Subi as escadas apressada, o coração batendo forte.
"Mario, cheguei!"
A porta rangeu quando abri.
"Ma...rio."
Fiquei congelada com a cena.
Meu marido sentado, terno e gravata, rindo. Ajoelhado entre suas pernas uma boca gulosa a lhe sugar o membro. A língua girando, lambendo a cabeça. Às vezes mordendo.
Ele gemeu alto e a boca engoliu inteiro seu pau. Vieram os movimentos agitados, até chegar o orgasmo intenso e branco a escorrer pelo pau do meu esposo.
Nos olhamos, os três.
"Bom dia, Vivian."
"Roberto."
Mario me encarou, os olhos brilhando, os cabelos agitados, lindo como sempre. Da boca lhe escorria uma gota.
***
Desci correndo as escadas. A cabeça em um turbilhão, não sabia nem para onde eu ia. A cena toda era muito além da imaginação.
Mal abri a porta e os meus pés já não estavam no chão. Alguém me segurava pela cintura, esperneie tentando chutar quem fosse, acabei ficando sem os sapatos.
"Me larga, me solta!"
Era o Mário me impedindo de sair da casa.
"Que isso Vivian? Porque toda essa histeria?"
"Histeria, você tem a coragem de falar isso depois do que eu vi vocês fazendo?"
"Me deixa explicar, fica calma."
Roberto, meu marido, descia as escadas fechando o zíper das calças, afrouxando a gravata. Olhei ele para com todo o meu ódio.
"Vocês dois não valem nada. Sabiam, nada!"
"Ele descobriu Vivian. Ele nos descobriu."
"E ai você resolveu fazer um boquete no Beto? O meu namorado chupando o pau do meu marido."
"Seu amante, querida. Foi assim que você falou dele pra mim. Ontem, lembra?"
"E então você veio conhecer o meu amante. Só para me provocar, não é?"
"Fiquei curioso, quis saber o que é que ele tem que eu não tenho."
"Chega de gracinha Roberto. Você não vale nada pra mim faz tempos, mas eu não esperava que depois de velho, o pai do Pedro, fosse um gay."
"Mas o Mário pode? Você aceita que ele transe com outros homens. Na sua frente?"
"Você teve a coragem de dizer essas coisas pra ele, Mário? Conheceu ele hoje e falou dos nossos segredos."
"Mas eu te falei que achava o Beto um homem lindo, que por mim eu pegava."
Os dois homens se olharam com sorriso estranho, Mario mordendo os lábios e o outro colocando as mãos dentro dos bolsos da calça.
"E bastou ele vir te visitar e você resolveu me trair já no primeiro encontro, justo com ele."
"Você como sabe eu sou Vivian. Eu te falei desde o começo. Eu não te enganei, seu marido não é o primeiro, e você gosta que eu te conte sobre os meus encontros. Não te excita saber que eu sou um bi?"
"Com outros Mário, homens ou mulheres. Nunca imaginei que você faria isso comigo. É traição cara! Não consegue entender?"
"Eu vi as fotos Vivian. Não sabia você se tornou tão... pervertida, talvez?"
Roberto se encostou em minhas costas, me segurou a cintura e sentiu o meu perfume.
"Você mostrou pra ele Mário? Teve a coragem de me expor e logo pra ele?"
"Ele quis saber o que eu tinha que te atraia tanto. Fui me abrindo, você sabe como eu fico nessas horas, mostrei minhas fotos. E ele acabou vendo uma sua."
"Foi só uma Vivian, o Mário só mostrou uma. Aquela."
"Aquela! Você deixou ele ver, a nossa foto?"
"Eu diria que é mais 'a sua foto' minha querida. Reveladora. Nunca te imaginei tão exposta."
Roberto falou isso e me beijou o pescoço . Dei um safanão no rosto do Mario, o idiota.
"Chega Beto, tá me incomodando."
"Não conhecia aquela borboleta azul. Muito menos que você gostasse de um anal. Quem diria que justo você aceitaria uma foto como aquela, seu cu tão abusado."
"Gostou, meu bem? Viu o que está perdendo."
Falei rindo. Roberto se encostou em mim, senti o volume do seu pau me tocando as ancas. Mario agarrou meus seios, desabotoou minha blusa. Dois homens a me tocar ao mesmo tempo. Mário sabia como aquilo me deixava insana.
Fui suando a raiva, fui me transformando numa outra pessoa. Enquanto elesmesmo tempo me tiravam as roupas . Os beijos ficaram lambidos, molhados e cuspidos. Já nem sabia quem beijava quem, as mãos a me acariciar os segredos. Fui pegando fogo.
Terminei sentada sobre o Mário, no sofá da sala. Ansiosa lhe ajeitei o membro, molhando a ponta nos lábios da vulva, aos poucos fui descendo, fui comendo, até ele sumir dentro de mim.
Adorei! Imaginar a reação do Beto, me vendo invadida pelo pau de outro. Gemi forte só para provocar. Voltaram os beijos chupados, cuspidos, mais que lambidos na boca do Mário.
Movi a cintura como uma vagabunda gulosa, comendo o cacete o Mário como se fosse o nosso primeiro encontro. Tudo para provocar o Beto. Só que o sujeito começou a me apertar a nuca, me arranhar as costas. Tomei até uns tapas nas ancas.
"Que foi Roberto? Não tá gostando de me ver assim? Tá precisando de alguma coisa?"
Falei cínica rindo de lado, mas ele me mostrou seu pau, frenético como sempre. Fiz uma coisa que há tempos. Virei um pouco e engoli o pau do homem. Nem se comparava com os cacetes que vez por outra o Mário me apresentava.
Chupei com força, chupei com gana, até começar a sentir o gosto do pré-gozo. O Mário mamando as minhas tetas, minha vagina molhando o seu cacete. Faltava tão pouco, mas o meu marido queria mais.
"Deixa eu provar Vivian, provar a sua bunda."
"Você deixa Mário? O meu marido comer a bunda da sua namorada?
Ele deu uma risada me beliscando os bicos e eu me dobrei sobre seu corpo procurando um beijo. Ergui as ancas e abri as pernas.
Beto segurou meu quadril. Eu senti a ponta, a carícia morna, e lentamente ele invadiu meu cuzinho. A sensação estranha de ser empalada por dois machos. Os movimentos provocaram grunhidos, que se tornaram gemidos, longos, profundos. As bocas se tocando, as línguas se lambendo eu lá sendo fudida pelos homens da minha vida.
A coisa foi ficando intensa. Até o Mário gozar primeiro, como nunca. Mas o suficiente para o Roberto também gozar depois de muitos anos e no meu cu.
Até terminar com os três mais que suados, abraçados no sofá. Só então eu cheguei ao clímax, molhei as pernas do meu namorado.
O Beto não esperava, vi nos seus olhos um desconforto forte. Mas isso é assunto para outra estória. Aliás, aquilo foi só o começo de um delicioso dia.
Abrimos a mente do meu marido.
