- o que esse homem tem que me deixa assim?
Voltei a mim depois de uns alguns minutos vagando pelos meus pensamentos, repassando fantasias, pensamentos, desejos, planos que nunca foram colocados em pratica, ideias, medos, anseios, quando consegui focar no mundo real o meu telefone tocava não sabia nem onde ele estava, desci as escadas correndo do jeito que estava era minha tia;
Eu -oieee
'atendi o telefone sorrindo, sabe quando a pessoa te atender de uma forma que é inegável que esta feliz'
Tia -oi
Tia -viu passarinho verde foi?
Eu -porque?
Tia -sempre atende o telefone morrendo
Tia -hoje atendeu assim, tá de arte é, parece sem folego
Eu -credo tia, só estou pra cima hoje, alegre
Eu -desci as escadas correndo
Tia -tá, sei
Tia -te liguei porque essa semana a Patrícia me disse que temos uma data especial para comemorar
Eu -data especial para comemorar?
Tia -sim que mês estamos?
Eu -setembro
Tia -que dia é hoje?
Eu - segunda
'disse rindo'
Tia -do mês? a água oxigenada das mechas te afetou
Eu -ahhh do mes, dia 2
Tia -sábado é que dia
Eu - dia 7, ahhh sim, dia 7 de setembro
Eu -independência do Brasil
Tia -vi tomar no cu Fernanda!
Tia -serio que é independência do Brasil?
Eu -to brincando tia, claro que sei que dia 7 faz um ano de terapia hormonal
Tia -ah bom, precisamos comemorar
Eu -sim vamos comemorar,
Eu -o que vamos fazer, sair, jantar aqui em casa,
Eu -e sair depois, estou aberta a sugestões.
Tia -nossa, tu não sabe como estou feliz de ter ouvir assim
Eu -assim como?
Tia -viva!
Como eu ia explicar isso para ela, justo uma parte que tinha omitido de toda a história, melhor deixar como estava, no mesmo dia a Patrícia e a Natália me ligaram para saber se iríamos fazer alguma coisa, e começaram os planos que mudaram a cada duas horas.
No dia seguinte, terça dia 3, eu acordei como disse a minha tia, viva, tomei meu banho, passei o satinelle para tirar um pelinho que outro, eu continuava fazendo minhas depilações, no corpo, meu rosto eu já tinha submetido a uma depilação a laser durante meu período reclusa, fazia alguns retoques de tempo em tempo o que permitia que qualquer pozinho ou base já fosse o suficiente.
Passei meus cremes e óleos, que agora eu precisava comprar, mas eu gostava do cheiro então ainda mantinha os mesmo com cheiro de amêndoas de não sei o que, o dia estava bem característico de começo de primavera, nem calor nem frio, fazia quinze graus segundo a rádio.
Arrumei meu cabelo, usei aquela escova que faz cachos, não gostava muito porque estraga os cabelos, mas de vez em quando não mata.
E eu precisava mostrar para as pessoas que me sentia viva, peguei uma das minhas camisas femininas que eu adorava, uma saia preta que ficava na metade da coxa, uma das minhas meias fumê com fio mais grossinho e uma das botas over, uma lingerie branca, agora eu realmente tinha todas a minha disposição, a maioria ficava bem em mim agora, peguei uma branca com renda com o sutiã meia taça aquele com o ferrinho.
Me vesti, passei meu perfume, uma maquiagem simples, olhos, pozinho e batom, deixei a camisa com mangas longas, deixei os botões de cima abertos, para ver a renda do sutiã, um casaquinho e parti para a universidade.
Naquele dia não lembro porque não teve as duas primeiras aulas, então sai perambular encontrei a Natalia e o Igor e fomos para o centro de convivência tomar café.
Quando a Nati me viu, fez um escândalo;
Natalia -minha nossa, quem é você?
Eu -matei a Fernanda e assumi o lugar dela!
Natalia -nossa Fer, que bom te ver assim viva!
Natalia -adorei o cabelo!
Era a segunda pessoa que me falava isso, minha tia mesmo sem me ver disse que eu estava viva, falamos mais algumas coisas aleatórias e ficamos matando tempo, tomando café, comendo besteiras.
Quando fui pegar outro café na máquina automática, estava lá em pé em frente a máquina tentando fazer ela aceitar uma cédula de dois reais e umas moedas eu queria um cappuccino e a infame não tinha jeito de ler a nota de dois reais.
Naquela coisa de enfia nota na maquina!
Maquina cospe a nota!
Caiu duas moedas uma ficou nos meus pés e outra sai rolando, me abaixei para pegar as malditas e sabem como é se baixar usando saia e botas e como manobrar um carro de ré, tu puxa ali, ajeita aqui e sempre entorta de mais para o lado.
Peguei a primeira moeda e virei o rosto para procurar a outra e uma mão se estendeu com ela, quando fiquei em pé e me virei para pegar a moeda da mão do estranho.
Não era estranho, era o Rodrigo, que tomou um susto ao ver que a garota desajeitada de cabelos cacheados tentando não mostrar a bunda era eu;
Rodrigo -Fer é você!
Rodrigo -nossa….
Eu -oi, Rodrigo!
Eu -é sou eu,
Eu -tão feia assim que assustei?
Rodrigo -não!!!!!
Rodrigo -não te reconheci de costas
Rodrigo -cabelo diferente, com essas.. humm ehhhh
Eu -essas?
Rodrigo -roupas!
Eu -roupas?
Eu -mas eu sempre usei roupas assim
Eu -tu já me viu usando parecidas várias vezes
Haviam mais pessoas ali perto, esperando a vez na máquina, ou na outra máquina automática de lanches, todo mundo só de butuca ligada como dizem, isso obrigou ele a mudar o discurso.
Rodrigo -tá bom, com essas pernas chamando a atençao!
Eu -ahhh agora sim!
‘eu realmente não era mais a mesma pessoa’
Eu -gostou?
perguntei em quando a máquina preparava o café
Ele não sabia o que responder!
Eu -tem que ver como estão sem meia calça!
Ele mudou de cor!
Eu -pega o teu café e vem sentar com a gente, tá a Nati o Igor e eu na mesma mesa de sempre!
E voltei para mesa, com aquele sorriso maléfico no rosto que a Natália quando me viu perguntou logo de cara;
Natalia - o que tu aprontou?
Eu -eu?
Natalia -sim, tu aprontou algo, essa cara ai eu conheço
Eu -não fiz nada, só perdi uma moeda e fui socorrida por um velho amigo
Igor -aquele lá é o Rodrigo
Natalia -fazia tempo que não via ele aqui no centro de convivência
Eu -convidei ele pra sentar com a gente
Natalia -tudo o que?
Natalia -ta explicado
Igor -hahahahahaha
Natalia -ele não vem
Igor -acho que vem sim
Igor -ele ta procurando a mesa
Igor - ohhh Rodrigo aqui, vem!
Natalia -Fer, serio, o que tu fez!
Eu -nada só cumprimentei ele,
Eu -dai ele ficou olhando minhas pernas
Natalia -e ai?
Eu -perguntei se ele tinha gostado!
Ela caiu na risada, não era nada demais, ainda mais em um ambiente universitário mas, como eu era uma garota trans, isso já era informação pública na universidade, mas que ele me conhecia mais pessoalmente era outra historia e tinha toda a nossa historia por trás disso, nossa relação cortada, etc.
Ele chegou sentou na mesa, todo sem jeito, fazia muito tempo que ele tinha se isolado da gente, do grupo, desde que terminamos nosso lance, bom tanto que a gente não via ele ali no centro de convivência.
Ele tentou puxar assunto então o Igor não perdeu a chance;
Rodrigo -então pessoal, o que vocês tem feito
Igor -nada de mais, sempre mais do mesmo
Igor -quer dizer então tu curtiu as pernas da Fer?
Ele quase se afogou com o café!
Rodrigo -eu, não, não é bem assim
Eu -claro que curtiu!
E aí caímos na risada, por um instante o clima foi como antigamente, só quatro amigos rindo de coisas idiotas, ele se sentiu mais à vontade e se soltou, contou como estava a vida dele, da garota, dos pais, realmente tinham cortado todas as regalias, dinheiro só para o necessário, deu prazos para ele se formar, não podia ter notas ruins, rodar, etc..
Depois desse dia passou a se reunir ao grupo, quando estávamos lá no campus, como falei antes, eu já tinha tinha voltado a ver ele passar em frente a minha casa com a cachorra dele e agora as vezes até me acenava.
É óbvio que eu gostava do Rodrigo, mas naquela época era apenas amizade, doeu muito apagar ele dos meus sentimentos, mas como amigo, ainda mais depois que ele fez comigo, como disse antes também eu entendia ele, mas mesmo entendendo eu tinha que dar valor a mim mesma, ninguém mais faria isso por mim.
A presença dele me fazia falta, muito mais como amigo e companheiro, do que na minha cama, tá bom, às vezes fazia na cama também, ninguém é de ferro, mas sou orgulhosa também então já viram.
Vocês lembram dos meus avós que foram passar o natal e o ano novo em alto mar, eles voltaram para só em abril, claro que não ficaram todo esse tempo no mar, mas voltaram parando aqui e ali literalmente se perderam no mundo, até pela Argentina andaram.
Minha tia preparou eles, contou, mostrou fotos minha, no começo, quando ela contou que eu era trans levam tempo a ligar os pontos, eles não são tão velhos assim, assim como minha tia e minha mãe eles tiveram filhos cedo, meu avô tinha 73 e minha avó 70.
Mas como disse, demoraram a ligar os pontos e no primeiro momento não aceitaram mas um uns dias depois minha avó foi perguntar mais detalhes para minha tia, ai ela mostrou fotos recentes minha, ela me achou parecida com a minha mãe, depois meu avô cedeu e agora queriam vir na minha casa “me conhecer”, para eles era como se eu fosse outra pessoa, bom, eu era mesmo.
Então os planos do dia 7 de setembro mudaram de novo, seria um jantar na minha casa, com minha tia, meus avós e claro, Natalia, Igor e a Patrícia, (não poderia saltar ela), acertamos que iríamos maneirar e evitar entrar nos detalhes dos hormônios, até para evitar ficar tentando explicar para meus avós.
Ainda na terça, já passava das 20 horas eu estava na cozinha fazendo um ovo mexido para comer, só tinha almoçado e tomado o café com o pessoal na UPF, estava morrendo de fome, fui para bancada e enquanto comida fiquei mexendo no telefone e fui verificar o outro telefone o do Fernando.
No número dele chegavam as mensagens de cobranças da casa, tinha o e-mail por onde vinha as faturas, etc..
Abri o whatsapp, sempre chegava algumas coisas de grupos, alguns amigos já distantes mandaram aquelas besteiras diárias, vídeos, mensagens, comecei a rolar a lista na tela apagando, abrindo algumas mensagens e lá estava a mensagem do Pedro, lá de fevereiro um dia antes de eu contar para meu pai, eu esqueci completamente dela.
Fiquei olhando para a tela do telefone, pensando
- 7 meses depois, será que o número ainda é dele?
- tem pessoas que trocam de número de celular como trocam de roupa!
- só tem um jeito!
Fernando: oi
Fernando: obrigado, meio atrasadinho também
Fernando: mas, antes tarde do que nunca
Fernando: que o ano tenha sido bom para você também até aqui e o que esta seja melhor ainda!
Fernando: kkkkk
Tomei cuidado para responder usando ‘obrigado’, tem coisas que depois que muda na sua cabeça é complicado voltar ao antigo, mandei as mensagens e voltei a comer meu ovo, tomar meu café.
Liguei a TV e fiquei assistindo a novela, (sim agora eu assistia novela também, as vezes não sempre, mas assistia), estava passando Amor a vida, aquela novela do Felix que roubava a filha da irmã a Paola Oliveira e deixava no container de lixo, trocando mensagens com a Nati e a minha tia, quando ouvi o da notificação do outro aparelho.
Pedro: oi, Fernando
Pedro: achei que o número não era mais teu
Pedro: como não respondeu, nunca mais mandei mensagem
Aí foi aquilo, coração acelerou, boca ficou seca, peitinho ficou duro!
Fernando: oi, sim o número ainda é meu
Fernando: como vc esta?
Pedro: eu estou bem
Pedro: e você?
Fernando: estou bem também
Pedro: que bom
E não mandou mais nenhuma mensagem, confesso que fiquei desapontada, confesso também que cheguei a me imaginar indo ao encontro dele naquele instante mesmo.
Tá eu confesso, eu era tarada naquele cará, sabem aquela coisa carnal, claro que sabem, todo mundo já ficou tarado em alguém, bom eu fiquei tanto que virei mulher.
Fiquei subindo pelas paredes como uma gata no cio, fui para o quarto e dei meu jeito!
No dia 4, quarta feira, o dia amanheceu de novo com uma temperatura agradável, nem calor, nem frio, me arrumei e fui para a aula, jeans, salto, uma básica fininha, jaquetinha e um jeans a manhã foi tranquila e corria bem até eu ouvir o som de notificação vindo minha bolsa, o som era diferente do meu telefone, era o do Fernando.
Pedro: bom dia
Pedro: desculpa por ontem
Pedro: fui tomar banho, quando saí e sentei para assistir o jogo do fluminense com o bragantino e dormi.
Fernando: hahaha
Fernando: não tem problema
Pedro: então quando vamos tomar um café
Pedro: colocar o papo em dia
Ai o mundo sacudiu, eu não prestei mais a atenção na aula, não sabia mais se era dia, se era noite, estava ali o que eu tanto queria;
-mas não posso simplesmente chegar lá na frente de ele e dizer oi!
-bom é isso que vou fazer
-mas não pode ser assim
-tenho que preparar ele
“Se passa o carro do CAPS nessas horas eu falando sozinha olhando para o nada eu estava internada até hoje!”
Fernando: claro, pode sim
Fernando: só me dizer quando pode
Pedro: hoje de tarde o que acha
Pedro: se não tiver aula eu não tenho mais alunos hoje
Fernando: pode ser sim
Ai fiquei uns 30 minutos escolhendo as palavras para preparar ele, então preferi só deixá-lo pronto para qualquer cenário!
Fernando: só tem uma coisa
Pedro: o que?
Fernando: eu estou diferente
Pedro: como assim Fer
Fernando: você vai ver, só não fique assustado ou saia correndo e me deixe lá como dois de pau
Pedro: Fer, agora você me assustou
Pedro: o que houve?
Fernando: você vai ver
Ele deu uma pausa nas mensagens e alguns minutos depois..
Pedro: estava deixando o aluno
Pedro: você me deixou preocupado e curioso, mais preocupado que curioso
Fernando: hahaha
Fernando: mas não se preocupe
Fernando: estou bem
Fernando: só diferente, fisicamente
Pedro: tá bom
Pedro: combinado então?
Pedro: café hoje a tarde
Pedro: no Bella?
Fernando: combinado, pode ser no Bella sim
“Bella é um Shopping aqui de Passo Fundo”
Pedro: 14:00?
Fernando: combinado
E aí o relógio parou, o tempo não passava, nunca chegava o fim da manhã, quando finalmente deu 11:50, sai cega, entrei no carro e fui direto para casa.
Sabem criança em manhã de natal?
Era eu!
Comi uma maçã e subi para o quarto, parecia a minha primeira vez, eu tremia pensando o que iria usar, conferi a depilação, tomei meu banho, lavei o cabelo, me preparei, passei o óleo pelo corpo, saí do banho, dei aquela conferida nas minhas unhas, eu as mantinha grandes, tudo em dia.
Arrumei meu cabelo e como já sabia que fazia sucesso, fiz os cachos de novo.
-hoje vamos no modo, tudo ou nada!
-é vamos sim!
Abri as portas do guarda roupa puxei as gavetas e peguei uma das minhas lingeries mais sensuais, o espartilho preto com renda e liga, uma calcinha fio pra lá de sexy, eu já sabia como manter tudo escondido, e uma meia 7/8 preta, transparente.
Tinha uma saia que a tempos eu queria usar, longa, não era preta mas era um azul bem escuro, do tipo midi, daquelas que parece um guarda chuva, eu acho muito sexy aquelas saias, quando usadas com botas longas.
Quando você senta e cruza a perna, pode controlar o que será exibido, só o cano da bota ou uma parte da coxa, como por descuido, (opa, subiu demais!).
Iria ficar perfeita, porque iria cobrir o cano da bota, em cima uma camisa feminina sem mangas listrada que iria cobrir o espartilho e permitia abrir uns botões e deixar aparecer a renda e o decote.
E como não estava calor, fazia uma temperatura agradável um casaquinho fininho, que eu poderia tirar se desse calor, claro que eu iria tirar quando fosse sentar para tomar o café.
Sentei para fazer a maquiagem, eu precisava ser perfeita, fiz todo o roteiro, caprichei nos olhos, sombra, rímel, lápis, desenhei minuciosamente meus lábios, um batom daqueles que não sai, um brilho por cima.
Brincos de argola, uma gargantilha, mais longa com um pingente chamativo eu queria que ela desviasse a atenção para meu decote, vesti a lingerie, as meias, (dica que toda mulher mais safada já sabe, calcinha por última, em cima da liga, mesmo que seja fio dental), a bota, a saia, camisa para dentro da saia, o últimos 3 botões abertos, conforme o rumo da conversa o quarto botão podia abrir também.
-não está esquecendo de nada?
Peguei meu plug, lubrifiquei, lubrifiquei meu botãozinho, (tinha aprendido alguns truques, como usar um lubrificante a base de silicone para o plug, colocar uma daquelas esferas de gel, das pequenas caso alguém tenha ficado curioso, além de uma lubrificação extra geralmente elas tem aroma e até sabor, eu gostava de uma com cheiro de cereja), pronto, estava plugada.
Perfume, claro aquele perfume, meu anéis, pulseiras, última conferida no espelho grande, casaco, mais uma olhadinha.
Eu estava perfeita, elegante, discreta e sexy ao mesmo tempo e podia rapidamente entrar no modo safada abrindo mais o botão da camisa ou sentar e deixar subir a saia cruzando a perna e mostrar a coxa, quem sabe até aparecer a borda da meia e a liga, discretamente, sem ser vulgar.
Não preciso falar que nessa altura do campeonato, meu coração não batia ele tocava uma marcha de carnaval, eu saí de casa, falando sozinha, (que novidade), ensaiando o que e como iria falar com ele.
Quando cheguei no shopping entrei com meu carro no estacionamento e quando estava descendo do carro ouvi a notificação do telefone, olhei era no do Fernando;
Pedro: já estou aqui, no Mc Caffé
Eu subi pelas escadas rolantes e não sei descrever, era uma mistura de adrenalina com sei lá que outras substâncias químicas nosso corpo produz, eu tinha ânsia de vê-lo logo, medo de ver sua reação, vontade de desistir, de correr para chegar logo para terminar esse drama.
Falava sozinha a todo momento, que as pessoas que estava na minha frente na escada se viraram olhar, (nem dava para fingir mandar áudio, porque não eram todos os aparelhos que tinham recebido essa função ainda).
Quando cheguei no andar da praça de alimentação, quem conhece o Bella, sabe que o caffé fica em um canto uma divisão da praça de alimentação com uma parte nova do shopping e a escada rolante saí bem ali, quando cheguei logo de cara vi ele, para minha sorte ele estava sentado de costas para direção que eu vinha.
Ele estava vestido como sempre, usando sapato, calça jeans e uma camisa social e um blazer esportivo no encosto da cadeira, cabelo aparado, barba feita, as mangas da camisa dobradas até altura dos cotovelos.
Eu saí da escada, tirei o casaco, um calor subiu meu corpo, fiquei segurando o casaco no braço na frente e quando vi ele fiquei parada, respirei fundo e fui indo em sua direção, dando passos curtos, respirando fundo, tentando controlar meu nervosismo, ele estava com a cabeça abaixada provavelmente mexendo no celular, quando cheguei a uns 3 ou 4 metros dele, parei, faltou coragem.
-eu vou embora!
Ele ergueu a cabeça e se virou na minha direção, assim que seus olhar bateu em mim, pude ver o movimento da sua cabeça e seu olhos me olhando dos pés a cabeça e sua face alternou de uma expressão de espanto para uma de surpresa.
Podia ver seu olhos como se tentassem ajudar o foco para o que ele via, eu fiquei ali parada segurando o casaco com a alça da bolsa no ombro, em meus pensamento um diálogo intenso era travado;
-faça algo!
-mas o que?
-não sei!
-vou embora!
-de jeito nenhum, agora fica ai!
-não ouse dar um passo
-sorria e acene, sempre funciona!
Em minha mente era um tempo infinito, mas no mundo real se passavam apenas 1 ou 2 segundo no máximo daquela cena, que até ali, não podíamos dizer se seria constrangedora ou de um reencontro marcante.
Eu abri um sorriso tímido e ergui a mão direita que repousava sobre o casado apoiado no braço esquerdo, com um aceno mais tímido ainda, então ouvi sair da boca dele;
Pedro -Fer é você?
Pedro -é sim
Pedro - eu reconheceria esses olhos azuis em qualquer lugar
Pedro -e com esse perfume, eu senti no aro cheiro dele
Pedro -com certeza é você!
E veio na minha direção, abrindo o mais lindo dos sorrisos que alguém já fez ao me ver depois que eu me transformei em Fernanda.
Quando chegou perto de mim, já estendeu a mão para pegar na minha, mas não como antes, para um aperto de mãos, estendeu ela para pegar a minha e ficou aguardando que eu repousasse a minha mão na dele.
Assim que ele pegou minha mão, meu coração deu aquela pausa e voltou a bater eu sentia minha boca tremer.
Pedro -então era isso que você queria dizer com 'estou diferente'!
Eu -sim
Pedro -é está, muito diferente mesmo!
Então ele ainda segurava minha mão, me levou até a mesa, puxou uma cadeira, pegou meu caso colocou no encosto, eu soltei minha bolsa e antes de sentarmos ele pegou minha mão novamente;
Pedro -vem cá, deixa eu abraçar você
Pedro -agora eu posso cheirar você para sentir esse perfume
‘falou em meu ouvido enquanto me abraçava’
Foi o abraço mais gosto, já falei, aquele homem tinha algo que mexia comigo, antes de sentar ele sem se preocupar com quem estive à sua volta, era como se só nós estivéssemos ali, me pegou pela mão e fez dar aquela voltinha 360;
Pedro -deixa eu ver você
‘enquanto me girava’
Pedro -como isso aconteceu
Pedro -todo aquele tempo eu tinha essa mulher incrível do meu lado?
As pessoas à nossa volta olhavam, algumas expressavam curiosidade, outras sorriam, talvez tivessem entendido que nós não nos víamos a muito tempo, algumas com aquele sorriso malicioso, outras se cutucaram como quem diz, olha ali.
Não preciso nem falar que as novas configurações do meu corpo, me deixavam visivelmente vermelha quando ficava envergonhada, naquele momento eu estava como um tomate, finalmente sentamos, pedimos mais café.
Ele pegou minha mão novamente, aquilo era novo para mim, uma situação como ela em público assim aberto a luz do dia, sob os olhos curiosos de desconhecidos, quem olhava de fora podia até pensar que éramos um casal.
Pedro -então Fer, posso te chamar assim?
Tive que respirar fundo para falar, meu nervosismo era óbvio e o contato físico com ele segurando minha mão só fazia aumentar a tensão, sentia os dedos dele deslizando sobre minha pele como se tentasse fazer um carinho, (podia ser coisa da minha cabeça), respirei e tentei manter a voz mais suave e feminina possível.
Eu -pode me chamar de Fer sim, mas agora é Fernanda, ou Nanda!
Pedro -desculpa, mas eu preciso perguntar
Eu -pergunte o que quiser
Pedro -como, como aconteceu isso?
Eu já tinha roteirizado em minha cabeça o que iria falar para ele, tantas vezes, mas naquele momento tudo sumiu;
Eu - você!
Pedro -eu, eu o que Nanda?
Eu -aconteceu você
Pedro -não entendi
Eu -calma que vou começar do início
Então contei para ele toda a história do porque eu estar cheirando a um perfume feminino naquele dia, que nunca tinha me imaginado um dia estar ali, sentada na frente de um homem com a aparência de uma mulher, que nunca tive nenhuma tendência, etc.. etc..
Mas que no momento que ele cheirou meu pescoço ao sentir a respiração dele, foi como ligar uma chave que deu vida a Fernanda dentro de mim.
Depois que comecei a falar, não parei mais, e ver a expressão de do rosto dele mudar conforme eu ia contatando, (claro que omiti alguns detalhes da historia, não iria contar que ficava fantasiando com ele assim de saída, eu falei depois tá), mas conforme eu ia contando sua expressão, foi mudando e quando parei de falar eu podia ver o desejo em seus olhos ao olhar diretamente nos meus olhos.
Enquanto eu contava e conforme ele reagia positivamente, minha mão foi virando para ficar com a palma para cima e então houve um momento em que nós estávamos literalmente de mãos dadas.
Contei sobre minha transformação, sobre alguns dos meus problemas, ele ouvia atentamente, me contou como tinha sido sua vida no último ano, sobre sua vida amorosa, que não estava muito diferente, ele continuava sendo o mesmo boêmio que eu tinha conhecido.
Houve um momento que ele parou de falar e tocou em meu rosto, eu instintivamente fechei os olhos ao sentir sua mão quente em meu rosto.
Pedro -eu não consigo acreditar na mulher linda que você se transformou.
O toque dele me causava reações, já falei isso para vocês, mas esses eram novos, diferentes, eram uma avalanche de novas sensações que eu estava vivendo.
Ficamos uma hora conversando e quanto mais tempo nossas mãos ficavam em contato meu tesão aumentava, não esqueçam que eu tinha o meu plug enterrado em mim, podia sentir o lubrificante daquela bolinha ferver dentro de mim.
Houve um momento que ele mudou a perna de posição e senti ela bater em minha saia, então aproveitei, já que era tudo ou nada, que seja tudo, mudei a posição das minhas pernas de modo que se entrelace a dele.
Pude ver o seu sorriso de canto de boca, aquele sorriso safado e seus olhos mudando, a expressão em seu rosto agora era de um predador espreitando a presa.
Pedro -vamos caminhar um pouco?
Eu -claro
Ele pagou a conta e assim começamos a caminhar eu fixei o olhar em uma vitrine e fui falando com ele, nem lembro sobre o que ,quando vi ele tinha ficado parado já estava longe de mim uns 4 metros;
Eu -o que foi?
Pedro -eu não acredito que você é você
Pedro -como pode essa mulher parar o trânsito será aquela mesma pessoa.
Então eu me aproximei dele e coloquei a mão em seu peito, como se tentasse espetar minhas unhas, (acho que nunca comentei isso, Pedro tinha por volta de 1,78 de altura, 1,79 , mas eu com meus 1,71 mais o salto de 12 centímetros da bota, ficava com a mesma altura ou até mais alta, olhei bem em seus olhos e disse;
Eu -quem disse que sou a mesma pessoa
Eu -posso ter mudado por dentro também
Não precisei dizer mais nada, senti ele me envolver com os braços e me beijar e foi um beijo diferente, de todos que já tinha experimentado, acho que a química entre nos dois fazia tudo ser diferente, sua mãos apertavam meu corpo em direção ao dele eu sentia o calor delas passar pelo tecido da camisa e do espartilho.
Depois daquele beijo, realmente não precisamos falar mais nada, descemos pelo elevador para o estacionamento, eu já sabia que ele estava morando em um apartamento ali no centro, perto até por sinal, mas não podia deixar meu carro ali, não sabia que horas iria voltar e as 10 fecha.
Embarcamos e fomos para o apartamento dele, como o carro dele estava no pátio da auto escola a vaga estava vazia, ele abriu o portão da garagem e eu estacionei lá dentro.
Quando descemos do carro, estávamos só nós na garagem caminhando até o elevador, só podíamos ouvir o rumor abafado do movimento da rua e o nossas respirações que era ofuscado pelo som do meu salto no piso de concreto, novamente ele ficou parado em quanto eu continuava caminhando para me olhar;
Pedro -eu não acredito que você estava lá
Pedro -se escondendo no Fernando o tempo todo que estivemos juntos
Pedro -adoro observar uma mulher caminhando de salto alto
Pedro -e você aprendeu a fazer isso muito bem
Pedro -da muito tesão ver você caminhando
Pedro -é elegante e sexy ao mesmo tempo
Eu fiquei parada onde estava, me virei para apertar o botão de chamada do elevador e senti ele se aproximando de mim pelas costas, sabem quando você fica esperando algo acontecer mas não tem certeza e fica tentando imaginar o que vem a seguir.
Ele abraçou minha cintura, só com isso eu já me derreti, me desarmei, fiquei imóvel submissa e não fiz mais nada!
Ele esticou o braço e apertou ele mesmo a chamada do elevador, na sequência tirou o meu cabelo para o lado deixando a pela do meu pescoço exposta para ele, involuntariamente e eu inclinei a cabeça esquerda, como uma vitima do conde drácula que se entrega sob os encantos mágicos do vampiro.
Senti ele cheirando, como que se deliciasse com o ato em sim, por um instante pensei mesmo, será que o Pedro é um vampiro e vai cravar as suas presas em mim, mas não, não era....kkk
Mas ele deixou claro que estava finalmente descobrindo quem era a mulher dona daquele cheiro que ocupou seus pensamentos e também suas fantasias por certo tempo;
Pedro -sabe, Fer, você não sabe quanto significa para mim finalmente poder cheirar você assim
Ele ficou beijando meu pescoço, aqui, ali, perto da orelha, não preciso dizer como isso me deixava.
Pedro -de perto, finalmente encontrar quem era a mulher que mexia com a minha imaginação
Pedro -toda vez que eu sentia esse perfume eu ficava te imaginando
"ele dizia de forma meio abafada, meio sussurrando com os lábios próximo do meu pescoço entre um beijo e outro"
Eu -então, valeu a pena, muito diferente do que você fantasiou?
Pedro -de alguma forma você é exatamente como a mulher sem rosto que ocupava minhas imaginação
Por reflexo, por querer, sei lá, encostei minha bunda na virilha dele e senti seu pau duro dentro da calça jeans, servia com um sinal de que realmente eu estava deixando ele com desejo pelo meu corpo.
Seus braços me envolviam e apertavam contra ele, mesmo por cima da saia ele passava mão em minha coxa e dava aquelas apertadas, meu sangue começou a circular quente pelas minhas veias, nessa altura eu tinha perdido toda minha timidez e o nervosismo quem deram lugar a um desejo intenso um sentimento de luxúria um tesão que fazia minha pele se arrepiar a todo momento, meus seios ficaram rígidos, senti meus mamilos duros em atrito com o forro que cobria a renda da meia taca do espartilho.
Minha bunda encontrada na virilha dele fazia movimentos provocantes que faziam o pau dele ficar mais duro a cada instante!
Pedro -você mudou mesmo!
Ele disse no meu ouvido enquanto eu movia minha bunda contra sua virilha!
Pedro -eu gostei
Eu -não viu nada ainda!
Para nossa sorte ninguém desceu pelo elevador, era cedo, eram no máximo 16:00 horas, não devia ter muita gente em casa.
Quando chegamos no apartamento dele, mal ele fechou a porta, voltamos a nos beijar, ele tirou o blazer, eu me livrei da minha bolsa e do casaco.
Com aquele beijo quente, rapidamente as suas mãos estavam percorrendo meu corpo por cima da roupa mesmo, descobrindo que agora eu tinha curvas, cintura, quadril, bunda, pernas com coxas grossas, definidas, sentia suas mãos apertar, isso só fazia eu querer mais aquele homem.
Eu também queria sentir o corpo dele, então comecei a desabotoar a camisa dele, quando restava só um botão ele se afastou , soltou ele e tirou a camisa e ficou ali exibindo aqueles braços e peito, ele não era do tipo bombadão, mas estava bem definido, tinha aquela barriguinha que todo homem tem, mas tinha a aparência de quem se cuida, músculos definidos na medida, um peito bem desenhado, com pelos.
Deslizei minhas mãos sentindo os pelos entre meus dedos e passei minhas unhas como que arranhando e descobri que eu tinha esse super poder, deixar os homens arrepiados ao fazer isso, repeti começando da barriga fazendo a volta no peito, como se desenhasse um sinal de interrogação.
Ele se arrepiou todo, podia ver os pelos, dos braços dele em pé;
Pedro -estou adorando essa sua versão
Então eu abri mais um botão da minha camisa;
Eu -vem, me ajuda abrir o resto, tira essa camisa de mim, tenho uma surpresa para você!
Ele com aquele olhar pervertido, foi abrindo os botões que faltavam, quando chegou no último visível;
Eu -tem mais um, puxe para fora da saia
Observava ele se mordendo todo, praticamente se babando conforme abria a camisa, quando abriu o último botão, foi puxando ela para fora da saia e conforme ia abrindo ela para tirar de mim revelava a renda e o tecido o espartilho.
Aquele espartilho comprimia minha cintura e desenhava minhas curvas, destacava meu quadril ainda coberto pela saia, realçava meus seios parcialmente expostos pela meia taça, minha recompensa era ver o brilho no seu olhar aumentando, era como uma criança abrindo um presente na manhã de natal.
Quando ele tirou a camisa de mim e deixou totalmente exposto o espartilho, seu olhos percorreram ele e pararam de cima a baixo e pararam nos meus seios, ele chegou a dar uma pausa;
Pedro -são de verdade?
Eu -claro, sente
Peguei uma das mãos dele e coloquei na parte que ficava exposta na meia taça do espartilho, sentir a mão dele no meu seio, redefinia muitas das sensações que eu já tinha experimentado, havia eletricidade entre nós, meu corpo reagia a cada toque dele de forma diferente.
Ele se aproximou e pude sentir seus lábios beijando a parte superior dos meus seios e o meio do meu decote e foi subindo até meu pescoço, mordeu minha orelha tirando um suspiro profundo de mim, eu retribui mordendo a orelha dele também;
Eu -tem mais
‘com uma voz embargada e abafada, sussurrando no ouvido dele’
Pedro -tem?
‘entre um suspiro e outro’
Me virei de costas para ele, apoiando minhas mãos na parede, jogando o quadril para trás empinando a bunda, virei meu rosto para o lado, tentando olhar para trás;
Eu -abre a minha saia, tem um botão e um zíper me ajuda a tirar ela
Ele fez imediatamente sem questionar, quando minha saia se soltou e foi deslizando para o chão revelando a minha calcinha fio dental enterrada na minha bunda e as minhas pernas parcialmente cobertas pelas meia calça 7/8 presas pela liga.
Ele deu um suspiro daqueles que os homens fazem, entre os dentes, que parece o som de quando nos queimamos e ficou olhando, por uns cinco segundos, talvez mais;
Pedro -gostei da surpresa, perfeita, que tesão
‘ele falava com aquele tom de luxúria, o tom vocal mudava durante as freses’
Pedro -como você ficou gostosa, Fernandinha
Pedro -vou te mostrar o que é um homem de verdade
Enquanto ele se livrava dos sapatos e da calça e eu chutava a saia para longe!
Não demorou senti as mãos dele em minha cintura me puxando contra ele e foi colando seu corpo no meu.
Puxou o cabelo para o lado e começou a beijar a minha nuca, meu pescoço, sua mão direita percorria minha barriga até chegar nos meus seios, enquanto a mão esquerda deslizava os dedos sentindo a pele da minha coxa e a renda da meia calça.
A mão dele chegou em minha virilha onde ele ia seguindo a linha da calcinha pela minha colada em minha pele traçando minhas curvas.
Não preciso falar que eu estava delirando de tanto tesão e desejo, então uma imagem veio a minha mente!
Aquela cena do vídeo onde a mulher estava na mesma posição que eu com o homem explorando o corpo dela, aquele vídeo que deu origem a minha fantasia, mas havia algo errado, eu estava na posição dela, eu tinha me transformado nela, agora eu era a mulher do vídeo em minha fantasia.
Senti a mão dele pressionando minha cintura em direção a ele, entendi o recado, comecei a empinar a bunda, eu tinha dominado essa habilidade, afastei minhas pernas um pouco e joguei meu traseiro para trás, agora haviam menos obstáculos entre seu pau e minha bunda, senti ele duro como uma lança me cutucando, virei meu rosto para ele;
Eu -tem mais uma surpresinha ai atrás
Pedro -mais uma, onde?
Peguei a mão dele e levei até minha bunda e coloquei em cima da pedra do plug!
Pedro -sua safada, saiu de casa decidida mesmo a dar para mim hoje!
Eu -hum hum, eu não ia perde essa chance
Pedro - delicia
Eu - hoje sou a tua safada
Eu - a tua putinha
Eu - é meu presente por ter me acordado
Ele entendeu o recado me empurrou contra a parede e disse;
Pedro -fica paradinha
Pedro -não se mexe a menos que eu mande
Pedro -vou te dar uma lição que nunca mais vai esquecer
Eu já não era inexperiente, mas só tinha transado com o Rodrigo, o Pedro era diferente, mais velho, um homem maduro, o toque dele era forte, firme, sabia o que fazia, ele gostava de sentir meu corpo, suas mãos percorriam cada milímetro.
Ele já era experiente com garotas trans, sabia onde pegar, como pegar, eram sensações novas!
Senti sua boca encostar os lábios em minha nuca, deu vários beijos enquanto suas mãos sentiam e apertavam meus peitos, aos poucos ele foi descendo, sentia o calor do seu hálito em minhas costas através da renda do espartilho.
Suas mãos chegaram na minha virilha e foram para minhas coxas, então senti a sua boca na minha bunda, seguindo a linha da calcinha ou melhor o fio que entrava no meio da minha bunda.
Foi quando a minha fantasia começou a se realizar;
Pedro -seja uma boa menina e empina mais essa bundinha pra mim
Empinei o máximo que podia, seguindo a ordem dele
Pedro -isso, assim
Ele brincou com o fio da calinha, beijou, acariciou
Pedro - abre ela pra mim
Sem pensar muito colei meu rosto na parede e coloquei as mãos para trás e abri minha bunda segundo as ordens dele.
Pedro - isso, sua safada
Senti os dedos dele pegando a pedra do plug, fez alguns movimentos, de pressão e ameaçando tirar, puxou um pouco e deixou ele deslizar para dentro de mim, aquilo tirava suspiros e gemidos de mim, ondas de arrepios e excitação irradiavam do meu rabo.
Pedro -você gosta disso né putinha
Pedro -esse cuzinho esta implorando para ser fodido
Eu - hum hum, tá sim
Ele então puxou o plug para fora e rapidamente colocou o dedo
Pedro - mas que safadinha, veio prontinha
Pedro -perfumou o rabinho pra mim, foi
Eu -hum hum, gostou
‘eu estava em transe’
Ele brincou com um dedo, dois, eu lá com a cara na parede, segurando minha bunda aberta com ele de joelhos atrás de mim, ele tirou o dedo e colocou a língua, sabem né, dessa vez eu não fui pro céu, eu foi pro espaço e estava viajando muito perto do sol, esqueçam tudo que eu tinha sentido até aquele dia, Pedro sabia o que fazia.
Tudo que eu sentia era diferente, intenso, todo meu corpo vibrava, sentia a mão dele antes de me tocar, então ele fez algo que realmente era novo para mim.
Senti sua mão direita na minha virilha, enquanto a sua língua, literalmente entrava em alternando com o seu dedo indicador da mão esquerda.
A mão direita dele acariciou meu “clitóris” por cima da calcinha, (sim, porque era isso que tinha se tornado, com a terapia ele diminui de tamanho e as ereções não eram completas, realmente parecia um clitóris, meu saco também encolheu, até a cor mudou, meu pênis ficou claro, rosado, perdeu aquela cor característica),.
Ele continuou fazendo movimentos por cima da renda da calcinha, já úmida pelo meu pré-gozo, mas tudo mudou quando ele colocou a mão para dentro, imediatamente ele sentiu o nível do meu tesão, aquele contato, sentir outro homem tocando em mim naquele lugar, gerou uma onda de sensações novas em mim, que refletiram no meu cuzinho que se contraiu em volta do dedo do Pedro.
Pedro -já tinham mexido no seu grelinho?
Eu -n……ão
‘eu mal conseguia falar’
Ele pegou nele e começou a fazer movimentos como se masturbasse um clitóris feminino, aquele misto de sensações, fazia eu rebolar na cara do Pedro, eu gemia, perdia o fôlego, praticamente eu esquecia de respirar.
Pedro -gostou né safadinha
Eu -hu….mmmm hum ….m, ahhhhh
Ele se afastou pegou minhas mão e me guiou a me virar de frente para ele!
Assim que me virei ele colocou minhas mãos em seus ombros, e foi tirando a minha calcinha, meu tesão era tanto que ela parecia colada em mim, um fio como uma cola se formou quando ela se afastou do meu grelinho como ele chamava.
A calcinha foi deslizando pelas minhas pernas, ele me ajudou a tirar ela passando pelas minhas botas.
Eu estava perdida naquilo, como disse era novo para mim, eu em pé, usando uma lingerie pra lá de sensual, em cima de um salto alto da bota, com as mãos nos ombros do Pedro, ele de joelhos na minha frente, preste a me mostrar algo novo, minha boca ficou seca.
Ele aproximou o rosto da minha virilha e começou beijando minha coxa, era beijos molhados, as vezes ele passava a língua como lambendo, foi indo em direção da virilha até chegar no púbis.
Eu gemia muito, nesse ponto minhas mãos já seguravam a cabeça dele, uma parte de mim sentia vergonha por ali na frente não tem uma buceta para ele poder se deliciar com o que estava prestes a fazer!
Eu -N aão, na o, faz isso, ahhhh, n…
Mas como disse, Pedro já tinha experiência com garotas como eu!
Ele foi descendo e sua boca chegou no meu clitoris, como disse ele não ficava mais totalmente ereto, ficava como um dedo mindinho, ele começou beijando, passando a língua e com ela mesmo ele o puxou para dentro da boca e começou a chupar e passar a língua.
Eu já tinha recebido um sexo oral, quando era homem, quando era ativo, mas agora a sensação não era nem de perto a mesma, era diferente de tantas formas que nem saberia por onde começar a descrever.
Uma das suas mãos passou no meio das minhas pernas e introduziu dois dos seus dedos em mim o médio e o anelar e fazia movimentos procurando minha próstata meu ponto g, claro que achou, eu perdi a sustentação das pernas, quase caí tive que me apoiar nos ombros dele.
Meus gemidos, minha respiração descontrolada, minhas mãos segurando a cabeça dele, meu corpo formigava, ele fazia movimentos como se fodese meu rabinho com os dedos.
Ele estava fazendo um sexo oral em mim, tudo ficou borrado, eu gozei na boca dele, meu gozo agora não era mais o mesmo, além de pouco era claro, diferente quase feminino, segundo ele adocicado.
Quando ele conseguiu o que queria, me fazer gozar, em sua boca, eu fiquei soluçando, involuntariamente eu encolhi os braços e juntei minhas mãos na altura dos meu peito, (como se fizesse força ou fazendo uma reverência antes de lutar para que possam imaginar), era a primeira vez que sentia metade das sensações desse orgasmo diferente, novo, intenso, violento, eu ouvia meu coração bater em meu ouvido.
Ele ficou em pé e veio me oferecer um beijo, em sua boca o gosto do meu do meu orgasmo, trocamos um beijo intenso, molhado, sem pudor algum, depois que ele despejou em minha boca o que restava do meu gozo, ele afastou o rosto de mim e com aquele sorriso safado;
Pedro - sua vez agora!
Imediatamente eu fui me abaixando na frente dele e fiquei de joelhos, peguei a cueca dele com as duas mãos e puxei para baixo e o pau dele saltou na minha frente, duro como um trilho de trem, não não era nada descomunal, mas era maior sim o que o pau do Rodrigo e bem mais grosso.
Tranquilamente tinha mais de 19 centímetros e mais de 6 centímetros de diâmetro, minha mão não fechava em volta dele, (e vamos parar, eu lá na maior fissura de tesão com o cu piscando iria, “para para para tudo, para pegar uma régua para medir", valha me deus né).
Quando aquele pau lindo, saltou da cueca na minha frente e fiquei com agua na boca eu queria, eu precisava sentir ele, peguei com as duas mãos, era quente, com veias grossas, saltadas, pulsava a cabeça era mais grossa ainda, pingando o pré gozo.
Quando puxei o prepúcio para trás ele se estendeu em todo seu tamanho, eu segurando com as duas mãos ainda sobrava pau, ficava toda a cabeça de fora e mais aquelas dobrinhas da pele.
Eu ali admirando aquele espetáculo e minha mente iniciando uma sessão, uma assembleia de emergência da minha consciência, da personalidade do Fernando e sei lá mais quem que habitava meu subconsciente;
-tem jeito disso entrar não
-se tu sentar nesse negócio vai precisar chamar o samu guria
-tu já pensou isso aí entrar e não sair mais, ter que parar na emergência?
-olha o lado bom, vai se sentir uma galinha de padaria
É, eu sei, é engraçado, mas eu fiquei pensando mesmo se eu iria aguentar tudo aquilo em mim, de cara já ia ser difícil colocar na boca!
Mas eu tinha meus truques!
Olhei para ele e disse;
Eu -não sei se cabe na minha boquinha
Pedro -se não couber, dá uns beijinhos mas tenta, dá sim
Olhando para ele fui dando uns beijo na base, passando a língua, quando chegou naquela parte do prepúcio que começa a cabeça, todo o tempo eu olhando para ele, disse;
Eu -será que vai entrar no meu rabinho?
Pedro -ah entra sim, a gente vai com bastante carinho
Pedro -depois que entrar
Pedro -teu rabinho vai acostumar
Pedro -você mesma vai me pedir para foder com força
Ele falava, com aquela voz calma de um modo safado, eu podia sentir o desejo e a luxúria o tesão no modo que ele falava.
Pedro -hoje você vai descobrir o que é um homem de verdade, Fernandinha
Pedro -vai sair daqui se sentindo mais mulher ainda
Continuei beijando e passando a língua, mas a vadia que habita em mim, queria ele dentro da boca, então comecei a tentar colocar a cabeça na boca, vira pra cá, pra lá e consegui, eu olhava para ele, podia ver o brilho nos olhos dele, fui forçando até onde entrava na minha boca.
Quando deu no máximo que cabia na minha boca eu segurei com a mãos e fui punhetando e fazendo movimentos com minha boca de vai vem em ritmo com os movimentos que fazia com as mãos, às vezes eu parava e ficava passando a língua na cabeça ou com ele dentro da minha boca fazendo sucção, tirei uma das mãos do corpo do pau e comecei a massagear o saco dele, que era grande também, duas bolas enormes, inchadas, cheia de veias.
Não sei por quanto tempo chupei ele, mas houve um momento que senti pau inchar, senti as mãos dele me apertando forte a respiração dele ficar acelerada e simultaneamente quando senti na minha boca o primeiro espasmo do pau dele, veio o jato que foi direto no fundo da minha garganta.
Tirei o pau de dentro da boca e fiquei só com a ponta da cabeça próximo dos meus lábios como quem toma agua em uma garrafa e continuei punhetando ele.
Vieram os outros jatos, ele gozava muito, muito mesmo, seus gemidos eram altos, tenho certeza que algum vizinho que estava em casa ouviu.
Meus planos eram evitar que ele gozasse em minha boca, por N motivos, (não vamos entrar neles agora, aqui não é aula de educação sexual), mas o calor do momento coloca tudo em jogo!
Ele gozou muito, eu engolia tudo que podia, acumulou em minha boca, eu soltei o pau dele e me apoiei no chão com as mãos, me inclinando para frente, naquela posição clássica esperando ele terminar de gozar.
Ele assumiu o controle segurando o seu pau, fez questão de oferecer para mim como quem oferece um doce!
Eu lambi como se fosse um doce, exatamente como vocês estão imaginando!
Ele me deu a mão para ficar em pé, como disse Pedro era experiente no assunto sexo, ele não tinha pudor dentro de quatro parede e nu, voltamos a nos beijar as suas mãos me seguravam forte contra o corpo dele, se aproximou do meu ouvido;
Pedro - desculpa gatinha
Eu -pelo que, safado
Pedro -safado?
Pedro -fui eu que apareci, gostosa desse jeito, um ano depois, usando uma lingerie dessas com um plug na bunda?
Eu - hahahahahahha
Pedro -serio desculpe
Eu -pelo que, querido
Pedro -eu não tinha a intenção de gozar dentro da sua boca, mas….
Pedro -ainda mais sem pedir
Eu -não se preocupa com isso
Eu -se tem alguém que tinha esse direito era você
Eu -vem cá
Voltamos a nos beijar, intensamente, ele foi me puxando para o quarto, descobri que não era só meu corpo que que a química deixava acesso como uma tocha.
O corpo do Pedro respondia da mesma forma aos meus toques como o meu agia aos dele, caímos na cama e ficamos naquele amasso gostoso, rolando para cá e para lá.
Por mais que eu gostasse de transar usando lingeries, especialmente aquele espartilho, eu soltei as ligas da meia e quando eu estava deitada na cama com a barriga para cima com o Pedro no meio das minhas pernas de joelhos, comecei a abrir as travas do espartilho com meu braço direito em minhas costas.
Abrir é muito mais fácil do que fechar!
Pedro -o que está fazendo?
Eu -tirando o espartilho
Pedro -não, eu adoro sexo com lingeries
Eu -quero sentir você, sentir o teu corpo no meu
Ele tirou o espartilho de mim, fiquei só com as meias e as botas, deitada na mesma posição, de barriga para cima, com meus seios a mostra, ele se aproximou de mim e voltamos a nos beijar, havia eletricidade em cada contato dos nosso corpo, quando ele encostou seu abdômen em mim e nossos corpos encostaram, pele com pele, meus peitos enrijeceram e meus mamilos ficaram duros ao ponto dele sentir.
Pedro - seus peitinhos, posso sentir eles!
E foi descendo e beijando, meu pescoço, meu ombro até chegar neles e era a primeira vez que alguém iria beijar e chupar meus seios desde que eles se desenvolveram.
Conforme Pedro, colocou as mãos neles descobri que eles eram muito mais que simplesmente duas bolas de carne que enchiam o sutiã, cada toque dele era convertido em impulsos que percorriam minha espinha e ia direto para meu cérebro, eles eram muito sensíveis, são ainda, principalmente quando estou excitada.
Quando ele encostou os lábios no meu mamilo esquerdo e colocou na boca, sentir o contato da língua quente e molhada dele, arrancou um gemido de mim;
Pedro -gosta disso?
Eu -huuuunnn hummmm
Eu -adoro
Ele chupou meus peitos por um bom tempo, como quem brinca com um brinquedo, alternou com beijos em minha barriga, voltava a beijar minha boca suas mãos percorriam meu corpo, então ele pegou o dedo e levou até a minha boca, entendi o que ele queria.
Eu chupei e deixei bem babado, na mesma posição que ele estava levou a mão até o meio das minhas pernas e foi direto ao meu cuzinho, introduziu o dedo, que entrou fácil, eu ainda estava lubrificada da esfera.
Sentir ele me penetrando com o dedo já era o suficiente para me deixar maluca, tudo que eu sentia era convertido em reações em meu corpo que era vistas por ele, pele arrepiada, peitos que ficavam se arrepiando e contraindo a pele em volta do mamilo, meu “grelinho” como ele dizia dava sinais e babava demonstrando meu tesão.
Rapidamente tinham dois dedos e eu já gemia, então na mesma posição, por cima de mim ele pegou uma perna minha e ergueu e foi se ajustando até colocar o pau em rota de colisão para para o meu rabinho.
Quando me dei conta, senti a cabeça do pau dele, literalmente batendo na porta, ele pegou minha mão e levou até o pênis dele e disse;
Pedro -vai gatinha, arruma ele para achar o caminho e ai você controla
Eu não sei se eu estava em transe ou no mundo da lua, quando toquei no pau dele, estava de preservativo, minha consciência se manifestou;
-não sua vagabunda
-não, você não vai tirar a camisinha
-que diferença vai fazer, já bebi um litro de porra dele
-mas não tira
-você é uma vadia mesmo!
Eu peguei e tirei a camisinha, ele fez uma cara de espanto!
Eu - não precisa disso, quero sentir você
Eu -tu meu segundo homem
Pedro -eu costumo me cuidar
Pedro -se você está a vontade com isso e confia em mim eu confio em você
Levei minha mão até a boca dele e coloquei meu três dedos, (minha mão é pequena tá), na boca dele e deixei nem molhada, tentei deixar a cabeça do pau dele mais lubrificada que consegui e encaixei na porta do meu cuzinho.
Eu -vem, quero você dentro de mim!
Pedro -vou ir bem devagar
Ele começou a forçar eu senti a pressão característica de quanto você está prestes a ser invadida, quando meu rabinho começou a ceder e a cabeça entrou poucos milímetros a minha mente bugou.
Eu reconhecia o momento antes mesmo que ele se consumasse, o perfume no ar me levava de volta ao início de tudo, naquele dia á 16 meses atrás, quando ainda havia um garoto onde hoje existe uma mulher.
O pau dele ia deslizando para dentro de mim e chegava perto da parte mais larga da cabeça, as sensações eram um misto de dor e prazer.
Eu -aaaiii
Pedro -quer que eu pare
Eu -não, continuaaaa...
Minha mente rodava um filme, eu ali deitada com formas delicadas e femininas, uma cintura desenhada, a renda da meia calça realçava, contrastava com o tom da minha pele, sentia meu pé curvado apoiado na cama pelo salto da bota como um lembrete constante de quem eu tinha me transformado.
Sendo desejava, sendo tomada, possuída, sendo conduzida pelo homem que está ali no meio das minhas pernas, quando a cabeça passou, fui tomada de uma sensação de preenchimento o pau dele esticava meu rabinho, estava preste a eliminar qualquer vestígio de masculinidade que restasse.
Eu -aiiii, é grande
'em quando eu suspirava e gemia baixinho'
Pedro -esta doendo, gatinha
Eu -eu gosto de sentir essa sensação
Pedro -fala pra mim
Eu -gosto de sentir meu rabinho preenchido
Pedro -gosta de sentir um pauzão assim dentro
Eu -gosto, adoro
Pedro -posso meter mais fundo
Eu -hum hum
Pedro -pede pra mim então, pede pro teu macho
Eu -mete esse pau em mim,
Eu -mete ele todo,
Eu -quero sentir ele dentro de mim
Ele continuou a enterrar o pau no meu cuzinho e o mundo começou a desacelerar.
Sua mão pelo meu corpo às vezes segurando um dos meus seios, conforme ele ia penetrando o pau dele em mim.
Meu corpo respondia como se ele tivesse sido feito para aquilo, bom, tinha sido feito mesmo.
Fechei os olhos, porque queria manter minha mente focada para sentir mais, a sensação de ser invadida por ele, era profunda, me causava uma sensação de preenchimento, aquele desconforto do primeiro momento começou a sumir e foi dando lugar a um prazer intenso, um calor começou irradiar dentro de mim, se originando no meio da minha virilha ou era do meu rabo, não sei, não tinha mais certeza de nada.
Aquilo era hipnótico, conforme meu rabo se abria para acomodar o pau dele dentro de mim, aquele calor dentro de mim que vinha do meu rabo começava a se espalhar por todo meu corpo.
Quando abri os olhos vi minha perna para cima, coberta pela meia e a bota de salto, a luminosidade que entrava pela janela diminuía denunciando que o mundo lá fora continuava rua rotina, a noite caia e a bota já era iluminada pelas luzes amarelas dos postes que refletia pela janela.
Foi quando senti Pedro encostar em mim, seu pau tinha entrado inteiro na minha bunda!
Senti meu corpo se dissolver, a respiração, o calor, sentia ele latejando dentro de mim, não sei se era a posição ou se aqueles centímetros a mais, ele atingia fundo dentro de mim, esticava a minha carne para abrir caminho para e acomodar eu sentia que parecia tocar na minha alma.
Pedro -viu gatinha, entrou tudo
Pedro -me avisa quando quiser mexer
Não falei nada só puxei a cabeça dele e pedi um beijo!
Mexi o quadril como que tentando rebolar ele entendeu o recado e fez um movimento leve, ter algo tão grande de movendo dentro de mim, tirava suspiros, eu mordia meu lábio inferior, fechei os olhos de novo.
Era como se eu estivesse dentro da minha fantasia que tinha repetido tantas vezes em minha mente, mesma lingerie, mesmo homem eu me entregando, só que agora era real e infinitamente mais forte!
Os movimentos começaram lentos, quase meditativos, cada vez que ele batia no fundo eu respirava fundo emitindo um som
Eu -ahhhhhhggggg
Conforme ele ia aumentando a velocidade e meu corpo se acostumava com o intruso, meu prazer rompia as minhas escalas pessoas, um caminhão de novas sensações até meus dedos eram afetados, eu fechava a mão com tanta força que minhas unhas quase me espetavam.
Quando ele já mantinha um ritmo razoável, estocando meu rabo, tirando até a metade ou um pouco mais e enfiando de volta em mim, meu corpo reagia eu chegava a procurar pelo pau dele como se chamasse de volta então veio a primeira onda de prazer e nem era um orgasmo, não sei explicar;
Eu -ahhhhhhrrrrgg
Eu -me fode, ahhhhhgggggg
Eu -me fode com força
Eu -ahhhhh
“eu falei firme com uma voz carregada de desejo, intensa, como um comando”
Não sei como ele me virou de bruços, com a minha perna curvada para cima, sem tirar o pau de dentro de mim!
Pedro -empina essa bunda!
'disse ele'
E começou a foder, naquela posição a sensação era outra, parecia acertar seja lá o que dentro de mim com mais força ele quase tirou tudo e penetrou de novo várias vezes, acho que testando minhas reações para ver se já tinha destruído qualquer prega que restava no meu rabinho.
Eu gemia muito, era um gemido profundo, quase ficava sem ar!
Novamente sem eu entender como ele foi me puxando, quando vi estava de quatro, agora ele tinha tirado o pau de mim, eu estava próxima a beirada da cama e ele em pé no chão, ele abriu minhas pernas e se posicionou no meio e encostou a cabeça do pau no meu cuzinho que a esta altura praticamente engoliu ela.
Foi penetrando e naquela posição parecia que não terminava nunca de entrar em mim, novamente eram sensações diferentes, quando ele encostou em mim e seu pau entrou todo e realmente foi na minha alma.
Quando ele começou a me foder mesmo, descobri como as mulheres dos vídeos que eu assistia se sentiam sendo destruídas por aquelas paus enormes e veio o primeiro orgasmos!
Aquele calor se espalhava pelo meu corpo saindo da minha virilha e do meu rabo, ele continuava me fodendo, não demorou veio outro ele parecia se divertir com o que via.
Eu afundei a cabeça na cama, ficando naquela posição clássica que vemos das garotas empinando a bunda, ele me segurava pela cintura e continuava a tirar e enterra em mim aquele pau maravilhoso.
Sem parar, ele fodia como uma maquina, entre um momento de lucides e outro ouvia o som do corpo dele batendo contra o meu.
Eu já não gemia mais baixinho como antes, eu gritava!
Um grito abafado pelo travesseiro da cama eu suava, ele pegou e colocou minha mão trás das minhas costas e intensificou as estocadas, meu corpo deu curto e as luzes se apagaram, a visão ficou turva e tudo escureceu.
Um zumbido no ouvido parecia que eu estava saindo do corpo, não conseguia respirar eu não conseguia me manter de quatro!
A cama girava, meu corpo tentava ficar em posição fetal tremendo pelos espasmos e movimentos involuntários eu emitia sons como se estivesse convulsionando.
Pedro, como já disse era bom no assunto sexo, ele não se assustou ou parou, me arrastou para o meio da cama e ficou de joelhos, levantou minhas pernas e colocou em seu ombros e penetrou seu pau de novo em mim.
Dessa vez eu emiti um som semelhando a um grito que na verdade era um gemido, aquele tenho certeza que o prédio todo ouviu!
Eu -seu cachorro, vai destruir meu cú
'saiu da minha boca, com uma voz que mais parecia da garota do exorcista'
Pedro -falei para você que hoje ia conhecer um homem de verdade
Eu -só isso que você tem?
Depois de minha provocação eu pensei que fosse morrer, naquela posição o pau dele batia, raspava, acertava em qualquer direção que fosse meu ponto G.
Ele começou a estocar, firme, forte, intenso, não sei em que momento nem como, quando vi eu mesma segurava minhas penas perto da minha cabeça e ele fodia meu rabo, nossos corpos faziam som quando batiam, tac, tac, tac…
Perdi a conta de quantos orgasmos tive, houve um momento que parecia que eu estava fora do corpo!
Senti quando ele estocou fundo e segurou lá no fundo!
Seu pau deu um pulo dentro de mim e senti o jato de porra em minhas entranhas!
Não sei como ele gozava tanto, parecia que tinham aberto uma garrafa dentro de mim, aos poucos ele foi diminuindo o ritmo eu soluçava, tremia, gemia nem sabia mais quem eu era.
Não sei como ele se acomodou e me arrastou junto que ficamos deitados eu meio que por cima dele com a perna erguida ainda mas encaixada no pau dele, acho que perdi a consciência sei lá.
Quando voltei para o mundo ele estava passando a mão em minha perna deslizando os dedos pela meia, o pau dele já tinha começado a amolecer e lentamente ia saindo de mim.
Ficamos ali por algum tempo, eu me sentia realizada, era como se aquela fosse a missão da Fernanda, ela tinha sido criada para satisfazer o Pedro, pode parecer uma besteira.
Mas me sentia mais mulher era como se eu tivesse passado por um ritual e aquele momento fosse a prova de fogo o batismo da Fernanda mulher.
Uns 30 ou 40 minutos depois, já eram passadas das 19:30, Pedro levantou e pegou um suco para nos tomarmos, segundo ele, eu tinha tirado todos os fluidos do corpo dele, pedi para tomar uma ducha.
Ele me deu uma toalha e mostrou o caminho, eu fiquei nua, por completo, tirei as botas e as meias, ele ficava me olhando em pé na porta do quarto;
Pedro -mesmo a gente tendo passado as últimas 4 horas transando
Pedro -eu ainda não consigo acreditar que essa mulher sexy, gostosa nua na minha frente
Pedro -é aquele garoto que fez aulas comigo
Eu -pois é
Eu -mas sou eu mesma!
Fui na direção dele, peguei o copo e tomei alguns goles do suco, soltei o copo e fiquei me esfregando nele, meu rabo ardia, sentia o vento passar por ele, mas eu queria mais, seu pau já dava sinal de vida.
Arrastei ele para o chuveiro comigo e em um piscar de olhos eu estava de novo em pé em baixo do chuveiro com aquele pau inteiro enterrado em mim me fodendo, comigo rebolando como uma dançarina do ventre, eu adorava como ele me segurava pela cintura ele sabia como pegar, como apertar, era como se ele tivesse o mapa do meu corpo.
Quando terminamos, ele saiu eu terminei de me limpar e foi difícil não parava de sair porra de mim, tive que improvisar um protetor para colocar na calcinha com papel higiênico, mesmo colocando o plug de novo, que agora saia e entrava como se tivesse encolhido, ou era meu cuzinho que estava em frangalhos, continuava vazando.
Pedro -você tem que ir mesmo?
Eu -sim querido, aprendi com uma amiga
Eu -não devemos passar a noite na casa do comedor
Pedro deu risada e situação, eu me vesti novamente, ele me acompanhou até a garagem e ainda demos mais alguns amassados.
Pedro -quando te vejo de novo?
Eu -quando quiser!
No caminho para casa, abri os vidros e liguei o som alto, o rádio tocou de forma aleatória uma música do meu pendrive, sabem aquelas músicas com uma batida que contagia, mesmo não fazendo sentido nenhum, “i gotta feeling do Black Eyed Peas”.
Me sentia a mulher mais poderosa do mundo, sexy e a mais safada também, parei o carro no cruzamento das duas avenidas a Brasil a principal da cidade e a 7 de setembro e fiquei olhando para o Bella Citta o shopping aquele que fica em frente a parada de ônibus onde tudo isso começou.
Eu cantava junto com a música, quando chegou no refrão que a Fergie canta eu me sentia a própria, cantei junto com a música;
-I know that we'll have a ball
-If we get down and go out and just lose it all
-I feel stressed out, I wanna let it go
-Let's go way out, spaced out, and losin' all control (I feel)
Comecei a rir sozinha!
Olhei para o lado havia um carro com um cara, provavelmente uns 24 ou 25 anos, boa pinta, dirigindo um i30, estava me olhando quando olhei para ele ele ria também talvez tenha se contagiado pela minha alegria, (ou pensou a garota é doida, deve ter levado uma surra de vara, esta até com o cabelo molhado, ou pior, olha só essa bichinha tá se achando), eu acenei para ele e ele acenou de volta.
Quando o sinal abriu ele seguiu reto pela Av. Brasil e eu entrei na 7 para ir para minha casa, confesso que fiquei curiosa quem seria o rapaz sorridente.
Mas naquele momento o que importava era que realmente me sentia viva, sabem aquele sentimento, “posso dominar o mundo”, era como se uma peça que faltava para completar a Fernanda tivesse sido encaixada.
Continua ?
