ENQUANTO A NOITE GOVERNA
E quem nunca foi despertado no meio da noite pelo animal interior em fúria – quem o mantém em hibernação eterna – não vive. Apenas pensa que vive.
Eu me chamo Victor. No momento em que escrevo essas palavras, com os dedos ainda carregando a fragrância do interior da minha mulher, são 4h da manhã.
E se você é um leitor sensível,apenas role a barra de rolagem e tenha um bom dia. Mas este texto não é para você.
Com as festas de fim de ano se aproximando, meti o pé no acelerador. Trabalho dobrado para gerar a receita das decorações, dos presentes, dos banquetes. Para mim, férias é quase sinônimo de improdutividade. O verdadeiro descanso é o eterno. Se eu não for útil para minha família, ela não terá um momento de confraternização digna. Por isso não paro.
De sábado para domingo,peguei os serviços que normalmente todo mundo corre. Sou motorista de aplicativo. E o negócio está fervendo neste fim de ano. Eu não conheço crise. Conheço oportunidades. E por isso, meti a faca nos dentes e adquiri também uma van para trabalhar com encomendas. Mais dinheiro entrando em casa. Parei só no domingo à tarde. Tô igual a uma máquina.
Sabe quando o corpo tá tão ligado que,de tão cansado, você quebra a barreira do sono e não desliga?!
Depois de um belo banho,momento de descontração, levei a carcaça para um repouso. Por um lado, você tá moído. Mas de tão moído, você não desliga.
Com sacrifício, afundei na cama. Tatiana sussurrou pedindo um abraço que a aquecesse no lugar do cobertor. A noite é quente, o ar condicionado está ligado, mas não parece dar vazão. Eu estou pegando fogo. Ela se encolhe e se aninha no meu abraço. A maciez da sua pele, o perfume que exala do seu corpo, vai me acalmando. E finalmente, Morpheus vence a batalha.
Porém, por volta das 3h, o efeito hipnótico do sono se desfez. Foi como se um interruptor de alta voltagem fosse acionado no meu crânio, iluminando tudo de dentro para fora. Olhei para o escuro do teto, buscando uma explicação. Ao meu lado, Tatiana repousava tranquila, trajada apenas na camisola de seda rosa. E meu membro, já completamente restaurado, erguia-se imponente – um obelisco de carne no deserto da nossa cama.
Voltei a abraçá-la, no escuro, mas seu corpo reagiu àquilo que já lhe é familiar. Ela ainda dormia, mas empinou o quadril, procurando acomodar o capitão que trafega pelas estradas marítimas de seu interior.
Com movimentos suaves,comecei a roçar seus glúteos. Um gemido baixo. Um leve giro do pescoço. Na escuridão densa, eu não discernia sua expressão. Mas senti – um leve sorriso se moldando em seus lábios adormecidos.
Levantei sua camisola e acariciei seus glúteos,e minha mão deslizou até a concha adormecida entre suas pernas. Tati arqueou a perna esquerda sobre meu corpo, sem se virar, oferecendo acesso. Mas os olhos permaneceram fechados.
Nesse momento, a concha não estava mais adormecida. Um calor úmido emanava dela, um convite em silêncio. Meus dedos, ainda ásperos ao volante, encontraram um orvalho noturno. Foi o sinal. O último elo da corrente da exaustão se partiu. Não havia mais Victor, o motorista, o provedor. Só o animal, o vulcão, o obelisco que finalmente encontrava seu templo. E no escuro, guiado apenas pelo tato e pelo ritmo rouco da sua respiração, iniciei a navegação.
Ajusto meus controles de navegação e coloco meu leme em meus lábios nas águas interiores de Tati, navegando tranquilo, sem me preocupar com a tempestade se formando na linha do horizonte. Ouço um novo gemido. Um som de afirmação, um pedido que eu vá além.
Tatiana: Hummmmm... Uhummmm...
Sinto a sua mão envolver minha cabeça, me convidando para mergulhar em suas ondas. Seu corpo começa a jogar meu leme pra cima e pra baixo, em resposta à minha interação com suas águas. Seu gemido aumenta. É como o canto da sereia me atraindo para o fundo. Para o fundo.
Tatiana: Haaaaaaannn... Haaaaaaaaannn!
Enquanto minha língua desliza freneticamente, caçando seu mel que não pára de verter, o fundo de seu oceano começa a conspirar um jogo para inundar meu barco. Meu leme nos lábios não consegue mais dar conta da violência das ondas. Tatiana arqueia seu corpo para cima e para baixo, buscando mais. Mais. Enfio meus dedos e inicio uma longa e doce tortura.
Tatiana; Ainnnn!!! Haaaaaaaannn! - seu gemido é rouco.
Viro bruscamente seu corpo de bruços. Mergulho em seu abismo. Ela empina seus glúteos e pega na minha cabeça, empurrando minha língua pra dentro dela.
Tatiana: Fode... Fode!!! Fode essa buceta, vai!
Empino seus quadris. Entro-lhe como um bicho , simplesmente. Capitão, barco e mar se fundem num só. As pontas de suas ondas ficam brancas. Espumam no meu leme. Agito com mais violência meu leme nas suas águas. O sobe e desce vai ficando mais frenético.
Tatiana: Que delícia... Isso, fode! Fode, cachorro, filho da puta! Hummmmm... É... haaaaaaaaaannnn!
Deixo meu corpo cair sobre o seu , meus dedos entrelaçam nos seus. Busco sua boca ferozmente. Tatiana se contrai, mastigando meu membro dentro dela. Seus olhos se encontram com os meus, como um abismo me chamando pra dentro dele.
Tatiana: Quem mandou você me acordar... hein!? Sabe o quanto eu tava precisando dessa pica? Sabe, cachorro? Fode essa puta, vai! Agora eu vou te desligar de verdade, de tanto me foder!
Eu: Então faz, vadia! Desliga isso aQUI! TOMA! PUTA!
Tatiana: Haaaaainnnn! hahahahahaha! Haaaaaan! Isso, cachorro, me dá mais essa pica, dá!
Num ímpeto irracional, arranco a camisola do seu corpo e beijo e mordo suas costas ao mesmo tempo, marcando sua pele alva. Agarro suas madeixas, como um viking agarrando uma aldeã de um vilarejo inimigo, e a castigo com fortes estocadas na sua buceta espumante.
Coloco-a de quatro, mordo suas duas bandas de glúteos, cuspo no seu rego e chupo como uma besta. Ela ri como puta de beira de estrada. Entro sem cerimônia no seu cu. A masculinidade parece estar maior que o normal. Sinto-a encapar meu membro até asfixiá-lo nas paredes do seu interior.
Tati busca seu mel com seus dedos. Ela sabe que o castigo que virá é implacável. Enquanto o vai e vem provoca-lhe a dor e o prazer agridoce, rebola e contrai, aprisionando- me em seu corpo. A hipnose que aterroriza e fascina o homem em meio à tempestade no mar.
O quarto vira um ambiente denso , a fragrância do sexo inebria os sentidos. Arranho-lhe as costas, ela arqueia, girando o pescoço pra mim, como se estivesse possuída, sendo exorcizada mas não querendo ser liberta.
Tatiana: Gosta assim, benzinho!? É?
Eu : Me domina, vem!
É a hora que o mar vira sobre o barco. Deito de costas contra o Colchão, assume o controle, pega meu membro e enfia nela e cavalga como uma amazona de Themyscira. Seus movimentos são frenéticos. Seu corpo está suado. " Ain, caralho, tá muito bom!" , suspira entre idas e vindas na sua estocada dominadora.
Tatiana: Haaaainnn, eu tô... porraaaaa! Han, Han, haaaaaaaannn... - arfa , perdendo as forças, as pernas estremecem num gozo lancinante.
O globo dos olhos está branco. Ela sai de cima , fica de joelhos, sentindo as últimas ondas elétricas percorrerem o corpo.
Eu me ergo sobre o colchão, desfiro tapas na sua cara e coloco minha masculinidade na sua boca. Fodo-lhe freneticamente.
Eu: Toma, desgraçada! Toma sua paga...Haaaaaaann! Uuuuuuurghhhh! Gostou, cachorra!? fala pro teu dono, fala!
Tatiana( Ainda engolindo minha essência) : Uhum! Demais!
Eu: Boa noite. amanhã tem mais!
Tatiana: Vou esperar, tá!?
E agora, com os raios de sol entrando pela janela, apenas aguardo a hora de sair. Sabendo que tenho o dever de voltar e atender o desejo da minha dona.
fim.