- Isso é algum tipo de proposta, Morgana?
- Não, claro que não. Se bem que namorar um homem como você não seria nada ruim.
- Acho que você está fazendo isso só para conseguir alguma coisa.
- Da mesma forma que você quis que eu ficasse no Mosteiro...
- Então vamos para a minha casa. Ou você prefere ir para a sua?
- Não sei se seria uma boa ideia, talvez estejam me procurando por lá.
Nguvu, então, levou Morgana até a casa dele, uma mansão em um bairro nobre da cidade.
- Eu devia saber que você só poderia morar em um lugar assim, afinal você é um advogado de renome.
- É consequência de muitos anos de trabalho, não só como advogado.
- E você trabalha com mais alguma coisa?
- Sou sócio de algumas empresas...e também tenho uma outra atividade, mas esta é sigilosa.
- Se é sigilosa, por que está me contando?
- Porque, no caminho até aqui, acho que encontrei um lugar onde você poderá utilizar suas habilidades de uma maneira útil para todos.
- E não é o Mosteiro.
- Não, não é o Mosteiro. E nem é no Brasil.
- Nossa! Que mistério!!
- Vamos entrar, lá dentro eu contarei tudo com detalhes.
Eles entraram, e Nguvu ofereceu uma bebida a ela.
- Espere um pouco, acho que tenho um quimono que pode servir em você.
- Não precisa, posso ficar pelada mesmo...se você não se importar. Ela aproveitou e tirou o paletó, colocando-o em uma cadeira.
- Tudo bem. Você fica linda nua, mesmo.
Ela se aproximou dele e o beijou na boca, um beijo de língua, prolongado.
O Negão a abraçou, apertando as nádegas dela. Ela foi abrindo a camisa dele, e ele, entendendo o recado, tirou o resto de suas roupas, ficando completamente nu. O caralhão dele já estava duro. Eles foram para o sofá, ela apoiou os braços no encosto e ficou de joelhos, empinando a bunda.
- Vem, eu quero sentir esse chocolatão !
Ele enfiou o caralhão na bucetinha dela e começou a bombe]ar, ela massageava o clitóris com os dedos. Logo ela gozou, e seu corpo passou a emitir aquela luminosidade dourada.
- Não vai sumir de novo, minha gostosa!
- Ah não... estou gozando gostoso! Mete mais! Bate na minha bunda!
Nguvu foi metendo e dando tapas nas nádegas de Morgana. Ela gozou mais algumas vezes.
- Agora quero comer esse cuzinho! Espere um pouco.
Ele pegou o tubo de gel em uma gaveta e lubrificou bem o buraquinho dela, e o seu cacetão. Depois, foi introduzindo lentamente no cuzinho dela.
- Aiii, vai devagar, isso é muito grande!!
- Pode deixar que eu vou colocando bem devagar.
O cacetão foi entrando bem devagar, até entrar tudo, as bolas encostando na bucetinha dela. A seguir, ele segurou firme nos quadris dela e passou a bombar com força. Morgana gemia e suspirava, e a luminosidade dela aumentava. Então, ela gozou forte:
- AHHHHHHHHTÔGOZANDOOOOO!!!!
Ele continuou bombando, e em, seguida também gozou, ejaculando dentro do cu dela.
Morgana estremeceu inteira, depois relaxou, deitando no sofá. Nguvu trouxe outra bebida para ela.
- Agora descanse um pouco, o que vou contar é muito interessante.
- Pode contar, estou prestando atenção.
- Então está bem. Em primeiro lugar, você precisa saber que isto deve ter o maior sigilo de sua parte, e só estou contando isto porque confio que você vai guardar segredo.
- E como você sabe disso?
- Porque você viu coisas lá no Futuro que dizem respeito à minha pessoa e não me contou, certamente por achar que seria melhor que eu não soubesse.
- Isso é verdade. Está bem, vou manter sigilo sobre tudo o que me contar.
- Pois então... o meu escritório, embora seja realmente de Advocacia e tenha filiais em vários países, também serve para apoiar minhas atividades no que chamo de Agência.
- Agência? Tipo de espionagem?
- É uma espécie de Serviço Secreto Internacional...e está ligado a várias Irmandades e Ordens esotéricas.
- Mas eu não estou oficialmente ligada a nenhuma Ordem ou Irmandade...
- Mas você tem habilidades inatas, que pouquíssima gente possui no mundo. E, na Agência, você poderia usá-las para ajudar nos casos mais difíceis.
- Tipo uma Agente Secreta?
- Correto. Uma das principais funções da Agência é investigar o mau uso da Magia e do Misticismo ao redor do mundo. Mas é uma atividade relativamente recente.
- Mas para ser Agente Secreta, tem que ter algum tipo de treinamento.
- E você vai ter. A sede da Agência fica em Londres, e é para lá que iremos.
- Quando? Estou curiosa...e ansiosa.
- Assim que eu entrar em contato com eles, e depois de providenciarmos seu passaporte.
- Ah...então vai demorar. Passaporte é coisa complicada.
- Para nós, não. Na verdade, em 24 horas você pode ter o seu.
- Credo. Essa Agência é muito importante, então.
- Pode-se dizer que temos uma certa influência em vários países, em todos os níveis. Mas agora descanse. Enquanto isso, vou providenciar tudo.
Morgana relaxou e cochilou. Quando acordou, Nguvu já estava com seu terno e gravata, e uma maleta em uma das mãos. Mas ela percebeu um reflexo metálico na outra, embora ele estivesse tentando esconder.
- E então? Falou com a Agência?
- Falei, Morgana.
- Pelo seu tom de voz, acho que não vamos viajar para Londres como você havia dito anteriormente.
- Você é inteligente. O fato é que o Alto Comando acha que a Viagem no Tempo é algo perigoso demais para ser utilizado nos tempos atuais.
- Perigoso demais? E o que vai acontecer, então?
Morgana ficou de joelhos em cima da cama, as duas mãos abertas sobre os joelhos, as palmas para cima. Enquanto falava, criava uma imagem em sua mente.
- Infelizmente, recebi ordens para eliminá-la.
Nguvu então ergueu a outra mão, que segurava uma pistola.
- Você realmente teria coragem para me matar?
- Não tenho outra opção.
- Não tem mesmo. Adeus.
Nguvu apertou o gatilho, mas Morgana já havia sumido em meio à explosão luminosa silenciosa. Ele procurou se recriminar por ter hesitado uma fração de segundo, mas no fundo estava feliz porque ela havia escapado. E se perguntou onde ela poderia estar.
Não restou a ele outra alternativa , a não ser ligar para a Agência e informar que ela havia percebido algo e escapado antes de ser eliminada. Caberia aos agentes tentar localizar a “Viajante do Tempo”, isto se ela estivesse neste século.
****
Era o ano de 1990. Morgana estava caminhando por uma rua, em uma cidade grande. Após mais algumas viagens no tempo, ela havia conseguido a habilidade de transportar consigo algumas coisas, não precisava mais surgir completamente nua nos lugares onde chegava. Mas eram poucas coisas: dinheiro da época para onde iria, uma roupa leve.
Ela olhou para o parquinho perto da Escola Infantil. O pequeno Nguvu brincava com outras crianças.
- Seria tão fácil eliminá-lo... assim eu me vingaria, afinal ele quis me matar. Mas aí, talvez eu não desenvolvesse essa habilidade de viajar no Tempo.
Enquanto ela estava pensando, o moleque segurou no braço dela.
- Ei moça, você é muito bonita! Você é atriz?
- Não, Nguvu, não sou atriz.
- Mas como você sabe o meu nome?
Ela percebeu que falou o que não devia. Olhou bem nos olhos dele, e disse:
- Você acredita em Viagem no Tempo?
E sumiu em um clarão silencioso.
FIM
