Uma festa para esquecer

Um conto erótico de ElaDela
Categoria: Heterossexual
Contém 3399 palavras
Data: 20/12/2025 01:36:29

Quando vi meu pai e meu irmão chegando eu fiquei paralisada. O susto foi tão grande que o Agulha chegou perto de mim e me deu um tapa na bunda falando para eu me mexer. Eu retomei a compostura e voltei a dançar, mas não desviava os olhos dos dois. Onde eles iriam sentar? Será que iriam me ver? Por que estavam ali?

Eu continuei dançando mais um tempo e novamente chegou o intervalo. Eu passei por próximo da mesa delas para ter certeza, e sim, eram eles. Não tinha dúvidas. Fui até à cozinha da festa beber uma água. Eu não conseguia entender aquilo. Por que eles estavam ali? Imagina se me vissem? Será que me reconheceriam? Olhei no reflexo da geladeira tentando identificar se a máscara permitia algum traço do meu rosto que eles pudessem perceber, mas era difícil dizer com precisão.

O meu intervalo acabou e quando passei pela mesa vi que só meu irmão estava lá. Tentei procurar meu pai e quando vi ele estava na frente do palco de uma das garotas rindo e admirando ela. Vi que gritava alguma coisa, mas não entendi. Quando subi no meu palco, ele saiu e foi até o bar comprar bebidas. Eu percebi que ao retornar ele veio em direção ao meu palco. Completamente congelada e sem saber o que fazer, fiquei apenas me mexendo fazendo uma dancinha qualquer. Nisso, um outro homem se aproximou e agarrou minha coxa. Eu não podia fazer nada. Ele subiu no palco e eu fui orientada a não fazer nada se eles não me puxassem. O Agulha e outros rapazes ficaram olhando como se estivessem cuidando para o homem não fazer nada. Ele começou a me encoxar e agarrando minha cintura pressionava meu corpo contra o dele, sentia seu pau roçar em minha bunda.

Por um momento, desviei a visão de meu pai e não o localizei. Quando percebi, ele estava bem na frente do palco, rindo e segurando garrafas de cerveja que havia acabado de comprar. Ele ficou olhando aquela situação, de um homem agarrando uma mulher no palco.

- Ahhahaha tudo vadia. – E fez um sinal de “joinha” com dedo para o homem que me agarrava.

“tudo vadia”. Imagina se ele soubesse que a vadia era a princesinha dele. Por que foi falar isso, pai? Porra! O homem começou a passar a mão na minha boceta e nisso o Agulha chegou fazendo um sinal de chega e que era para o cara descer. Ele saiu, mas não sem antes me dar um tapa na bunda.

Eu não tirava os olhos da mesa dele. Por causa disso, não percebi quando o Jorge chegou junto do delegado, meu chefe.

- Olha aqui, Claudecir – Jorge falava apontando para mim – Uma das minhas melhores aquisições.

- Gostosa mesmo ein!

- Não é? Então, é como te falei. Tenho várias desse nível. Não gostou?

- Como não gostar desse corpo.

- E a bunda é a melhor que já vi. Ei puta – ele gritou pra mim – Vira de costas e mostra essa raba pro meu amigo aqui.

Eu obedeci. Dançando e rebolando, me virei para os dois e fiquei assim uns segundos. A música alta dificultava ouvir toda a conversa, mas como eles gritavam, às vezes eu conseguia.

- É muito gostosa! E essas tatuagens?

- É pra saber que tem dono. Que são minha propriedade.

- HAHAHAHA Certo.

- Então? O que acha?

- Olha... podemos conversar.

Os dois saíram rindo e falando algo. Não entendi nada, mas não importava. Quando olhei para a mesa do meu pai, vi que ele bebia com meu irmão. Eles se levantaram e foram até um dos palcos. Meu pai ficou incentivando meu irmão a agarrar a bunda de uma das meninas. Ele estava meio constrangido, mas no fim, vi a menina empinando a bunda para ele e suas mãos tocando ela, meio desajeitado, mas ele estava gostando.

Observei que meu pai estava falando com um dos homens que fazia a segurança. Ele parecia pedir permissão, porque o homem assentiu com a cabeça. Então, meu irmão subiu no palco e, igual ao homem fez comigo, ele começou a encoxar a menina que não fez força para afastar. Claro, ela estava na mesma posição que a minha. Depois de um tempo, meu pai saiu com meu irmão e foi em direção ao outro palco. Mais uma vez, olharam, gritaram atrocidades, tiraram uma casquinha com o corpo delas.

Vários homens cercavam meu palco, a festa começou a ficar muito cheia. Eles pediram para eu ficar de quatro e eu obedeci. Naquela posição, minha bunda ficou muito exposta para eles. Senti eles não só agarrando minha bunda, mas dedilhando minha boceta e meu cu. Era óbvio, com aquela calcinha minúscula, a minha bunda engoliu o pano que já era fino. Não protegia em nada minha intimidade. O pior foi que comecei a ficar molhada.

Alguns homens pegavam meu rosto e passavam os dedos em meus lábios, um me fez chupar. Ouvi um homem gritando pedindo para eu me virar e o outro concordou falando que era a vez dele de observar minha bunda, porque todos queriam ver. Eu me virei, de quatro mesmo. A coisa continuou e era incômoda, mas quando olhei para o lado, dois homens me observavam rindo, eram meu pai e meu irmão. Eu fiquei alguns centímetros de distância deles que me encaravam. “Meu deus, será que perceberam que sou eu?” Eu pensei. Mas eles riam e não pareciam não ter percebido.

“Por favor, pai. Não toca em mim”. Foi a única coisa que consegui pensar. Sentia os dedos estranhos tentando invadir meu cu e boceta e só não conseguir por causa do fio tecido que ainda me protegia um pouco.

- Aqui, filhão. Tá vendo? Essas cachorras gostam.

- Hahaha porra pai.

- Aproveita teu presente! É pra você virar homem, porra! Ei puta, vira a bunda aqui pro meu filho.

Evidentemente, eu não me movi. Então, meu pai agarrou meu rosto, apertou e me deu um tapa. Eu nunca levei um tapa de meu pai, nem quando era mais jovem.

- Não ouviu? Vira, porra!

- Calma, cara! To curtindo aqui.

- Ah caralho mas eu também quero. É pro meu filho.

- Pois manda ele vir aqui.

- AHahah boa vem filhão.

Meu pai saiu e foi atrás de mim. Eu perdi a visão dele. Mas continuava sentindo dedos me invadindo e mãos me apalpando. Será que alguma dessas mãos era dele? Ou era do meu irmão? Porra! Que situação mais constrangedora. Começaram a ter muitos homens ao meu redor e de quatro eu não conseguia enxergar nada da festa, somente rostos masculinos.

Então um dos homens da segurança chegou e afastou a multidão pedindo espaço. Eu quase o agradeci. Me levantei e ele me avisou que era hora de um intervalo. Saí em disparada para a cozinha. Peguei uma garrafa de água, bebi um pouco, e fui ao banheiro me recompor. Tentei ficar mais do que dez minutos, mas obviamente um dos homens foi me buscar. Eu falei para ele que estava passando mal, que precisa ir embora.

- Engole o choro. Se quiser, tem remédio pra dor de cabeça aqui comigo – ele me entregou um comprimido – toma e continua. Puta quer meter essa de doente agora? Volta pro teu lugar.

Eu imaginei que não ia dar certo. Mas precisei tentar.

Quando voltei, percebi que a festa ficou muito agitada e vi que o Marcos havia chegado. Era só o que me faltava. Voltei ao palco e mais homens se aproximaram. Um deles pediu para eu me ajoelhar e começou a derramar cerveja na minha boca. Eu bebi. Outro pediu para jogar vodka nos meus peitos e lamber. Eu deixei. Enquanto fazia isso, ouvi alguém dizer:

- Cara, olha que vagabunda. Que tipo de mulher se presta a isso. Se minha filha faz isso eu expulsava de casa.

A frase doeu em mim. Olhei para a mesa de meu pai e ele estava bebendo, meu irmão estava no palco apalpando a menina. Apenas torci para ele não voltar.

Fiquei dançando por muito tempo e estava cansada. Foram mais dois intervalos, felizmente, meu pai e meu irmão não retornaram. Ficaram conversando, agarrando as outras meninas ou as garçonetes. Depois de muito tempo, a festa começou a ficar mais vazia, mas o meu pai e meu irmão ficaram no lugar. Eles se recusavam a ir embora. Por algum motivo que eu desconheço, quatro meninas foram ao intervalo juntas e por isso só eu fiquei lá dançando. Nessa hora, meu pai se levantou e eu sabia que ele iria vir até mim.

Quando ele se aproximou, pude notar que estava completamente embriagado. Nunca vi ele desse jeito. Ele puxava minhas coxas e percebi que os homens que faziam a segurança também não estavam mais ali. Então, não tinha ninguém para separar.

- Por favor, senhor. Pare. Me largue – eu pedi para ele.

- Largar o quê? Sua puta! Você tem que me dar o que eu quero.

- É sua puta. Tá pensando que é quem? – Era meu irmão falando e incentivando meu pai.

- Senhor... senhor... por favor.

- CACHORRAAAAAA! Sabe que eu gostei de você. Tu é gostosa!

- Pai... a bunda dela é maior que da Amanda hahahaha

Nessa hora, meu pai deu um tapa no meu irmão.

- Olha lá como fala da tua irmã. Vai comparar ela com essas cadelas? – Meu pai repreendeu, mas se ele soubesse.

- Mas é verdade. Olha a bunda dela hahaha – Meu pai ficou em silêncio e depois falou rindo.

- É verdade hahahahah caralho. Que horrível hahaha não fala pra tua irmã. Mas ela tem mesmo uma bunda enorme.

Meu pai subiu no palco e tentou me puxar. Ele pressionou meu corpo contra o dele e pude sentir o pau dele rígido em minha coxa. Tentei afastá-lo.

- Sabe, vadia! Tu tem uma bunda igual da minha filha. Mas ela é uma santa. Não é puta igual você.

- Senhor, chega! Volta pro seu lugar.

- É sério. Ela é uma santa. Mas já vi ela dormindo uma vez só de fio dental. A bunda é enorme igual a tua. Ela é policial, sabia. Deveria prender vocês todos aqui.

- CHEGA SENHOR!

Eu empurrei ele que caiu do palco. Na queda, ele puxou minha saia me deixando só com aquela calcinha. Não que fizesse diferença. Minha preocupação foi com ele, então, imediatamente eu desci, porque fiquei preocupada com a possibilidade de machucá-lo.

- Senhor. Tá tudo bem? Desculpe

- Vadia. Vai mater meu pai!

Meu irmão falou isso e me puxou. Começou uma pequena confusão e então alguns dos seguranças voltaram. Eles começaram a separar os homens que brigavam.

- Que confusão é essa, porra! – Ouvi a voz e quando me virei era o Jorge.

- Alguns aqui estavam brigando.

- Quem foi que começou.

Os homens começaram a apontar para meu pai e meu irmão. Então, um dos seguranças pegou os dois pelo braço. Eu queria impedir, mas não podia.

- O que faço com eles, chefe?

- Eu quero falar com esses dois. O resto, a festa acabou, tira todo mundo e cuida das outras meninas. Menos essa – ele apontou para mim. – Preciso de você aqui, Marmitinha, vem comigo.

Um dos seguranças levou meu pai e meu irmão, enquanto o outro começou a tirar todos da festa. Eu segui o Jorge até uma sala onde estavam as outras quatro meninas que ficaram no palco e o Claudecir com outros homens que não reconheci. Por sorte, o Claudecir nunca conheceu meu pai ou meu irmão, então não sabia como eles eram e minha ligação com eles.

- Coloca esses dois aqui no sofá. Sentem e fiquem calados.

Eu pensei em pedir, talvez de forma privada, para o Jorge deixar os dois irem. Mas não sabia o que iria falar. Como justificar meu pedido. Então eu apenas relevei. Se as coisas ficassem mais sérias eu iria intervir. Por enquanto, só observava.

- Ei vadias, fiquem em pé aqui no canto.

Agulha nos conduziu para um lugar na sala e ficamos ali. Eu olhava para baixo, evitava contato, pois aquela máscara não me passava segurança e haviam três homens que poderiam me reconhecer.

- Vejam, senhores – o Jorge falava olhando para o Claudecir e outros homens. – Essas vadias são de minha propriedade. Elas podem servir vocês de maneira muito, digamos, interessante.

- É verdade, Jorge! São gostosas mesmo. Mas você tá pedindo muita coisa. – Falou o Claudecir.

- Por favor, Claudecir. Não é muita coisa. Só estou pedindo para você fazer vista grossa. Não ficar patrulhando nos locais que eu pedir.

- É, mas a população não vai gostar.

- É verdade, e o prefeito não quer isso – um outro homem que não conseguia falou isso. Prefeito? Como assim?

- Olha! Eu paro com os roubos, podemos acertar algo para fazer vocês parecerem bem nos jornais. Que tal?

- É. Isso ajudaria. Mas o problema é teu filho. Como vou soltar ele?

- Então, isso é com você. Mas quero ele solto. Além das moças, posso ajudar com outras coisas.

- Chefe! Com licença, mas a conversa não parece boa para falar com esses dois aqui. – O Agulha falou e apontou para meu pai e irmão.

- Relaxa, Agulha! Eu já falo com eles.

- Escuta, Jorge! Para eu soltar a sua filha, precisaria justificar isso. Não tem como. É muito trabalho. Você precisaria falar com meus superiores.

- Falar? Propina você diz?

- Exato.

- Quanto?

- Só pelo seu filho? Foi um crime pequeno. Acho que uns 10 mil.

- Hahaha isso é troco de pinga. Eu pago.

- Bem. Então, nessa parte estamos acertados. E quanto às garotas.

- Bom, uma é do prefeito, pelos acordos que fiz. Ele tem prioridade e o nosso colega aqui veio em nome dele escolher. As outras, fica para você e seu secretário. Mas é só uma.

- Entendi. Olha, para mim está bom. Mas além das garotas, tem tudo aquilo que combinamos, né?

- Sim, claro.

- Ótimo! Vai, meu irmão, escolhe a puta do prefeito.

- Na verdade, ele já escolheu. É aquela ruiva ali.

Jorge se levantou e foi até uma menina que estava ao meu lado.

- Esta peituda aqui? Hahaha o prefeito tem bom gosto. Querida – ele disse voltando-se para a garota – você irá acompanhar meu amigo aqui. Não se preocupe, não irá lhe acontecer nada e no final você receberá um bom dinheiro. Acredite, você será muito bem paga, para passar férias na Europa. Seja boazinha, ok?

Agulha levou ela até o homem que a tirou de lá pelos braços. Então, o Jorge sentou ao lado do meu irmão e do meu pai.

- Vocês dois. O quão bêbado estão?

- Eu tô de boa, senhor – Meu pai falava, mas as palavras entregavam sua real condição.

- Não me parece. E você, filho? Como está.

- Estou melhor que meu pai, senhor.

- Ótimo! Então vou lhe propor um acordo, mas é você que deve concordar.

- Certo, senhor.

- Sabe o homem que acabou de sair. Ele trabalha para o prefeito. Ele não é “oficial”, sabe. Não está na folha de pagamentos. Ele vai fazer um serviço com o prefeito e, bem, talvez o prefeito precise de um álibi que confirme que ele estava no escritório dele, trabalhando. O Claudecir aqui trabalha na polícia. Ele cuida disso, mas é sempre bom ter testemunhas, sabe. Então, se concordar em ser essa testemunha, e veja, só se precisar, eu estou disposto a lhe dar um dinheiro interessante e esquecer a confusão. Agora, se não aceitar, lamento dizer que não sou muito agradável com aqueles que causam brigas em meus eventos. Decida com prudência.

Meu pai e meu irmão se encararam por um breve momento.

- Claro. Podemos fazer isso. É só confirmar que ele estava no escritório

- Se precisar... lembre-se.

- Sim, claro. Aceitamos, não é pai?

- Sim. Sim, filho.

- Maravilha! Viu Agulha? Falei que eles seriam úteis.

- É verdade, chefe.

Jorge se levantou e agora se sentou na mesa em frente ao Claudecir e o outro homem.

- Senhores, é a vez de vocês. Escolham uma moça e o Agulha irá levá-los a um quarto reservado para a “festa particular” hehehe

Ouvindo aquilo eu percebi que o Jorge estava nos prostituindo. Haveria mais dois homens para escolher e restavam quatro mulheres. Eu só podia torcer. Um dos homens se levantou e começou a analisar a mim e as outras meninas dos pés à cabeça. Ele fez a gente dar uma voltinha, apreciou nosso corpo e por fim, escolheu uma que estava do meu lado.

- A Paty é ótima! Você irá adorar.

- Eu quero essa outra peituda aqui. – Disse o outro homem puxando uma menina mais distante de mim.

Felizmente, eu não fui escolhida.

- Agulha, acompanhe os senhores e as jovens ao quarto que reservei. E chame o Felipe.

Eles saíram e outro homem entrou, deveria ser o tal “Felipe”. Era um homem alto, mas muito feio. Estava até sem alguns dentes.

- Senhor, mandou me chamar?

- Sim. Acompanhe essas jovens até o quarto para que elas se arrumem. Depois, acompanhe esses senhores até a saída, mas antes, pegue o contato de telefone do rapaz aqui.

- Espera um pouco! Se a gente vai ajudar merecemos essas vadias! – Meu pai falou completamente bêbado e meu irmão tentou intervir.

- Fica quieto, pai. Nos desculpe, senhor. Ele está bêbado.

- Tô bêbado, sim filho. Mas tô de pau duro. Não é justo só esses ricaços comerem essas puta. A gente que não tem grana não pode.

- Pai. Cala a boca, por favor.

Jorge se levantou e foi até meu pai. Ele olhou ele nos olhos e sorriu.

- Sabe. O senhor tem razão. Já fui pobre e só comia mulher feia. É ruim. Mas eu não posso ser muito gentil. Então, vou deixar vocês escolherem só uma.

- É sério? – Perguntou meu irmão.

- Sim.

- Vai lá filho. Pega uma puta pra gente.

Eu tremi. Quando achei que tudo tinha acabado, as coisas ficaram ainda piores. Meu irmão se aproximou e eu tentei desviar o olhar. Mas ele puxou meu rosto e deu uma boa olhada em mim. Parecia que estava me reconhecendo. Essa, porém, não foi a pior parte. Para “analisar” o produto, ele começou a me tocar. Esfregou meus seios e minha boceta. Depois, foi em direção à menina do meu lado e fez o mesmo. Parou em nossa frente e escolheu:

- Eu quero essa aqui – ele disse apontando para a menina do meu lado. Mais uma vez, saí ilesa.

- Felipe. Sabe a garagem dos fundos. Leve-os para lá. Desculpe, cavalheiros, mas é o único espaço que tenho para vocês. Não vão se importar, não é?

- Não. De jeito nenhum. Bora filhão! – Exclamou meu pai.

O Felipe pegou a menina do meu lado e pediu para meu pai e irmão acompanharem. Quando estavam na porta, Jorge chamou pelos dois:

- Senhores, qual o nome de vocês?

- Caio, senhor. – Disse meu irmão.

- Eu me chamo Carlos Alberto. – Era como meu pai se chamava.

- Tem esposa, seu Carlos?

- Não senhor. Sou viúvo. Por isso te agradeço, tem anos que não dou uma boa foda. Fui no puteiro pela última vez há dois anos.

- Entendo. A grana tá curta.

- É. Vida difícil.

Jorge veio até mim, me pegou pelo braço e me puxou me jogando na direção deles.

- Estou com o coração mole hoje. Não se acostumem. Peguem essa puta. Um presente para se lembrarem de como sou generoso. Lembre-se, ein.

- Porra, Jorjão! Tu é foda hahaha – meu pai falou muito feliz. – Não vou me esquecer, não.

Felipe então conduziu a mim e a outra menina pelo braço e pediu para meu pai e meu irmão seguirem. Nos levou até uma garagem ou depósito que ficava bem afastado do local da festa e dos outros cômodos.

- Venha comigo garoto. Você fica com ela aqui. E tu, seu Carlos, vai com a marmita desse lado, aí os dois vão ter privacidade. Se quiserem trocar depois, só trocar. Quando acabarem, me avisem que eu tenho que levar essas putas de volta. E não machuquem elas, entenderam?

- Pode deixar. Só vou machucar os buraquinhos dela, mas o resto eu trato com carinho. – Disse meu pai me puxando para o local indicado pelo Felipe.

Lá dentro, ele me colocou apoiada em uma espécie de balcão, deixando minha bunda completamente exposta.

- Que raba, ein. Sério mesmo! Tu é muito gostosa, cachorra!

Ouvi o zíper da calça se abrindo. Meu deus, o que estava prestes a acontecer? Eu precisava agir, não podia deixar acontecer. Precisava falar para o meu pai que era eu. Ele ia ficar maluco, mas era preciso evitar aquilo. Eu precisava tomar uma decisão rápido, porque senti suas mãos em minha cintura e ouvi ele dizer.

- Vou começar pela boceta, mas depois esse cuzinho é meu.

E agora? Era preciso agir...

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Comentários

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Eita mais um dilema pra vida da nossa marmitinha preferida kkkk

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muito boa a história, vou esperar o próximo capítulo pra ver a reação do pai dela.

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