Não foi planejado como algo pra levar adiante, mas acabou virando. No início era só curiosidade, quase um experimento silencioso comigo mesmo. Um registro aqui, outro ali, sem grandes expectativas.
Ver até onde eu podeira ir com meu cu, quantas coisas conseguia enfiar, até onde conseguiria abrir. Até onde conseguiria ver nas fotos...
Com o tempo percebi que não era só sobre registrar, era sobre se ver, ver umigar pouco visto, pouco explorado. A intenção, o tempo dedicado, tudo era tesão a flor da pele.
Passei a prestar atenção em detalhes que antes não tinham importância. A luz do sol mudando ao longo do dia. Como pegar mais luz no meu cuzinho pra ele ficar bem bonito na foto depois de levar horas de cacete de borracha e ficar todo vermelhinho melado... O efeito que um pequeno ajuste de posição causava. O quanto ficar parado, observando, fazia diferença. Descobri que gosto de criar algo que pede calma de quem olha. Ver todos detalhes, a espiral do couro do cu e rolando ao redor do dildo....
Existe um prazer específico em saber que aquilo vai ir para alguém.... alguémvai pegar no pau e apertar vendo. Que o que eu produzo só faz sentido quando chega na pessoa certa. Não é exposição aberta. É entrega direcionada. Saber que alguém vai parar, observar, analisar com atenção, ficar com o pau duro de tesão e vai me pedir mais, vai querer mais, mandar presentes pra eu abrir ainda mais...
Às vezes deixar espaço demais, de propósito. Não é sobre esconder, é sobre controlar o ritmo. Abrir aos poucos, manter a curiosidade ativa, deixar claro que sempre existe algo além do que foi mostrado naquele momento.
Eu faço porque gosto de ver. Continuo porque gosto da resposta. Uma reação curta já diz muito. Um comentário simples muda o rumo. Um pedido direto mostra interesse real. A troca acontece assim: envio algo pensado, recebo retorno, ajusto, avanço um pouco além do limite anterior. Cada passo confirma que existe atenção do outro lado.
Não procuro plateia. Procuro alguém que saiba receber. Alguém que entenda que certas coisas ganham valor justamente por não serem públicas. Que saiba pedir sem rodeio, sem exagero, sem precisar explicar demais. Que goste da ideia de algo feito sob medida, com espaço para sugestões e condução.
O que eu envio não é genérico. Não é repetido. Cada envio carrega tempo, atenção e decisão. E só faz sentido quando existe curiosidade contínua, interesse verdadeiro e vontade de manter a troca viva. Sem pressa. Sem cobrança. Mas com constância.
Se você é alguém que aprecia receber algo especial — algo que não chega para qualquer um, algo pensado especificamente para quem vai olhar — talvez essa troca funcione. A conversa começa simples. O resto se constrói aos poucos, no ritmo certo, conforme o interesse se confirma.
É só dizer.
willianquiet022@gmail.com