Foi só um boquete - Capítulo 1

Um conto erótico de Gil
Categoria: Grupal
Contém 9969 palavras
Data: 20/12/2025 06:35:05

Era uma festa de Natal típica, na real. A mesma galera de sempre, cerca de um terço da vizinhança, mais os amigos e colegas de trabalho do Tomás e da Michele. Eles sempre caprichavam na recepção.

A gente tinha se mudado para a área fazia menos de um ano, mas a minha esposa, Vanessa, e a Michele eram amigas há muito tempo. Tinham trabalhado juntas no primeiro emprego da Vanessa, até eu roubá-la de lá para torná-la minha. Essa era a quinta festa de fim de ano deles que participávamos, todo ano desde o nosso casamento.

Eu estava com medo de que a Vanessa exagerasse na bebida. Ela tinha tido a Juju, nossa primeira filha, há pouco menos de 4 meses, e essa era apenas a segunda grande festa que íamos desde então. A última tinha sido a festa de Halloween do Tomás, mas ela estava se recuperando naquela época, exausta e ainda carregando uns 7 quilos a mais. Ela estava evitando o álcool também, mal faziam 5 semanas do parto, ainda nervosa com o efeito da bebida na amamentação.

Em meados de novembro, demos uma festa nossa, mas o churrasco só incluiu outros quatro casais, e como foi na nossa casa, entre amigos íntimos, não me preocupei com a Vanessa ficando um pouco altinha pela primeira vez em quase um ano. Ela merecia. Além disso, uma Vanessa altinha sempre significava amor gostoso mais tarde.

O Tomás tinha uma casona. Porra, não tinha casa pequena no condomínio fechado que compartilhávamos. A festa estava espalhada por todo o lugar: cozinha, sala de estar, sala de TV, sala de jantar, hall, varanda, garagem, quintal com piscina. Eu sei porque tinha acabado de fazer o tour procurando minha esposa. Ela estava sem dor alguma uma hora atrás, embora parecesse que não estava bebendo muito. O médico tinha garantido a ela que tomar uns drinks enquanto amamentava não prejudicava o bebê, contanto que ela não estivesse bêbada enquanto o fazia. Depois que ele deu a ela uma tabela mostrando quanto tempo o álcool levava para sair do corpo, ela ficou feliz. Ela vinha tirando e armazenando leite por algumas semanas, então teria a consciência limpa e não precisaria amamentar a Juju por várias mamadas depois da festa.

Eu sabia que ela não planejava se segurar, e eu queria ficar de olho nela. Ela podia ser uma bêbada descuidada, e eu queria encontrá-la antes que ficasse muito chata ou escandalosa. O álcool estava fluindo, a decoração de visco estava popular, e a paquera estava saindo um pouco do controle.

Na segunda volta, encontrei-a sentada num canto, sozinha, sorrindo, observando as atividades. Era algo que gostávamos de fazer conforme a noite avançava. Encontrar um bom ponto de observação e ver todo mundo fazendo papel de bobo. As preocupações que eu tinha sumiram.

Ela estava sentada numa espreguiçadeira, e eu me empoleirei no braço dela, inclinando-me e colocando meu braço ao redor dela. "Se divertindo?"

"Demais. Tive que parar de beber, estava batendo forte."

Inclinei-me mais perto para sussurrar para ela, e parei, atordoado. O hálito dela fedía. A porra.

Ela estava me observando, e vi que ficou nervosa.

"Que porra é essa, Vanessa?" Eu disparei.

O olhar dela foi de confusão. "O quê?"

Pressionei meu rosto quase contra o dela. Ela sorriu e fez biquinho para um beijo.

Respirei fundo. Merda. Sem dúvida. "De quem é o pau que você estava chupando?" sussurrei asperamente.

"O... O quê?" ela respondeu hesitante. O rosto dela, um livro aberto para mim, exibia sua culpa.

Levantei e a agarrei pelo pulso, arrastando-a atrás de mim em direção à entrada. Ouvi risadas e olhei para trás para ver a bunda de quem eu teria que chutar mais tarde. Quatro caras estavam juntos, e o Tomás estava sorrindo como o gato que comeu o canário. Ou entregou o leite, neste caso. Filho da puta.

"Para, Júlio," ela choramingou, resistindo. "Você está me machucando!"

Eu a ignorei, empurrei-a pela porta e bati atrás de mim.

Ela parou, de pé com os braços cruzados. Determinada. "Não vou a lugar nenhum com você assim."

"Ótimo. Fica. Eu preencho os papéis do divórcio amanhã," eu disse a ela enquanto saía pisando duro.

Ouvi o claque dos saltos dela correndo atrás de mim. "Do que você está falando? Que divórcio?"

"Você quer ficar aqui e continuar chupando o pau deles, fique à vontade. Você sabe o que eu sinto sobre traição. Não volte para a minha casa."

Ela correu até mim e agarrou meu braço. "Para, Júlio! Você está me assustando!"

"Você devia ter pensado nisso antes de ficar de joelhos e colocar o pau de algum babaca na sua boca!"

"O Tomás não é um babaca. Ele é um dos seus melhores amigos," ela choramingou.

Caralho. Simples assim. "Não, ele não é. Ele é o filho da puta traíra com quem você me traiu, e a próxima vez que eu o vir, vou encher ele de porrada."

Ela estava puxando meu braço enquanto eu continuava andando. Eu estava com raiva e tinha o dobro do tamanho dela, mal notei o arrasto. "Júlio, eu nunca te traí. Você sabe que eu nunca faria isso."

"Quanto tempo você segurou a porra dele na boca, sua vadia estúpida?"

Ela me soltou, encarando enquanto eu dava a volta no carro.

Vanessa sempre tinha sido uma vadia por porra. Ela amava. A sensação, o cheiro, a textura. Eu não tinha problema com isso porque ela era \*minha\* vadia por porra. Ela amava que eu gozasse nela, brincando com meus sucos, mergulhando o dedo, desenhando pequenos padrões, chupando o dedo com malícia. Ela tinha me chupado centenas, talvez milhares de vezes. Ela amava sentar com um sorriso bobo no rosto, segurando na boca, brincando com aquilo por uma eternidade. Ela nunca enxaguava a boca depois.

Eu tinha recebido mais de uma ligação no trabalho, ela me dizendo que ainda podia sentir meu gosto, horas depois de ter me dado um boquete matinal. Essas ligações faziam meu dia. Mais de uma vez fui para casa no almoço para dar a ela outro gostinho.

Eu amava aquele olhar no rosto dela, o sorriso satisfeito e safado, quando minha porra estava fresca na boca dela. Exceto quando vi hoje à noite, nem reconhecendo a princípio, até sentir o cheiro da prova no hálito dela.

Destravei a porta e entrei no carro.

"Não estou com minha bolsa nem meu casaco," ela disse.

"Volta lá e pega. Não me importo. Entra no carro ou volta. Sua escolha."

Ela abriu a porta e caiu no assento pesadamente, batendo a porta atrás dela. "Por que você está sendo tão escroto? Foi só um boquete."

"Só um boquete!" Eu gritei com ela. "Você é realmente tão ignorante assim! Sai. Só sai." Eu a empurrei com força.

Ela lutou, segurando na maçaneta da porta. "Eu não transei com ele. Eu nunca faria isso. Eu não te trairia. Eu não poderia."

"Vai chupar todos eles. Eu realmente não me importo. Seja a vadia deles, sua puta traidora."

Ela estava chorando baixinho. "Por que você continua dizendo que não se importa, quando está tão bravo?"

"Eu não me importo mais com o que você faz. Você destruiu qualquer casamento que tínhamos quando jogou seus votos no lixo." Eu disse a ela, dirigindo os seis quarteirões até nossa casa.

"FOI SÓ UM BOQUETE!" ela gritou. "Você sabe que chupei dezenas de paus antes de nos casarmos. Foi só isso. Uma chupadinha rápida. Tipo um presente de Natal. Eu não traí. Não deixei eles me tocarem. Nunca transei com ninguém."

"\*Antes\* de nos casarmos," lembrei a ela. "Zé Ninguéns sem nome que eu não conhecia antes de nos comprometermos um com o outro. Antes dos seus votos de ser fiel a mim. Agora você é só mais uma puta traidora."

"Eu não traí! Eu continuo te dizendo isso. Por que você não acredita em mim? Eu nunca minto para você. Você sabe disso. Não estou mentindo agora."

"Quantos?" eu perguntei.

"Quantos o quê?" ela respondeu nervosa.

"Você disse \*eles\*. Quantos paus você chupou?"

"Hoje à noite?"... "PUTA QUE PARIU!" Eu gritei com ela, batendo a mão no volante, enquanto entrava na garagem. "Quantos hoje à noite?" perguntei, tentando me acalmar.

"Dois," ela disse baixinho.

"Tomás e...?"

"Não vou te contar. Você só vai ficar bravo por uma coisa estúpida. Você não vai bater no Tomás também. Ele não fez nada de errado."

"Então você pode ficar aqui fora, ou voltar para a festa. Você não vai entrar na minha casa, vadia."

"É minha casa também!"

"Não desde que você destruiu nosso casamento, vagabunda. Você pode falar com seu advogado. Vou conseguir uma ordem de restrição de manhã." Improvável, eu sei, mas soou bem.

Saí do carro e bati a porta, destrancando a entrada dos fundos. Mais uma vez, o claque barulhento dos saltos de 10 cm de "me come" dela correu atrás de mim. O som me irritou até o fim. "Por favor, Júlio. Isso é estúpido."

Abri a porta e pressionei minha mão contra o peito dela, impedindo-a de seguir. "Ah. Eu sou estúpido agora? Por querer que minha ESPOSA seja FIEL!"

"Geraldo. O outro foi o Geraldo, tá bom?" ela disparou.

"Tá bom? Você disse tá bom? É para ser 'tá bom' que você chupou dois paus estranhos hoje à noite?"

"Eles não são estranhos. São nossos amigos," ela argumentou, parada no degrau.

"Amigos? Você me humilhou! Minha esposa é uma puta traidora, com nossos amigos, na maior festa do ano, e todo mundo rindo de mim pelas costas, porra, na minha cara. Nunca mais vou conseguir olhar para nenhum deles. Você destruiu a gente. Nosso casamento. Nossa vida. Como você pôde?"

Ela colocou a mão no meu braço e eu a afastei. "Eles não estão rindo de você. Eles nunca fariam isso. Eles acham que você é o cara mais sortudo do mundo. Eles podem ganhar umas chupadas rápidas, mas você tem isso todo dia, o quanto quiser. Eu sou sua, não deles."

"Todo dia!" Eu retruquei com raiva. "Quando foi a última vez que você me chupou até o fim?"

"Ontem," ela respondeu rápido.

"Para terminar? Você segurou minha porra na boca como fez com a deles?"

"Não, você queria transar."

"Claro que eu queria transar! Fiquei sem por mais de cinco meses. Claro que eu quero transar!" lembrei a ela. "Quando foi a última vez que você me chupou?" perguntei de novo.

"Semana passada," ela disse hesitante.

"Sério? Não lembro disso. Quando foi?"

Ela parecia estar pensando. "Eu... eu não lembro."

"Três semanas atrás, na quarta-feira passada."

"Não! Eu sei que fizemos desde então," ela argumentou.

"Três semanas e meia. Você não me chupou desde que voltamos a fazer sexo."

Ela se aproximou, estendendo a mão para mim, e eu afastei a mão dela de novo. "Achei que tudo que você queria era minha buceta. Você parecia tão feliz."

"Eu estava feliz, até descobrir que minha esposa estava chupando todo mundo que conhecemos, enquanto me deixava na seca. Você é uma puta mesmo."

Ela balançou a cabeça. "Eu... eu nunca te neguei. Você sabe que eu amo chupar seu pau. É o melhor. Eu juro, eu amo. Eu amo você."

"Você me negou sim. Várias vezes. Quer que eu liste as vezes para você? Você estava ocupada demais pensando nos seus novos namoradinhos, tenho certeza."

As lágrimas estavam correndo de novo. Lágrimas falsas e grandes. "Eles não são meus namorados, e eu nunca te neguei nada. Nossa vida amorosa é a melhor. Todo mundo sabe disso."

Tirei o uísque do armário e servi uma dose dupla pura. "Certo. E como todo mundo saberia disso?"

Ela corou. "Você sabe que nós mulheres conversamos sobre as coisas. Todo mundo tem inveja. Meninas e meninos."

"Ótimo. Eles sabem que sou corno, e sabem tudo sobre nossa vida amorosa. Sabem que não consigo satisfazer minha esposa, e ela tem que pegar pau de babacas como Tomás e Geraldo. Geraldo? Sério? Jesus, Vanessa, mais alguma coisinha que você gostaria de despejar em mim? Algo mais que você possa fazer para destruir tudo o que tivemos?"

Ela saiu batendo o pé da sala. "Vai se foder, Júlio! Por que você está fazendo um caso tão grande de um boquete de merda!"

Vi ela desaparecer no quarto, fechando a porta atrás dela.

De jeito nenhum. Nem fodendo.

Segui ela e tentei abrir a porta. Estava trancada. "Sua VADIA!" rosnei, e chutei a porta com força, estilhaçando o batente.

Ela estava sentada na cama, olhos arregalados de medo, me encarando. "Você não me tranca para fora do meu quarto, porra. Este é meu quarto. Tira sua bunda traidora daqui e arruma outro lugar para dormir." Acho que nunca estive com tanta raiva na vida.

"Você está bêbado, seu idiota. Você vai se arrepender disso amanhã, e eu não vou te perdoar não importa o quanto você implore." Ela tinha os sapatos na mão e fez um trabalho porco tentando jogá-los em mim. Nem precisei desviar.

Vanessa correu para fora do quarto chorando, e eu bati a porta atrás dela. Caí na cama, sentindo as lágrimas virem. Como ela pôde fazer isso? Por quê? O que tinha acontecido com a gente?... Dormi mal, imagens dela chupando pau após pau, homens alinhados esperando a vez, os sucos fedorentos deles cobrindo o torso nu dela. Não conseguia desligar as imagens no meu cérebro. Suspeitava que nunca conseguiria.

Finalmente saí da cama, cansado e miserável. Um banho rápido não ajudou. Saí do quarto e fui para a cozinha. Minha ex-amada esposa estava sentada lá, me observando friamente.

Servi uma xícara de café, tomando um gole. Peguei um pedaço de pão de forma e comi, esperando que assentasse meu estômago. Evitei olhar para a vagabunda.

"Já está calmo o suficiente para se explicar?" ela perguntou.

"Sim. Pensei sobre isso. Vou mandar preparar os papéis na segunda. Pago pensão para o filho de quem quer que seja. Não vai ter pensão para você, só estamos casados há quatro anos. Vamos dividir tudo"

"Do que você está falando! Não vamos dividir nada!"

"Vamos vender a casa. Espero não perder muito nela. Não tem muito no banco..."

"Filho de quem quer que seja! Ela é sua filha, Júlio. Você sabe disso."

"Eu não sei de nada. Nada sobre você. Nunca teria acreditado que você era uma traidora mentirosa, mas aí está. Vivendo e aprendendo."

"EU NÃO TRAÍ! PARA DE DIZER ISSO!"

"Você chupou ou não o pau do Tomás?" perguntei.

"Te disse que chupei, mas foi só isso!"

"Você chupou ou não o pau do Geraldo?"

"Por que você continua perguntando? Eu te disse que fiz, mas nada mais. Ele nunca me tocou."

"Quem mais? Quantos outros?" perguntei, bebericando meu café, tentando agir forte, encarando a traição dela.

"Por quê? Por que você quer saber? Realmente importa? Juro que não te traí com nenhum deles."

"Preciso saber quem nunca mais posso encarar. Cujas bundas vou chutar. Cujas vidas vou destruir, assim como destruíram a minha."

"Por favor, para com isso, Júlio. Você está me assustando. Acalme-se. Nada aconteceu. Vamos ficar bem, melhor que bem. Só se acalme."

"Quem, Vanessa? O pau de quem mais você chupou, a porra de quem você saboreou e engoliu como uma puta de rua?"

"Arnaldo, tá bom? Só o Arnaldo. Tomás três vezes, Arnaldo uma e Geraldo uma. Só isso. Cinco boquetes estúpidos, e você está ficando tão exaltado com isso. Merda. Quem dera eu nunca tivesse feito."

"Quem dera você nunca tivesse feito também," eu disse. "Podemos arranjar advogados se quiser, ou podemos fazer um divórcio amigável simples como o dos Pereiras. Não vou alegar infidelidade. Vou querer guarda compartilhada, se o DNA mostrar que a Juju é minha."

"Não quero divórcio!"

"Eu também não queria," disse a ela. "Realmente não podemos nos dar ao luxo de arrastar isso, sua filha será a única a sofrer. Vamos simplificar, ok? Não quero mais brigar sobre isso. Obviamente temos um problema que eu não sabia. Sinto muito pelo que quer que eu tenha feito que te levou a isso. Teria evitado se pudesse. Eu te amava, sabe."

"Ah, Deus, Júlio. Para de falar assim. Não vamos nos divorciar. A Juju é sua e você sabe. Nunca te traí. Não trairia. Eu te amo, e sei que você me ama. Então pare com essa bobagem."

"Como você pode dizer que não me traiu? Você fez sexo com outros homens. Vários homens. Várias vezes. Provavelmente teria adicionado mais alguns ontem à noite se eu não tivesse te pegado. Para com a mentira. Só admita, e vamos seguir em frente. Não vou usar isso como causa do nosso divórcio."

"Não fiz sexo com eles. Dei um boquete de merda neles. Menos de cinco minutos com qualquer um deles. Jesus, quantas vezes tenho que explicar para você, seu idiota!"

Ela podia ser tão densa assim? Sério?

Andei até lá e peguei-a pela mão. Ela pulou da cadeira, o roupão velho se abrindo, me mostrando seu corpo espetacular. Que eu nunca mais aproveitaria. Desgrudei os braços dela de mim, peguei o telefone e caminhei com ela até a sala. "Senta."

Ela sentou, ainda agarrada à minha mão.

Liguei para minha mãe e apertei o botão do viva-voz. Alguns toques depois, alguém atendeu. "Júlio? Se divertiram ontem à noite?"

"Oi Mãe. Tem alguma chance de você ficar com a Juju um pouco mais? Vanessa e eu temos algumas coisas para resolver."

"O que houve? O que está acontecendo? Algum problema?"... Nunca consegui enganar a Mãe. "Não. Só umas coisas que temos que resolver. Pode ficar com ela até a noite? Te ligo antes de irmos buscá-la."

"Claro. Sabe que amo minha neta. Cada momento com ela é precioso. Tem certeza que está tudo bem?"

"Agora não, Mãe. Falo com você depois."

Vanessa estava me observando enquanto eu desligava e discava o próximo número. Tocou várias vezes antes de atenderem. "Alô?"

"Oi Michele. Júlio aqui. Desculpa termos saído cedo. Puta festa."

"O que houve? Tomás disse que você saiu marchando daqui por volta da meia-noite sem dizer uma palavra para ninguém. Praticamente arrastando a Vanessa. Está tudo bem?"

"Vanessa está aqui comigo agora. Você está no viva-voz."

"Por quê? O que está pegando?"

"Tenho uma pergunta bem simples para você. O que você consideraria traição num casamento?"

"Júlio!" Vanessa exclamou.

"Ai meu Deus! Você não traiu ela, traiu? Por favor, me diz que não," Michele parecia brava.

"Não, eu não traí. Estou tentando garantir que a gente se entenda. Onde o flerte e a brincadeira terminam, e a traição começa."

Michele ficou quieta. "O que ela fez?"

"Por favor. Pode nos ajudar aqui? Você é a melhor amiga dela. Quando é traição?"

"Deus, não sei. Qualquer coisa sexual, claro. Acho que pode ser traição até antes de fazer, emocionalmente. Quando você decide que vai fazer."

"Por sexual, o que você quer dizer? Por favor, seja específica."

"Júlio, isso é constrangedor. Não prefere falar com o Tomás?"

"Não, definitivamente não prefiro falar com ele," respondi acaloradamente.

"Ah não," ela gemeu. "Por favor, me diz que eles não..."

"Traição. Quando é traição?"

"Eu... acho que qualquer coisa envolvendo peitos, pênis e vagina," ela disse.

"Através da roupa? E a bunda?"

"Não acho que um toque leve seja realmente traição. Muita coisa acontece, sabe. Não é tão sério. Esfregar a bunda de alguém durante uma dança, ou um aperto de peito amigável não é tão ruim. Não entre amigos. Foi só isso, né?"

"E transar? Sexo anal, sexo oral? Alguma dessas coisas é traição?"

"Que tipo de pergunta maluca é essa? Qualquer coisa envolvendo tocar uma bunda, teta, buceta ou pau nu é obviamente traição. Você quer dizer tipo por cima da roupa íntima? Isso pode não ter que ser traição, contanto que ninguém goze."

"Se fosse pele nua, e alguém gozasse, isso seria traição?" perguntei.

"Que diabos está acontecendo, Júlio? Claro que gozar, não importa como aconteça, seria traição."

"Obrigado, Michele. Desculpa termos incomodado e feito uma cena ontem à noite."

"Por favor, Júlio. O que aconteceu? Você não pode me deixar no vácuo assim! É sobre o quê? Vanessa?"

"Depois, prometo. Obrigado pela ajuda." Desliguei na cara dela e olhei para minha esposa traidora.

Vanessa não parecia nem um pouco arrependida. "Isso é estúpido. Claro que ela diria isso. A vida sexual deles é uma merda. Ela nunca chupou o Tomás. O que ela sabe?"

Liguei para mais seis amigas dela, com respostas iguais de todas, exceto por algumas ressalvas como não é traição se ambos os cônjuges concordarem, ou se estiverem separados, ou se for forçado.

"Elas estão erradas," ela continuou argumentando. "Se você não pode engravidar disso, não é traição."

"Então se você deixar alguém te comer o cu, isso não é traição?"

Ela corou. "Não disse isso."

"Foi exatamente o que você disse. Você não pode engravidar disso. Porra, de acordo com sua definição, se usar camisinha ou tomar pílula não é traição."

Ela estava ficando mais brava. "Você sabe que não foi isso que eu quis dizer!"

"Não, não faço ideia do que você quer dizer. O que você acha que é traição?" perguntei.

"Sexo. Um pênis e vagina. Penetração. Isso é traição."

"Sexo anal não?"

Ela suspirou. "Acho que consideraria isso traição. Isso é errado."

"Mas sexo oral não é?"

"Claro que não. Não é amor. Olha, meus seios, minha buceta, minha bunda, são privados. Mantenho cobertos. Ninguém vê além de você e meu médico. São órgãos sexuais, quer dizer, a bunda não é realmente, mas pode ser usada assim. Guardo meu sexo para você, só você. Ninguém pode chegar perto. A boca não. Está lá para todo mundo ver. Comendo, falando, respirando..."

"Beijando?"... "Exatamente! Beijar não é traição. Beijamos pessoas o tempo todo. Beijamos nossos pais e nosso bebê. A boca não é como o resto."

"E o pau de um homem? Não é um órgão sexual?"

Ela assentiu. "Obviamente. Mas a menos que eles se juntem, não é traição. Algum cara tenta enfiar o pau em mim, ele tá morto."

"Então se eu fosse na casa da Michele agora, tirasse a roupa dela e chupasse ela, isso não seria traição."

"Claro que seria! Essa é a buceta nua dela, eu nunca deixaria ninguém além de você tocar a minha. Por que você ia querer fazer isso de qualquer jeito, quando tem a mim? Faço qualquer coisa que você quiser."

"Porra, você é perturbada. Sexo oral com uma mulher é traição, com um homem não é?"

"Não é a mesma coisa. Você sabe." Ela suspirou. "Isso devia ser fácil de entender. Se eu não acho que é traição, não é, e você não devia achar também."

Inacreditável.

Peguei o telefone de novo, discando, esperando a resposta.

"Vanessa?"

"Mãe?" Vanessa respondeu, me olhando com medo.

"Oi Dona Carola, Júlio aqui."

"O que está acontecendo? Por que vocês dois estão no telefone? Não tem nada errado com a Juju, tem?" Podia ouvir o medo na voz dela. Só esperava conseguir tirar as palavras certas dela. A maldita mulher era uma matraca. Não gostava muito de mim também. Estava correndo um grande risco.

"Não, Juju está bem. Vanessa e eu temos uma pergunta simples que espero que a senhora possa nos ajudar."

"O que eu puder fazer, sabe disso."

"O que é traição num casamento?"

"Por quê? O que está havendo? Você não traiu ela, traiu, seu bastardo?" ela gritou.

"Não fiz nada, Dona Carola. Prometo. Estamos com problemas para chegar a um acordo. Por favor, quando é considerado traição?"

Ela demorou para responder. "Os tempos mudaram, Júlio. As coisas não são como eram quando eu crescia. Flerte e provocação são muito mais comuns. Quando eu era jovem, metade das coisas que vocês fazem seria considerada traição. Não tínhamos e-mails e mensagens. Todo esse flerte online. É diferente agora."

"Então sexo tá liberado?" perguntei.

"O quê! O que você fez?"

"Nada. Repito. Eu não fiz nada. Nunca traí, nem nada perto disso. Só quero ter certeza que estamos na mesma página."

"Sexo não está liberado! Nem finja que acha que está!" A mãe da Vanessa retrucou. "Vanessa! Você não vai deixar ele se safar com isso. Você tem que impor limites. Se não, ele vai pisar em você."

"Mãe," Vanessa suspirou. "Foi só um boquete. Nada demais, né?"

"Júlio, seu filho da puta! Espera até o Edu ouvir sobre isso! Tira sua bunda dessa casa seu bastardo traidor sujo! Não quero você tocando nossa filha nunca mais, ouviu? Só um boquete! Como se alguém fosse aturar essa merda! Sempre soube que você faria algo assim. Emprego chique, todas aquelas meninas bonitas ao seu redor o tempo todo. Foi sua secretária peituda? Foi ela, Vanessa?"

Vi as lágrimas nos olhos dela, "Não houve traição, Mãe. Ele nunca faria isso comigo. Só precisávamos ter certeza que concordávamos onde traçar a linha."

"Não minta para mim, e não cubra esse filho da puta! Você não merece isso, e não deixe ele te dizer o contrário. Aposto que ele te disse que foi a gravidez, não disse? Você fica gorda e cansada, e tudo que eles fazem é pensar com a cabeça de baixo." Ela estava ficando mais alta. "Maldito seja, Júlio! Foi o bebê? É essa sua desculpa? Não podemos evitar se não podemos fazer sexo depois. Você não tem ideia de como isso é difícil para uma mulher. Temos que sarar, e sei que não parece certo por muito tempo depois, mas isso é parte de ser uma família e pais. Essa é uma desculpa de merda, para enfiar seu pauzinho minúsculo na boca de alguma vadia!"

Não consegui evitar um sorriso. Cara, ela estava alterada. Ela nunca xingava. Nunca. Senhor, eu estava na lista negra dela.

"Dona Carola. Não fiz nada. Juro. É algo que temos que resolver sozinhos."

"Vanessa?"

"Ele está certo, Mãe. Ele não fez nada."

O silêncio pesou. "Ah não!" Ouvi ela engasgar. "Você não fez! Me diz que você não fez, filha! Teve que ser um acidente. Júlio, você sabe que ela te ama. Ela nunca te trairia. Deve ser um mal-entendido. Por favor, pense no bebê. Você tem que perdoá-la."

"Ela te liga depois, ok? Desculpa incomodar, Dona Carola."

"Não Júlio, não desliga. Não, por favor! Ela te ama. Todos nós te amamos. Você é a melhor coisa que já aconteceu com ela. Você o ama, não ama, filha?"

Vanessa tinha lágrimas correndo pelo rosto. "Sim, Mãe. Eu amo ele. Sempre amei. Amo ele com todo meu coração."

"Viu Júlio? Viu? Ela te ama. Não faça nada estúpido. Nada de que se arrependa, ok? Podemos resolver isso. É tudo um erro. Um grande erro estúpido. Sei que é."

Interrompi ela. "Carola, para. Ela te liga depois. Obrigado pela ajuda." Desliguei antes de ter que ouvir mais da tagarelice dela. Se eu traísse, eu era um bastardo filho da puta sujo. A preciosa filha dela era mal compreendida. Claro. Como pude perder isso?

Achei que seria o fim. Vanessa arrancou o telefone da minha mão e começou a apertar números com raiva. Alguns segundos depois o outro lado atendeu.

"E aí gata, como foi a festa? Se divertiu?"

Vanessa me fuzilou com o olhar. "Boquete não é traição, é?"

"Claro que não. Todo mundo sabe disso, mana."

"Ei Alice, Júlio aqui. Quer colocar seu marido no telefone? Tenho certeza que ele adoraria ouvir sua opinião sobre boquetes." Perguntei à minha cunhada.

O telefone ficou mudo.

Vanessa me olhou confusa. "Deve ter sido um acidente," disse ela, pegando o telefone e apertando rediscagem. O telefone tocou algumas vezes, depois atendeu e voltou para o tom de discagem.

"Por que ela faria isso?" Vanessa choramingou, finalmente parecendo nervosa. Ela discou de novo e o telefone estava ocupado. "Não devia estar ocupado, eles têm chamada em espera." Ela desligou de novo, e voltou a dar ocupado.

Ela recostou no sofá, parecendo com medo. "Não importa mesmo. Você ouviu ela. Boquetes não contam."

"Você acha que o Davi tem a mesma opinião?"

Ela pareceu ponderar. "Escuta, amor. Não devia importar. Tudo isso foi um mal-entendido. Não achei que fosse traição, mas acho que você achou. Desculpa. Não vai acontecer de novo."

"Vanessa, deixa eu te fazer uma pergunta simples. Você teria dado um boquete nele na minha frente? Na frente da Michele, esposa dele?"

Parte do problema dela, acredito honestamente, é que ela não pensava nas coisas. Ela não pensava no que estava fazendo, e não pensava antes de falar.

"Claro que não! Isso seria tão constrangedor," ela respondeu rápido.

"Quero que você pense em algo. Não fale ainda. Só tire um momento para ponderar. Você nunca deve fazer algo com outro homem que não faria na minha frente. Pense nisso. Se você não faria na minha frente, é um tipo de traição."

Pela primeira vez, ela fez o que pedi. Ficou quieta, focada no que eu disse. Não a pressionei, deixando-a resolver sozinha.

Ela finalmente assentiu. "Ok, entendi. Não achei que você gostaria disso, mas se quiser, da próxima vez posso chupar ele na sua frente. Não é grande coisa. Pode até ser melhor, ele não vai me encher tanto o saco para fazer mais. Se você quiser ver, acho que tudo bem."

Jesus Cristo. \*Da próxima vez?\*

Levantei e saí antes de fazer algo precipitado, ouvindo-a chamar atrás de mim. "Júlio! Não vai embora. Precisamos superar isso. Quero consertar as coisas," ela gritou, antes que a porta fechando a silenciasse.

Fui trabalhar tentando tirar a cabeça dos meus problemas. Estava repassando cenários para ter um pouco de troco dos babacas que estavam usando minha esposa. Tinha que ter cuidado, tínhamos muitos contratos governamentais, e eu tinha que manter uma autorização de segurança que não queria arriscar. Cadeia não seria bom.

Algumas horas com a cabeça enterrada no trabalho, e não estava me sentindo muito melhor. Estávamos num impasse. Nada do que eu dizia parecia entrar na cabeça dela de que o comportamento dela era inaceitável.

Eu acreditava que ela achava que não era nada demais? Tristemente, sim. Ela estava fazendo coisas ruins, coisas horríveis para nosso casamento, mas não era que ela estivesse tentando me machucar, ou fosse descuidada com a família. Honestamente estava começando a acreditar que ela não entendia as ramificações das ações dela, e foi muito possivelmente enganada pela irmã de merda dela... Nossa vida sexual tinha sido excepcional. Ela era amorosa, atenciosa e generosa com o afeto. Desde que nos casamos, ela era muito demonstrativa fisicamente, e uma tigresa na cama. Ela amava sexo oral, dando muito mais do que recebendo. Era verdade que pela maior parte do nosso casamento ela me chupava o quanto eu quisesse, talvez até mais. Não era exagero que eu podia ser chupado todo dia, duas vezes por dia se desejasse.

Até a gravidez.

Os primeiros 7 meses não mudaram muito as coisas, mas ela teve problemas no final, e ficou de repouso na cama boa parte do tempo. Cuidei dela o melhor que pude, com muita ajuda da mãe e da irmã dela.

Me ocorreu que a irmã dela, Alice, tinha passado muito tempo com ela, antes e depois da gravidez. Nunca tive problema com a Alice. Ela era amigável, atraente e parecia ter um casamento bom e sólido. Gostava de flertar um pouco, mas nada exagerado. Não socializávamos muito, mas nunca tive problema com ela. Até agora. Aquela ligação tinha me deixado de queixo caído.

Depois da gravidez, nada aconteceu por algumas semanas, depois pelo mês seguinte, ela parecia determinada a chupar meu pau fora. Após 6 semanas o médico deu o OK para começar a fazer sexo de novo, mas ainda foi mais uma semana de boquetes diários múltiplos, antes de eu acabar de volta entre as pernas dela.

Eu estava sem sexo há alguns meses, e pelas próximas semanas os esforços orais dela acabavam comigo arando a bucetinha quente dela com gratidão. Confesso, ela não parecia a mesma depois de dar à luz, ela tinha sido um aperto até o bebê, mas eu não estava reclamando. Eu amava, e a amava.

Frequentemente eu conseguia dar a ela uma dose dupla, mas a única coisa que ela realmente não gostava de fazer era me chupar depois que eu estivesse dentro dela. Se esse fosse o único problema dela, eu não ia criar caso.

Não foi até a explosão que percebi o quão drasticamente o sexo oral tinha caído. Eu podia assumir parte da culpa, assim que ela me deixava duro, eu queria abrir as pernas sexy dela e meter nela. Percebi que ela podia estar diminuindo porque não curtia o sexo tanto quanto o oral. Como eu disse, todo boquete acabava comigo gozando dentro dela, e eu tinha esquecido o quanto ela amava porra, brincar com ela, provar. Eu não estava dando o que ela precisava, mas ela nunca disse nada.

De certo modo, eu a decepcionei. Só desejava que tivéssemos nos comunicado.

Não queria ir para casa. Não queria encará-la, e os argumentos cabeça-dura dela. Não conseguia suportar ver aquela boca traidora que teve pelo menos 5 cargas despejadas nela que não eram minhas. Eu não tinha dado um gosto a ela em quase um mês. De duas vezes ao dia para nada.

Tomás, Geraldo, Arnaldo. Filhos da puta. Ela podia ter sido estúpida, ingênua e confusa, mas aqueles babacas sabiam bem. Todos casados. Enfiando os paus na boca da minha esposa. Eles tinham que pagar.

Saí para comer, e enquanto esperava meu jantar, liguei o celular e chequei minhas mensagens. Minha caixa postal estava cheia. Comecei a ouvir, e fiquei bravo de novo, 3-3-7, avançar para o fim e apagar. Seis da Vanessa, nenhuma das quais consegui ouvir até o fim. Duas da mãe dela. Duas da Michele, esposa do Tomás. Uma da minha mãe. Jesus, que bagunça.

Eu estava jogando a palavra divórcio para todo lado. Estava furioso com ela, mas não podia negar que a amava mais do que imaginava ser possível. Queria machucá-la do jeito que ela me machucou. Mas não queria perdê-la.

Tive uma ideia. Era estúpida, e eu sabia, mas não me deixava em paz. Terminei meu jantar e dirigi para o sul, para o centro. Levou um tempo, mas eventualmente me vi cruzando a zona boêmia. Dirigi por um tempo, pensando no que estava fazendo. Vi algumas candidatas, mas nenhuma parecia certa.

Encontrei ela na esquina de uma rua movimentada. Jovem, magra, bonita, com longos cabelos pretos. A roupa era meio que uma entrega. Saia justa, top frente única, saltos baratos de 10 cm, mas ela não estava exageradamente maquiada. Encostei, e ela andou até a janela.

"Procurando diversão?" ela perguntou.

"Procurando um pouco de companhia."

Ela olhou em volta nervosa. "Não sou policial, juro."

Mostrei minha carteira de motorista. "Não sou policial também."

Ela sorriu. "Bom. 100 reais rapidinha no carro, 250 a longa. 500 por uma hora no motel. 1000 a noite toda."... Velho? Eu nem tinha 30 ainda. "Quanto por um boquete?" perguntei, mais uma vez me surpreendendo.

"100 reais a rapidinha. Quer a ação realmente boa, estendida, de curvar os dedos do pé, me leva pra algum lugar e explodo sua mente por 250."

Quase ri, o que teria sido cruel. "Duvido que você exploda minha mente. Minha esposa faz os melhores boquetes do Hemisfério Sul."

"Então por que você está perguntando?" Ela estendeu a mão para o console central e aumentou o ar condicionado, me dando um olhar questionador rápido, como se para ver se estava tudo bem. Direcionei a ventilação central para ela.

Ela não pareceu se importar que estávamos dirigindo para mais longe, para os subúrbios, longe do movimento do centro.

"Minha querida esposa de repente acha que boquetes não são sexo, e tudo bem se ela der para pessoas que não sejam o marido dela."

Minha jovem companheira sorriu. "Então este é seu dia de sorte. Vou te dar o melhor 'não-sexo' que você já teve. Quer fazer uma noite disso, vou te dar tanto 'não-sexo' que você vai implorar por uma pausa. Tudo pelo preço único de barganha de 1000 reais."

Porra. Gostei dela. Ela era engraçada e confiante. Meio fofa se você passasse pelo visual sujo e vagabundo. "Achei que você disse 250? Isso é meio assustador, você foi de 100 pra 250 e agora 1000."

Ela fez bico. "Uma acompanhante te custaria dez vezes mais, e não seria metade tão boa. Posso te prometer isso."

O dinheiro não era grande coisa. Porra, a Vanessa gastava 1000 reais a cada duas semanas no cabeleireiro. Ela não era barata de manter, embora eu nunca tivesse tido problema com isso. Podíamos pagar, e ela valia cada centavo. Ênfase no \*valia\*.

Minha peguete jovem ainda estava me observando, e ouvi o estômago dela roncar. Ela pareceu envergonhada. "Com fome?" perguntei.

"Fico bem. Temos um acordo? Faço a coisa da noite toda por 750. Que tal?" Ela estendeu a mão e colocou na minha coxa, me esfregando. Acho que ela estava tentando ser sexy, mas pareceu forçado.

Coloquei minha mão sobre a dela, dando um leve aperto. "Nunca baixe seu preço, docinho. Você estava fazendo tudo certo. Meio que acredito que os 1000 seriam bem gastos, se não os melhores de todos."

"Quer apostar nisso? Faço por 500. Se for o melhor que você já teve, você me paga o que acha que vale. Se não for, ganho uma nota de cem, você me leva de volta, e você recebeu a barganha da vida."

A ideia que estava borbulhando abaixo da superfície estourou, e eu sorri. Tirei minha carteira e contei cinco notas de duzentos (ou o equivalente em notas menores). Passei para ela.

"Você não se importa se fizermos algo um pouco fora do comum?" perguntei.

Vi ela ficar nervosa. "Não faço dor. Não faço sem camisinha. Anal é mais 250, cada vez. Sem bater, e sem gangbangs."

"Nada disso. Prometo. Só boquetes. Mas tem um pouco mais nisso." Expliquei minha ideia, e a princípio ela pareceu confusa, depois começou a sorrir.

"Qual seu nome?" ela me perguntou abruptamente.

"Me chame de Júlio."

"Não, sério."

Minha vez de mostrar o documento. "Júlio."

Ela riu. "Noite estranha, Júlio."

"Você tá me dizendo? Saí de casa para esfriar a cabeça, trabalhar um pouco, ter um jantar tranquilo. Agora tenho uma putinha fofa no meu carro prestes a explodir minha mente. Não é como imaginei esse dia terminando."

"Você parece um cara legal, Júlio. Isso é legal pra variar. Meio doce você ainda querer resolver as coisas com sua esposa. Por que você simplesmente não chuta ela?"

"Certo, Kelly. Eu amo minha esposa. Amo minha filha de 3 meses mais que a vida. Não quero perdê-las."

"Ela é sortuda. E muito estúpida se não se importa que eu diga. Homem bonito, bom emprego pelo jeito, gentil, generoso e apaixonado. Merda, ela não te merece."

Passamos pelo parque da cidade e entrei na avenida final para casa.

"Você tá ok com meu plano?" perguntei.

"Melhor que ok. Faço o que você precisar. Só me avisa."... "Quer me contar por que você não está na escola e sim na rua?" perguntei baixinho.

Ela olhou pela janela, quieta. De perfil ela parecia um pouco mais velha, um pouco cansada. "Má sorte e escolhas estúpidas. Posso chamar sua esposa de estúpida porque conheço bem. Cometi alguns erros, e estou pagando por isso agora."

"Sou um bom ouvinte."

Ela se virou para mim. "Aposto que é. Não é uma história divertida, Júlio. Pelo momento, vamos só fingir que somos duas pessoas que se gostam e vão se divertir. Muito. Não quero pensar no passado, e não tenho muito o que esperar. Vamos viver o momento."

Ela dobrou os pés sob ela, aqueles saltos de 50 reais cavando meus bancos de couro. Não disse nada sobre isso. "Você disse que ela é uma ótima chupadora de pau. Me diz por que ela é boa."

Eu tinha saído da avenida e estava virando nas ruas do meu bairro. "Ela ama fazer. Ama tudo sobre isso. Ama a sensação e o gosto da minha porra. A porra de qualquer um, eu deveria dizer, embora não soubesse disso até hoje."

"Como ela ama?" Kelly perguntou.

"Não é que ela seja a melhor tecnicamente. Ela não faz muita garganta profunda, ou algum tipo de movimento especial. É o jeito que ela faz. O jeito que ela olha pra mim e pro meu pau. A excitação nela. Ela consegue gozar me chupando, eu nem preciso tocar nela. Tudo que ela faz me diz o quanto ela ama, como ela quer ganhar minha porra, chupar, segurar na boca por eras, com um sorrisinho bobo na cara."

"Se ela segura na boca pra sempre, acho que você não ganha boquetes seguidos," ela disse.

"Não. Manhã, tarde e noite, tudo que eu quiser, um de cada vez."

Kelly riu. "Isso vai mudar hoje à noite. Vou te drenar. Vou te chupar de novo e de novo até você não conseguir mais levantar."

Ela estava olhando para o volume na minha calça, e riu docemente. "Você é um homem, afinal. Você gosta dessa ideia, não gosta? Posso ver que parte de você gosta." Ela estendeu a mão e colocou na minha rigidez. "Legal. Tenho certeza que posso trabalhar com isso."

Entrei na garagem e vi que passava de 1:30 da manhã e as luzes ainda estavam acesas.

"Isso pode ficar meio estranho e constrangedor. Ainda tá ok com isso?"

Ela assentiu. "Honestamente, Júlio. Eu faria de graça, se não precisasse tanto da grana. Espero que dê certo."... Eu estava com a chave na mão, mas a porta não estava trancada. Abri, e a Vanessa correu para meus braços, me abraçando, chorando.

"Xiuuu," sussurrei, acariciando o cabelo dela.

"Deus, Júlio. Fiquei tão preocupada que você tivesse me deixado. Eu te amo tanto. Podemos deixar tudo isso para trás. Sei que podemos."

Tirei os braços dela de mim, dei um beijinho nela e entrei pela porta. Kelly seguiu alguns passos atrás. Vi a reação chocada da Vanessa.

"O quê... quem é essa?" ela guinchou.

Kelly deu um passo à frente e envolveu seus braços finos em volta da minha esposa atordoada. "Oi Vanessa, você é ainda mais bonita do que ele disse. Muito obrigada por me receber na sua casa." Ela se afastou e olhou em volta. "É lindo. Você fez tudo sozinha ou tem decorador?"

Vanessa estava em choque, olhando para a puta de rua comum, de volta para mim, depois ao redor da casa. "Eu fiz a decoração."

"Uau. Você tem talento. Podia fazer isso para viver." Kelly estava andando, tocando os móveis, olhando as paredes. "Isso é um original?" perguntou ela olhando para a pintura sobre a lareira.

Foi meu presente de segundo aniversário para minha esposa. Caro pra cacete, alguns milhares de reais numa exposição de um artista promissor. Era a peça favorita dela. Kelly tinha um olho e tanto. Isso não fazia parte do que eu tinha pedido para ela fazer.

"Original. Foi um presente do meu segundo aniversário," Vanessa disse.

"Caramba, garota. Puta presente. Alguém deve te amar muito. Esse cara é bom. Combina tanto com a decoração." Kelly andou pela sala de estar e entrou na sala de jantar, ajoelhando e levantando a ponta do tapete persa. "Isso não é turco, é? Tibetano?"

Vanessa ficou ao lado dela, parecendo surpresa. "Sim. Fomos para o Tibete ano passado."

"Amo os padrões tradicionais muito mais que aquela porcaria contemporânea. Você tem um gosto maravilhoso." Ela levantou e sorriu. "Pode me indicar onde fica o toalete?"

Vanessa acenou para o corredor.

Kelly foi até ela e deu outro abraço, terminando com um beijo na bochecha. "Vamos nos divertir tanto. Obrigada."

Merda. Eu estava provavelmente tão atordoado quanto minha esposa confusa. Kelly estava ganhando cada centavo, e mais um pouco. Definitivamente a recompensaria por este fim de semana.

Vanessa me seguiu até a cozinha, enquanto eu pegava uma travessa do armário e começava a preparar uma tábua de frios. Nada chique, mas não queria a barriga da Kelly roncando. "O que está acontecendo, Júlio? Você some o dia todo e depois traz \*aquilo\* para minha casa?"

Terminei os petiscos e peguei uma garrafa do nosso melhor vinho. Nada bom demais para minha nova chupadora de pauzinha.

"Fale comigo, Júlio. Quero saber o que você acha que está fazendo!" ela disparou.

"Fazendo um lanchinho para nossa convidada. Não queria ser indelicado."

"Ela não é nossa convidada, e não acho que a quero na minha casa." Ela estava parada perto, falando baixo mas com raiva.

"Nossa casa, amor. Ela não é um charme?"

"Ela parece uma vagabunda!"

"Não seja venenosa, e tente ser educada." eu disse, passando três taças para ela e levando a bandeja e a garrafa de vinho para a sala.

"Droga, Júlio! Me diz o que está acontecendo," Vanessa choramingou, me seguindo.

"Relaxa, Vanessa. Chegaremos lá, por enquanto toma um drink."

Estava servindo o vinho quando a Kelly voltou. Fiquei mais do que um pouco surpreso. Ela tinha se lavado um pouco, penteado o cabelo, tirado a maquiagem de vagabunda e ajeitado as roupas. Ela se limpou bem, e parecia mais jovem do que nunca.

"Espero que não se importem que eu dei uma espiada. Vocês têm uma casa linda. O quarto do bebê é absolutamente adorável. Quantos anos ela tem?" Ela se dirigiu à minha esposa.

Kelly sentou ao meu lado, pegando um canapé e jogando na boca antes de tomar outro gole. Ela tinha tirado os sapatos e encolhido as pernas no sofá ao meu lado, enquanto minha esposa ainda estava de pé, tentando entender tudo.

"Ela tem três meses. Juju está com a avó," Vanessa disse.

"Belo vinho. Não precisava abrir o bom para mim," disse ela, cheirando antes de tomar outro gole. "Não consigo identificar. Napa?"

"Francês. Château Mont-Redon." eu disse.

"Muito, muito bom. Tenho bebido muito dos vinhos chilenos, e alguns vinhedos pequenos da Califórnia, mas este é excelente."

Acho que a Vanessa se sentiu estranha, parada nos observando comer, beber e falar sobre o vinho. Ela finalmente pegou a taça, deu um grande gole e sentou na poltrona do outro lado.... Kelly engoliu outro canapé e se arrastou para perto de mim, colocando a mão no meu ombro, me acariciando casualmente, a cabeça balançando para cima e para baixo.

"Não!" Vanessa disparou. "Não toque nela assim."

Ela estava certa, e movi minha mão para a cintura da Kelly, dando um aperto.

"Tem razão. Desculpa, amor. Isso passou dos limites," eu disse.

"Deculpa," Kelly gargarejou, e percebi que ela ainda estava segurando minha porra na boca.

Dei um tapa na bunda dela. "Engole, sua putinha de porra."

Ela virou a cabeça e olhou para mim, fazendo bico. "Eu péciso?"

"Jesus, você é tão ruim quanto ela," eu ri.

Vanessa me deu um tapa na barriga. "Ruim? Você adora," ela disse. A voz dela caiu. "Achei que você amava meus boquetes."

"Eu amo. Amava, até você começar a distribuir para todo Zé, João e Mané."

Ela beijou meu pescoço. "Desculpa, Júlio. Eu não sabia. Juro que nunca mais vou fazer."

"Por quê?" perguntei.

"Porque odeio isso. O que isso fez com a gente. Nos afastando. Nunca quis que nada disso acontecesse. Eu te amo, amor. Sei que você me ama. Apesar de tudo isso."

Kelly surpreendeu a mim, e a Vanessa também, tenho certeza, quando deu um tapa na cara da minha esposa. "Para de mentir, sua vadia estúpida, se você quer ele de volta."

Vanessa sentou, chocada, depois estendeu a mão através de mim, os dedos arranhando meu brinquedo adolescente. Sentei entre elas, segurando-as separadas, levando um pouco de porrada eu mesmo.

"PARA!" Gritei, empurrando-as.

Elas pareceram se acalmar por um segundo, e encarei a Kelly. "Nunca mais bata na minha esposa."

"Ela está mentindo para você! Ela sabe que é errado. Ela é uma puta traidora e sabe disso. Você merece muito mais," Kelly gritou.

"Vadia! Não fui eu quem traiu. Nunca levei ninguém para minha cama. Nunca esfreguei meus peitos neles, nunca deixei brincarem com minha bunda," Vanessa gritou de volta.

Virei para a Vanessa, que ainda não entendia. Como ela podia ser tão densa? "Nunca deixou ninguém brincar com sua bunda? Devo ter observado alguma outra vadia dançando na festa de Natal do ano passado. Alguma outra bimbo com as mãos do Davi agarrando a bunda dela, dançando nossa música. Outra esposa minha, esfregando os peitos contra o parceiro de dança."

Vanessa engasgou. "Isso é diferente, Júlio. Eu estava bêbada e estávamos só dançando. Já te disse que sentia muito por aquilo."

"Engraçado, a Michele achou que parecia que vocês estavam transando na pista de dança. Ele estava duro, esfregando o pau em você. Você parecia estar gostando."

"Não é minha culpa que eles fiquem duros. Não posso evitar isso," ela disparou. "Por que você traria isso à tona agora?"

"Ouvi suas desculpas e aceitei suas desculpas na época. Agora não consigo evitar me perguntar se você me traiu."

"Como você pode dizer isso? Nunca te traí. Nem uma vez. Fizemos amor aquele fim de semana todo. Concebemos a Juju depois daquela festa!" ela exclamou.

"Você concebeu naquele fim de semana. A Juju é minha mesmo? Você escapuliu com o Davi ou um dos seus outros parceiros tão atenciosos e me fez de corno? Você me trouxe sobras para casa? Lembro de mencionar que sua calcinha estava encharcada. Agora eu me pergunto. Me pergunto sobre tudo. Seu comportamento na festa da piscina, grávida de 6 meses. O que você faz durante o dia, quando estou no trabalho. Quem você está chupando, esfregando os peitos. Quem mais está apalpando essa bunda incrível que deveria ser só para mim. Há quanto tempo você é uma puta traidora infiel. Acho que vou sempre me perguntar agora."

Ela parecia ter levado um tapa. "Como você pode dizer isso? Qualquer parte disso! Não sou uma traidora. Você me odeia tanto assim agora?"

"Não te odeio. Seria muito mais fácil se odiasse. Eu te amo, de corpo e alma. Amo há seis anos, desde nosso primeiro encontro. Você cagou no meu amor por você, com Tomás, Arnaldo, Geraldo, e quem sabe quantos outros. Você arrancou meu coração, porra, e dançou em cima dele com aqueles saltos de 1500 reais de 'vem me comer' que você simplesmente tinha que ter."

Ela estava chorando baixinho. "Nunca, Júlio. Nunca traí. Nunca chupei ninguém além daqueles três. O esfrega-esfrega e os toques eram só flerte como todo mundo faz."

"Eu não faço. Minha esposa é suficiente para mim. Ou pelo menos era."

"Mas as esposas deles não são suficientes para eles," ela disse. "Você tem a mim. Eles tiveram que se contentar com o prêmio de consolação. Claro que eles têm inveja. Eles só têm uma sombra do que você tem todo dia. Uma dica numa noite de bebedeira. As esposas deles até me agradecem por provocar eles. Não somos os únicos que fodem até perder o juízo depois das festas. Eles vão para casa para as esposas de segunda classe deles, e você tem a mim."

Kelly riu. "Acho que vou vomitar. Você quer mesmo continuar casado com essa vadia traidora e convencida? Confia em mim, ela é caso perdido. Você fez certo vindo me procurar. Você não precisa..." ela olhou para a Vanessa com nojo óbvio, "disso."

"Eu preciso. Eu a amo. Triste, não é?"

Kelly apenas balançou a cabeça.

"Vanessa, por que você não vai para o quarto de hóspedes? Podemos conversar sobre isso de manhã," eu disse a ela.

Ela parecia atordoada. "Você quer que eu saia? Esta é a minha cama."

Peguei a mão dela na minha. "Não queria te machucar mais. Não achei que você ia querer estar aqui com a gente."

"A gente? Você vai manter ela na nossa cama, e me mandar embora?"

"Sim, vou mantê-la aqui. Ela vai me chupar de novo, e depois vamos dormir, e ela vai me chupar de manhã antes de eu fazer nosso café."

"Por quê?" ela perguntou, de forma lamentável.

"Porque eu quero 'não-trair' mais um pouco. Prometo que não vou fazer sexo com ela, e vou tentar tirar as mãos da bundinha fofa dela."

Kelly deu uma risadinha. "Você gosta da minha bundinha fofa?"

Eu nem me virei para ela. "Por favor, Kelly, você não está ajudando."

"Ela te traiu, Júlio. Pelas regras dela, você pode comer meu cuzinho fofo a noite toda. Você vai adorar, e eu também. Não faz bebê, então não é traição, né?"

Vanessa disparou para mim. "Você contou para ela? Sobre nós? Você contou para uma puta barata qualquer?"

"Você contou para cada um dos nossos amigos tudo sobre nós. Isso não é nada demais, né? Palavras suas, não minhas. Eu contei para minha amiga."

Ela fechou os olhos, baixando a cabeça. Agarrei o queixo dela e levantei, fazendo-a olhar para mim. "Ela não é uma puta barata. Ela é bem cara. Mil reais pela visita. Sem contar a gorjeta substancial que ela vai receber."

"Não esquece da nossa aposta," Kelly provocou.

"Não vou. Vai ser uma gorjeta muito, muito substancial."

Ela riu. "Eu te disse."

"Não vou sair da minha cama," Vanessa disse. "Faça o que tiver que fazer. Você não vai me enxotar tão fácil assim."

Deitei na cama, e Vanessa se aninhou perto de mim. "A bunda dela ainda está fora dos limites, entendeu? Sem bunda, e sem buceta, ou eu vou te deixar. Não aguento isso. Não aguento."

Kelly tirou a calcinha e ficou de quatro, rebolando aquela bunda deliciosa. "Não são as regras dela, Júlio. São as suas, comprou tá pago. Come meu cu e me faz gritar por você. Apertado e praticamente virgem, acredite ou não. Adoraria que você enchesse meu rabo com esse pauzão, e gozasse na minha boca."

Inclinei-me e dei um tapa na traseira fofa dela. "Você é podre. Não estou fazendo nada que ela não tenha feito. Apesar das palavras dela. Não que eu não adorasse socar essa sua bunda adorável até a submissão."

Vanessa me cutucou. "Você pode socar a minha até a submissão. Eu ainda deixaria você gozar na boca dela se quiser," ela provocou.

Eu ri. "Sério?"

Ela deu de ombros. "Você vai continuar dando a ela aquelas cargas que deveriam ser minhas. Não me importaria de tirar algum proveito disso."

Estendi a mão e deslizei meus dedos para dentro da calcinha dela. Ela afastou minha mão com um tapa, mas não antes de eu saber.

"Jesus, Vanessa. Você está encharcada!"

Ela corou. "São quase 3 da manhã. Estou assistindo ela chupar meu pau há uma eternidade. Não consigo evitar."

"Não acho que vai demorar muito, amor. Ainda acredito que podemos consertar isso. Eu te amo. Só não acho que estamos na mesma página ainda."

"Logo? Vai acabar logo? Você vai me perdoar?" Vanessa perguntou.

Kelly tinha desistido do show dela, e engatinhou de volta para o meio das minhas pernas, a boca chupando meu pau, tentando ressuscitá-lo.

"Já te perdoei. Te perdoei ontem à noite. Mas ainda temos nossos problemas para resolver."

"Você não vai continuar me traindo depois, vai?"

"Estou te traindo?" perguntei. Rezei para que ela me desse a resposta certa. Eu estava quase duro para a Kelly, então o tempo dela estava acabando.

Ela olhou para mim, os olhos enchendo de lágrimas de novo. "Sim, Júlio. Você está me traindo."

"Mesmo que seja só um boquete?"

Ela assentiu devagar. "Mesmo que. Desculpa por não ter entendido isso. Desculpa por ter te traído."

Sorri para ela. "Obrigado. Isso era tudo que eu precisava ouvir."

Kelly levantou a cabeça. "Você tá brincando comigo! Simples assim? Você vai deixar ela se safar dessa?"

Estendi a mão e acariciei o cabelo dela. "Ela é minha esposa, Kelly. Eu a amo."

Ela balançou a cabeça. "Espero que você saiba o que está fazendo. Não acho que ela entendeu ainda."

Puxei a Kelly para cima do meu corpo e dei um abraço nela. "Obrigado por tudo hoje à noite. Você foi um presente de Deus. Pode ir para o quarto de hóspedes agora. Vanessa vai te dar um pijama, e conversamos de manhã."

"Você não vai gozar?" ela perguntou.

Balancei a cabeça. "Hoje não. Talvez de manhã."

Ela assentiu. "Entendo. Sabe onde me encontrar, se precisar."

Vanessa levantou e foi até a cômoda, tirando um par de pijamas. "Vem, Kelly. Vou te mostrar seu quarto."

Kelly levantou e pegou suas roupas descartadas. Ela se virou para mim. "Você é um homem bom, Júlio. Espero que ela te mereça."

Vanessa pegou a mão dela. "Eu mereço. Juro que mereço."... Vanessa voltou em alguns minutos, deslizando para a cama ao meu lado. "Obrigada por parar. Eu... eu não acho que aguentaria muito mais."

Eu a abracei forte. "Eu te amo, Vanessa. Sempre amei."

Ela me beijou suavemente. "Eu sei. Eu também te amo."

Ficamos deitados em silêncio por alguns minutos, antes que ela falasse de novo. "Desculpa, Júlio. Nunca quis te machucar."

"Eu sei."

"Não vai acontecer de novo. Prometo."

"Bom."

Ela ficou quieta de novo, antes de perguntar: "Quanto estamos pagando a ela?"

"Ainda não decidi. Já dei mil reais a ela."

"Isso parece bem barato. Eu não venderia meus boquetes por 500 reais cada. Mesmo que não sejam tão bons quanto os dela."

"Não diga isso. Amo seus boquetes, e porque são seus, sempre serão melhores que os de qualquer outra," eu disse a ela, roubando um beijo rápido.

"Quanto você pagaria, marido meu?" ela provocou.

Eu ainda estava me sentindo um pouco puto. "Vejamos, no último mês ganhei 2 boquetes. Você não é barata de manter, sabe. Entre metade das contas da casa, seu carro, seu seguro, compras, cabelo, manicure, comer fora... Deus, você deve me custar uns trinta mil por mês fácil. Quinze mil por boquete, é o que estou pagando. Mesmo sem a casa, deve ser pelo menos uns sete mil e quinhentos. Porra, não fazia ideia que seus boquetes eram tão caros. Kelly é uma pechincha mesmo!"

Vanessa me deu um tapa, bem na hora que a Kelly entrou de volta no quarto. "Devo... devo ir embora?" a adolescente sexy perguntou timidamente.

Dei um tapinha na cama ao meu lado. "Preciso de você por perto de manhã, Anjo."

Kelly sorriu e pulou na cama, quase derrubando a Vanessa. "Vocês são melhores quando não estão brigando." Ela se aninhou perto de mim, beijando minha bochecha. "Você tem ideia de quão sortuda você é, sua vadia boba?"

"Tenho, e você poderia por favor colocar uma calcinha, sua putinha provocadora? Ele é só um homem, e não quero que você acabe acidentalmente empalada durante a noite. Não acredito que ele resistiu a esse corpinho adolescente apertado. Você sabe que isso não é justo, né?"

"Ele resistiria a mim para sempre. Ele não me ama. Quem me dera ter essa sorte." Ainda assim, ela escorregou para fora da cama e vestiu a calcinha de volta.

Vanessa suspirou. "Como se isso cobrisse alguma coisa." Ela levantou e cavou na gaveta, tirando um pacote fechado. Jogou através do quarto. "Novinha."

Kelly tirou a calcinha dela, abriu o pacote e vestiu a calcinha branca simples de algodão. "Jesus, sinto que voltei para o ensino fundamental," ela reclamou, ajustando. "É isso que você usa pra ele? Não admira que ele veio me procurar."

"Apaga a luz, Anjo? E vem para a cama," eu disse.

Ela apertou o interruptor na parede, e senti ela se aninhar em mim. Eu estava exausto, e mais feliz do que deveria estar, depois do que minha esposa tinha feito. Segurei ambas as mulheres contra meu corpo e tentei dormir. Não demorou muito para eu sentir o corpo magro da Kelly tremendo, e sentir as lágrimas dela no meu ombro.

"Xiuuu," sussurrei, abraçando-a forte.

"Obrigada por esta noite," ela sussurrou. "Tinha quase esquecido como o 'normal' é legal."

O corpo da Vanessa estava tremendo, e ouvi os soluços baixos dela, enquanto tentava sufocá-los. Jesus, duas mulheres chorando. Era tudo o que eu precisava.

"Está tudo bem, amor," sussurrei, nem eu mesmo tendo certeza com quem estava falando.

\*\*\*

***CAPITULO 2 - EM BREVE***

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Comentários

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Gostei muito dessa história, sensacional! No aguardo do próximo capítulo, nossa, que mistura de indignação com tesão hahahahah o MC se saiu muito bem achando essa putinha pra colocar as coisas de volta as rédeas

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Boa tradução...

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Eles poderiam dar uma melhorada no texto né ?

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Putz, vocês sabem onde tá o original? Achei massa a história.

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https://www.literotica.com/s/it-was-only-a-blowjob-ch-01

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Se vc entrar na Amazon e digitar na barra de pesquisa os temas "cuckold" e "hotwife" vai aparecer vários livros de contos em português e inglês com a temática. Vários estão de graça pelo Kindle ulimeted. Inclusive tem livros de contos de autores aqui do site, como o Lael.

Tem alguns sites que vc encontra em inglês também. Eu não gosto do conto deles, acho meio sem noção, falta realismo. Mas tem muita ideia boa lá pra fazer adaptação.

Se você sabe ler em inglês é um prato cheio.

Tem um livro bem interessante da Camila Voluptas disponível, ela tem um podcast no YouTube também, nesse livro ela narra a história de vida dela até conhecer o Marido e iniciarem no mundo liberal. É muito bom. O pod cast dela se chama Podtrocar.

Pra vc que gosta de escrever, são bons materiais de consulta e inspiração.

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Caraca, que capítulo sensacional. Putz, valeu cada palavra.

Na boa, há muita coisa pra ser descoberta ainda, mas vamos com calma:

1. Sexo oral é traição. Vanessa está totalmente deturpada das ideias. Provavelmente foi influenciada pela irmã.

2. Duvido muito que Vanessa não tenha traído. O corno faz certo em pensar na ideia de um teste de paternidade. Ele precisa tirar essa dúvida.

3. Os três talaricos fdp precisam ser vingados. As esposas precisam saber. Espero que o corno não amoleca.

4. Kelly é uma preciosidade. Enquanto Vanessa não entende as consequencias dos seus atos, Kelly percebeu o quanto Vanessa é idiota e o corno é um cara legal. Duvido nada da Kelly roubar o corno para ela. Vai ser muito bem feito pra Vanessa. Justiça poética?

5. Aposto que Vanessa vai continuar aprontando e que o divórcio vai rolar.

Já estou ansioso pela continuação. Há muitas questões a serem respondidas.

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