Acordei ainda de madrugada para a viagem. Meu pai já estava pronto, e o pastor, amigo dele de muitos anos, nos esperava para seguirmos juntos. Entramos no carro enquanto o céu ainda estava escuro, e a estrada vazia nos guiava em direção ao litoral. Eu observava pela janela enquanto meu pai e o pastor conversavam sobre lembranças antigas, histórias de viagens e acontecimentos da igreja. O tempo parecia passar rápido quando estávamos todos juntos.
Quando chegamos à cidade litorânea, percebemos que havia um festival acontecendo. A pousada onde pretendíamos ficar estava quase lotada, restando apenas um quarto com três camas disponíveis. Mesmo assim, o quarto parecia acolhedor, com paredes claras, cheiro de mar, ventilador no teto e uma varanda que dava direto para o som das ondas. Nós deixamos nossas malas no canto, já sentindo aquela leveza típica de viagem na praia.
Descemos para a areia logo depois. O sol brilhava forte, refletindo no mar como se fosse um espelho infinito. Caminhamos juntos pela beira da água, cada um apreciando o lugar ao seu modo. Meu pai parecia especialmente animado, o pastor observava tudo com calma e eu sentia a brisa quente no rosto, curtindo o momento sem pressa. Passamos a manhã entre mergulhos, caminhadas e pausas silenciosas onde simplesmente deixávamos o mar nos preencher.
Quando o calor ficou mais intenso, voltamos para o nosso quarto. O ventilador girava devagar, e a brisa que entrava pela varanda trazia o cheiro de maresia. Nós descansamos um pouco, deixando que o som constante das ondas preenchesse o ambiente. Era simples, mas tinha algo de especial estar ali, dividindo o mesmo espaço depois de um dia tão cheio.
À noite, a pousada ficou mais tranquila. Nós nos organizamos no quarto. Eu me deitei na minha cama primeiro, tentando relaxar os músculos cansados do sol e da água salgada. Meu pai ainda arrumava algumas coisas, e o pastor estava terminando de organizar seus pertences na mala. Mesmo assim, o ambiente todo parecia silencioso, como se o dia tivesse drenado até a necessidade de falar.
Quando meu pai terminou, sentou-se na beira da cama dele, claramente cansado também. Eu me aproximei sem dizer nada, apenas buscando aquele conforto natural que sempre encontrei nele desde criança. O dia tinha sido intenso, cheio de caminhada, calor e mar, e eu ainda sentia a cabeça pesada.
Aproximar-me dele foi quase instintivo. Encostei minha cabeça em seu peito por um momento, apenas para aproveitar o calor e a segurança que aquele gesto sempre me trouxe. Ele estava relaxado, respirando devagar, e o som do mar lá fora combinava perfeitamente com aquele pequeno instante de descanso compartilhado.
Ficamos assim por alguns minutos, em silêncio absoluto. Não precisava de palavras... O pastor começou a se despir e o clima começou a esquentar... Comecei a chupar meu pai.
