UMA INICIAÇÃO FELIZ (4)

Um conto erótico de Paulinho
Categoria: Homossexual
Contém 1526 palavras
Data: 23/03/2020 02:22:01
Última revisão: 06/08/2022 23:15:49

Após ser descabaçado por seu João, uma sensação incômoda no ânus me acompanhou durante alguns dias. Não era dor propriamente. Era como repuxões de uma ferida em vias de cicatrização. Tive até dificuldade para defecar.

— Vai passar — dizia seu João. — A primeira vez é assim.

Estávamos em seu quarto. Ele, deitado, recebia no pênis as carícias de minhas mãos e boca. Peladinho, como ele gostava que eu ficasse, eu dedicava ao membro deflorador toda a minha atenção. Lambia a cabecinha, lambia tudo, enfiava-o na boca até onde conseguia.

— Que gostoso... — suspirava ele.

Assim eram nossos encontros quase diários. Quando as aulas recomeçaram, ele me presenteou com calças novas, um par de tênis e blusa de uniforme, que ele também revendia, para que eu não usasse todo dia a mesma, como vinha acontecendo.

— Que homem bom! — disse mamãe, que se mantinha em conveniente ignorância dos fatos.

Éramos pobres. Mãe solteira, com dois filhos de pais diferentes, ela administrava os parcos recursos com as pensões alimentícias e lavagens de roupa.

Eu disse DOIS filhos, não?

Três anos mais velha que eu, minha irmã trabalhava (oficialmente) de doméstica na capital, vindo de vez em quando passar uns dias conosco, quando trazia mais algum dinheiro e presentes.

Mas voltemos ao seu João.

— O cuzinho ainda está doendo? — perguntou ele.

— Não, seu João.

Ele me virou de bruços, abriu as polpas da minha bunda. “Tá piscando”, disse. Eu não queria; mas o cuzinho pedia. Após uma boa camada de saliva, ele se posicionou e... ai! Novamente a pica do seu João encontrava seu caminho para o prazer; novamente eu me sentia preenchido.

— Tá doendo? — perguntou.

— Não...

Na verdade, doía um pouco, mas a satisfação de dar prazer àquele homem estava acima de lamúrias. Os braços que me seguravam, o corpo que cobria o meu, as mordidinhas na orelha, seus gemidos, tudo contribuía para que meu ato de entrega fosse carregado de luxúria e tesão.

Na verdade, doía um pouco somente durante o vaivém das estocadas. A melhor das sensações veio quando, tendo gozado, ele não retirou a pica de imediato; deixou-a repousar dentro de mim, imóvel, perdendo aos poucos a rigidez.

— Agora tá gostoso, seu João...

— Que bom que você está gostando — disse ele.

Um lamento saiu de minha boca quando a pica se retirou. Virando-me, recebi seus carinhos em meu rosto. “Tem uma espinhazinha aqui”, comentou ele com voz afável. Em seguida, ele se pôs a beijar meu peito, a barriga (“ai, tenho cócegas”) e, inesperadamente, abocanhou meu bilau. Uau!

— Gostou? — perguntou ele após chupar durante uns momentos.

— É gostoso...

Aquela noite, num sonho confuso, senti um prazer diferente e despertei com a cueca manchada. Pouco depois, o espelho mostrou mais algumas espinhas em meu rosto.

— Você não deve espremer — recomendou seu João. — Passa isto antes de dormir.

Era um creme contra queimadura de sol.

Em seguida, ele se posicionou de modo a que sua pica ficasse ao alcance de minha boca e, enquanto eu a chupava, ele fez o mesmo comigo. Sessenta e nove. Tão gostoso, que, relaxado, não senti dor alguma quando ele me penetrou de ladinho. Pelo contrário. As idas e vindas da pica em meu cuzinho faziam aumentar meu tesão. A tal ponto que gozei, manchando o lençol.

Desse dia em diante, ele sempre chupava um pouco o meu pau antes da penetração. Ele gozava dentro, eu gozava fora.

Infelizmente, seu João teve uma doença grave e precisou ser internado num hospital na capital. Um de seus irmãos (ninguém sabia que ele tinha irmão) veio tomar conta do comércio.

E lá se foi meu “emprego”.

Minha mãe lamentou, com razão. Agora as contas não vinham mais com os generosos descontos, nem eu trazia dinheiro para casa. Eu lamentei, com tesão.

E agora?

Meu cuzinho piscava, minha boca secava.

Foi quando, num sábado, Julião (lembram?), que não desistira de me convidar para “ver seu álbum de figurinhas”, ficou surpreso com o meu consentimento. Seus pais e irmãos estavam fora, num balneário. Em seu quarto, perguntei:

— E as figurinhas?

— Tá aqui — disse ele baixando o calção.

Eta pequeno da pica grande! Além de comprida e grossa, era cabeçuda. E feia. Tão feia que esfriou minha intenção de suprir a falta dos meus “cúmplices”. Empurrando-o, enveredei pela porta e voltei para casa, onde deparei um dos meus primos instalando-se em meu quarto (a casa só tinha dois). Eu tinha vaga recordação dele, que estava agora com mais de vinte anos e fizera a viagem de moto. Por isso, logo após as saudações de praxe, ele se dirigiu ao banheiro para tirar a poeira da estrada.

— O Marco vai ficar uns dias com a gente — disse minha mãe.

Chamava-se Marco, apelidado Galo. Cabelos longos pretos, peludo no tronco e pernas, pentelhos espessos. Foi o que observei, dissimuladamente, enquanto o primo terminava de se enxugar no quarto. Deitado na cama, braços cruzados atrás da nuca, perguntei da viagem. “Cansativa”, disse ele sem perceber meu interesse pelo apêndice que pendia pequeninho, mole e encolhido entre as pernas. “Mas eu gosto daqui.”

E ia gostar mais.

À tarde ele saiu, à noite voltou. Ouvi o ronco da moto, seus passos pela casa, o chiado da água no chuveiro. — Não gosto de rede — disse ele.

— Dorme aqui comigo — convidei. — A cama é grande.

Era a antiga cama de mamãe, provavelmente onde eu fora concebido. Antes de ela ganhar a cama nova e levar aquela para o meu quarto, eu dormia na rede que o Galo desdenhava.

— Boa noite — desejou-me ele após apagar a luz e se deitar, vestido de pijama.

Espero que seja boa, pensei com o nervosismo que me manteve em suspenso durante mais de meia hora. Eu me virava, e me virava. Ele parecia dormir. Com o coração aos pulos, como que inadvertidamente, pus a mão entre suas pernas. Apertei levemente. Estaria mesmo dormindo? Ousei mais. Deslizando a mão para dentro da calça de seu pijama, procurei entre a pentelheira. Achei. Ele grunhiu “humm”, e a piquinha começou a crescer. Então ouvi a voz sussurrada:

— Quer chupar?

— Quero...

Ele baixou a calça, eu levei a boca até seu pau, abocanhei. Mesmo tendo alcançado seu tamanho máximo, a pica cabia confortavelmente na boca. Maravilhado, fiz o que não conseguia com as outras. Engolia toda, até sentir no lábio inferior a pele enrugada do saco e, no nariz, os pentelhos cheirando a sabonete. Chupei com delícia, com gula. Quando ele pôs as mãos sobre a minha cabeça, entendi que ele ia gozar.

Foi muita gala para uma pica tão pequena. A gala do Galo.

No dia seguinte, ele fez como se nada tivesse acontecido. Passeou de moto pela cidade e arredores, bebeu com conhecidos e desconhecidos, voltou para o jantar . Depois, na sala, enquanto mamãe lavava as louças e cuidava de outros afazeres, desfilei minha bundinha naquele shortinho justo. Ele via televisão, mas percebi seu interesse.

— Acho que vou dormir — disse ele enfim.

Esperei um pouco, fui.

Novamente de pijama, ele dessa vez estava realmente dormindo. Que pena, lamentei. Tarde de noite (ou da madrugada), no entanto, fui despertado pelas mãos que me acariciavam as nádegas. Eu estava de lado. Atrás de mim, Marco baixou o pijama. Percebi por seus movimentos. Logo ele se colou às minhas costas, esfregando a ereção em mim. Não me fiz de rogado. Livrando-me do short, liberei a bundinha.

Ele veio por cima de mim, eu segurei sua pica, coloquei-a no caminho certo e... ó maravilha! A pica entrou sem dificuldade, deslizando maciamente, aliviando minha vontade acumulada desde que ficara sem o seu João. Não foi uma foda de galo. Sem muito movimento, para evitar o ranger da cama, ficamos longo tempo engatados, usufruindo o prazer que nos dávamos um ao outro. Mas tudo tem um fim. Sem que eu soubesse se ele gozou ou não, ele se retirou. E logo adormecemos.

No dia seguinte, retornando da escola, não vi sua moto. Mas ele estava lá, sozinho, vestido apenas de calção, tomando cerveja na cozinha. Perguntei por mamãe.

— Ela me pediu pra dar uma volta de moto — disse ele. — Sabia que ela pilota moto?

Sabia. E também sabia sua intenção quando chaveou a porta. As janelas já estavam todas fechadas. Estendendo as mãos, ele desafivelou meu cinto. Feito isso, abriu minha calça, baixou-a, juntamente com a cueca. “Bundinha bonita e gostosa”, disse ele levando-me apoiar na mesa.

Em seguida senti seu pau, procurando e encontrando meu cuzinho, que se abriu para recebê-lo. Sem a preocupação da noite anterior, gememos juntos enquanto sua pica ia e vinha em meu orifício. Foi tanto prazer, que meu esperma jorrava em golfadas espaçadas, depositando-se em rastros sob a mesa.

— Nunca vi alguém gozar dando o cu — comentou ele depois, quando eu limpava o chão com um trapo velho que depois joguei com força pela janela.

— Já comeu muitos por aí? — perguntei.

Ele sorriu.

Naquela noite, dormimos em conchinha. Mas era eu que estava por trás, com a mão em seu pau; que chupei novamente pela manhã, logo ao despertar. Foi a despedida. Por volta das dez horas, ele subiu na moto e foi embora.

CONTINUA

Este relato foi revisado por Érika. Leia suas aventuras no link seguinte:

https://clubedeautores.com.br/livro/erika

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Comentários

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COMO ASSIM ELE FOI EMBORA??? E AGORA COMO VC FICA???

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