A minha descoberta 2

Um conto erótico de Thor
Categoria: Sadomasoquismo
Contém 505 palavras
Data: 15/12/2025 06:26:48

Quando a encomenda chega…

Fui eu mesmo quem abriu a caixa. Sozinho, em silêncio, com o coração acelerado, como se estivesse fazendo algo proibido. Não havia hesitação real — apenas aquela tensão que cresce quando a vontade já venceu, mas a consciência ainda tenta acompanhar.

Peguei tudo com cuidado demais, como se aquilo merecesse respeito. A ideia de finalmente usar me deixava inquieto, o corpo reagindo sem pedir permissão. Eu queria controle, mas, ao mesmo tempo, queria perdê-lo. E essa contradição só aumentava o tesão.

Quando comecei a colocar em mim, percebi o quanto estava entregue. Não era algo que eu estava simplesmente vestindo — era algo que eu estava aceitando. Ajustei, conferi, respirei fundo.

Tive muita dificuldade em colocar o cinto, pois ele não foi fácil de encaixar. O pênis parecia que iria estourar de tanta excitação. Depois de tentar e tentar, e de me acalmar, nosso amigão finalmente se encolheu, podendo enfim ser trancado. Essa sensação… ah, que sensação.

Cada segundo parecia confirmar que eu estava exatamente onde queria estar.

No momento em que terminei, veio um choque silencioso.

Será que vou conseguir gozar? A dúvida pairava. Então peguei o vibrador em formato de pênis e tentei colocar. No começo, não entrava; só me dava ainda mais tesão. Com o tempo, meu buraco foi se abrindo, mas eu não acreditava em como as pessoas conseguiam nos vídeos — parecia muito mais fácil. Talvez meu físico não ajudasse, kkk.

Tentava pular em cima do vibrador, mas assim que eu subia, ele saía do meu cuzinho e não voltava fácil. Fiquei nessa brincadeira por mais de 20 minutos: apenas tesão, mas sem gozo.

Não havia alívio. Havia consciência. Um peso constante, presente, me lembrando o tempo todo da minha posição. Aquilo me mantinha atento, contido, excitado e frustrado ao mesmo tempo.

O mais forte não foi a sensação física, mas a mental. Saber que agora havia um limite real, imposto por mim mesmo, e que eu teria que conviver com ele. A ideia de tirar logo depois nem passou pela cabeça. Pelo contrário — pensei em quanto tempo conseguiria ficar assim.

E foi aí que percebi o começo da dependência. Não do objeto, mas da sensação de estar sob controle. De não poder simplesmente ceder. De carregar aquilo comigo, em segredo, enquanto o mundo seguia normal, sem imaginar o que eu tinha aceitado para mim.

Então meu alarme tocou, me lembrando que já estava na hora de ir trabalhar. Parei de sentar no vibrador, com o tesão a mil, porém sem gozar, com o pênis doendo, querendo crescer, trancafiado em seu próprio desespero.

Eu não queria quebrar a regra. Queria permanecer nela.

Foi assim a chegada dos meus brinquedos, que agora estão me controlando.

Agora eu pergunto a vocês, que leram até aqui. O que eu faço? Continuo obedecendo ao limite que eu mesmo aceitei ou cedo à vontade que insiste em crescer dentro de mim? Me digam. Eu escuto. Eu espero. Porque, no fundo, já não sei mais decidir sozinho — só sei obedecer ao que me for imposto.

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