Capítulo 8: A Festa de Rio Preto
O sábado, 28 de junho de 2025, amanheceu em Ribeirão Preto com um calor que grudava na pele, o sol brilhando forte sobre as ruas quentes do Ribeirão Verde. Julia acordou tarde, às 9:30, o corpo pesado, a mente nublada pela noite anterior. A memória de Gustavo — a brutalidade do sexo, os tapas, o pênis grosso, e depois a ternura inesperada que a desarmou — ainda a incomodava. Ela não o matou. Pela primeira vez em anos, deixou uma vítima viva, e o vazio no peito era uma rachadura nova, uma fraqueza que ela odiava. Sentada na cama, o colchão rangendo, tomou um gole de café preto frio, os olhos castanhos escuros fixos na parede, tentando entender o que a travara.
A rotina tentou puxá-la de volta. Tomou um banho rápido, vestiu um short jeans curto e uma regata leve, e passou o dia limpando o sobrado na Rua das Acácias, o rádio tocando notícias locais que ela ignorava. Enquanto varria a sala, a fome voltou, uma pulsação entre as pernas que exigia mais. A memória de uma noite antiga invadiu sua mente, quente e avassaladora, como se respondesse ao vazio deixado por Gustavo. São José do Rio Preto, 2021, quando ela tinha 27 anos. Uma festa que intensificou seu desejo, que a fez mergulhar ainda mais fundo no prazer da dor e na promessa de vingança. O calor do dia grudava a regata na pele enquanto ela se perdia na lembrança.
Era uma noite de dezembro, o ar de Rio Preto carregado do cheiro de cerveja e churrasco, a festa pulsando num sítio na periferia. Luzes coloridas pendiam das árvores, e um som sertanejo ecoava alto, misturando-se às risadas dos convidados. Julia, recém-chegada à cidade, morava num quartinho alugado enquanto trabalhava como atendente numa lanchonete. Vestia um vestido preto colado, curto, com um decote que mergulhava entre os seios fartos, os cabelos loiros platinados soltos até as costas, os lábios vermelhos brilhando sob as luzes. Caminhava entre a multidão, os quadris balançando, atraindo olhares como um ímã, até que viu Ricardo.
Ele era grande, uns 1,88 m, ombros largos esticando a camisa social, braços musculosos sob as mangas dobradas, pernas fortes sob o jeans. A barba rala cobria um queixo duro, e os olhos pretos brilhavam com uma arrogância que fez o ventre de Julia aquecer, o clitóris pulsando de antecipação. Ricardo segurava uma cerveja, rindo alto com um grupo de amigos, o tipo de homem que se achava dono de tudo. Julia se aproximou, inclinando o corpo contra uma mesa de bebidas, a fenda do vestido subindo para exibir a coxa bronzeada. “Tá quente pra caralho hoje, né?”, disse, a voz rouca, tomando um gole de cerveja, uma gota escorrendo pelo queixo até o pescoço.
Ricardo virou-se, o sorriso torto revelando dentes brancos. “Quente mesmo, loirinha. E tu tá esquentando mais ainda”, respondeu, os olhos descendo pelo corpo dela, famintos. “Ricardo. E tu?” “Julia”, murmurou ela, lambendo a gota de cerveja, a língua deslizando lenta, os olhos fixos nos dele. Meia hora depois, estavam na caminhonete dele, uma Hilux preta, dirigindo para um motel na estrada. O quarto era simples, com lençóis vermelhos desbotados e um neon azul piscando fora da janela. Mas antes que Ricardo trancasse a porta, outro homem entrou — um amigo dele, Diego, que estava na festa. Uns 1,85 m, corpo atlético, cabelo curto, olhos castanhos com um brilho cruel. “Ele curte a brincadeira”, disse Ricardo, rindo, enquanto Diego fechava a porta.
Julia não hesitou. O calor entre as pernas explodiu, a ideia de dois homens, brutos e grandes, fazendo-a tremer de desejo. Ricardo a empurrou contra a parede, arrancando o vestido com um puxão, o tecido cedendo, deixando-a nua exceto pelas sandálias de salto. “Tu é uma vadia safada, né?”, rosnou ele, agarrando os cabelos loiros platinados, puxando até o couro cabeludo arder. Diego riu, se aproximando, as mãos já abrindo a calça. Ricardo jogou Julia na cama, o colchão afundando sob o peso dela, e abriu o jeans, o pênis saltando livre — grosso, uns 20 centímetros, com veias pulsantes. Diego fez o mesmo, o pênis um pouco menor, mas igualmente grosso, com uma cabeça vermelha e brilhante.
“Chupa os dois, sua puta”, ordenou Ricardo, agarrando os cabelos dela e forçando a boca contra seu pênis. Julia abriu os lábios, a língua deslizando pela ponta, o gosto salgado enchendo-a enquanto ele empurrava, o pênis batendo no fundo da garganta. Diego se juntou, forçando o pênis dele contra a boca dela, os dois alternando, fazendo-a engasgar, as lágrimas escorrendo, o rímel borrando. Ricardo bateu no rosto dela, um tapa forte que fez a bochecha arder, enquanto Diego puxava os cabelos, rindo. “Engole tudo”, grunhiu Diego, batendo na outra bochecha, a dor misturando-se ao prazer que pulsava entre as pernas, o clitóris inchado e sensível.
Eles a puxaram para o centro da cama, Ricardo deitando-se de costas e puxando-a para montá-lo. Ele alinhou o pênis contra a buceta úmida, empurrando tudo de uma vez, o impacto enchendo-a, arrancando um grito. Ele era bruto, os quadris batendo contra os dela, cada estocada fazendo os seios dela quicarem, a cama ranger. Diego se posicionou atrás, jogando lubrificante sobre sua bunda, e forçou o cuzinho dela, a cabeça grossa entrando com uma dor que fez Julia gritar alto. A dupla penetração era avassaladora — Ricardo na buceta, Diego no cu, os dois movendo-se em ritmos opostos, um empurrando enquanto o outro recuava, o corpo dela esticando-se para acomodá-los. Ricardo batia no rosto dela, tapas fortes que deixavam a bochecha vermelha, enquanto Diego batia na bunda, o som da palma contra a carne ecoando no quarto.
“Tu gosta assim, né, vadia?”, rosnou Ricardo, puxando os cabelos dela com força, enquanto Diego acelerava, o pênis grosso fodendo o cu dela com uma selvageria que arrancava gemidos misturados de dor e prazer. Julia gozou, o corpo convulsionando, os gritos ecoando enquanto o orgasmo a atravessava, a buceta e o cu pulsando em torno dos membros deles. Eles não pararam, Ricardo batendo no rosto dela novamente, Diego na bunda, os dois rindo enquanto a fodiam, o suor pingando dos corpos deles nas costas e no peito dela. Ela gozou de novo, o clitóris pulsando, o corpo tremendo com a intensidade da dupla penetração, a dor e o prazer se fundindo até ela se perder neles.
Finalmente, eles a puxaram para o chão, ajoelhando-a. “Abre a boca, sua puta”, ordenou Ricardo, e os dois se masturbaram, os paus grossos pulsando enquanto gozavam, os jatos quentes atingindo o rosto dela, escorrendo pelos lábios, pelo queixo, pingando nos seios. Julia deixou, as lágrimas misturando-se ao sêmen, o rosto ardendo dos tapas, o corpo trêmulo de orgasmos, a humilhação alimentando uma fúria que ela guardaria para depois.
De volta ao presente, Julia parou de varrer, o cabo da vassoura ainda na mão, o coração batendo rápido. O tesão era imenso, uma onda quente que subia pelo ventre, fazendo o clitóris pulsar e as coxas se apertarem. A memória de Ricardo e Diego — a violência, a dupla penetração, os tapas, a porra no rosto — era como combustível, reacendendo o desejo que Gustavo quase apagara. Ela queria caçar de novo, precisava do sangue, do ritual, da urina marcando sua vitória. Sentou-se na cama às 17:00, o colchão rangendo, e pegou uma cerveja gelada da geladeira. Tomou um gole, o líquido frio descendo pela garganta, o corpo vibrando com a promessa de vingança que ainda viria para aqueles dois em Rio Preto, e com a certeza de que a dança continuaria, mais forte do que nunca.
