Desafios da vida

Da série Aluna tarada
Um conto erótico de Gisele
Categoria: Sadomasoquismo
Contém 543 palavras
Data: 12/12/2025 16:03:22

Segunda-feira começou como qualquer outra, mas havia algo diferente na minha pele, como se o ar estivesse mais denso.

Talvez fosse por causa dele.

Acordei lembrando da conversa da noite anterior, do jeito autoritário — e calmo — como ele falava comigo.

Como se me estudasse por dentro, como se soubesse exatamente onde apertar.

Enquanto me arrumava para a faculdade, tudo parecia mais… consciente.

Passei uma maquiagem leve, ajeitei o cabelo, escolhi uma camisa clara, a jaqueta jeans, a saia que chegava perto dos joelhos.

Eu tentava agir normal, mas era difícil esquecer que eu tinha dono naquela manhã.

Mesmo longe, era como se ele estivesse ali, sentado na beira da cama, observando cada movimento.

Quando terminei, tirei a foto da roupa e enviei, o coração errando batidas sem minha permissão.

A resposta veio rápida — rápida demais.

> “Você sabe que pode fazer melhor, pequena.

Quero que você aprenda a se preparar pra mim, não pro mundo.”

Senti minhas bochechas queimarem, mas havia algo viciante naquela sensação… aquela mistura de vergonha, expectativa e um calor que não era físico.

Ele continuou:

> “Mas isso fica pra depois. Por agora, obedeça a próxima ordem.”

O jeito que ele escrevia parecia uma mão invisível guiando meu queixo para cima.

Antes de dormir, ele tinha deixado a ordem que martelava meu peito a madrugada inteira:

> “Amanhã, coloque algo por baixo da roupa. Algo só nosso.

E não me diga o que é.”

Quando li, senti aquele frio quente na barriga — a sensação de ser puxada para dentro de algo que eu não sabia onde ia acabar.

Na manhã seguinte, obedeci.

Por baixo da roupa simples… o meu pequeno segredo.

Nada explícito, nada exagerado, apenas algo que fazia meu corpo lembrar que eu tinha sido marcada por uma ordem dele.

Ao sair de casa, eu já sentia uma corrente elétrica invisível presa à minha pele, como se eu estivesse carregando seu toque entre os tecidos.

Quando cheguei na rua, ele enviou:

> “Boa garota.

Agora o desafio:

não toque no que está usando durante o dia.

Não arrume, não mexa.

Apenas sinta.”

Meu corpo inteiro respondeu.

O dia passou lento, cada passo como se tivesse sido pensado por ele, cada movimento lembrando da ordem, cada respiração carregando o peso suave da submissão silenciosa.

E então… chegou outra mensagem.

Meu celular vibrou enquanto eu caminhava pelo corredor do campus.

Ler a mensagem ali, com pessoas passando, quase tirou meu ar.

> “Desafio 3.”

Só isso já fez meu coração acelerar.

Depois veio:

> “Quero que, durante a tarde, você escolha um momento em que esteja sozinha — na sala vazia, no banheiro, onde for.

E ali… você vai parar.”

Meu peito se apertou.

> “Quero que feche os olhos por dez segundos e imagine que eu estou encostando a mão no seu pescoço, bem devagar, guiando seu queixo pra cima.”

Eu engoli seco.

Ele continuou:

> “Não quero ação.

Quero reação.

Quero que seu corpo responda ao que imagina, não ao que faz.

Quando terminar, me envie apenas uma frase:

‘Desafio cumprido.’

Nada mais.”

A forma como ele escrevia parecia entrar direto no meu corpo.

Como se ele estivesse me treinando aos poucos, moldando minhas respostas, minha atenção, minha entrega.

E a última mensagem me desmontou completamente:

> “Se você conseguir…

talvez eu permita o Desafio 4 esta noite.”

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