Daddy - Novinhos e exclusividade

Da série Daddy
Um conto erótico de R. Valentim
Categoria: Gay
Contém 2157 palavras
Data: 14/12/2025 19:53:21
Assuntos: Anal, daddy, Gay, Oral, Sexo

Capítulo 14: Novinhos e Exclusividade

Rui fez questão de me deixar em casa, como prometido. Depois, ele seguiu para mais um de seus plantões. Ele era chefe dos residentes e também era um médico muito requisitado. Não chegamos a conversar muito sobre sua profissão. Ele me deixou em casa e nos beijamos durante a despedida.

No meu quarto, voltei a pensar no que eu tinha visto na festa. Queria muito entender o Luan e quem sabe até fazermos as pazes. Sentia falta da nossa amizade.

Não tinha nada marcado para o domingo, então resolvi ir para a academia mais cedo. Fatinha havia me bloqueado e, por um lado, achei melhor assim. Nem sabia se era pela briga ou se ela já sabia que tinha dormido com o Rui, mas nem dei muita bola. Já tinha coisa demais na cabeça para me preocupar com isso também.

Na academia, acabei encontrando com o Pedro, que me chamou para almoçar com ele. Até pensei em recusar, mas seria bom me distrair um pouco, então aceitei. Fomos comer no shopping que ficava perto da academia.

— Meio contraditório a gente comer fast food depois de malhar, mas tava com vontade hoje — Disse, rindo da minha cara de julgamento.

— De boas, de vez em quando não mata.

— Então, João, como você está? — Perguntou, puxando conversa.

— Tô de boas, eu acho — Respondi.

— Se quiser falar, sou ótimo ouvinte.

— Lembra quando você me perguntou se eu já tinha ficado com algum cara e te falei sobre um primo? Pois é, depois que me assumi bi, ele foi um babaca comigo.

— Caralho, que hipócrita — Disse, segurando minha mão.

— Pois é. Só que vi ele ontem ficando com o novo colega de AP dele numa festa, na frente de todo mundo.

— Nossa, isso foi inesperado. O que você fez?

— Nada, só fui embora.

— Ele te viu? — Perguntou Pedro.

— Não. Quer dizer, acho que não.

— Olha, um conselho: esquece esse primo. Gente assim é melhor longe mesmo.

Pedro acabou mostrando ser um bom amigo, além de um excelente amante na cama. Conversamos por um bom tempo sobre nossas vidas e até esqueci o lance do Luan por um tempo. No final, ele tinha razão: o melhor era continuar me distanciando.

Pedro se ofereceu para me dar uma carona e aceitei. No caminho, ele pegou na minha perna e me perguntou se eu queria fazer uma parada com ele antes de chegar em casa. Paramos numa rua deserta e começamos a nos pegar dentro do carro, mas não chegamos a transar. Algo em mim não me deixou prosseguir e pensei que seria o fato de estar com a cabeça cheia.

Em casa, no tédio, resolvi estudar um pouco e ainda tirei um cochilo. Acordei com uma mensagem do Rui perguntando como eu estava. Respondi, mas ele não estava mais online. Na mensagem, me dizia que só estaria livre do plantão na segunda de manhã. Ele tinha uns horários bem malucos. O estranho foi que, após a sua mensagem, eu fiquei pensando nele o resto do dia. Não sei bem se era saudade ou coisa parecida, só sabia que queria falar com ele, ou ainda melhor, foder com ele.

Na segunda, fui trabalhar, depois fui para a aula. Já estava quase acabando o ano e não via a hora de entrar para a faculdade. À noite, fui para a academia. Falei com o Rui na hora do almoço. Ele estava tão cansado que foi para casa e caiu no sono. Não quis incomodar, então não mandei mensagem à tarde para ele. Queria muito ver ele, mas sem parecer que era grudento ou carente, sei lá. Ele era um cara maduro, quis parecer maduro também.

Quando estava saindo da academia, o Professor me mandou mensagem querendo me ver. Pensei um pouco e, mesmo que talvez fosse me arrepender disso, falei que não podia. Fiquei pensando no que tinha dito pro Rui. Pedi a ele para ser seu novinho. Mal conhecia ele, porém senti que se eu quisesse que ele me levasse a sério, teria que mostrar meu interesse por ele e não seria ficando com outros caras que conseguiria isso. Nunca fui fiel a ficante, entretanto, quando começava a gostar de alguém — o que aconteceu poucas vezes — passava a querer ficar mais com a pessoa do que ficar pegando geral. Algo dentro de mim falava que Rui era a pessoa certa e que teria que me esforçar para não deixar passar.

À noite, mandei mensagem e ele respondeu, me convidando para ir à casa dele. Fiquei muito feliz com o convite. Ele queria me buscar ou pagar um Uber para mim, mas fiz questão de ir por conta própria. Não queria que ele pensasse que estava querendo que ele me buscasse ou algo do tipo. Queria mostrar que era um homem em quem ele poderia confiar.

Peguei um ônibus, e por sorte ele morava em um lugar com muitas opções de transporte público. Agradeci a acessibilidade da casa dele. Quando abriu a porta, meu coração acelerou. Ele usava só uma bermuda de moletom, seu peito à mostra mexia comigo. Então o abracei e beijei sua boca.

— Que delícia, também senti falta do seu beijo — Disse ele com nossas bocas juntas.

— Pensei muito em ti — Acabei falando sem querer.

— Também pensei em ti — Disse ele, rindo.

Nosso beijo era intenso. Agarrava ele com força, como se não quisesse mais soltá-lo. Rui era um homem muito bonito, sua bunda durinha mexia comigo de formas que nem imaginava ser possível.

Fomos indo para seu quarto. Ele tirou minha roupa beijando cada parte do meu corpo, depois tirou sua bermuda. Estávamos em pé um de frente para o outro, completamente pelados. Nosso beijo era quente, sentia meu pau roçando no dele, os dois duros feito pedras. Levei ele até a parede e o coloquei de costas para mim. Pressionei meu pau na sua bunda deliciosa enquanto beijava seu pescoço. Rui gemia e empurrava sua bunda na direção do meu pau. Fui descendo, deixando mordidas em suas costas. Me ajoelhei ficando de frente com seu cuzinho rosado, abri bem sua bunda e meti a língua no seu cuzinho. Minha língua o invadia com vontade. Quanto mais a metia, mais ele gemia feito uma putinha no cio.

Ele falava putaria e me pedia para chupar seu cuzinho. Comecei a alternar entre meter minha língua nele e meu dedo. Comecei com um dedo, depois passei para dois dedos. Rui estava louco de tesão. Coloquei ele na cama na posição de frango assado, segurei bem seu pau e coloquei na boca. Adorava o gosto da sua rola. Mamava nele enquanto metia três dedos nele. O safado pedia mais e mais, segurava meus cabelos e socava sua pica na minha boca. Estava uma delícia.

— Puta que pariu, você é muito gostoso, João — Falava com os olhos fechados e com a cabeça jogada para trás.

O tesão estava tanto que Rui gozou na minha boca e acabei engolindo a maior parte. Senti tanto tesão com isso, ainda mais quando ele me beijou sentindo seu próprio gosto na minha boca. Caralho, com ele não tinha receios. Estava disposto a tudo com Rui. Ele me dava segurança e principalmente tesão para experimentar ainda mais minha sexualidade.

Fomos tomar banho juntos e não teve como resistir, comi ele no chuveiro. Coloquei ele contra a parede e soquei fundo minha pica no cuzinho dele. Estávamos com tanto tesão que nem nos demos conta na hora que estava sem camisinha. Sentir ele no pelo foi incrível. O som do meu corpo batendo no dele e os nossos gemidos preenchiam todo o apartamento. Metia forte e rápido, Rui delirava, minhas mãos seguravam sua cintura com força.

— Vou gozar.

— Goza dentro — Ele me pediu.

— Tem certeza? — Meu tesão me consumia.

— Tenho sim, vai, eu quero.

Atendi seu pedido despejando todo meu prazer dentro dele. Nos beijamos mais um pouco e terminei meu banho, deixando ele sozinho no banho para se limpar com mais privacidade. Coloquei minha bermuda e fui para a cozinha tomar uma água. Passamos um tempo vendo TV e namorando no sofá dele. Pedimos uns lanches e ficamos juntos até umas dez horas.

— Dorme aqui — Ele pediu.

— Não posso, trabalho cedo amanhã.

— Eu te deixo em casa — Rui insistiu.

— Queria muito, mas realmente preciso ir. Tipo, eu tô adorando esses nossos momentos e se você quiser, na sua próxima folga, eu gostaria de fazer algo de novo.

— Uma pena você não poder ficar, mas eu entendo. E sobre minha folga, vou ter um tempinho na sexta. Saio do plantão à noite e só volto pro hospital sábado à tarde. Quer fazer algo?

— Podemos ficar aqui para que você consiga descansar, ou se você não se incomodar com a simplicidade da minha casa, pode ir pra lá também. Bom que você conhece minha vó.

Quando falei, foi que notei que queria apresentá-lo a Dona Helena, coisa que não fazia nunca. Ela conhecia quando as minas iam dormir lá em casa, mas não era uma apresentação formal.

— Por mim tá ótimo. Podemos sair pra jantar e dormir com você na sua casa sem problemas — Ele disse, parecendo ter mesmo gostado da ideia. — Ah, João, tem uma coisa que quero te perguntar.

— Claro, pode perguntar qualquer coisa.

— Fatinha veio me perguntar se dormimos juntos. Normalmente não tenho segredos, mas não quis te expor — Disse meio sério.

— Não tenho vergonha e nem medo de nada — Falei beijando ele. — Não tinha nada sério com ela e só ficamos depois que ela mesma me deu um fora, então não mentimos e nem enganamos ninguém — Completo.

— Que maduro esse meu novinho.

— Ah, quer dizer que sou seu novinho agora? — Falei provocando ele.

— Não quero apressar nada — Disse me beijando e completou: — Mas vou estar mentindo se disser que não quero que você seja meu novinho.

— Eu quero ser seu novinho desde que te vi naquela festa, Rui — Falei com um sorriso bobo.

— Não sou adepto de relações abertas, João, então melhor deixar como está — Falou com um tom mais sério. — Não estou cobrando. Como te falei, eu quero você, mas se você me disser que vai ser meu, eu gostaria de não dividir.

— Não sei onde isso vai nos levar, mas quero você, Rui. Vamos tentar. Me dá uma chance de te provar que posso ser mais que um novinho irresponsável.

— Só seja honesto comigo sempre, ok?

— Sempre.

Rui fez questão de me deixar em casa. Não estávamos namorando, até porque era cedo para isso, porém combinamos de ser exclusivos por um tempo e ver no que isso ia dar. Estava muito feliz, porque ele era um cara gato, inteligente e muito sexy e estava caidinho por mim.

Na mesma noite, mandei uma mensagem pro Professor falando que precisava conversar com ele. Nunca que eu poderia ser filho da puta de terminar com o Professor por telefone. Marcamos na terça depois do meu treino. Fomos tomar açaí.

— Você está estranho, João. Aconteceu alguma coisa? — Perguntou, me encarando.

— Professor, eu encontrei alguém e quero tentar fazer dar certo. Você é incrível e prezo demais pela nossa amizade, não posso ser desonesto contigo.

— João, não se preocupa, você é meu querido. Fico feliz por você de verdade. Meio triste que não vou poder transar mais contigo, mas entendo. É bom se esforçar por quem você gosta. Somos mais que só parceiros de foda, somos amigos, ué — Falou com um sorriso sincero no rosto.

— Obrigado, Professor, o senhor é o cara — Falei apertando sua mão.

— Mas olha, se precisar de mim para qualquer coisa, me liga, tá bom? E posso continuar te ajudando mesmo sem estarmos juntos.

— Agradeço, mas vou me virar. Ele iria ficar puto comigo se eu continuasse aceitando dinheiro seu — Falei, rindo.

— Ele? Então você está com um cara? — Falou surpreso.

— Sim, meio louco, mas ele é um cara incrível e desperta em mim coisas que não sei explicar.

— Um cara de muita sorte. Fico feliz que você e seu primo estão se arranjando.

— Como assim? — Perguntei sem entender.

— Luan está namorando um aluno meu também, só que ele já está mais perto de se formar. Luan ainda está com a relação discreta, mas como você é primo dele, não tem porque guardar segredo.

— Ah, sim, claro.

— Você não sabia? — Me perguntou surpreso.

— Na verdade não, mas fico feliz por ele — Foi tudo que consegui dizer.

Me despedi do Professor e fui para casa pensando no que tinha acabado de descobrir, e meio puto também com Luan. Como ele tinha me julgado sendo que estava fazendo a mesma coisa? Ou quase, já que eu estava me assumindo sem problema e ele ainda parecia estar sendo discreto. Mas para namorar outro cara, fosse em segredo ou não, ele não podia se chamar de hétero. O que mais me irritou é que nunca quis namorar com ele e ele brigou comigo como se fosse o que eu queria, mas estava lá namorando outro cara.

Demorei a dormir pensando em toda essa loucura do meu primo.

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Comentários

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A história está ganhando mais camadas. Qdo os sentimentos aparecem e a gente fica sabendo os pensamentos dos personagens a gente entende mais a história, fica coerente e da vontade de continuar lendo

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