Têm coisas que parecem só acontecer nos filmes ou contos, mas quando a gente menos espera, pintam na vida da gente.
O carro deles parou diante da calçada pontualmente as 07:00hs, como tínhamos combinado. Fora a moça do guichê de passagens, o velho da banca de revistas e a senhora da lanchonete, a rodoviária estava vazia — típico de cidades pequenas. Meu ônibus tinha chegado uma hora antes, e aproveitara para fazer um lanche.
O marido parecia entusiasmado, pois desceu do carro e apertou minha mão com força.
— Sou Denis, é um prazer.
— Pietro. O prazer é meu — respondi, pouco à vontade.
Sem demora ele abriu a porta do carona, para que a esposa descesse.
— Essa é a Carla.
— Prazer. — a esposa disse laconicamente, estendendo a mãozinha delicada.
— Sou Pietro. O prazer é meu. — aceitei a mão da mulher, tão acanhado quanto ela.
Fui muito tímido na infância, e perdi essa característica na adolescência/juventude, mas há momentos que ela volta com tudo, e aquele era um deles.
Rapidamente — como quem não quer ser visto —, Denis abriu a porta traseira e Carla se alojou no banco confortável, onde pude vislumbrar rapidamente parte das coxas grossas. Em seguida ele me ofereceu o banco do carona, de onde tanto ele quanto a esposa poderiam me estudar melhor. Sentei-me, coloquei a pequena mochila no colo e o cara deu a volta e se sentou ao volante.
Como a rodoviária fica na entrada, ele evitou a cidade, pegando a rodovia. Denis conversava como “o homem da cobra” — talvez para quebrar o gelo —, enquanto Carla permanecia calada e de vez em quando nossos olhares se cruzavam no retrovisor interno.
Eu tinha conhecido o cara on-line, depois que ele leu um dos meus contos. Me contatou e falou do desejo de ver a esposa dando pra outro. E, ainda, que tinha a tara de beijá-la depois que o cara gozasse em sua boca. A esposa era recatada, mas ao longo dos meses que fomos conversando e trocando fotos, ele foi tentando e finalmente conseguiu “amaciá-la”. E ali estávamos.
As fotos não tinham mentido, ele era moreno, meia estatura, levemente acima do peso e cara simpática. Carla — ao meu primeiro exame rápido — superara as fotos, com sua estatura média-baixa, cabelos castanhos lisos, pele clara, corpo malhado e rosto bonito — embora eu ainda não tivesse visto o sorriso.
Quanto a mim, devem ter me visto como este cara comum: 1,82 m, 68 kg, cabelos e olhos castanhos — da cor dos de Carla — e corpo modelado por um pouco de sorte na genética e futebol duas vezes por semana.
Após oito km de asfalto mais uns 10 de estrada de terra, curtindo ora a paisagem verde — estávamos nos meses de chuvas — ora os olhares furtivos de Carla pelo retrovisor, chegamos a entrada de um condomínio de chácaras de aluguel. Um guarda uniformizado entregou um chaveiro a Denis e prosseguimos mais cerca de dois km, até parar no portão da chácara número 36.
O homem me entregou o chaveiro com três chaves e desci para abrir o portão. Fora do carro, tive a sensação de olhos me desnudando, e aquilo trouxe um pouco de desconforto. O carro seguiu para a casa e tornei a trancar o portão, observando a grama aparada e os jardins bem cuidados. Um pouco abaixo da casa, tinha um campinho de areia para futebol e vôlei, com um playground ao lado, e entre esses e a casa, uma pequena piscina de águas cristalinas. Dentro da casa de três quartos, sala e cozinha, os móveis e decoração eram simples, mas de bom gosto.
Ajudei o marido a carregar as compras para dentro, enquanto Carla acomodava os perecíveis na geladeira. A mulher era realmente bela e desejável, o que me agradava cada vez mais. Havia uma tensão no ar, que Denis tentava quebrar, sem muito sucesso.
— Vou fazer sanduíches, vocês querem? — seu tom era jovial.
— Eu agradeço — respondi educadamente. — Fiz um lanche na rodoviária.
— Faça uns petiscos, amor — Carla pediu, sem inflexão na voz. — Vou tomar vinho. Aceita, Pietro?
Exceto na apresentação, foi a primeira vez que ela me dirigiu a palavra. Achei que era um pouco cedo para bebida, mas, por outro lado, aquilo poderia acabar com a tenção reinante e, afinal, tínhamos dois dias só para nós.
— Talvez ele queira algo mais forte, amor — Denis disse sorrindo, se referindo ao whisky sobre a pia.
— Não, obrigado. Vou ficar no vinho também, por enquanto.
Pela primeira vez vi o sorriso de Carla, e me pareceu a coisa mais linda do mundo. Denis disse para sentarmos na sala, enquanto preparava os comes e bebes. Trouxe uma garrafa de vinho tinto com duas taças e uma pequena tigela com gelo, e retornou rapidamente a cozinha. Servi as duas taças e, respondendo à minha pergunta, Carla disse que preferia com gelo.
Duas garrafas de vinho secaram rápido. Como eu tinha deduzido, a tensão inicial evaporou como névoa ao sol. Logo estávamos os três conversando descontraidamente, como amigos de infância. Os petiscos estavam deliciosos e o vinho mais ainda. Embora Denis preferisse sertanejas, o pendrive rodava a playlist favorita de Carla: flashbacks internacionais.
— Faz calor, amor. Por que não toma um banho e se livra desses jeans? — Denis sugeriu.
Carla, já visivelmente “altinha”, se levantou do sofá e tomou de um gole a taça de vinho, depois seguiu para a suíte. Denis se levantou e fez o mesmo com sua bebida, antes de dizer:
— Preciso acertar com o porteiro algo que havia esquecido, vou dar um pulo na portaria e devo demorar um pouco. Vocês dois podem ficar à vontade.
Foi fácil deduzir as intenções dele, ao se afastar, pois o sinal de celular era forte ali. Como já tinha bebido, deixou o carro e foi a pé.
Eu também já estava de fogo e resolvi aproveitar a coragem líquida. Para reforçar, servi-me de uma boa dose de whisky e bebi de uma vez, sentindo a bebida queimar esôfago abaixo.
Procurei nos quartos menores e não achei minha mochila, pois estava sobre a cama maior, na suíte do casal. Sorri para meus botões e pensei que “melhor assim”. Tanto a porta do banheiro quanto a do box estavam escancaradas, e fiquei observando a bela Carla se tocando sob o chuveiro.
Estava absorvida no próprio prazer e ao me ver ali de pé, sorriu e fez sinal com a mão para que eu entrasse. Me livrei logo das roupas e entrei. Carla agarrou meu pau duro e se ajoelhou no chão, abocanhando-o sob a água morna. Soltei um gemido de prazer e fiquei observando a boquinha gulosa engolir e expulsar meu pau com maestria.
Depois de alguns minutos de prazer intenso, eu quis retribuir: fiz com que Carla se levantasse e beijei sua boca com vontade. Nossas línguas se digladiavam, disputando quem chupava mais a outra; a ergui pelas nádegas e a sentei na pia. A fêmea sorriu, gostando da ideia, e arreganhou as pernas ao máximo, expondo a buceta lisinha sem qualquer pudor. Quanto milagre faz o vinho!!!
— Seu pau é enorme, amei! Achei que as fotos eram fake — ela disse, sorrindo.
Retribuí ao sorriso, dizendo que “era todo dela” e caí de boca na buceta, que estava com os grandes lábios expostos e totalmente encharcada. Ela começou a gemer e se contorcer aos toques da minha língua e eu me fartei, revezando entre o grelo durinho e o cuzinho rosa, sempre atalhando pela raxa receptiva. Eu sorvia e engolia o mel dela com prazer. Meu pau — por ora abandonado — pulsava. Ela gemia alto e se contorcia, dizendo entredentes que “se ele queria que fosse puta, ela seria puta” e outras palavras de fúria, a maioria ininteligíveis.
Esquecendo-me da camisinha, fiquei de pé e pincelei os lábios avantajados por alguns instantes, em seguida enfiei tudo na buceta dela numa só estocada. Ela gritou alto de dor e prazer, mas beijou minha boca e se agarrou com força ao meu pescoço, passando a rebolar os quadris, comigo todo dentro dela. Iniciei as estocadas fortes e rápidas, mas logo as pernas começaram a bambear, devido a posição desconfortável.
Ergui-a novamente pelas nádegas fartas e carreguei para a cama. Ela rebolava tanto que meu pau escapou e, ficou pulsando, batendo no cuzinho lindo. Caímos sobre a cama, sob as roupas que ela tinha separado para vestir. Eu sobre ela, não largou meu pescoço. Com uma das mãos, guiou meu colosso de volta à fenda e implorou:
— Enfia tudo! Mete tudo na buceta da sua puta! — parecia haver raiva na voz dela. — Se o corno quer, ele vai ter… Vou gozaaarrrrrrr…
Os gemidos dela sufocou as palavras e o corpo passou a estremecer, até parar de vez, com ela agarrada ao meus pescoço tão forte que chegou a doer. Imobilizado pelo abraço de braços e pernas daquele corpinho gostoso, esperei que relaxasse, para então continuar bombando, cada vez com mais força e rapidez.
— Não goza dentro, amor!… Despeja essa porra no rosto da sua putinha…
Com um urro animalesco apertado na garganta, tirei o pau todo melado para fora e comecei a esguichar o leite grosso sobre a barriguinha alva, para terminar no rosto, boca, olhos, cabelos… era porra que não acabava mais.
Quando parei de gemer e expelir as últimas gotas no rosto bonito de Carla, percebi Denis escorado à parede junto à porta, se masturbando. Sem percebê-lo, Carla abocanhou meu pau e continuou chupando, como se buscasse extrair alguma porra remanescente no canal. Só depois de limpar toda a extensão do colosso, notou o marido e sorriu.
Denis pareceu captar um convite mudo e se aproximou da cama. Ignorando minha presença, ele beijou com gosto a boca da esposa e desceu para a buceta, chupando-a com vontade. Sem saber o que fazer, fiquei no canto da cama, descansando e observando o cara metendo com força na buceta melada, enquanto lambia como um cachorrinho a minha porra no rosto, seios e barriga de Carla.
Deu gosto observar a expressão de prazer de ambos, quando Carla anunciou que estava gozando de novo, ao mesmo tempo que Denis também urrava, enchendo a buceta inchada da mulher com seu esperma.
— Porra! Nunca gozei tanto! — disse ele, enquanto relaxava.
— Pois vou te dizer uma coisa, corno feliz! — Carla disse, quando a respiração se normalizou. — Seu desejo não era só me ver gozando com outro macho, mas experimentar a porra dele! Está feliz agora?
— Mas, Carlinha…
— Nada de mas… não importa agora! Quero ver ele gozar na sua boca e você engolir o leite.
— Nós não conversamos sobre isso…
— Ou é isso ou ligo agora para o Pedro vir me buscar, e pode dar adeus ao seu fim de semana a três. Você quem sabe!
Ainda meio entorpecido pelo vinho e a dose cavalar de whisky, não entendia o que estava havendo. Afinal, estavam gozando há pouco e no minuto seguinte a esposa estava brava. Estranhei, mas não liguei quando Denis pegou meu pau flácido e começou a chupar desajeitadamente. Fiquei observando sua inexperiência e logo o menino reagiu, voltando à ereção de antes. Carla se aproximou e começou a me masturbar com força e mamar com volúpia, mostrando ao corno “como queria” que ele fizesse.
Logo desconfiei que Denis já tinha chupado pau antes, pois aprendeu a técnica da esposa rapidamente. Carla, sem dizer nada, montou em mim e arrebitou a bunda, deixando-a bem próxima do rosto do marido, que, parecendo adivinhar as intenções dela, vez ou outra soltava minha tora e mergulhada a língua na buceta, experimentando a própria porra.
Carla beijava minha boca e chupava a língua, dando e obtendo prazer. Só parava para dizer toda classe de palavras obscenas e xingar o marido de corninho, viadinho e outros insultos.
Os beijos dela e a boca dele no meu pau logo trouxeram o gozo, e assim que comecei a gemer e esguichar, Denis parou de engolir meu pau e ficou com os lábios na glande inchada, sorvendo meu leite. Sem mais nada no canal, relaxei o corpo. Carla se aproximou de Denis e ficaram ali, ajoelhados e abraçados, se beijando apaixonadamente.
O chuveiro continuava ligado e parti para uma ducha, longa e revigorante. Quando saí, Denis estava na porta com uma toalha no ombro, esperando sua vez. Disse que Carla estava na cozinha, preparando o almoço. Entrou sorridente e reabriu a ducha, dizendo de repente:
— Você foi incrível, rapaz.
Continua…
pietroward@gmail.com