A bala que foi ouvida tinha saído da arma de Allan, o mesmo estava do lado de Guilherme que não consegui nem ao menos impedir. Allan viu Dominik chegando perto de Gabriel e aquilo subiu a sua mente.
Ele estava sem ninguém, estava sozinho e abandonado. Sua ex-esposa tinha o queimado. E a única chance dele sobreviver e ficar sobre um teto era ficando com Dominik e ele não deixaria ninguém Impedir.
- Você está louco? Está se fazendo de imbecil? Acabou de matar... Aghr... Seu imbecil, o que vamos fazer...
- Era isso ou poderia acontecer coisa pior.
- O que de pior? Agora você ser perseguido pelos olhos azuis? Acha que eles vão deixar isso impune? – Guilherme encarou o mesmo, com raiva nos olhos, com seu plano quase indo por agua a abaixo, por causa de um imbecil.
- Me ajude. Ou podemos matar logo todos...
Guilherme bateu com sua arma na boca do maior, o fazendo desmaia.
- Fique calada, vaca. Você só fez piora tudo aquiGabriel....
Dominik teve seu coração comprimido, faltando ar. Falhando uma batida e ele não queria acreditar no que tinha acontecido. Gato estava deitado no chão, sangue saia de sua boca. Suas roupas estavam ficando manchadas e seu corpo estava tendo convulsões.
- Temos que ajuda-lo. Agora. – Gritou Dominik. Aquilo deveria ser uma brincadeira.
Charlote e Lucifer despertaram de seus transes e logo tentaram fazer alguma coisa. Charlote tentou ligar para alguém, já que uma enorme antena estava posta a oeste de onde eles estavam. Os olhos vermelhos estava se agrupando novamente.
- O que... O que faremos...
- Dominik... – os olhos de Gato se abriram, o CEO pegou o maior e colocou em seu colo no chão. – Eu... Eu...
- Não diga nada... Por favor.. Eu... Vamos, vamos te salvar
Gato pegou nas mãos de Dominik, o fazendo seu corpo tremer. O que realmente estava acontecendo?
- Vamos rápido, os olhos vermelhos iram voltar, e temos que tira esse idiota daqui;. – Lucifer olhou de canto de olho com armas em punho.
- Vou te salvar. Eu não vou deixar você morrer aqui... – Dominik não estava chorando, porque ele não poderia dar esse trabalho. – Nos tire daqui.
Os olhos vermelhos se reuniram. Impedindo a fuga. Armas estavam posta a frente deles, tudo tinha dado errado, tudo tinha acabado com aquilo. Gabriel pisou em falso e estava levando todos a ruina.
- Ou vocês nos deixam passar ou eu mesmo mato cada um de vocês. – Os olhos de Dominik eram furiosos, ele estava como um leão enjaulado e querendo sair.
Um deles avançou e uma bala atravessou a cabeça da pessoa. Lucifer tinha disparado. Quando ele ao menos iriam tentar disparar. Varias balas, saíram de algum canto acertando cada um e o ferindo letalmente.
O olhos vermelhos se afastaram, dando passos longos, ate caírem no chão mortos, e Gabriel estava sendo carregado por um Dominik determinado a mudar tudo.
- Vá para o jato e vou atrás dos outros, eles tem que estar aqui. – Charlote pegou a arma e enfiou na cabeça de um rapaz de cabelos negros e olhos verdes, com um cabelo moicano verde. O único que sobreviveu – Me leve onde estão os prisioneiros ou mato você.
A caverna eram ampla demais. O cara a frente de Charlote tentava conversa com ela, mais a garota o ignorava e o empurrava para frente. O que aquele imbecil queria fazer? Era o que ela pensava.
Há pelo menos dois lances de escadas abaixo do térreo, tinha um corredor cheio de celas, mal iluminado e o ar era bem pesado ali dentro, fedendo a ovos podres e carne estragada.
- Abra as celas. – Ordenou a mesma encarando o rapaz.
As seis pessoas saíram e Felix encarou a ruiva.
- Eu vim salvar a vidas de vocês, agora corram para cima. Eu ainda tenho que fazer uma coisa. – Os parentes e ate mesmo mascotes dos imperadores, corram para cima apenas Felix ficou olhando a ruiva.
- Ele veio mesmo me salvar? – A voz do irmão do imperador se tornou embargada, ele sabia o que tinha acontecido, ouvi os disparos.
- Ele sempre vai ser uma boa pessoa. Seu irmão sempre iria salvar você ou quem ele ama. – Charlote encarou o maior. – Felix você tem uma pessoa incrível, na sua família, valorize isso.
- Eu sei. – Felix tentou não chorar. – Onde ele estar?
Charlote mordeu seu lábio inferior. Ela não queria pensar que ele poderia estar morrendo ou falar para seu irmão que ele poderia ter morrido, para salvar tudo que ele acreditava.
- Ele esta no jato. – Ela escolheu as palavras e encarou o maior. – Temos que ir.
Felix queria falar mais alguma coisa, mais logo assentiu e correram para os lances de escadas, deixando o olhos vermelhos, dentro da cela, preso.
A ruiva tinha pedido para o maior ir para o jato e preparar tudo. E logo seguiu com seu plano. Ela tinha que fazer tudo aquilo, ela tinha que explodir aquela maldita ilha. Ela sabia ao certo onde tinha explosivos naquela ilha e minas que poderiam ser uteis.
Enquanto ela ligava todas pelo sistema que não era tão complicado assim, já que tinha estudado sobre engenharia mecânica. Uma voz conhecida apareceu entre as trevas.
- Esta feito. – a voz era de um velho amigo
- Eu sei que você era leal, mais ser desse jeito me surpreendeu. – ela sorriu deixando esse sorriso ladino. – Guilherme, você é uma pessoa bem interessante.
- Disso eu sei. – ele deu de ombros. – O que quero saber é se estar tudo certo. Se acabamos por aqui, minha servidão a ele acabou por aqui.
- Sabe que todo os contratos feitos com Ele, serão cumpridos. Tudo está indo de acordo com o plano dele. Ela cumpriu seu papel, e agora falta nos fazermos nossa parte. Ele nunca errou e não vai ser agora. – Charlote estava bem confiante do que falava, o que de todo mal não era mentira.
- E meu irmão? Ele está bem, a bala que acertou Gabriel foi...
- Eu vi, tenho olhos bem furtivos e sabia que ele estaria aqui. Ele vai se um bode expiatório. O que quero que me ajude a dispara tudo aqui e vamos embora. Podemos nos encontra no continente e acerta tudo isso.
- Claro chefinha. Estou sempre a suas ordens e a dele. – Guilherme brincou fazendo uma reverencia.
Ele se virou e começou a correr.
Charlote colocou tudo para disparar em 3 minutos. Fechou todas as saídas daqueles olhos vermelhos e ninguém poderia sair. A garota saiu correndo, disparando contra os olhos vermelhos que queriam tomar seu jato. Lucifer e os outros disparavam e tentavam atrasa-los. Os outros que estavam chegando estavam acertando o jato, aquilo teria que terminar ali.
Charlote se jogou para dentro da porta aberta, fechando a tempo de Felix disparar com o jato do chão. Lucifer e Charlote dispararam para o continente. E Charlote viu o jato de uma pessoa conhecida subindo aos céus fugindo como foi mandando. Atrás de si uma grande explosão subia aos céus como um cogumelo enorme.
Os olhos vermelhos estavam enfim mortos. E os segredos indo junto com elesGabriel passou por cirurgia, mais ficou bem. Ele em pouco tempo voltou ao normal.
Mas os olhos azuis não. O julgamento que ele teve que ir, era o julgamento dos confederados, como assim diziam os olhos azuis. O julgamento que levou o caso da facção dos olhos vermelhos e também do atentado.
Muitas pessoas foram presas e outras absorvidas. Gabriel também foi ao julgamento por ser o cara que matou o rei dos olhos azuis. Mais foi absorvido pelo júri de olhos azuis que estavam. Devido a ele se sacrificar botando tudo a perder, o mundo em que eles governavam estavam sofrendo com tudo isso.
A grande facção mundial estava sentido seus abalos. Atlântida estava passando por reformas e os corpos dos mortos no atentado, estava sendo enterrados ou até mesmo sendo cremados. Alguns não poderiam ser vistos ou ate mesmo descobrirem que ainda estavam vivos.
A grande queda dos olhos azuis, foi sofrida mundialmente. De todos os outros imperadores restaram apenas 2, Gabriel e Yixing. O imperador tinha caído e faltava mais 4 imperadores para forma o circulo e começar tudo novo.
As eleições estavam abertas.
- Tivemos momentos bem complicados, e até mesmo sofremos por tudo o que estava acontecendo com nosso governo. O atentando e até mesmo as mortes. O que quero avisa a vocês que estou aqui renunciando meu cargo de Imperador, estou aqui fazendo isso, porque não sou a pessoa certa para seguir com o governo da Ásia e nem do mundo. – respirou bem fundo o imperador - Fiz coisas que foram egoístas e também não calculadas, mesmo resolvendo em acabar com os olhos vermelhos, eu não fiz isso pensando, no que estava por vim. Fui bastante imaturo em tomar decisões que poderiam acabar de destruir os olhos azuis. E por fim. – Gabriel estava na frente de todos os olhos azuis na sede, Atlântida estava lotada e o parlamento estava com seus representantes. Governadores e Ceo’s. – Meus amigos, estou aqui renunciando.
Gabriel saiu daquele parlamento e foi sentar em seu lugar novamente.
Todos os olhos azuis, sabiam que Gabriel fez algo que muitos ali não tinham coragem e muito menos poderiam ter feito, ele se sacrificou e ficou à beira da morte para poder dar um basta e salvar todos que poderiam ser salvos por um bem maior. E agora ele estava renunciado. Gabriel estava sendo visto como a princesa Daiana dos Olhos Azuis, como o herói que precisava ser visto como Rei, o próximo rei do olhos azuis.
A votação era para ser o mais novo Rei dos Olhos Azuis. Seis pessoas, dos seis continentes foram eleitas. Yixing ainda era um deles, representando a Europa.
Dominik estava ao lado de Gabriel. O que agradava o maior, devido a se sentir confortável com ele ali do seu lado.
- Alguma noticia de seu irmão? – Gabriel olhou para o menor, que encarava o imperador da Europa falando seu discurso, para ser eleito. – Ele deu alguma notícia?
Dominik tinha mudado, disso Gato poderia ver, seus olhos estavam mais felinos, seu aspecto tinha amadurecido. Dominik não era mais aquele jovem que antigo imperador conheceu. Dominik agora se tornara alguém mais serio e observador.
- Não, para ser sincero, desde da ultima vez eu não conseguir mais falar com ele. Coloquei meu Pai aqui na cidade. Já que até nossa casa tinha sido explodida. – Ele suspiro cansando, ele estava mudando tudo para seguir seu caminho com Gato, pela promessa que ele fez naquele dia na ilha. De não deixaria o maior morrer. – Nem Allan consegui mais vê-lo. Ele sumiu.
- Eu deveria me preocupar com isso? – a pergunta de Gato foi bastante sincera que fez um Dominik encarar o maior e sorri sarcasticamente.
- Não, senhor Imperador. Deveria se preocupar?
Gabriel sorriu e apertou mais um pouco a mão de Dominik. O confortando. Coisas boas teriam que vim para eles, ou era isso que Gabriel esperava.
Naquele mesmo dia a noite, as eleições tinham acabado. E com isso uma notícia que muitos queriam, supostamente o nome de Gato estava entre os candidatos à vaga de Rei, e isso até assustou o mesmo, que disse com todas as letras não participar dessas eleições. Gabriel estava em sua empresa quando recebeu a notícia.
Ele tinha sido eleito pelo público como o novo Rei dos Olhos azuis.
- Eu acabei de ver o que aconteceu. – a ligação de Dominik era eufórica. – O que você fez?
- Eu não fiz nada. Eu não sou de fazer nada. Acho que o povo me escolheu. – Gato estava sorridente. As mensagens que chegavam no celular do Novo Rei eram muitas de parabenizarão.
- Admita que gostou do que ouviu! – a voz de Dominik era provocativa e ao mesmo tempo me deixava tão feliz. – Eu espero que realmente aproveite.
- Sabe que vou querer fazer você ser meu. – Gato soltou o comentário e ficou alguns segundos esperando a resposta de Huang. – Não será mais meu mascote e sim meu noivo.
- Eu... Gabriel, eu realmente me sinto lisonjeado. Mais..
- Não fale nada agora. Deixa eu organizar tudo e depois você ne fala.
- Tudo bem, eu vou falar...
Assim que ele fecha o telefone. Duas pessoas entraram pela porta do seu escritório. Charlote e Guilherme estavam lado ao lado, Guilherme diferente, já que ainda estava sendo procurado por tudo o que fez.
- Muito bem, senhor Rei dos Olhos azuis. Ganhou, não querendo ganhar as eleições. – Charlote estava vestido de corserler vermelho, com uma blusa bufante e uma calça colada e botas grandes. – Nosso novo rei.
- Nosso uma ova, não faço parte dessa bagaça. – Guilherme encarou o maior. – Sabe do porque eu estou aqui.
Gato rapidamente mudou de expressão.
- Sabe que cumpro tudo o que me foi prometido. Joana está morta, pelo que ela fez com sua mãe e sua família. Eu disse que ela estaria morta. – Gato jogou a mala. – Sabe que fez o certo.
- Será que realmente eu fiz? – Gato abriu a mala de dinheiro. – Eu realmente espero que tenha feito.
- Você sabe que ela foi a autora da morte de sua mãe. E Joana teve que morrer, e ainda bem que me contou isso. Que eu jamais deixaria meu futuro genro sofre sobre isso. – Gato sentou na cadeira e apoio a mão em seu queixo, olhando serio para o seu cunhado.
- E sobre as denúncias? Disse que iria me tirar...
- Ninguém nunca terá como provar o que você fez, dos atentados e sobre os olhos vermelhos. – Gato encarou o maior. – Você é um cidadão de bem. Seu irmão ainda está procurando você, deveria conversa com ele. Antes de torrar seu dois milhões de euros.
- Eu vou falar com ele. – Guilherme encarou a mala e depois os dois. – Vou falar com ele sim. Eu preciso que ele me perdoe. Foi o melhor a fazer.
- Ele está no trabalho, se quiser. Posso pedir para meu motorista...
- Não, eu vou ver ele num local público. – Respondeu rapidamente Guilherme. – Obrigado Gabriel. Charlote.
- Cuidado, manda noticias. – Charlote abraçou o novo amigo.
Assim que ele saiu, Charlote encarou o maior.
- O plano foi um sucesso. Matamos os imperadores, você quase matou o Yixing. – Charlote pegou uma faca de sua bota e fincou na mesa.
- Calme, Daniel. Sabe que era preciso isso. Ninguém poderia desconfiar. Meu plano tinha que sair como combinado. – Gabriel encarou o antigo amor de sua vida. – Ou parávamos eles agora, ou eles iriam exterminar tudo.
Charlote estava pensativa. Estava olhando para o Gabriel e logo lembrou do que foi combinado. Do plano que ele arquitetou desde de cedo, ele queria acabar com todo aquelas regras e com tudo que os olhos azuis acreditavam em ser certo. Ele bolou um plano bem articulado, em fazer Joana sendo a vilã e poder colocar todos juntos. E até a coroação do mesmo veio acalhar. Apenas Guilherme, Charlote e Gabriel estavam dentro desse plano. Era o plano perfeito, e de quebra ele seria o rei perfeito, que ninguém desconfiaria que tudo foi um plano dele.
- Joana realmente matou a sua dona? –Charlote estava pensativa e seus olhos preocupados.
- Sim. Ela arquitetou tudo e matou, querendo ficar não só com o trono, as ações e também destruir o antigo Rei. – Gato virou a cadeira para sua vista. – Joana era um louca, controladora. Eu apenas dei as ferramentas e a corda para ela se enforcar.
Charlote andou e logo em seguida virou a cadeira de Gabriel para sua frente.
- Espero que eu realmente esteja fazendo o certo. Amo o Yixing e da próxima vez. - Charlote beijou a testa de Gabriel. – Mato você se fizer isso novamente e tenha um bom reinado.
- Senti sua falta Daniel.
- Sabe que não me chamo mais por esse nome. - Ela encarou o amigo. Charlote estava tão feliz por ele e por ela. - Você me ajudou a ser quem eu sou, Gabriel e isso eu levo para toda minha vida. Era o mínimo a fazer em te ajudar.
- Fiz aquilo que era certo.
- Não, você fez mais do que isso, fez eu me sentir a pessoa que eu queria ser, me tirou de um mundo sem luz e me trouxe a vida, a viver minha verdade. - Charlote pegou nas mãos de Gabriel, sentou em seu colo e deu o último beijo, roçando suas línguas .- Eu amei você Gabriel e vou levar esse amor para o resto da vida.
- Charlote.
- Cuide bem do Dominik, se não cuidar. Eu mesmo levo ele.
Gabriel sorriu com o comentário da amiga.
Ela se despediu do amigo e saiu da sala deixando um Gabriel animado.
Ele tinha concluído o seu plano, com ajuda. Ele manipulou uma nação inteira e era agora o Rei da mesma, ele seria o Rei de ouro, o rei da galáxia. E agora para seu plano funcionar, estaria a ultima cartada.
Mas ainda tinha uma ultima fase a ser feita. A mais complicada de todas.
Dominik se casar com ele.
