A vez dela

Um conto erótico de Sérgio Silva
Categoria: Heterossexual
Contém 1642 palavras
Data: 27/06/2021 17:43:11

Não estava menstruada. Nem chateada. Nem estressada. Estava acesa. Não conseguia se controlar. Jogou mil indiretas para ele. Esperava que ele demonstrasse interesse em ser submisso novamente. Na verdade, queria que ele pedisse. Mas o pobre homem estava alheio. Ele sim, cansado da dura semana em que uma série de coisas fora do comum atrapalharam toda a sequência de tarefas. Ainda estava inseguro pois temia ser chamado no fim de semana para trabalhar. Enfim, o estrese que não passa, mesmo com os dias de folga. Sem paciência, no sábado no começo da noite, ela foi mais direta e iniciou o papo. Astuta, preparou um petisco e o vinho, que eles tanto gostavam. Mesmo para baixo, ele era um sacana de primeira e sempre conversava muito sobre o que ela antes chamava de "taras", mas que aprendeu a amar também. Como de costume, ele bebeu mais que ela. Não era preciso dar um porre nele, ela sabia. Tinha deixado as frescuras para trás há muito tempo, embora que para ela esse processo fosse mais lento. Demorou para aceitar que gostava de ser dominadora, mas que não dispensava ser dominada também. Demorou para aceitar que gostava de levar palmadas, mas ainda não estava muito certa em gostar de apanhar fora do sexo. Ok, ela gostava, mas ainda não aceitava bem isso, mesmo ficando muito excitada quando as palmadas que ele lhe dava demoravam um pouco mais. Tinha vontade de dizer para ele que queria uma sessão maior, mas não sabia como. Até o meio daquela semana chegar e aquela ideia luminosa aparecer.

Beberam, conversaram, descontraíram muito. Enfim, se divertiram. Mas ela tinha seus planos bem definidos. Já um pouco altos resolveram parar. Os dois tinham uma técnica para diminuir o mal estar. Gastavam um tempo depois da bebedeira arrumando a cozinha e conversando. Sem tv, sem youtube, sem nada. Lavando o resto da louça e arrumando as coisas. Tanto para organizar tudo para o dia seguinte quanto (e principalmente) para digerir parte do álcool. E lá ela aproveitou que ele estava na pia e começou a provocação. Mordiscando seu pescoço, apertando o pau (já querendo endurecer) e apertando e dando palmadas de leve na bunda dele. Ela fazia de forma discreta, mas progressiva. Boa fêmea que era, não demonstrou de pronto suas intenções. Aproveitando as lembranças da noite anterior e de como ele gostara de ser submisso, foi ampliando o jogo até dizer que queria ser dominadora de novo. Dengosamente lhe puxou os cabelos (um contrassenso) e perguntou se ele aceitava ser dela novamente. "Está doida para me bater novamente, não é? Bota o espartilho." O cachorro sabia de tudo, ela pensou e começou a rir. Ele estava esticando a corda e brincando com ela. Mas se beijaram e ele aceitou sem hesitação. Ela foi tomar banho, imaginando se convenceria mais como dominadora se fizesse como na vez anterior, o obrigando a aceitar seus caprichos ou como fez essa noite. Era algo a se ver no futuro. Quando terminou, ele já estava voltando para o quarto e entrou para o banheiro.

Ela se vestiu a caráter. Botou seu espartilho preto e suas sandálias de salto mais alto. Do conjunto que tinham comprado há anos (mas que só usavam as algemas) pegou a coleira. Novamente trouxe a poltrona para o quarto. Quando ele saiu, penteado e já enxuto, a viu sentada de pernas cruzadas. "Deixa a luz do banheiro acesa e solta a toalha!", ordenou. Já estava no personagem. Não era algo natural. Ela se sentia ridícula no espartilho. Achou muita sorte que ainda coubesse e não acreditava que ele a achasse excitante naquilo. Ele por sua vez não sabia o que fazer. Sua esposa com aquela roupa matadora e ele pelado sem conseguir decidir como agir. Nos filmes e vídeos era diferente. Ela rodopiou a coleira, como se fosse casual. Estava pronta para cair na gargalhada. Mas ele fez uma cara safada e conseguiu entrar no clima. "De joelhos, ela mandou". Ele obedeceu. Ela se levantou e desfilou na frente dele e, garantindo que ele visse bem o busto e a bunda, coisas que ele amava muito olhar atentamente. Com cuidado para não apertar muito, ela atou a coleira. Não machucava pois era revestida internamente com veludo, mas ainda assim ela se preocupou e não apertou muito. Depois voltou para a poltrona, rebolando bastante. "Vem cá´, meu cachorrinho!". Ele começou a se levantar e ela reagiu. "De quatro! Cachorro não anda de pé!". Aí não deu, os dois começaram a rir. Estava ridículo mesmo. Mas resolveram tentar de novo. Combinaram que era para ser sério e que ele só poderia chamá-la de Senhora. E que cada vez que desobedecesse seria punido.

Ele realmente estava tentando, mas apesar de se sentir excitado, não era um bom ator (e ela também não). "Vem cá!", mandou novamente. Agora ele foi engatinhando. Ela percebeu que ele olhava fixamente para sua calcinha. "Quer lamber?", perguntou com autoridade. Ele respondeu "Sim senhora". "Bom menino, ela reforçou". Afastou a calcinha e expôs a buceta quase sem pelos "chupa, mas não mete, e quando eu mandar, para!”. Ele não perdeu tempo e começou a chupar. Para ele era uma boa recompensa. Gostava de chupar a buceta da esposa. Não tinha pressa. Percorria toda a xoxota, até demorando um pouco antes de chegar ao grelo, que maltratava sem dó. Ela se abriu ainda mais enquanto com uma mão segurava a calcinha e com a outra a cabeça dele. "Já está bom, ela gemeu", mas ele não parou. Achou que com aqueles suspiros ela queria mais (e queria mesmo). Em dado momento, sua língua escorregou e ele meteu naquela grutinha úmida. "Quem te autorizou a meter em mim!", ela esbravejou. Dessa vez não riram, apesar da vontade. "Vai ser castigado por isso!". Ela se levantou e resolveu passear com ele pelo quarto. Apesar de gostar de ver seu homem de quatro, aquilo não lhe pareceu particularmente excitante. Mas seu objetivo não era esse.

Mandou que ele se apoiasse no assento da poltrona. Conforme tinha lido na net, achou que devia dizer o que ele fez de errado. "Você me desobedeceu!". Quase o chamou de garoto mau, mas aí iam cair no riso de novo e ia quebrar o clima. Ele sabia o que ia acontecer e mesmo sentindo alguma excitação, sabia que o pau estava mais duro por causa da chupada que pela antecipação das palmadas. Ela não queria deixar o clima cair, então agarrou o pau dele com força (ele gostava disso) e começou a punhetar de leve enquanto lhe falava ao ouvido "vai receber seu castigo agora e não reclama!". Estranhamente ele gostou daquilo. Gostou que ela fosse autoritária como ele era quando dominava. Como da outra vez, ela alternou palmadas com masturbação, mas agora a sessão era mais lenta. Ele manifestou vontade de sair da poltrona, mas ela sempre era autoritária novamente, o que o fazia obedecer e aguentar as palmadas. Ele perdeu a conta, mas foi bem mais que na vez anterior. Percebendo que o pau amolecera novamente, ela correu as mãos pelas nádegas dele até o saco, onde acariciou delicadamente os ovos, cuidando para correr o polegar pelo períneo. Ao mesmo tempo, acariciou a coxa dele até chegar novamente ao pau, que já respondia aos carinhos.

"Ainda vai teimar comigo?", perguntou apertando o pau dele. "Não senhora', ele gemeu". Agora que aprendeu sua lição, vai ganhar um refresco!". Levantou e pegou o lubrificante. Caprichou bem na dose e recomeçou a punheta. Após assegurar que o pau estava bem duro, voltou também ao saco. Não queria que ele gozasse, mas o "maltratou" bem. Enquanto brincava com o saco, escorregou o dedo até o cu. Não queria meter, mas ficou muito tempo acariciando o rabo dele atenta aos gemidos e ao latejar do pau. Não se aguentou e enterrou lentamente o dedo médio. Ele se sentia humilhado naquela posição, mas se sentia também cuidado, por mais estranho que fosse. Ela sabia muito bem como masturbar ele. Era mestra nisso. E ele gostava muito de receber as mãos delas, principalmente com gel ou lubrificante. Sentia o latejar do ânus tanto quanto o do pau e sabia que ele estava gostando. "Não goza!", provocava, aumentando e diminuindo a masturbação. Sabia que além da sensação física ele também se excitava com a dominação. Subitamente ela para e o manda se deitar. Até percebeu decepção dele de não gozar. Não disse para ele, mas estava acesa. Doida mesmo. Não apenas por ter dominado e possuído seu homem, mas também por imaginar como seria a vingança dele. Não apenas palmadas enquanto dava a buceta de quatro, mas uma verdadeira e longa sessão de spanking como ela tanto ansiava.

Já deitado, ela não faz cerimônia. Não permite nada a ele, nem mesmo chupar seus peitos. Quer sentar-se naquela rola e gozar. Mesmo sendo penetrada ainda domina e faz questão que ele saiba disso. Ele nunca viu a mulher daquele jeito. Senta com vontade, massageando seu pau duríssimo enquanto sobe e desce. Urra, geme e fala coisas que ele não entende, e nem quer. Só quer ver o gozo daquela mulher dominadora e o seu também. Não demora e ele sente um aperto muito mais forte no pau. Sem aguentar, jorra seu gozo na buceta da esposa, que mal percebe o que está havendo por estar gozando feito uma louca também. Ficam muitos minutos naquela posição e depois se deitam melhor, trocando carinhos. Fôlego em ordem, vão para o banho. Ela examina a bunda dele, vermelha e dolorida e a trata com muito zelo e cuidado enquanto se ensaboam. Ele reclama e a pega pelos pulsos, empurrando contra a parede: "a próxima será a minha vez e você vai ver uma coisa!". Ela faz doce, diz para ele não ser malvado e coisas assim, bem dengosa, mas sorri para si, feliz que seu plano está funcionando muito bem.

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