro. E isso, pelo que li até aqui, tem acontecido. Mesmo com alguns deslizes, o casal sempre deixa claro que a vida familiar deles está e estará sempre em primeiro lugar. As pessoas que participam do sexo com o casal são sempre quadjuvantes no quesito “sentimento”.

Segundo, entendo quem pense diferente, mas não há culpados específicos pelos acontecimentos que levaram a uma experiência negativa. Se foi o Mark que sugeriu a entrada do casal no mundo liberal, a Nanda aceitou e gostou muito. Se ela não quisesse, nada aconteceria. Portanto, o casal deve conversar francamente sobre isso, pois a Nanda (pode ser uma forma de se colocar na defensiva) já acusou o Mark 2 vezes de tê-la transformado em uma puta com essa ideia de transar com outros parceiros… Na primeira vez, com o garoto na motel, pediu desculpas, admitindo que eles entraram no mundo liberal por espontânea vontade. Agora com o caso do “Brunão”, voltou a acusá-lo… volto a dizer, talvez como uma forma de se defender…

Terceiro, para mim, neste capítulo, tudo se esclareceu, mas acho melhor a Nanda evitar entrar numa de defender o Brunão… Por mais explicações que o analista e a Nanda possam dar, entendo a revolta do Mark. Para o Mark, na minha visão, o que tá pegando não seria o sexo em si com o Brunão e os outros, foi a violência que ocorreu. A Nanda foi drogada (na minha visão não há dúvida quanto a isso, pois a história foi contada por três personagens ao mesmo tempo - Mark, Nanda e o segurança). Além da droga, o Bruno foi extremamente agressivo com o Mark no telefone, inclusive ameaçando dar umas porradas no Mark… pelo que li até aqui, o Mark não é um sujeito que aceita esse tipo de conduta… No decorrer da história já demonstrou várias vezes que não reage muito bem à tentativas de submissão ou humilhação (apesar de dizer para a Nanda que poderia experimentar a dominação como fantasia, deixou bem claro que existem limites…) Um homem que parte para cima de outro e dá uma surra no Brunão como o Mark fez, não tem espírito de barata… Ou seja, é difícil para o Mark ou qualquer outro homem, aceitar a mulher na primeira transa que tem após o ocorrido, (o Mark com todo o cuidado para não traumatizar a Nanda) a Nanda, no auge do prazer, chamar pelo nome do “Bruno”. Desta feita ela não estava drogada… isso está e vai ficar entalado na garganta do Mark. Agora ela ensaiou uma “peninha do Bruno”, ptz, é pra quebrar a banca!!!!! Acho que ela não deveria ir por esse caminho, pois acho que se insistir nisso, o Mark vai surtar e, ao meu ver, com razão. Acho importante essa punição do Bruno. Entendi os argumentos do casal para não denunciar, mas a verdade é que ocorreu o estupro!!!! Houve uma violência sexual extrema. Se deixasse para lá como o psiquiatra e a própria Nanda queriam, outras mulheres poderiam ser abusadas futuramente, assim como foram outras antes da Nanda. Acho um trabalho maravilhoso o dos psicólogos e psiquiatras, mas às vezes eles viajam… Se o Mark achou uma forma legal de fazer o estuprador pagar, a justiça deve ser feita!!!!!!! Duvido que se fosse com a filha médica dele o Dr deixasse para lá…

Acho que o comentário está muito grande.

Forte abraço para o Mark e Nanda e mais uma vez parabéns!!!!!

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Dany e Max, na minha opinião, acho que o Mark vai ter de continuar a postar até os dias de hoje, está série dele está levantando muitas questões de um jeito que nunca vi na história deste site, e isso que acompanho ele desde a época que ele apareceu no antigo IG ou será o Terra, não me lembro bem, nunca vi um escritor reunir tantas opiniões e discussões em suas postagens.

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Essa é a vantagem do Mark... ele é um baita de um escritor... Como advogado ele escreve bem e sempre deixa a brecha para a continuidade... Não concordo com a postura dele e de Nanda nesse relacionamento que até agora para mim é cuckold e não liberal... Mas essa é a ideia... ele ainda não concluiu, nas continuidades ele provavelmente irá tirar a condição de vilã de Nanda, trazer ela para uma condição talvez de vítima não sei... E ainda tornar mesmo o relacionamento liberal de forma bilateral, que hoje a Nanda faz o que quer e se ele Mark fizer o mesmo que ela fica com ciúmes entende? Mas essa é a lógica de grandes escritores... deixar sempre aquele vestígio para explorar a frente

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Mas eu acho que o tesão do Mark é exatamente este, ser um cuckold, mesmo que inconsciente, Veja o capítulo 3 onde ele deixa um policial enfiar 3 dedos em sua buceta e incentiva ela a chupar o outro policial até gozar em sua boca e roupas e no banho em casa ele diz: - Caramba! Me sujou toda a roupa! - Ela reclamou.

- Ele não fez nada que o Cadú já não tivesse feito. - Respondi, rindo da situação.

- Você ri, né!? Mas quem quase se afogou fui eu.

- É. Mas adorei te ver assim. Principalmente porque agora tive a chance de assistir bem de perto!. Isso é sonho de corno na minha opinião.

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Mas aí meu amigo não é ser liberal... São relações diferentes

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Cuckold é só um dos fetiches do ser liberal. Atrás de um Cuckold existe sempre uma hotwife. Só existe o Cuckold dentro do mundo liberal, pois quando é feito sem consentimento e parceria, vira traição e sai do fetiche. Não é legal e muito menos prazeroso.

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Eu confio no Mark como escritor e acho que ele irá salvar a personagem Nanda... Mas hoje infelizmente coloco ela no lugar de vilã... Como no BBB dizem: dou a ela coração partido... Por aceitar fazer sexo sem camisinha, por aceitar bebida de amigo, por ter sonhos eróticos com estuprador e não falar isso diretamente ao marido e ainda não procurar ajuda psicológica... E pior, por expor a família as consequências de tudo isso..

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Caro Mark, estou sentindo falta dos pensamentos ou conversas da Nanda nós relatos, estilo, quais são os pensamentos, as sensações, os sentimentos, as noites de sonos atribulados onde ela sonha com alguma coisa ou com alguém. Seria interessante ela colocar isto nos seus relatos, se não, vão continuar acusando ela de não te amar, mas eu acho que ela te ama sim, se não te amasse, ela não teria embarcado em suas fantasias desde o início. Se não te amasse, ela simplesmente te trairia e você nunca ficaria sabendo.

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Pensei nisso também: colocar a visão dela. Mas ela é mais reservada e ficar tocando nesse assunto chateia bastante ela até hoje. Pior é que agora estarei com o tempo ainda mais curto. Mas vamos ver, quem sabe não consigo convencê-la e escrever algo a respeito.

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J vi que me enviou mensagem, me manda por e-mail que não tenho o plano premium aqui: daniamribeiro@yahoo.com

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Caro Mark, você conseguiu terminar essa narrativa de uma forma muito boa. As discussões aqui na caixa de comentários vão render.

Claramente essa sua nova ocupação influiu um pouco no ritmo desse último capítulo. Talvez a idéia original fosse desdobrar esse desenlace em 2 ou 3 capítulos, mas o tempo é o senhor... Essa necessidade de resumir o desenrolar da vingança ficou clara no destino dos cúmplices do Bruno, um pouco forçado, não foi?

Mas, no conjunto da história, você foi muito bem.

Apareça quando puder, e boa sorte no pleito de outubro. Que a liberdade, em todos os seus aspectos, vença.

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Ah, amigo, eu acho que não expliquei corretamente: não serei candidato, só vou trabalhar no corpo jurídico da campanha de um partido e seus candidatos.

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Eu já havia entendido isso, Mark.

Quando desejei sorte foi no intuito que tudo saia bem para você, de coração.

E que as liberdades triunfem.

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Não me ofendi de forma alguma, amigo. Achei suas ponderações extremamente justas e concordo com elas, aliás, nunca fugi de minhas responsabilidades. O que faltava a ela era uma certa maturidade e responsabilidade para seguir fielmente as regras que traçávamos. Não fosse isso, tudo teria sido as mil maravilhas. Mas a vida às vezes nos ensina punindo e foi isso que aconteceu. No mais, seguimos firmes e fortes.

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Até agora só quem se fodeu foi o Mark... Não vejo sofrimento algum por parte da Nanda, nenhum remorso, absolutamente nada... Se vazar essas fotos seria o castigo que Nanda precisa... Transar sem camisinha, aceitar bebida de estranhos e sair ilesa? Aí agir como se o problema fosse o marido... Na boa o aparecimento das fotos iria trazer um pouco de razão a ela que até agora só fez o mal

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Acho que você está simplificando demais uma relação longa de um casal. Mark jogou a Nanda de repente em um mundo que ela não conhecia. Independente dos desejos dela, ela estava privada de sua consciência total. Sexo não tem nada de racional, é emoção, é carnal. E se Nanda sentiu prazer na relação, fica bem claro no texto que ela estava confusa e se achando segura com a suposta presença do Mark, por causa da privação dos sentidos.

Amor são atitudes diárias construídas durante a vida a dois, meu amigo! Se fosse assim, só de desejarmos uma outra pessoa quando casados, já estaríamos "traindo" esse amor que dizemos sentir.

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Max concordo contigo plenamente nisso... Agora existe uma diferença entre você fazer sexo e fazer ele sem uso de preservativo... Existe uma diferença de você ir numa balada querendo ter um lance por fora e fazer isso aceitando bebidas em copo de estranhos... É esse aspecto que me referi, o conjunto da obra em si... O problema não está no liberalismo, mas sim na falta de pudores (sim é uma questão de pudores) e também a falta de segurança do qual ela Nanda se coloca e coloca a sua família toda perante ao caso... E se Bruno tivesse matado ela? Ela não pensa nisso, mas pensa que de repente poderia ter gozado se continuasse a transa... Não vejo arrependimento nenhum dela hoje... nem sofrimento... Talvez Mark relate isso a frente...

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Foto de perfil de Mark da Nanda

Amigo, talvez eu não tenha conseguido passar toda a angústia que ela passou porque eu escrevi em primeira pessoa na maior parte do texto, apresentando minha visão do ocorrido. Mas acredite: foi uma barra imensa para ela e eu penso que é até os dias de hoje. A gente vive, mas sempre fica uma lembrancinha.

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Ela tem tido muita angústia... afinal de contas ela queria ter concluído aquilo tudo de forma suave né mano... Olha Mark como te falei, tomara que nos próximos contos você salve a Nanda aqui... Mas hoje coloco ela no papel de vilã... O que foi dito aqui hoje, fora a questão da síndrome de Estocolmo, dá a entender que ela é o lado certo na história... e o pior, culpa você por isso ainda...

"- Ai, Mark. Olha a merda em que você nos meteu? - Começou a choramingar."

Para né mano... Olha a merda que ela te meteu... Aceitou bebida, se deixou drogar, foi estuprada e ainda fica tendo sonhos eróticos?

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Mark, bom dia. Acabo de ler. Muito bem desenvolvida a parte, texto excelente e os diálogos praticamente perfeitos. É exatamente isso que fez a parte ser maravilhosa. A maior parte da narrativa é a complementaridade dos diálogos, onde as informações vão para a boca dos personagens. Temos a postura do Dr. Galeano, temos o Palhares e sua forma de ver as coisas, temos o Agenor reportando os acontecimentos no bar, e temos a Nanda dizendo coisas que fazem os leitores saltarem como pipoca ao se colocarem na posição do Mark. Uma narrativa impecável, com boa dosagem de suspense, ansiedade, tensão, e depois uma falsa sensação de alívio, já que ainda podem aparecer fotos. E a Nanda ainda terá que se resolver com sua fantasia. Muito bom. Adorei. De certa forma um caso está praticamente resolvido. Mas deixou sementinha para outra parte quando der. Parabéns.

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Seria um excelente castigo sair fotos da Nanda neste caso... Pegar uma doença não seria bom, agora vazar fotos iria fazer ela enxergar as merdas que ela faz

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...🤔 sobre o comportamento da Nanda...rs...está porta de mundo liberal uma vez me alertaram que tendo uma vez adentrado, tu não sabe onde dará...e eu já vi muuuitos marmanjos chorando depois ...rs...foda véi...👁

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Negão23 - Você tem toda razão. A entrada no mundo liberal é uma transição geralmente sem volta. Tem que ter preparo, maturidade, equilíbrio, respeito entre o casal, muita união, e uma cabeça liberada. O que acontece é que muitos entram despreparados, olhando o mundo ainda cheios de princípios machistas, ou monogâmicos, achando que sexo se mistura com gostar afetivo, e geralmente, nesses casos quebram a cara. Acontece que não tem mais como negar o que já foi feito, e isso obriga a ter duas escolhas: Ou seguir em frente e aprender, ou parar de vez e tentar resistir. Para quem tem cabeça liberal, fica mais fácil. Mas só de descobre depois de encarar esse novo universo.

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É foda León, embora já tenha visto pessoas suuuper descolada , eu também já vi muuuitos relacionamentos desfeito sabe...já teve inclusive parceiras de amigo meu querendo sair escondido comigo e eu , não quis...já vi coisas do arco da velha...rs

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Mas irei discordar de ti agora... Mundo liberal não é feito sem limites... O caso a Nanda é que ela extrapola os limites, ela rompe com as regras e não se coloca no lugar do marido e das filhas... Ora, vê o marido sofrendo, vê que o sofrimento atinge as filhas e fica pensando em agressor e terminar sexo em grupo? Na boa existe uma diferença entre ser liberal e não ter consciência dos seus atos né mano

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Dany1401 - Entenda uma coisa. Você, de fora da questão, vê de um jeito. A pessoa que está no meio da tempestade de eemoções, sentimentos, angústias, culpas, medos, como é o caso da Nanda nesta história não tem a mesma lucidez. Não faça julgamentos simplistas. Por favor. O caso é muito delicado e complexo e é a história que o Mark está nos contando aos poucos. Relaxe. A Nanda é vítima.

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Mas Leon eu sempre deixei bem claro, hoje o Mark tá colocando ela como vilã e pode mudar tudo no próximo conto... Mas cara ela deu pra outro sem camisinha, quebrou regra o que é normal e perdoável, mas sem camisinha? Ela diz para as filhas não aceitar bebida de estranho e quando vai para uma balada ter um lance ela aceita? O conjunto da obra Leon que faz colocar a Nanda como vilã... Não é o mundo liberal que coloca ela como vilã e sim suas atitudes e sua irresponsabilidade... Poderia ter sido morta pelo Bruno, poderia ter ido parar na internet com fotos e tudo mais... E qual a visão dela hoje? Que não sabe se teve prazer ou não... Que pensa no Bruno e que poderia ter acontecido tudo aquilo de forma suave? Mano na boa... ela é tudo, mas vítima? Vítima tem uma só nisso até agora, se chama Mark... um verdadeiro homem apaixonado, um verdadeiro pai de família...

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Danny1401 e Luka33 - Voi mais uma vez tentar argumentar: Não acho que a Nanda seja vilã e que o Mark esteja traçando isso. Discordo. Eu acho que o Mark está apenas nos mostrando como foi complexa a situação, os erros cometidos, as quebras de combinado, apenas como fatos que levaram a criar situações difíceis e dramáticas. Em nenhum momento senti que a Nanda agisse de má fé, ou na maldade, e sim na ingenuidade e na falta de experiência. O carinho, o respeito e a dedicação deles, fica muito patente. Pintar a Nanda como vilã eu acho equivocado. Se disser: Grande parte da culpa do que vem acontecendo é da Nanda, fica mais fácil de aceitar, embora eu acho que como o próprio Mark disse ele também teve muita culpa. Ou seja, brincaram com fogo, despreparados, se queimaram. Agora tentam cicatrizar as feridas.

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Leon beleza... Concordo plenamente contigo, ambos tem culpa, perfeita sua colocação... Mas dar para um desconhecido sem camisinha? Deixar o cara dizer que a partir de agora só daria o cu para ele? Se envolver com o Bruno ok, aceitar bebida vacilo total, ensina a filha a não fazer e ela faz... Não achei falta de experiência nisso muito menos ingenuidade... foi falta de noção... Parece que ela gosta de testar os limites do Mark... Eu acho o Mark um baita de um escritor e tenho certeza que ele mais para frente vai transformar ela em santa e vamos aceitar... Como aceitamos com a Angel do Max... Mas hoje, com o que foi escrito me desculpa mas dar sem camisinha a um estranho e aceitar bebidas ultrapassa o limite da ingenuidade e falta de experiência... Poderia ter sido morta... Poderia ter caído na internet... Iria expor a família ao ridículo se isso acontecesse... Por que? Por ingenuidade? Não meu amigo... ela aceitou a bebida porque quis, de forma voluntária, mais de uma vez... Se empolgou, perdeu o limite e a razão... Mas como falei, o dono dela é o Mark, ele vai mudar todo esse cenário sem dúvidas. Mas hoje não dá de tirar ela da condição de vilã não

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Significado de Vilão - substantivo masculino

Personagem que traz consigo a representação da maldade numa narrativa (filme, novela, série, livro etc.): "o ator fará um vilão em próximo filme".

Quem tem ações vis, abjetas, buscando prejudicar alguém; desprezível.

Aquele que não é nobre; desprovido de nobreza; plebeu.

Quem se comporta rústica e grosseiramente; rústico.

Tipo de dança popular e própria de algumas regiões do Brasil.

adjetivo

Que busca prejudicar alguém com ações vis.

Que é grosseiro ou desprovido de nobreza; rústico, plebeu.

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YAGO CREPALDI: ​Pare de procurar culpados!

“Aquele que for capaz de perder uma corrida sem culpar os outros pela sua derrota, tem grande possibilidade de algum dia ser bem-sucedido” (Napoleon Hill).

Você já parou para pensar sobre o quão satisfeito você está com a vida que tem levado? Quem é responsável por você estar onde está, fazer o que faz? A quem você confere seus sucessos? E suas derrotas?

Essas perguntas exigem uma análise e uma devolutiva seriamente honestas. Talvez, ao responde-las, seja possível notar que, sem perceber, você esteja vivendo uma espécie de “síndrome de detetive”. Isso ocorre quando gastamos energia buscando culpados para aquilo que nos acontece. Basta uma insatisfação, algo dar errado, uma frustração, uma perda, enfim... lá está o detetive em ação, tentando a todo custo encontrar um culpado.

Quem age assim, vive terceirizando a responsabilidade e a capacidade de resolver problemas, priva-se de aprender e crescer com as situações, e não experimenta a mudança. Isso porque, se eu acredito que a culpa é do outro ou de algo externo, tiro de mim a responsabilidade de mudar, e fico esperando que o outro mude ou que as situações se resolvam

repentinamente.

Entender que você é o responsável pela vida que tem vivido, por mais doloroso que seja, é também entender que só você pode se proporcionar as mudanças que pretende viver. E isso é muito bom! Responsabilizar-se pelas

suas escolhas determina os caminhos que você irá seguir e os frutos que irá colher.

Por isso, em vez de procurar um culpado, assuma a cultura da auto- responsabilidade, cultive bons pensamentos, bons sentimentos, e diante das adversidades se pergunte: Eu posso mudar essa situação? Se sim, mude ou contente-se. Se não, questione-se: o que eu posso aprender dessa situação para crescer ter melhores resultados daqui para frente? Bora viver!!

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Leon vamos lá então:

Se esse é o significado de vilão então fechou, Nanda é a vilã. Vamos aos fatos de outros contos:

"- Ai, tá bom. Meu macho gostoso. Meu senhor. Meu comedor. Meu cuzinho é somente seu. Me arregaça bem gostoso.

- Vai me dar seu cuzinho novamente, sem seu maridinho por perto, vai? Vai querer meu pau arregaçando ele uma vez mais, hein? Responde, safada!

- Quero! Quero! Quero que você me coma de novo. Do jeito que você quiser, eu sou toda sua.

- E sem camisinha?

- Claro! Quero toda a sua porra dentro de mim."

Isso com Caio foi nobre?

E isso então:

"- Não vou mentir pra você! Já cheguei a sonhar com tudo o que aconteceu, mas de uma forma mais suave, sem violência, e acabei até ficando excitada porque no meu sonho você assistia e curtia tudo. Sei lá… Acho que isso tudo mexeu comigo realmente. Desculpa…"

Isso é nobre? Ver o desespero do marido e falar isso? Então se tem isso que busque ajuda... vai ela num terapeuta, tenta ajudar... Chamar o marido de Bruno, ficar tendo sentimentos eróticos pelo estuprador e ainda ficar ali de mimimi...

Me desculpa meu amigo Leon, te respeito como escritor, gosto dos seus contos, mas tenho que discordar, ela é vilã até agora sim...

Mark é um grande escritor, assim como você, e ele pode mudar a nossa opinião de Nanda, hoje infelizmente ela é a vilã... E digo mais, vou falar mais, ela Nanda não acha o relacionamento liberal... ela chama o marido de corno:

"- Gostando do show, corninho? - Ela gritou pra mim, pouco tempo depois.

Só então entendi que ela já devia ter me notado no pé da escada.

- Sim. Muito. - Respondi, manso.

- Não conseguiu resistir, né? Será que vou ter que mandar meu macho te empurrar escada abaixo? Faz muito tempo que você está aí? - Ela perguntou."

Para mim mediante a isso tudo ela é a vilã até aqui... Vamos ver daqui para frente como o Mark irá se comportar...

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Dany1401 - Eu entendi que ela fazia isso por achar que provocava o fetiche do Mark, era uma forma de excitação. Você já leu aqui vários contos onde o marido gosta de ser diminuído, e talvez ela achasse isso. Eu senti que era por inexperiência, por falta de terem falado mais a respeito dos limites. Ela quebrou regras, sim, mas não a vi, como vilã, embora não tire sua culpa por coisas que aconteceram. Na história (é isso que estou tentando explicar) não senti o Mark colocando a Nanda como vilã. É só isso.

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Ele é apaixonado por ela Leon... Mas aqui ela é vilã até agora... Assim como você Leon o Mark é um grande escritor e consegue reverter essa imagem... Hoje eu não vejo Mark e Nanda casal liberal e sim cuckold, onde a Nanda gosta de quebrar regras, tomar decisões sozinhas, e ainda gosta de humilhar e culpar o marido...

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OK, está no seu direito. Eu estava apenas mostrado que há controvérsia. Na boa. Sem crise.

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O Mark é um grande escritor e tenho certeza que dará a Nanda nos próximos contos o destaque dela até então... Agora infelizmente quando eu li isso:

- Não, não. Isso seria muita loucura. Não acredito nisso. - Disse, se levantou para pegar um copo de água e depois me perguntou: - Mas e se fosse?

Ali para mim foi a prova de que ela não ama o Mark... Se amasse já teria descartado de cara... Olha o sofrimento que ela causou em toda a família... Nem nas filhas ela pensou...

A única coisa que concordei com ela foi quando ela disse que não era a mulher certa para o Mark... Veremos na frente como o Mark vai lidar com isso, mas creio que ali ela tinha razão... Ela não é mesmo, não foi a ação em si mas o conjunto de fatos colocam ela novamente na condição de vilã...

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Lendo e relendo tudo ainda não entendi qual a da Nanda... Síndrome de Estocolmo sim sabemos, entendemos e tudo mais... Mas o relato dela na parte 2 ficou muito claro que ela não queria os caras ali... Depois faz isso... Desenvolver sentimentos pelo agressor fica quase descartado porque de certa forma ela concordou com o que o Mark fez de colocar ele.na cadeia... Não sei, antes já pensei o contrário... Hoje para mim a Nanda não ama o Mark... E não é que não ama na mesma intensidade não... Simplesmente hoje vejo que só o Mark tem amor nessa relação... Se vestir de dominadora, aprender a fazer espanhola... Isso ao meu ver não é prova de amor não... O Mark sempre garante que não, que Nanda lhe ama tanto nos comentários como nos contos, mas vou repetir o que já disse várias vezes, não existem provas hoje do amor dela pelo Mark... Pra mim hoje existe amor somente por parte do Mark, nos próximos contos creio que o Mark vai esclarecer mais sobre isso e nos surpreender a respeito, mas hoje da pra dizer que quem ama nessa relação é o Mark e que sim, falta muito respeito da Nanda para com ele, para com a família e para com a relação

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A única coisa que concordei com ela depois do que li hoje foi que de fato ela não é mulher para o Mark... Lamentável a postura dela... Num momento como esse, marido sofrendo, filhas sofrendo por conta disso e vendo o sofrimento dos pais e ela acha que ainda tem que fazer uma orgia? Me poupe né... Insensível a nível master... Síndrome de Estocolmo beleza, mas insensibilidade não

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Amigo, ela nunca disse que quer fazer uma orgia. A suposição foi minha! Culpá-la por um ideia que eu levantei beira o absurdo.

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Amigo releia:

- Não, não. Isso seria muita loucura. Não acredito nisso. - Disse, se levantou para pegar um copo de água e depois me perguntou: - Mas e se fosse?

Mas e se?... Esse e se dela aí que não concordei sabe Mark... Achei muito insensível dela... Mediante a todo o transtorno que ela trouxe a família... porque todos direta ou indiretamente foram envolvidos, ainda ela vem Mas e se? ahhh não... isso não se faz... nega, deixa o tempo dizer né...

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Nesta eu vou discordar, a Nanda quando fala isso, acha que o Mark vai ficar melhor sem ela, mas amigo, ela fala isso com o coração muito apertado porque acha que vai se melhor para ele. Prefiro ter uma esposa como a Nanda que ainda está aprendendo a viver neste mundo liberal do que cada um para um lado e as filhas no meio sofrendo. Eles tem de encontrar um ponto de equilíbrio entre a vida de casal, família, filhas e amigos e seu lado liberal. É tudo questão de fazerem um ajuste fino. O estupro é uma situação que não passa pela cabeça de ninguém, se o Bruno tivesse chegado com jeito sem usar drogas e com o Mark junto, não tenho dúvidas que todos teriam se divertido sem neuras futuras, mesmo com a Nanda transando com o Bruno e seus amigos.

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Mas você considera isso um estupro? Ela Nanda dizia que sim, hoje diz que não...

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Pelo fato de ela ter sido drogada? Sim considero um estupro, visto que a pessoa fica extremamente sugestionavel. Eu te pergunto: vc acha que ela teria entrado no escritório do Bruno sem o Mark se não estivesse drogada?

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Quanto a entrar no escritório do Bruno J67, cabe lembrar que ela fez isso com o Caio naquela salinha do motel... Sinceramente se nem a Nanda sabe o que sentiu no momento, quem sou eu para dizer se ela iria ou não né... Quem vai dizer isso é o Mark kkkk

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A Nanda em momento nenhum deixa de chamar e procurar pelo Mark. Inclusive, só quando ela confunde a forma do Bruno falar com a do Mark é que ela fica um pouco mais calma. Claramente o efeito do entorpecente.

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Mas aí ela tem que aceitar que foi estuprada... Ela hoje não consegue aceitar isso... Ela precisa passar a aceitar... Um dos gatilhos foi quebrado, Nanda não foi a única e Mark o colocou na cadeia... Vamos ver daqui para frente... Hoje, com os contos ali postados, Nanda capaz de alegar que gostou do que ocorreu... Ela mesmo não considera estupro e tem sonhos eróticos com Bruno

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Amigo, Dany! Nanda e Mark estão passando por um processo de entendimento de tudo o que aconteceu e do que os dois estão dispostos a aceitar para seguir em frente neste momento do conto. Eu entendo o seu ponto de vista. Mas dizer que Nanda precisa disso, aceitar aquilo, fazer aquilo outro... Nanda precisa se entender, se encontrar e voltar a ser feliz. Cada pessoa é única e diferente. O que pode curar um trauma em mim, pode ser demais para outros. Muitas vítimas de estupros mais violentos do que esse, tem os mesmos sintomas. Outras mulheres, tem depressões profundas apenas por que um homem a encoxou no metrô. Cada caso é único, amigo. E cada visão também.

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Mais a frente Max tenho certeza que o Mark vai conseguir relatar mais sobre isso... Eu acredito sim que ela deva ser uma boa pessoa, boa mãe... Hoje com os fatos que existem me desculpa mas não consigo ter essa sua visão... Com o que foi escrito aqui eu coloco ela como culpada... Mas o Mark deve voltar aqui e trazer mais informações a respeito e mudar todo o rumo...

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Hahaha, sei exatamente o que você pensou e sentiu. Entendi tudo.

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Minha impressão é que ele mais intermedia do que resolve. Nem sei se é assim que se desenvolve uma terapia normalmente, porque nunca procurei outro.

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Perfeito, pena que vc demorou em postar, agora, não gostei da cara que a Nanda fez na hora que você falou que o Bruno tinha sido preso. Contínuo com um a pulga gigante atrás da minha orelha com relação a Nanda, e o que ela conversou com a filha do psicólogo na hora que foi no consultório dela ver os exames? O que houve lá com as duas? Fica dúvidas ainda no ar.

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Amigo, a gente já não entende o que se passa na cabeça de uma mulher perfeitamente equilibrada. Imagina então nessa situação!?

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Disse tudo. Querer coerência e lucidez nessa situação é só porque não está no meio do furacão.

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Foi só uma suposição levantada pelo marido que não entende o que se passa pela cabeça da esposa violentada. Nem ela própria entende o que está acontecendo.

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