Oi, tudo bem, gente?
Meu nome é Kalise, mas todo mundo me chama de Lise. Estou meio tímida, mas vou tentar deixar isso de lado. Andei lendo alguns artigos sobre leitura e escrita, e uma das dicas que mais apareciam era escrever e ler sobre assuntos que a gente gosta. Foi assim que pensei em começar a escrever contos usando minhas próprias experiências reais, tudo o que vivi nesses 22 anos. A ideia é entrar nesse universo da escrita e unir o útil ao agradável.
Pensei em começar contando desde as primeiras descobertas da minha adolescência até os dias atuais, sempre de forma sincera.
Bom, pra começar, essa da foto sou eu. Não faço muito o estilo “mulherão”, mas me considero de proporções equilibradas. Meus seios não são grandes, mas também não são pequenos, e minhas coxas são bonitas — eu gosto delas.
Namoro desde os 16 anos com o mesmo rapaz e continuo com ele até hoje. Estou esperando o dia em que ele vai me pedir em casamento. Ele é legal, companheiro e atende bem às minhas necessidades básicas dentro do relacionamento.
Sou de Itacoatiara, uma cidade do interior do Amazonas, e sou descendente de indígenas. Meus pais são separados desde quando me entendo por gente. Minha mãe mora em Manaus, a capital do estado, e por isso fui criada pelos meus avós paternos.
comecei a sentir curiosidades diferentes das que eu tinha antes. Até então, não lembro de muitas coisas ligadas a isso; minha infância foi bem simples. Na época, morávamos eu, minha avó, meu avô e um tio chamado Carlos. Eu tinha meu próprio quarto e costumava levar amigas da escola para casa.
Lembro que um dia, depois da escola, levei uma amiga em casa e ela comentou que achava meu tio bonito. Ela passou a ir outras vezes lá e sempre ficava reparando nele. Confesso que ver aquilo despertou em mim uma curiosidade nova sobre essas coisas.
Também havia um rapaz que morava perto de casa e sempre me olhava quando eu passava a caminho da escola. Com o tempo, comecei a reparar nele também; achava ele bonito. Depois de algumas trocas de olhares, um dia ele se aproximou e perguntou se podia me acompanhar até a escola. O nome dele era Samuel, era magro, mas não tanto, e estava prestes a entrar para o quartel.
No meio da conversa, ele se ofereceu para fazer esse percurso comigo sempre que pudesse. No final, pegou meu telefone e começamos a conversar mais. Isso durou alguns dias. A gente falava sobre tudo, até que aconteceu nosso primeiro beijo. Foi uma sensação intensa, algo novo pra mim. Minhas amigas logo ficaram sabendo, mas meus avós não, porque eu tinha medo de eles não deixarem eu namorar.
Ele ainda não tinha me pedido em namoro oficialmente, mas sempre que dava a gente se encontrava escondido, perto da escola. Com o tempo, tudo foi ficando mais intenso, e eu percebia o quanto estava envolvida. Até que ele me pediu em namoro, eu aceitei na hora, estava apaixonada. No mês seguinte eu faria aniversário
A gente continuava se encontrando escondido, até que ele comentou que queria que eu fosse à casa dele. Confesso que fiquei nervosa, porque sabia que isso representava um passo importante pra mim. Eu já tinha dito que era virgem e tinha muito medo de minha avó descobrir e brigar comigo. Mesmo assim, ele insistiu, disse que me amava e perguntou se eu o amava também. Quando respondi que sim, ele disse que queria uma prova disso. Com medo de perder meu namoradinho, acabei marcando um dia para ir com ele.
Pra não ficar grande demais, vou contar o restante dessa história em outro conto.
