Eu Vi Tudo, Elisa! 1

Um conto erótico de RaskChinaski
Categoria: Heterossexual
Contém 892 palavras
Data: 08/12/2025 10:26:40

Eu nunca contei isso pra ninguém. Até hoje dói lembrar, mas também me dá tesão só de pensar.

Num sábado qualquer, um grupo grande de amigos marcou uma cachoeira no interior. Três carros lotados, cooler cheio de cerveja, som alto, clima de despedida de solteiro de alguém. Eu era o mais novo da turma, ainda virgem de quase tudo, só observando a vida acontecer.

O dia foi perfeito: sol rachando, água gelada, churrasco na pedra. Tinha vários casais, inclusive o Elton e a Elisa — aquele casal “exemplo” da cidade. Ela, candidata a vereadora no ano anterior, sempre de tailleur nas fotos de campanha, cabelo Chanel impecável, discurso de família tradicional e valores cristãos. Ele, empresário bem-sucedido, meio grosso, meio dono da verdade.

Quando o sol começou a baixar, alguém gritou pra tirar a foto do grupo. Fui até o carro pegar meu celular. Dei a volta no porta-malas e congelei.

Elisa estava de joelhos na terra, atrás do SUV do marido. Um cara que eu nem sabia o nome direito segurava o pau duro com uma mão e a nuca dela com a outra. Ela engolia até o talo, os olhos fechados, bochechas fundas, um fio de saliva brilhando no canto da boca. O barulho do boquete era molhado, abafado, quase animal. Quando ela soltou pra respirar, vi a cabeça vermelhidão nos lábios, o olhar vidrado de tesão puro.

Fiz questão de pisar num galho seco. Crack.

Ela virou o rosto, me viu, e o pavor tomou conta. Tirou o pau da boca com um “ploc” alto, limpou os lábios com as costas da mão, levantou num pulo. O cara guardou tudo correndo e sumiu. Elisa passou por mim sem dizer uma palavra, rosto pegando fogo, tentando ajeitar o decote.

Na foto do grupo, cinco minutos depois, ela estava ao lado do marido, sorrisinho forçado, olhos arregalados. Eu sorri o sorriso mais cínico da minha vida. Naquele segundo eu soube: ela agora era minha.

Na mesma noite mandei mensagem no Facebook pedindo o número. Ela mandou só os dígitos. Nem “oi”.

Eu — 23h17 Oi, Elisa. Fica tranquila. Seu segredinho tá guardado a sete chaves comigo

Ela visualizou e não respondeu.

Dia seguinte — 7h12 Eu: Bom dia, dona candidata. Dormiu bem? Ou ficou com joelho doendo de tanto rezar escondido ontem?

Elisa: Para com isso, menino. Me respeita.

Eu: Respeito é o que você não teve com o Elton ontem, né? Eu vi tudo. Vi você engolindo outro homem como se tivesse fome de anos. E vi o jeito que você estava gostando.

Silêncio. Depois uma foto minha: deitei na cama, sem camisa, short baixo o suficiente pra mostrar o V do abdômen e o começo dos pelos. Legenda:

Eu: Imagina isso na sua boca no lugar daquele cara.

Não respondi mais nada. Deixei ela cozinhar no próprio molho.

Dia seguinte — 7h09 Elisa: Bom dia.

Só isso. Duas palavras que valeram mais que mil nudes.

A partir daí foi ladeira abaixo (ou acima, dependendo do ponto de vista).

Eu comecei devagar, com paciência de predador.

Eu: Bom dia pra senhora também. Tá linda hoje? Tô imaginando esse cabelo curto bagunçado de quem não dormiu pensando em pau…

Elisa: Você é impossível.

Eu: E você tá molhada agora, né? Confessa.

Elisa: …talvez.

Eu: Então me mostra. Só uma fotinha. Pode ser só o rosto com essa cara de quem quer gozar.

Elisa: Nunca mandei nudes na vida.

Eu: Mas já chupou estranho no mato com o marido do lado. Então não vem com moral pra cima de mim. Manda. Eu apago depois. Palavra.

Dez minutos de angústia. Aí veio.

Foto no espelho do quarto, luz amarelada, sutiã preto de renda apertado demais. Os seios quase explodindo, auréolas rosadas escapando pelas laterais, bicos duríssimos marcando o tecido. Ela mordendo o lábio inferior, olhar de medo e tesão misturados.

Eu quase gozei sem tocar.

Eu: Caralho, Elisa… você é crime. Olha o que fez comigo.

Foto minha: pau na mão, cabeça inchada, brilhando inteira de pré-gozo, veias saltadas, gota grossa escorrendo pelo frenho.

Elisa — depois de três minutos online sem digitar nada: Meu Deus… que pau perfeito. Grosso, veiudo, cabeçona vermelha… Nunca vi um assim de perto.

Eu: Quer sentir de perto?

Elisa: Você tá me destruindo.

Eu: Então se destrói de vez. Quero ver essa buceta que eu sonhei mil vezes.

Elisa: Você é o diabo.

Eu: E você é minha vadia agora. Manda.

Mais oito minutos de silêncio. Depois a foto que acabou comigo.

Ela deitada na cama do casal, calcinha vermelha puxada pro lado, pernas escancaradas. Buceta carnuda, lábios grossos abertos, clitóris inchado latejando entre dois dedos. Molhada pra caralho — dava pra ver o brilho, o mel escorrendo até o cuzinho, o buraquinho piscando de tesão. Foto perfeita de mulher casada que não aguenta mais se segurar.

Eu gozei tão forte que manchei a parede.

E enquanto limpava, pensei:

Mulheres como Elisa são um abismo. De dia, Bíblia na mão, discurso de valores, foto com criança carente. De noite, ajoelhada atrás de carro, depois mandando foto da buceta escancarada pro moleque que pegou seu segredo.

O medo começou tudo. O tesão terminou tudo.

E agora eu sei: se eu quiser, ela vem. Se eu apertar, ela abre. Se eu mandar, ela obedece.

Porque o segredo não é mais só o boquete na cachoeira. O segredo agora é ela inteira. E ela sabe disso.

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