Minha psicóloga e minha irmã - parte 1

Um conto erótico de ThomasBBC
Categoria: Heterossexual
Contém 1606 palavras
Data: 02/12/2025 01:02:23

Este conto é uma sugestão de um comentário feito em um dos meus últimos contos. Boa leitura

"Você já sonhou que estava transando comigo?" A pergunta saiu da boca da minha irmã, Camila, enquanto ela ajustava o decote do vestido roxo que grudava no corpo como uma segunda pele. Eu engasguei com o café da manhã, sentindo o líquido queimar na traqueia enquanto os olhos dela me perfuravam – não era brincadeira. Seu pé descalço encontrou o meu sob a mesa, os dedos pintados de vermelho escorregando pela minha canela como uma cobra explorando novo território. O cheiro do seu perfume, algo entre jasmim e pecado, invadiu minhas narinas enquanto eu contava os vincos na toalha de mesa para não encarar a curva dos seus seios.

Naquela manhã, a cozinha parecia ter encolhido, o ar condicionado não dava conta do suor que escorria pelas minhas costas. Camila tinha acabado de voltar da faculdade, mas algo nela tinha mudado – não só o cabelo mais curto ou as unhas feitas, mas a maneira como seu quadril balançava ao pegar o pão de forma, como se cada movimento fosse uma provocação calculada. Meu shorts ficou instantaneamente apertado quando ela se inclinou na minha frente, deixando escapar um murmúrio sobre como eu "tinha crescido". A língua dela passou nos lábios lentamente, e eu lembrei da última vez que a Dra. Fernanda, minha psicóloga, tinha feito o mesmo gesto enquanto anotava algo no caderno, naquela sessão em que eu quase confessei minhas fantasias.

O toque do celular vibrando no bolso me salvou de responder. Era um lembrete da minha análise semanal às 15h – mais três horas até ver Fernanda e seu tailleur cinza que delineava a cintura, até sentir aquela mistura torturante de culpa e tesão quando seus óculos escorregavam pelo nariz enquanto ela me perguntava sobre "sonhos recorrentes". Camila riu ao ver minha expressão, lambuzando manteiga no pão com uma lentidão obscena. "Relaxa, irmãozinho", ela disse, passando a língua no dedo indicador antes de apontar pra mim, "todo mundo tem segredos". Seus olhos verdes brilharam maliciosos, e eu soube que ela não estava falando só dos meus.

Quando ela se levantou, o vestido colado revelou a marca da calcinha por um segundo – preta, rendada – e meu pau latejou como se tivesse sido eletrocutado. Camila deixou cair o pão no chão de propósito, arqueando as costas num ângulo impossível ao se agachar, e eu tive que fechar os olhos pra não gemer. Foi quando senti sua respiração quente no meu ouvido: "Se você contar pra mamãe sobre meu namorado novo, eu conto sobre aquela revista embaixo da sua cama... e sobre o que você faz com ela". Seus dentes cerraram meu lóbulo numa mordida que doía e excitava ao mesmo tempo, e eu percebi, com o coração batendo na garganta, que ela sabia mais do que eu imaginava – sobre tudo.

No consultório da Dra. Fernanda duas horas depois, meu corpo ainda tremia como um fio desencapado. Ela notou de imediato, é claro – esses olhos castanhos nunca perdiam nada. "Está tenso hoje", disse, cruzando as pernas com aquele ruído sedoso de meia-calça que me fazia suar. Seu pé balançou o salto alto pendurado nos dedos, mostrando a sola nua por frações de segundo, e eu engoli seco. Quando ela inclinou o bloco de anotações, vi meu reflexo nos óculos dela – um vulto distorcido, tão diferente do homem que eu queria ser.

A sessão virou um jogo perigoso: cada pergunta dela era uma faca descascando minha mentira em camadas. "Sonhos eróticos são comuns na sua idade", murmurou, mordendo a ponta da caneta exatamente onde minha boca queria estar. Fingi interesse no quadro de Freud atrás dela enquanto imaginava seus dedos – aqueles dedos que viraram páginas de tantos segredos – deslizando pela minha barriga até o zíper. Ela sabia. Tinha que saber. Sua caneta parou no ar quando eu sem quercer esfreguei a coxa contra a borda da mesa, e pela primeira vez em três anos de análise, vi Fernanda corar.

No caminho de volta, o celular vibrou com uma foto de Camila deitada na minha cama, segurando aquela revista proibida com um sorriso de vingança. "Quer saber o que mais eu sei?", dizia a mensagem, seguida por um áudio que eu não tive coragem de ouvir. O elevador do prédio engoliu meu reflexo junto com o cheiro do perfume da Dra. Fernanda que ainda grudava na minha camisa – uma mistura de lavanda e poder que me fez endurecer de novo ali mesmo, entre estranhos, sabendo que nenhum dos meus segredos estava seguro.

Naquela noite, enquanto fingia dormir, ouvi o rangido da porta do meu quarto abrindo devagar. O cheiro de jasmim e cigarro me entregou quem era antes mesmo do toque de unhas pintadas na minha coxa. "Você não é o único com desejos ruins, irmãozinho", Camila sussurrou, sua respiração acelerada batendo no meu pescoço enquanto sua mão deslizava pelo meu peito como se pertencesse ali. Ela estava usando a blusa transparente que minha mãe odiava, e os mamilos duros pressionados contra meu braço me fizeram engolir um gemido.

Três dias depois, na sessão seguinte, a Dra. Fernanda usou um colar que pingava entre seus seios sempre que se inclinava para pegar o lenço de papel. Eu contava cada ping enquanto ela falava sobre "transferência" e "limites éticos", mas quando seus olhos escureceram ao ver minha reação, percebi que o jogo tinha virado – ela não estava mais tentando me curar, estava caçando. Seu sapato de salto alto perdeu-se propositalmente, e quando ela se abaixou para pegá-lo, o decote do vestido revelou a marca de um sutiã de renda vermelha que combinava exatamente com a calcinha que eu vira em Camila.

Na madrugada seguinte, acordei com a sensação de língua e dentes no meu pescoço e pensei por um segundo que era Camila – até sentir o anel de formatura da Dra. Fernanda arranhando minha coxa enquanto suas mãos experientes abriam meu zíper com a mesma precisão com que costumava abrir minhas defesas. "Sonhos são só sonhos", ela murmurou contra minha boca antes de me calar com um beijo que sabia a café e chantilly, "mas isso aqui é sua avaliação final". Seu joelho entre minhas pernas era tanto pergunta quanto resposta, e eu – o paciente exemplar – finalmente entendi que algumas curas são apenas doenças disfarçadas.

A aliança dela ficou presa no meu cabelo quando se inclinou para pegar a bolsa, e o pequeno puxão doía mais do que deveria. No elevador, enquanto ajustava o colar que eu tinha marcado com os dents, Fernanda me passou um cartão de visita diferente – sem título, só um número – e eu engoli o nó de culpa junto com meu gozo seco. O prédio inteiro cheirava a lixivia e segredos quando ela me deixou na portaria, seu salto ecoando nas escadas como um metrônomo contando os segundos até nossa próxima sessão não-agendada.

Camila me esperava no sofá da sala com um copo de whisky e meus boxers na mão, seus dedos manchados do mesmo esmalte vermelho que eu vira na alça do sutiã da Dra. Fernanda horas antes. "Adivinha quem ligou pra mamãe hoje?", ela cantarolou, girando o gelo no copo com o dedo médio num movimento que conhecia bem demais. O barulho do cubo batendo no vidro soava como o tilintar do anel de formatura contra meu zíper, e eu percebi então que todas as minhas mentiras tinham o mesmo gosto – amargo, com um fundo doce de conivência.

Quando finalmente ousei olhar nos olhos dela, vi que Camila não estava brava – estava excitada. Seu pé deslizou pela minha perna como naquela manhã na cozinha, só que agora eu sabia exatamente onde aquela cobra ia morder. "Você não me conta tudo, irmãozinho", ela suspirou, puxando meu cabelo com a mão livre até que nossa respiração se misturasse, "mas eu sempre descubro". Seu joelho encontrou minha ereção como uma velha conhecida, e no segundo em que seus lábios se abriram, eu soube que esse jogo não tinha vencedores – só cúmplices.

O whisky caiu no tapete quando ela finalmente abriu meus boxers com os dentes, o gelo derretendo junto com minha resistência. Eu tentava me lembrar se havia trancado a porta quando sua língua traçou um caminho úmido da minha virilha até o umbigo, marcando território como fizera com meu lóbulo dias antes. O cheiro do esmalte novo dela – algo entre cereja e veneno – se misturava ao álcool e ao meu próprio suor, e eu me perguntei quantas vezes Dra. Fernanda tinha cheirado exatamente essa combinação em sua pele.

Camila riu baixo contra minha coxa quando meu corpo arqueou sem permissão, seus dedos encontrando o mesmo ritmo que a psicóloga usava para tamborilar no bloco de notas. "Ela te ensinou bem, hein?", murmurou, cuspindo na palma da mão antes de envolver meu pau com uma pressão calculada. Foi então que percebi: elas tinham combinado tudo. A marca de sutiã, o esmalte, até a maneira como ambas mordiam o lábio inferior quando estavam no controle. Minha mão agarrou o braço do sofá como se fosse o único ponto sólido em um universo que girava rápido demais.

O toque do celular na mesa ecoou como um tiro – era Dra. Fernanda, claro. Camila leu a mensagem em voz alta entre meus gemidos, cada palavra saindo entre lambidas: "Sessão... de emergência... amanhã...". Seu sorriso foi o último coisa que vi antes de fechar os olhos, mas senti quando ela pegou o telefone e respondeu algo com meus dedos guiando os dela – uma confissão, uma rendição, talvez os dois. A língua dela na minha orelha sussurrou "psicóloga safada" no mesmo instante que meu corpo explodiu, e eu percebi, tarde demais, que nunca fui o paciente – só o brinquedo.

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