Anjo Servil (Parte 2)

Um conto erótico de Atlante
Categoria: Sadomasoquismo
Contém 1440 palavras
Data: 14/10/2010 10:45:15
Assuntos: Sadomasoquismo

À sombra de um passado recente, Beto e Ângela abriram um frasco e derramaram seu excitante conteúdo cujo buquê ficará a perfumar de modo indelével a vida sexual de ambos, e sem possibilidade de reversão. Como forma de pressão psicológica, Beto espalhou em cima da cama os brinquedinhos de SM que comprara, e estava em cólicas para estreá-los com Ângela. Já sabiam os papéis que representariam.

De repente, ela surgiu como saída de outra dimensão, como um anjo caído. Toda de branco, com seus louros e deslumbrantes cabelos encaracolados e hipnóticos olhos azuis. Inspiradora! Gostosíssima! Sutiã meia-taça, tanguinha, cinta-liga, espartilho, meias longas compatíveis, salto alto... Vaporosa, volátil, etérea, angelical...! Afigurava-se a uma prostituta celestial. O ambiente assumiu um teor onírico, abstrato, magnético. Porém, Beto via que não fora só ele que comprara artigos... Adorou!

Ele reverenciou tão esmerada preparação beijando-a com ternura. Pondo um CD romântico para tocar, Beto ordenou-lhe, em voz baixa:

- Dance pra mim, anda, putinha!

Ângela fez um sinal afirmativo com a cabeça. Beto fingiu não entender.

- Como é, não entendi, vagabunda! – falou ele levantando a voz.

- Sim, meu mestre... me desculpe! – corrigiu Ângela, assustada.

- Uhmmm... assim está melhor! – disse num tom de complacência.

Ela colocou a mão direita na parte de trás da sua cintura e apareceu com um consolo de um bom tamanho, o qual estava preso na tanguinha, parecendo um ato de magia. Começou a dançar sensualmente, chupando e passando o vibrador na boceta e no cuzinho, insinuando penetração, sem perder o ritmo. A garota integrava-se muito bem com a música. Ele gostou, falando parecer um espetáculo de uma atriz performática. Algum tempo depois, Beto mandou que parasse.

- Tire a minha roupa, lentamente... anda! Me deixe só de cueca!

O cacete de Beto sobrava da própria, palpitando. Após ela ter feito isso, o rapaz continuou falando imperativamente:

- Ajoelhe-se! Agora chupe e lamba meus pés, respeitosamente, cadela de merda!

Ela o fez, porém apressadamente.

- Não, não, não... porra! Tá muito rápido de novo! Você não aprende mesmo, heim,

sua putinha de bosta? Eu acho que vou ter que te disciplinar. Vá ali e pegue meu

chicote que tá sobre a cama, anda, vagabunda do caralho! – ordenou-lhe.

Ângela foi, de quatro, e trouxe-lhe.

- Muito bem, a próxima vez que você me desobedecer, eu faço o chicote estalar na

sua bunda, entendeu? – Beto advertiu-a, estalando o chicote no ar e apontando

para ela, e, logo após, dando-lhe um tapa na cara.

- Entendi, meu mestre – respondeu, cabisbaixa e passando a acarinhar com a língua os pés dele, lentamente.

Passado algum tempo, ele falou em tom severo:

- Pare! Pegue o chicote, passe o cabo pela fissura que tem na ponta do couro, qual

uma coleira, e depois ponha-o no pescoço e me entregue, anda vaca!

Passeou pelo quarto com ela de quatro feito uma cadelinha, puxando-a pela coleira formada pelo couro e o cabo do chicote.

Beto sentou-se na cama, então, e disse-lhe asperamente:

- Venha até aqui!

Ângela ficara parada, de quatro, no meio do quarto, com o olhar dócil e obediente.

- Deite de bruço sobre meu colo... anda rampeira!

Ele fez um gesto batendo com a mão na própria coxa.

- Agora vou dar-lhe umas palmadas na bunda, nesse rabo gostoso.

A cada forte tapa que lhe dava Beto, ela revirava os olhos e emitia sons pungentes.

Beto retirou-a do seu colo e determinou-lhe que pegasse a vela e o isqueiro que estavam sobre a penteadeira. Ângela foi sentindo o rosto e a bunda queimar pelas palmadas que levara. O rapaz disse-lhe para deitar de bruço na cama, arriar a tanguinha até os joelhos e colocar um travesseiro sob a barriga de modo a deixar a bundinha bem empinada. Ele prendeu, então, os pulsos dela para trás e os tornozelos com algemas, assim como lhe colocou uma mordaça e presilhas nos seios irresistivelmente lindos e arrebitados.

Acendendo a vela, Beto começou a pingar lágrimas de cera na bunda de Ângela. Ela gemia baixinho, abafadamente. Sua pele era alva e lisa, assemelhava-se a mais fina porcelana. Um incontrolável tremer percorria todo o corpo dela, a cada pingo que levava. Virou-a, e tratamento igual ele dava a seus rijos e sensuais peitinhos. A fisionomia de Ângela crispava de prazer e dor, a cada lágrima de cera derramada sobre eles. Quando acabou, Beto passou-lhe óleo de amêndoas nas regiões afetadas para aliviar a sensação dolorosa.

Liberada das algemas e da mordaça, ele mandou-a sentar na cama. Gulosa, Ângela foi logo colhendo o cacete de Beto na boca. Indignado, ante aquela insolência, ele tirou-lhe a piroca na boca de forma grosseira e a repreendeu energicamente:

- Não me lembro de lhe ter dado autorização para chupar o meu cacete! Desde

quando escrava tem vontade própria, heim? Aqui que manda sou eu, entendeu?

Recolha-se a sua insignificância, vagabunda de bosta!

Com o olhar indefeso, ela fitava-lhe imóvel e atônita.

- E não me encare! – falou ele furioso.

Beto apertava-lhe as bochechas e, quando soltou, deu-lhe mais bofetadas no rosto.

- Fique sentada como uma cachorra, anda! Quando falar contigo, olhe para o chão, a

não ser se autorizado, e não me desobedeça mais! E do mesmo modo quando se

dirigir a mim, entendeu, cadela de merda?

Resignada, de cabeça baixa e choramingando, ela disse, suplicando:

- Entendi...

- Não... assim não! Fale de um modo mais respeitoso, sua puta, anda!

Deu-lhe mais uns tapas na cara.

- Entendi... meu amo e senhor.

- Ah, assim... é assim que eu gosto! – num tom de benevolência, Beto falou.

Ato contínuo, nela pôs uma venda e ordenou-lhe:

- Agora sim, caia de boca no meu mastro, anda, sua ordinária do caralho!

Beto advertiu-a, entretanto, que estava proibida de usar as mãos para segurá-lo, só permitindo que ela chupasse se conseguisse pegá-lo com a boca, senão... Ela ficou tateando com o rosto até que conseguiu, sugando-o com fervor e ânsia, entremeando as escapadas.

Quando isso acontecia, ele dava uma surra com seu membro na cara dela. Abocanhou o saco de Beto e peregrinava a língua pelo períneo dele até encontrar seu cu, o qual chupou com igual vigor e intensidade. Após um tempo, ele levantou-a e colocou-a em pé e de costas encostada na parede, ordenando-lhe que empinasse a bunda e abrisse bem as pernas. Foi buscar uma chibata.

Iniciou passando-lhe a chibata em seu reguinho, suavemente, fazendo-lhe perguntas obscenas e, dependendo da resposta, castigava-a estalando, sem deixar marcas, a chibata na sua bunda. Por outro lado havia o prêmio: se ele sentisse sinceridade na respostas dadas, o seu rabo recepcionava a língua dele. Ficaram assim por um longo tempo.

Depois, Beto rudemente disse para ela deitar de barriga para cima, curvar as pernas ao encontro de seu peito o máximo que conseguisse, e cruzar as mãos embaixo dos joelhos, de modo a deixar a bocetinha e o cuzinho bem à mostra. Feito isso, ele algemou, de novo, os pulsos de Ângela para que não se descruzassem.

O pegajoso muco que ensopava a bocetinha da garota, melava toda a cara de Beto que nela a enterrou. Ele apunhalava a língua no canal vaginal e ânus de Ângela, paralelamente com o grelinho dela que também o mordiscava. Contra sua vulva e rabo fogosos, ela coagia o rosto dele com as duas mãos, suspirando e sussurrando que era por demais gostoso. Beto deteve-se, então, a sugar o empolado clitóris de Ângela e em seu pulsante rabinho alojou o dedo médio impulsionando-o para frente e para trás levando-a ao delírio.

- Esses olhos têm todo o veneno que eu gosto e quero... vem, vem pra mim... Sinta

minhas carnes delirantes ávidas por ti... vem, me come meu amor! – implorou ela,

teatralmente.

Entrementes, Beto precisava gozar. Seu caibro agonizava-se. Assim, ele subiu em cima de Ângela, que permanecia imobilizada pela algema, e socou seu ferro na ardente boceta dela começando um extremamente rápido vaivém. Algum tempo depois, retirando o graúdo cassetete da xotinha, enterrou-o no cuzinho dela, até o fim, e a continuar com aquele tresloucado e frenético entra-e-sai.

Beto não aguentando mais, estourou sua represa de sêmen inundando o latejante fosso de Ângela, cujo pênis não parava mais de entornar porra, formando uma poça na cama transbordando do cuzinho dela. Eles, em uníssono, vociferavam, gemiam, urravam...!

Lassos, depois que recobrarem o tino, foram tomar banho juntos. Antes, fizeram uma lúdica festa em que foram servidos seus borbulhantes e refrescantes líquidos sendo por eles sofregamente bebidos e esguichados pelo corpo de ambos. Era só alegria! Por fim, saciados e felizes, beijaram-se com amor!

Foi, talvez, um presente de Eros. Ou será que foi um agrado de Asmodeu, o demônio da luxúria? Bem, você decide!

- oOo –

Estou à disposição e receptivo a quaisquer contatos: netmail@ig.com.br

Abraços e boa sorte!

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