Poema à Lena The Plug

Um conto erótico de Domadordecus
Categoria: Heterossexual
Contém 363 palavras
Data: 29/05/2021 04:35:21

Onde eu me encontro tudo é um sonho

Eu te encontro no meu sonho mais impuro

Estou com a língua fincado no teu cu

O gosto me lembra de morangos

Somos, nesses momento uma cobra

Quiçá, a imagem ouroboros torta

O botão da rosa se expande e se contraí

Com graça, leveza e uma lascívia divertida

Você veste um riso tão frouxo

Tua pele tão areia movediça,

Me atraí, me afundo, me reconheço

Tua pele tão América Latina

Perfumada à revoltas e chacinas

Me faz voltar ao meu estado primitivo

Me reconecto às minhas matrizes

Mesmo que teu sotaque seja canônico

Me ajoelho ao templo, ainda com a língua roçando

Procurando e pavimentado as delícias da devoção

Eu tão crente do milagre entre tuas duas nádegas

Cravo meus dentes no que vejo pela frente

Se o cu tens sabor de morango, a bunda tem gosto de avelã

Que derrete-se logo à primeira dentada

Eu danço entre a melodia dos teus sinos-gemidos

Eu imito simbologias centrífugas e encontro a hóstia no teu grelo

Admito que esperava uma cova rala

Ou um cemitério mal nutrido

Mas enquanto performo uma bacante deslumbrada

Me ditas os delírios entumecidos, eu esporro na tua língua

Me refaço, tu me limpas com os lábios, gozo outra vez

Repouso meu membro entre mistérios das tuas mamas gigantescas

Embebida dos meus fluídos, te arranco da cama, te iço ao ar

Te penetro, melhor te fodo com todo meu fogo e ímpeto

Entre confissões, mordidas e corpos suados

Diz-me, não mais heresias, para que fique de prontidão

Pois teu gozo está a caminho, e ele vens

Eu o recebo, enquanto trêmula se entregas

Deus se fez nas nossas entregas descaradas

Cometes outro crime e cavalgas em meu mastro

Tuas mamas colossais procurando espaço em meus lábios

Os bicos rijos convertidos em torneiras que celebram a devassidão

Eu estou bêbado na tua pele, em tua fenda,

Em teu botão de rosa vagabunda, em teus lábios

Mas esses teus olhos cor de conhaque

Fazem-me ainda mais destempero no teatro da indecência

Após o solver e a coagulação, as trombetas do apocalipse foram soadas

E nós, exauridos, nos buscamos entro os braços, aceitando a morte adocicada...

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