Solar - 7

Um conto erótico de Thonny
Categoria: Homossexual
Contém 1165 palavras
Data: 29/02/2016 14:31:09

Que boca maravilhosa. Eu precisava do Ítalo em minha vida, ao meu lado.

O destino é mesmo muito engraçado. Uma coisa ruim teve que acontecer, para que uma boa viesse logo em seguida. Ele tinha a segurança que eu precisava. Eu resolvi me entregar.

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O Ítalo foi tirando meu calção aos poucos - eu estava sem camisa. Eu comecei a tirar a roupa dele e logo estávamos de apenas de cueca. Há muito tempo eu não me sentia amado, feliz. Por mais que a presença do Álvaro me incomodasse muito, eu estava me sentindo tranquilo. A nuvem negra tinha ido embora.

Não quero tornar minha história um exemplo para ninguém - isso nunca foi minha intenção -, mas eu preciso te dizer que por mais que coisas ruins aconteçam, a gente nunca pode desistir de ser feliz.

Eu e o Ítalo tivemos um noite formidável. Ele me penetrou com muita calma, com muito cuidado, foi quase uma primeira vez. Eu sempre gostei de um sexo mais agressivo, pesado, mas dessa vez foi diferente. Eu controlei o sexo por poucas vezes, mas cavalguei muito no pênis dele. O Ítalo não é nenhum monstro dotado. O seu pau deve ter uns dezessete, dezoito centímetros, um pouco grosso, mas nada espantoso ou enorme. Ele é bem comum. Sua beleza é bem diferente da do Álvaro, mas eu posso tê-lo ao meu lado.

Acordei com o Ítalo me beijando e fazendo carinho no meu rosto. Ver os seus olhos felizes e brilhando, me deixavam mais feliz ainda.

- Até que enfim acordou, anjinho... Como está se sentindo?

- Ótimo por ter você comigo.

- Vou ficar acostumado e vou querer dormir aqui todos os dias e noites, pelo resto da minha vida.

- Não é para tanto. Além do mais, você tem sua casa. Esqueceu que sua permanência aqui têm dias contados?

- Você pode vir morar comigo, que tal?

- Calma, darling. A gente pode continuar assim, se o sentimento aumentar, a gente pode namorar. Vamos dizer que estamos nos conhecendo...

- O que for bom para você é para mim. Vamos dando tempo ao tempo. Preciso saber o que aconteceu? Como você se machucou dessa maneira?

- Quase fui atropelado. Se não fosse o Bruno... Poderia estar internado ou até morto nessa hora.

- Não vamos pensar no pior.

Sentei na cama e olhei para o Ítalo.

- Quando estava saindo da faculdade, o Álvaro apareceu de carro e me chamou para conversar. Eu fui porque precisava colocar um ponto final em tudo. A gente brigou feio - como sempre. Eu saí correndo e nem vi que tinha atravessado com o sinal aberto. Foi quando senti um peso sobre mim, abri os olhos e vi o Bruno. Ele me salvou. O motorista foi embora sem prestar socorro.

- O que ele queria?

- Me chamou para ir morar com ele. Imagina se eu vou aceitar deixar e o meu pai, sair de casa e ser sustentado pelo dinheiro dos programas dele. Jamais eu faria isso.

- Se ele voltar a te importunar novamente, me avisa que terei uma conversa com ele.

- Não é preciso. Estou morrendo de fome. Vamos tomar café?

- Claro que sim.

Descemos de mãos dadas. Nada foi planejado. O maldito automático fez todo mundo olhar-nos com surpresa.

Meu pai ainda não tinha voltado da viagem que tinham feito. Acho que só voltaria mais tarde. Era comum isso acontecer.

- Então você fez mais do que curativos no Lu, Ítalo? - A Clarinha sabe deixar qualquer um morto de vergonha.

- Pior que o culpado não fui eu.

- Vocês dois são dois idiotas.

- Me perdoa?

- Me pedir perdão fazendo essa carinha é golpe baixo.

- E eu?

- Você não merece nada, Clarinha.

- Meu malvado favorito.

A Clarinha me abraçou com tanta força que quase fico sem ar.

- Deixa eu tomar meu café em paz. Vocês dois - apontei para os dois - vão embora daqui.

- Eu também não tomei café. Descemos juntos para isso.

- Vem aqui. Vou te dar café na boca. Você é um cavalheiro e merece isso.

- Vou nem falar nada...

Olhei para ela com um olhar mortal.

- Estou indo. Vai que, de um hora para outra, o Lucas vira canibal. Com certeza serei o prato principal.

Todos rimos.

Acabamos o café e o Ítalo me fez um convite.

- Quero fazer um ensaio fotográfico seu. Dessa vez com seu consentimento, claro. Você aceita?

- Sim. O problema são esses curativos. Vão ficar aparecendo nas fotos.

- Tive uma ideia. Eu fotografo você de longe. Quando você estiver recuperado, a gente termina o ensaio.

- Tá certo. A gente faz dessa maneira.

Fomos cada um para o seu quarto e tomamos banho. Eu coloquei uma bermuda jeans e uma camisa polo que tenho. Peguei um chapéu e meus óculos escuros e lá fui eu esperá-lo.

O Ítalo estava com uma calça e de camiseta regata. Estava de boné. Ele estava com a câmera na mão e mochila nas costas. Além de umas lentes, ele tinha colocado algumas coisas para nós comermos, caso sentíssemos fome.

Passamos quase três horas fotografando. Cada foto melhor do que a outra. Ele me disse que eu era um modelo perfeito. Na verdade, eu não era um bom modelo, mas a paisagem ajudava e muito. As prais de Solar possuem uma beleza sem igual.

Terminada as fotos começamos a correr pela praia. Estávamos bem perto da pousada agora. Colocamos nossas coisas na areia e começamos a brincar. Brincávamos igual dois bobos. Eu já tinha esquecido das dores que sentia.

Em um momento de descuido, o Ítalo me derrubou no chão. As ondas batiam em nós. Ficamos tão desligados que começamos a nos beijar na areia. Esquecemos das nossas coisas, dos hospedes da pousada, enfim, esquecemos do mundo.

Do nada, ouvimos uma voz, nos levantamos e começamos a tirar a areia de nossos corpos e roupas.

Vimos a Íris de braços cruzados nos olhando com uma cara de poucos amigos.

- Alguém pode me explicar o que está acontecendo aqui?

Continua...

Gente, mil perdões pela demora. Estou mega atarefado por conta da faculdade. Eu já tinha escrito mais três capítulos e os apaguei sem querer. Escrevi esse na pressa, nem tive como revisar. Alterei um diálogo ou outro, mas as cenas são iguais. Eu sempre escrevo com uma escaleta já pronta. Bom, talvez um novo capítulo no fim da semana. Posso postar até antes se conseguir.

Conforme um leitor me sugeriu, decidi escrever esse conto sem aquele parágrafo reflexivo do final. Eu achei que ele dava mais veracidade ao conto. Foi uma maneira que encontrei de derramar a alma do personagem aqui, mostrando o que se passa na cabeça dele após cada acontecimento. Mas atendi a sugestão e pretendo permanecer assim. Espero que estejam gostado e que possa me desculpar pelo atraso e pelos errinhos.

Obrigado por cada email, cada comentário e pelos votos. Continuo contando com todos vocês. Me ajudem a divulgar meus contos. Deixo beijos no coração de cada um. Agora deixa eu correr que preciso estudar. Até o próximo capítulo. Não se cansem de mim. Amo vocês!

Meu email: thonny_noroes@hotmail.com

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Comentários

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Chegou outro encosto, eu hein!!!!👏😈😍🙌✌

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Tava sentindo sua falta seu ingrato. Conto ta ótimo como sempre não demora. Bjosss grande

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